CENTRO INTERUNIVERSITARIO DE DESARROLLO CINDA 2ª REUNIÓN DE VICERRECTORES DE INVESTIGACIÓN E INNOVACIÓN CINDA

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CENTRO INTERUNIVERSITARIO DE DESARROLLO CINDA 2ª REUNIÓN DE VICERRECTORES DE INVESTIGACIÓN E INNOVACIÓN CINDA FORMACIÓN DE INVESTIGADORES Consideraciones iniciales La primera dificultad que encontramos al evaluar lo que dicen los indicadores de producción científica y tecnológica de Iberoamérica respecto a la heterogeneidad, se debe a la fuerte concentración de la riqueza, evaluada por el PIB de los países que la componen, con cinco de ellos concentrando más del 70% del PIB de la región. Con el reconocimiento de que Ciencias y Tecnología son fundamentales para asegurar el desenvolvimiento sustentable, varios países latinoamericanos adoptaron a lo largo de las últimas décadas políticas de Ciencia, Tecnología e Innovación (CTI) de modo de romper con el modelo más tradicional de fomento que estaba basado en la correlación de una educación básica de buena calidad como pre supuesto natural para el desenvolvimiento tecnológico, para un modelo de inversiones dirigidos para la demanda guiada por necesidades específicas o por ventajas competitivas de las naciones en función de sus recursos naturales. Según el reporte UNESCO 2010 sobre Ciencia y Tecnología, la media, América Latina invirtió un 0,68 % de su PIB en Ciencia y Tecnología e Innovación en 2006 siendo que Brasil, México, Argentina y Chile representan aproximadamente el 90% de la inversión. En A. Latina, la inversión en Ciencia y Tecnología es aun altamente dependiente de recursos públicos (aproximadamente 65%), siendo que prácticamente la mitad de esos recursos son invertidos en investigaciones llevadas a cabo en las universidades y el restante se destina a institutos de investigaciones, la mayoría de naturaleza pública. Este patrón de inversión es diferente con la de los países industrializados en los cuales aproximadamente 2/3 de los recursos destinados a CTI provienen de fondos privados, aunque los movimientos en esta dirección han sido registrados en algunas regiones de A. Latina como México (0,18 % en realción al PIB proveniente del sector privado y 0,20% del sector público), Chile (0,31% y 0,36% respectivamente) y Brasil (0,50% e 0,59%, respectivamente), en 2008, en donde las inversiones en CIT provenientes de empresas fue apenas ligeramente inferior de aquellos provenientes de inversiones públicas, aproximándose a la situación de Portugal (0,76% en relación al PIB tanto del sector público como del privado) e de España (0,74% del sector privado y 0,61% del sector

público) pero aun distante de la media de la OCDE (1,58% del sector privado y de 0,69% del sector público). Esa diferencia entre el nivel de inversión en CIT en A. Latina y para la media de la OCDE apunta para un desafío de aumentar a los gastos empresariales en esa actividad a fin de asegurar competitividad creciente de la industria en el escenario mundial. Formación de Investigadores en América Latina Según datos de la Red Iberoamericana de Ciencia y Tecnología RICYT, http://www.ricyt.org/), cerca de 2 millones de estudiantes se graduaron en 2009 en Iberoamérica siendo que América Latina contribuyó con aproximadamente el 95% de ese total. En ambas regiones se nota la fuerte concentración de graduados en Ciencias Sociales (55% del total), en cuanto que las profesiones relacionadas a Ingeniería y Tecnología contribuyeron con aproximadamente el 15% del total, Ciencias Médicas (ca. 15%), Ciencias Exactas e Naturales (ca. 5%) y Ciencias Agrarias (ca. 2,5%), situación que se mantiene prácticamente inalterada a lo largo de los diez años anteriores a 2009 para aumentar el número de ingenieros a lo largo de los últimos años. En posgrado se verifica una distribución aproximadamente igual (35% del total de doctores formados) de doctores formados en las áreas de Ciencias Sociales y Humanidades, valores estimados para el periodo 1990-2009. Es notable el crecimiento del número de doctores formados en A. Latina (crecimiento de 6,3 veces en el periodo 1990-2008), comparando la variación observada en España (1,7 veces en el periodo 1991-2009) y Portugal (4,5 veces en el periodo 1991-2009) También aquí la heterogeneidad de la distribución de ingenieros y científicos es muy grande siendo que 4 países (Brasil, Argentina, México e Chile) responden por aproximadamente el 90% del total de ingenieros y científicos actuantes en A Latina. Iniciativas en el sentido de aumentar la capacitación de ingenieros y científicos en los demás países, como ya ocurrió en Cuba, por ejemplo, deben constar en la agenda de Ciencia y Tecnología de todos los países de la región, en particular aquellos que aun no cuentan con una masa crítica adecuada para el desarrollo científico y tecnológico, el que deberá requerir un sistema de formación superior de alta calidad tanto en las carreras de grado como en el posgrado y políticas de fijación de los cuadros especializados a fin de evitar una fuga de los profesionales mejor calificados al exterior. El numero mayor en formación de doctores en A Latina en el periodo 1991-2009 según datos del RICYT, ocurre en el área de las Ciencias Agrarias que pasó de 167 doctores en 1991 para 1717 doctores en 2009, número aún insuficiente en comparación con el potencial de la agricultura de la región pero que significa un aumento de aproximadamente 10 veces en el numero de doctores formados en el periodo considerado, superior a la media general de crecimiento de 6,3& en la región. Aun se nota que el crecimiento en el número de doctorados en las áreas de Ciencias Naturales y Ciencias Exactas (aumento de aproximadamente 4,5%) fue inferior a la media general del periodo.

En el ámbito de las universidades del grupo CINDA, la heterogeneidad en el número de investigadores también está presente, las informaciones disponibles indican un número bastante constante de investigadores de dedicación permanente o exclusiva, destacándose el crecimiento observado en el periodo 2007-2011 en la universidad Simon Bolivar (anexo 1). Para el caso de investigadores temporales, se nota que la Universidad de Santiago de Compostela fue la que presento mayor aumento en el periodo, pasando de 644 investigadores temporales en 2006 a 1058 en 2011, en cuanto el número de investigadores su planta permanente permaneció relativamente constante en el mismo periodo. A partir de la información disponible, se verifica que la mayoría de las universidades del grupo CINDA presentaron un crecimiento en el número de estudiantes de posgrado, excepto para la Universidad Simón Bolivar con decrecimiento significativo en el periodo 2007-2006 e para la Universidad Estadual de Campinias que ha mantenido prácticamente constante el número de estudiantes de posgrado en los últimos años. La oferta de becas de posgrado es, en general, insuficiente, cuando se compara con el número de estudiantes matriculados, estando lejos del ideal de 30 40% del total de estudiantes matriculados, excepto para la Universidad Estadual de Campinas, Universidad Nacional de Quilmes y Universidad de Santiago de Compostela y Universidad del Valle). Números considerables de tesis de doctorados concluidas se encuentran en la Universidad de Santiago de Compostela (con aumentos considerables a partir de 2007) y en la Universidad Estadual de Campinas (aproximadamente 800 tesis de doctorado concluidas por año), en cuanto en las demás los número son mucho menores, particularmente cuando se tiene en cuenta el total de alumnos matriculados en posgrado. En este aspecto, llama la atención el desempeño de la Universidad Javeriana, pues la proporción de tesis de doctorados concluidas es muy pequeña en relación al total de estudiantes de posgrado matriculados, lo que puede significar un número significativo de estudiantes matriculados y programas de posgrado que no requieren la defensa de tesis. Para el conjunto de los datos disponibles, se observa que todas las universidades del grupo CINDA, excepto la Universidad Estadual Campinas, tienen un conjunto de estudiantes de grado muy superior a los de posgrado, lo que revela la historia de la constitución de las propias universidades, la mayoría iniciando sus actividades con foco en el grado Posgrado de Ciencia, Tecnología e Innovación En el periodo de 1990-2009, A Latina presentó un notable crecimiento de su producción científica, medida a través del número de trabajos publicados en base a los datos ISI/WoS, que en 2007 pasó a representar aproximadamente 3,4% del total, aumentando en aproximadamente de 11.000 a 68.000 publicaciones en el periodo (media de aproximadamente10 publicaciones por 100.000 habitantes) Esos números pueden ser comparados con la producción de España (49.000 publicaciones en 2009, media de 105 publicaciones/ 100.000 habitante) y Portugal (9.800 publicaciones, media de 92,5 publicaciones/100.00 habitantes) que demuestran una productividad por habitante mucho superior a aquella observada en lo mejores casos de A Latina, (Caribe, Uruguay, Argentina y Brasil) con producción por 100.000 habitantes variando entre 29,30 (Chile) y 17,88 (Brasil). Se nota aun una asimetría de la producción de A Latina con Argentina, Chile, México y Brasil respondiendo 57.000 publicaciones de la región, con Brasil responsable por aproximadamente

605 de producción científica en ese periodo. Patrones similares de producción científica son encontrados cuando se emplean otras bases de datos como PASCAL, Medline y otras. A pesar de la menor producción científica por habitante, reflejo de la baja concentración de investigadores a tiempo completo en A Latina, el número de publicaciones en revistas indexadas en la base de datos ISI/WoS por 100 investigadores en jornada completa (25,5 publicaciones/100investigadores en A Latina) es bastante próximo de aquellos registrados por Iberoamérica (27,7 publicaciones/ 100 investigadores). Dentro del conjunto de universidades del grupo CINDA, se destacan las publicaciones en revistas de la Universidad Estadual de Campinas (2,5 publicaciones por investigadores de planta permanente en 2011) y de la Universidad de los Andes (1,4 publicaciones por investigadores de planta permanente en 2011), siendo que para la primera aproximadamente 66% en revistas indexadas en la base de datos ISI/WoS y 81% en revistas indexadas en la base de datos Scopus. La Universidad del Valle también se destaca por la elevada proporción de sus publicaciones (500 publicaciones en 2011) en revistas indexadas en la base de datos ISI/WoS (45%) y Scopus (59%) en el año 2011. El número estimativo de patentes solicitadas en A Latina y Caribe en el año 2009 fue aproximadamente 60.000, siendo la gran mayoría (82%) de no residentes. Los números son modestos cuando se comparan al total de patentes solicitadas en el mismo año por España en el año 2008 (230.684 solicitudes, 98% por no residentes) en parte debido a la distancia entre los sectores públicos (mayor responsable por las inversiones en CTI) y privado (más interesados en ganar competitividad), a una economía dedicada a las exportaciones de productos básicos y un soporte legal que no favorece la concesión de patentes. Algunos países implementaron en los últimos años políticas de estímulos a la innovación tecnológica y a investigaciones científicas que incluyen la creación de fondos sectoriales (Brasil), consorcios tecnológicos (Chiñe) y planes estratégicos (Argentina). La información sobre el número de patentes solicitadas y concedidas, tanto nacionales como internacionales son aún insuficientes destacándose la Universidade Aveiro y la Universidade Estadual de Campinas en el número de patentes nacionales solicitadas (90 y 51, respectivamente, en 2010 para la Universidade de Campinas).

Considerações iniciais. A primeira dificuldade que encontramos ao avaliar os indicadores de produção científica e tecnológica da Iberoamérica diz respeito a sua heterogeneidade devido a forte concentração de riqueza, avaliada pelo PIB dos países que a compõem com cinco deles concentrando mais de 70% do PIB da região. Com o reconhecimento de que Ciência e Tecnologia são fundamentais para assegurar o desenvolvimento sustentado, vários países latino-americanos adotaram ao longo da última década políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) de modo a romper com o modelo mais tradicional de fomento que estava baseado na correlação de um ensino básico de boa qualidade como pressuposto natural para o desenvolvimento tecnológico, para um modelo de investimentos dirigidos para a demanda guiada por necessidades específicas ou por vantagens competitivas das nações em função de seus recursos naturais. Segundo o relatório UNESCO 2010 sobre Ciência e Tecnologia, em média, a America Latina investiu 0,68% de seu PIB em Ciência e Tecnologia e Inovação (CTI) em 2006 sendo que Brasil, Mexico, Argentia e Chile representaram aproximadamente 90% desse investimento. Na America Latina, o investimento em Ciência e Tecnologia é ainda altamente dependente de recursos públicos (aproximadamente 65%), sendo que praticamente a metade desses recursos são investidos em pesquisas desenvolvidas nas universidades enquanto o restante destina-se a institutos de pesquisas, a maioria de natureza pública. Esse padrão de investimento contraria aquele de países industrializados nos quais aproximadamente 2/3 dos recursos destinados a CTI são oriundos de fundos privados, embora movimentos nesse sentido tenham sido registrados em determinadas regiões da America Latina como Mexico (0,18% em relação ao PIB oriundos do setor privado e 0,20% do setor público), Chile (0,31% e 0,36%, respectivamente) e Brasil (0,50% e 0,59%, respectivamente), em 2008, onde os investimentos em CTI oriundos de empresas foi apenas ligeiramente inferior aqueles oriundos de investimentos públicos, aproximando-se da situação de Portugal (0,76% em relação ao PIB tanto do setor publico quanto privado) e da Espanha (0,74% do setor privado e 0,61% do setor público) mas ainda distante da média da OCDE (1,58% do setor público e 0,69% do setor público). Essa diferença entre o nível de investimento em CTI na America Latina e para a média da OCDE aponta para um desafio de aumentar os gastos empresariais nessa atividade a fim de assegurar competitividade crescente da indústria no cenário mundial. Formação de investigadores na America Latina. Segundo dados da Red Iberoamericana de Ciencia e Tecnologia (RICYT, http://www.ricyt.org/), cerca de 2 milhões de estudantes graduaram-se em 2009 na Iberoamerica sendo que a America Latina contribuiu com aproximadamente 95% desse total. Em ambas as regiões nota-se forte concentração de graduados em Ciências Sociais (55% do total), enquanto que as profissões relacionadas a Engenharias e Tecnologia contribuíram com aproximadamente 15% do total, Ciências Médicas (ca. 15%), Ciências Exatas e Naturais (ca. 5%) e Ciências Agrárias (ca. 2,5%), situação que mantem-se praticamente inalterada ao longo dos dez anos anteriores a 2009 a aumentar seu contingente de engenheiros ao longo dos últimos anos.

Na pos-graduação, verifica-se distribuição aproximadamente igual (35% do total de doutores formados) de doutores formados nas áreas de Ciências Sociais e Humanidades, valores estimados para o período 1990-2009. É notável o crescimento do número de doutores formados na America Latina (crescimento de 6, 3 vezes no período 1990-2008) quando comparado a variação observada na Espanha ( 1,7 vezes no período 1991-2009) e Portugal (4,5 vezes no período 1991-2009). Também aqui a heterogeneidade da distribuição de engenheiros e cientistas é muito grande sendo que 4 países (Brasil, Argentina, Mexico e Chile) respondem por aproximadamente 90% do total de engenheiros e cientistas atuantes na América Latina. Iniciativas no sentido de aumentar a capacitação de engenheiros e cientistas nos demais países, como já ocorre em Cuba, por exemplo, devem constar na agenda de Ciência e Tecnologia de todos os países da região, em particular aqueles que ainda não contam com uma massa crítica adequada para desenvolvimento científico e tecnológico o que deverá requerer um sistema de formação superior de alta qualidade tanto na graduação como na pósgraduação e políticas de fixação dos quadros especializados a fim de evitar uma fuga dos profissionais melhor qualificados para o exterior. O maior aumento na formação de doutores na America Latina no período 2009-1991, segundo dados do RICYT, ocorreu na área de Ciências Agrarias que passou de 167 doutores em 1991 para 1717 doutores em 2009, número ainda insuficiente face ao potencial de agrícola da região mas que significa um aumento de aproximadamente 10 vezes no número de doutores formados no período considerado, superior a média geral de crescimento de 6,3% na região. Nota-se ainda que o crescimento no número de doutorados nas áreas de Ciências Naturais e Ciências Exatas (aumento de aproximadamente 4,5%) foi inferior a média geral no período. No âmbito das universidades do grupo CINDA, a heterogeneidade no número de investigadores também está presente, sendo que as informações disponibilizadas indicam um número razoavelmente constante de investigadores de dedicação permanente e exclusiva, destacando-se o crescimento observado no período 2007-2011 na Universidad Simon Bolivar (anexo 1). Para o caso de investigadores temporales, nota-se que a Universidade de Santiago de Compostela foi a que apresentou maior aumento no período acima passando de 644 investigadores temporales em 2006 para 1058 em 2011 enquanto o número de investigadores de sua planta permanente permaneceu razoavelmente constante no mesmo período. A partir das informações disponibilizadas, verifica-se que a maioria das universidades do grupo CINDA apresentou crescimento no número de estudantes de pós-graduação, exceto pela Universidad Simon Bolivar com decréscimo significativo no período 2007-2010 e para a Universidade Estadual de Campinas que tem mantido praticamente constante o número de estudantes de pós-graduação nos últimos anos. A oferta de becas de pós-graduação é, em geral, insuficiente quando se compara com o número de estudantes matriculados, estando longe do ideal de 30-40% do total de estudantes matriculados, exceto para a Universidade Estadual de Campinas, Universidad Nacional de Quilmes e Universidade de Santiago de Compostela. Na maioria das universidades, o número de teses de mestrado supera largamente as de doutorado, exceto na Universidad de Quilmes onde o dobro de tese de doutorado em

relação as de mestrado foram defendidas, em média, nos últimos anos. Em algumas universidades, o número de teses de mestrado concluídas situa-se ao redor de 10% do número de estudantes de pós-graduação matriculados (Universidade Estadual de Campinas, Universidade de Santiago de Compostela e Universidad del Valle). Números expressivos de teses de doutorado concluídas são encontrados na Universidade de Santiago de Compostela (com aumento expressivo a partir de 2007) e na Universidad Estadual de Campinas (aproximadamente 800 teses de doutorado concluídas por ano), enquanto nas demais os números são muito reduzidos, particularmente quando se tem em conta o total de alunos matriculados na pós-graduação. Neste aspecto, chama a atenção o desempenho da Universidad Javeriana chama a atenção pois a proporção de teses de doutorado concluídas é muito pequena em relação ao total de estudantes de pós-graduação matriculados, o que pode significar número expressivo de estudantes matriculados e programas de pós-graduação que não requerem a defesa de tese. Para o conjunto dos dados disponíveis, observa-se que todas as universidades do grupo CINDA, exceto pela Universidade Estadual de Campinas, tem um conjunto de estudantes de graduação muito superior aos de pós-graduação o que revela a história de constituição das próprias universidades, a maioria iniciando suas atividades com foco na graduação. Produção de Ciência, Tecnologia e Inovação No período de 2009-1990, a America Latina apresentou notável crescimento de sua produção científica, avaliada através do número de trabalhos publicados na base de dados ISI/WoS, que em 2007 passou a representar aproximadamente 3,4% do total, aumentando de aproximadamente 11.000 para 68.000 publicações no período (média de aproximadamente 10 publicações por 100.000 habitantes). Esses números podem ser comparados com a produção da Espanha (49.000 publicações em 2009, média de 105 publicações/100.000 habitantes) e Portugal (9.800 publicações, média de 92,5 publicações/100.000 habitantes) que demonstram uma produtividade por habitante muito superior aquela observada nos melhores casos da America Latina ( Chile, Uruguai, Argentina e Brasil) com produção por 100.000 habitantes variando entre 29,30 (Chile) e 17,88 (Brasil). Nota-se ainda uma assimetria da produção na America Latina com Argentina, Chile, Mexico e Brasil respondendo por aproximadamente 57.000 publicações da região, com o Brasil responsável por aproximadamente 60% da produção científica nesse período. Padrões similares de produção científica também são encontrados quando se empregam outras bases de dados como PASCAL, Medline e outras. A despeito da menor produção científica por habitante, reflexo da baixa concentração de investigadores em tempo integral nos países da America Latina, o número de publicações em periódicos indexados na base de dados ISI/WoS por 100 investigadores em jornada completa (25,5 publicações/100 investigadores na America Latina) é muito próximo daqueles registrados para Iberoamerica (27,7 publicações/100 investigadores). Dentro do conjunto de universidades do grupo CINDA, destaca-se as publicações em periódicos da Universidad Estadual de Campinas (2,5 publicações por investigadores da planta permanente em 2010) e da Universidad de los Andes (1,4 publicações por investigadores da planta permanente em 2011), sendo que para a primeira aproximadamente 66% em revistas

indexadas na base de dados ISI/WoS e 81% em revistas indexadas na base de dados Scopus. A Universidad del Valle também destaca-se pela elevada proporção de suas publicações (500 publicações em 2011) em periódicos indexados na base de dados ISI/WoS (45%) e Scopus (59%) no ano de 2011. A estimativa do número de patentes solicitadas na América Latina e Caribe no ano de 2009 foi de aproximadamente 60.000, sendo a grande maioria (82%) por não-residentes. Os números são modestos quando comparados ao total de patentes solicitadas no mesmo ano pela Espanha no ano de 2008 (230.684 solicitações, 98% por não-residentes) em parte devido ao distanciamento entre os setores públicos (maior responsável pelos investimentos em CTI) e privado (maior interessado em ganho de competitividade), a uma economia voltada para exportação de commodities, além de um suporte legal que não estimula o patenteamento. Alguns países implementaram nos últimos anos políticas de estímulo a inovação tecnológica e a pesquisa científica que incluem a criação de fundos setoriais (Brasil), consórcios tecnológicos (Chile) e planos estratégicos (Argentina). As informações sobre o número de patentes solicitadas e concedidas, tanto nacionais quanto internacionais, são ainda mais insuficientes destacando-se a Universidade de Aveiro e Universidade Estadual de Campinas no número de patentes nacionais solicitadas (90 e 51, respectivamente, em 2010) e concedidas (47 no período 2007-2011 para Universidade de Aveiro e 31 para a Universidade de Campinas).