Recursos nos Juizados Especiais Federais e as ações previdenciárias. Teoria e Prática

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ALEKSANDER MENDES ZAKIMI Advogado militante; Mestrando em Direito Difusos e Coletivos pela UNIMES; Especialista em Direito Processual Civil

Transcrição:

Recursos nos Juizados Especiais Federais e as ações previdenciárias Teoria e Prática Professor: Rodrigo Sodero Facebook/FANPAGE: Rodrigo Sodero II e Professor Rodrigo Sodero Instagram: @profrodrigosodero

Categorização das ações previdenciárias 1. Ação de Concessão 2. Ação de Restabelecimento 3. Ação de Manutenção 4. Ação de Revisão 5. Ação de Anulação

Benefícios Previdenciários do RGPS 04 APOSENTADORIAS 03 AUXÍLIOS 02 SALÁRIOS 01 PENSÃO

Competência para julgamento das ações previdenciárias Prestações comuns previdenciárias: Estabelece o art. 109, inciso I, da CF, que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

Competência para julgamento das ações previdenciárias A competência em estudo é definida em razão da pessoa, cabendo, portanto, à Justiça Federal julgar os litígios em que estes entes estejam presentes, observadas a exceções mencionadas na parte final do dispositivo.

Competência para julgamento das ações previdenciárias Assim, as ações que buscam a concessão, restabelecimento, manutenção, anulação ou revisão de benefícios previdenciários cuja origem não esteja ligada a acidente de trabalho e doenças equiparadas, devem ser propostas na Justiça Federal do foro do domicílio do autor ou no local da sede da Autarquia (Brasília). Atenção: diz a Súmula 689, do STF, que o segurado pode ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o juízo federal do seu domicílio ou nas varas da Capital do Estado-Membro.

Competência para julgamento das ações previdenciário Se houver JEF no foro do domicílio do autor e o valor da causa for de até 60 salários mínimos, a competência será absoluta do Juizado (art. 3º, da Lei 10.259/01). Caso o autor tenha interesse em ingressar com a ação no JEF e não houver Juizado no seu foro de domicílio poderá ingressar com a ação no JEF da capital do estado membro.

Competência para julgamento das ações previdenciárias Prestações comuns previdenciárias e a competência federal delegada: Estabelece o art. 109, 3º, da CF, que serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara de juízo federal.

Competência para julgamento das ações previdenciárias Condição para utilização da competência federal delegada: inexistência de foro federal na comarca de seu domicílio. Atenção: inclui as ações que se referem ao BAPC! Dica do professor: no caso de mandado de segurança não é cabível a delegação de competência, já que é privativo da Justiça Federal o julgamento da ação mandamental contra ato da autoridade coatora federal (art. 109, inciso VIII, da CF).

Competência para julgamento das ações previdenciário Ações acidentárias: Estabelece a parte final do art. 109, inciso I, da CF, que compete aos juízes estaduais processar e julgar as causas referentes à benefícios previdenciários de natureza acidentária (Súmula 15, do STJ e 501, do STF). Ação de revisão de benefício acidentário: a competência é da justiça estadual (precedente: STJ, AgRg no CC 117.486/RJ).

Competência para julgamento das ações previdenciárias Ação que envolve pensão por morte de origem acidentária: a competência é da justiça estadual (precedente: STJ, CC 132.034/SP). Ação de acumulação de benefício comum com benefício acidentário: competência da justiça federal (precedente: STF, RE 461.005/SP).

Competência para julgamento das ações previdenciárias Conflito de competência: Havendo conflito de competência entre juízes federais e estaduais caberá ao STJ dirimir a controvérsia. Quando o conflito se der entre juiz federal e juiz estadual investido na competência federal, é do TRF a competência para dirimi-lo (Súmula 3, do STJ).

Competência para julgamento das ações previdenciário Se o conflito ocorrer entre juiz federal de vara comum e juiz federal de vara do JEF, a competência para decidi-lo também será do TRF (Súmula 428, do STJ). Já no que condiz ao conflito entre JEF s caberá à Turma Recursal do Estado o julgamento.

JEF e Legislação aplicável Lei 10.259/01 Lei 9.099/95 (aplicação subsidiária, na forma do art. 1º, da Lei 10.259/01) Código de Processo Civil (aplicação subsidiária) Resoluções 345/15, 347/15, 392/16 e 393/16 e 417/16, do CJF

Fixação da Competência Competência absoluta onde houver JEF: é fixada em razão do valor da causa 60 salários mínimos (art. 98, inciso I, da CF; art. 3º, 3º, da Lei 10.259/01). Enunciado 91, do FONAJEF: Os Juizados Especiais Federais são incompetentes para julgar causas que demandem perícias complexas ou onerosas que não se enquadrem no conceito de exame técnico (art. 12, da Lei 10.259/2001) da matéria (art. 3º, da Lei 10.259/01).

Fixação da Competência Súmula 20, das Turmas Recursais do JEF da 3ª Região - A competência dos Juizados Especiais Federais é determinada, unicamente, pelo valor da causa e não pela complexidade da matéria (art. 3º, da Lei nº 10.259/01).

Valor da causa art. 291 e seguintes, do CPC. Enunciado 48, do FONAJEF: Havendo prestação vencida, o conceito de valor da causa para fins de competência do Juizado Especial Federal é estabelecido pelo art. 260 do CPC.

Competência do JEF para executar suas sentenças (arts. 3º e 17, 4º, da Lei 10.259/01) TNU, PEDILEF 200833007122079, Relator Juiz Federal Eduardo do Nascimento, j. 13/09/2010.

Súmula 16, das Turmas Recursais do JEF da 3ª Região: É possível a expedição de precatório no Juizado Especial Federal, nos termos do artigo 17, 4º, da Lei nº 10.259/2001, quando o valor da condenação exceder 60 (sessenta) salários mínimos.

Competência x Renúncia Súmula 17, da TNU: Não há renúncia tácita no Juizado Especial Federal, para fins de competência. Enunciado 16, do FONAJEF: Não há renúncia tácita nos Juizados Especiais Federais para fins de fixação de competência.

Competência x Renúncia Não havendo renúncia expressa acompanhando a inicial, deve o juiz, a requerimento da parte contrária ou inclusive de ofício, determinar a intimação da parte autora para que assim proceda. O interessado deverá fazê-lo no prazo que for assinalado, sob pena de extinção do feito sem julgamento do mérito, tendo em vista a competência absoluta do Juizado Especial Federal em razão do valor da causa.

Competência x Renúncia RENÚNCIA PARA FINS DE DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO. RENÚNCIA PARA DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA DE JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. INCIDENTE CONHECIDO E PROVIDO PARA FIXAR A TESE DE QUE A RENÚNCIA APRESENTADA PARA DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS, RESSALVADA MANIFESTAÇÃO EXPRESSA DA PARTE AUTORA, SOMENTE ABRANGE AS PARCELAS VENCIDAS SOMADAS A DOZE PARCELAS VINCENDAS NA DATA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. (PEDILEF 00079844320054036304, JUIZ FEDERAL FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA, TNU, DOU 10/06/2016 PÁGINAS 133/247.)

Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas (art. 3º, 1º, da Lei 10.259/01): Referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal; As ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

Sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais; Para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal; Que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

Conflito de Competência Enunciado 106, do FONAJEF: Cabe à Turma Recursal conhecer e julgar os conflitos de competência apenas entre Juizados Especiais Federais sujeitos a sua jurisdição. Súmula 428, do STJ: Se o conflito ocorrer entre juiz federal de vara comum e juiz federal de vara do JEF, a competência para decidi-lo será do TRF.

Prévio requerimento administrativo STF: ARE 631.240/MG. Enunciado 77, do FONAJEF: O ajuizamento da ação de concessão de benefício da seguridade social reclama prévio requerimento administrativo. Enunciado 78, do FONAJEF: O ajuizamento da ação revisional de benefício da seguridade social que não envolva matéria de fato dispensa o prévio requerimento administrativo.

Prévio requerimento administrativo Enunciado 79, do FONAJEF: A comprovação de denúncia da negativa de protocolo de pedido de concessão de benefício, feita perante a ouvidoria da Previdência Social, supre a exigência de comprovação de prévio requerimento administrativo nas ações de benefícios da seguridade social.

Prévio requerimento administrativo Enunciado 80, do FONAJEF: Em juizados itinerantes, pode ser flexibilizada a exigência de prévio requerimento administrativo, consideradas as peculiaridades da região atendida.

Princípios o Princípios do JEF princípios da celeridade, economia processual e da oralidade, dispensando-se os formalismos processuais (Questão de Ordem 01, da TNU). o O peticionamento é totalmente eletrônico nos JEF`s da 3ª Região, inclusive, a petição inicial!!!

o Neste sentido, alguns pontos merecem destaque: A igualdade de prazos para a prática de qualquer ato processual, entre o particular e o ente público demandado (art. 9º, da Lei 10.259/01). Súmula 25, das Turmas Recusais do JEF da 3ª Região: Não cabe a concessão de prazo especial, em quádruplo ou em dobro, no âmbito do Juizado Especial Federal.

A abolição do reexame necessário (art. 13, da Lei 10.259/01); A redução dos recursos, pois somente se admitirá recurso de sentença definitiva e das decisões que deferirem medidas cautelares no curso do processo (art. 5º, da Lei 10.259/01); A desnecessidade de que as partes estejam representadas por advogado (art. 10, da Lei 10.259/01); A autorização legal aos representantes judiciais dos entes públicos para conciliar, transigir ou desistir.

Partes no JEF Parte autora: pessoas físicas, micro e pequenas empresas. O incapaz pode ser parte no JEF. O espólio também. (art. 6º, inciso I, da Lei 10.259/01) Súmula 22, das Turmas Recursais do JEF da 3ª Região: O incapaz pode ser parte autora nas ações ajuizadas perante o Juizado Especial Federal. Enunciado 10, do FONAJEF: O incapaz pode ser parte autora nos Juizados Especiais Federais, dando-se-lhe curador especial, se ele não tiver representante constituído.

Partes no JEF Questão Ordem 34, da TNU: A Secretaria da TNU, antes da distribuição do incidente de uniformização, deverá encaminhar os autos ao Ministério Público, se houver interesse de menores ou incapazes. Parte ré: pessoas jurídicas de direito público. (art. 6º, inciso II, da Lei 10.259/01)

Partes e o Advogado no JEF ADI 3168/DF STF entende que é constitucional a desnecessidade de advogado no JEF! É possível a indicação de representante para a causa, advogado ou não, na forma do art. 10, da Lei 10.259/01. Na fase recursal o advogado é indispensável! (art. 41, 2º, da Lei 9.099/95)

Partes e o Advogado no JEF Enunciado 83, do FONAJEF: O art. 10, caput, da Lei 10.259/01 não autoriza a representação das partes por nãoadvogados de forma habitual e com fins econômicos.

Citação e Contestação Citação a citação no JEF ocorre por via eletrônica (e-mail). Enunciado 07, do FONAFE: Nos Juizados Especiais Federais o procurador federal não tem a prerrogativa de intimação pessoal.

Citação e Contestação Contestação a contestação pode ser oral ou escrita e é apresentada em audiência ou, quando existe contestação padrão para o caso, anexada automaticamente.

Documentos na forma do art. 11, da Lei 10.259/01, a entidade pública ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que disponha para o esclarecimento da causa, apresentando-a até a instalação da audiência de conciliação.

Custas/Preparo o procedimento no 1º grau de jurisdição no JEF é gratuito. Já na fase recursal é necessário o preparo. A parte recorrente dispõe de 48 horas para efetuar o pagamento do preparo, na forma do art. 42, 2º, da Lei 9.099/95, a contar da data da interposição do recurso contra sentença. Beneficiário da justiça gratuita e o INSS estão dispensados do preparo.

Enunciado 39, do FONAJEF: Não sendo caso de justiça gratuita, o recolhimento das custas para recorrer deverá ser feito de forma integral nos termos da Resolução do Conselho da Justiça Federal, no prazo da Lei 9.099/95.

Contagem dos Prazos no JEF CPC: em dias úteis (art. 219, do CPC). Contagem dos prazos x JEF: os prazos no JEF devem ser contados em dias úteis, na forma das Resoluções CJF-RES- 2016/00392 de 19 de abril de 2016 e CJF- RES-2016/00393 de 19 de abril de 2016.

Sentença Sentença a sentença deve conter um breve relato dos fatos relevantes ocorridos em audiência, sendo dispensável o relatório. Liquidez da sentença na forma do art. 38, parágrafo único da Lei 9.099/95 a sentença deve ser líquida. Neste sentido, vejamos o Enunciado 32, do FONAJEF: A decisão que contenha os parâmetros de liquidação atende o art. 38, par. único da Lei 9.099/95. Sentença ilíquida A sentença ilíquida é nula!

Sentença Condenação no pagamento em honorários advocatícios de sucumbência ressalvados os casos de litigância de má-fé, a condenação em custas e honorários advocatícios somente é devida em segunda instância e apenas quando a parte recorrente é vencida, na forma do art. 55, da Lei 9.099/95. Objetivo trata-se de regra que visa desestimular a interposição de recursos contra sentença.

Sentença Enunciado 55, do FONAJEF: Nos Juizados Especiais Federais, somente o recorrente vencido arcará com honorários advocatícios. Súmula 14, das Turmas Recursais do JEF da 3ª Região: Nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95, são devidos honorários advocatícios, por parte do recorrente vencido em segundo grau de jurisdição, quando houver atuação de advogado constituído.

Recursos Fundamentos artigos 5º, 13 e 14, da Lei 10.259/01 e artigos 43, 46 e 48/50, da Lei 9.099/95. Resoluções CJF 345/15, 347/15, 392/16 e 393/16. Recurso somente é cabível contra sentença artigo 5º, da Lei 10.259/01. Exceção recurso contra decisão que defere ou indefere medidas cautelares ou antecipatórias dos efeitos da tutela (art. 2º, inciso I e 1º, da Res. CJF 347/15 c/c art. 4º, da Lei 10.259/01).

Não cabe recurso contra sentença homologatória de conciliação. Enunciado 59 do FONAJEF: Não cabe recurso adesivo nos Juizados Especiais Federais. (Savaris entende que sim) Súmula 26, das Turmas Recursais do JEF da 3ª Região Cabe recurso da sentença que julga extinto o processo sem resolução do mérito. (terminativa) Os recursos podem ser dirigidos para Turma Recursal, Turma Regional de Uniformização, Turma Nacional de Uniformização, STJ e STF.

Incidentes de uniformização regional, nacional e ao STJ, somente podem discutir direito material! Não cabe incidente sobre matéria processual (Súmula 43, da TNU) e sobre matéria fática (Súmula 42, da TNU e Enunciado 99, FONAJEF)!!! A discussão sobre honorários advocatícios é entendida como matéria processual, na forma da Súmula 7, da TNU.

Enunciado 98, do FONAJEF: Cabe incidente de uniformização de jurisprudência quando a questão deduzida nos autos tiver reflexo sobre a competência do juizado especial federal.

Efeitos da interposição dos incidentes de uniformização duplo efeito, sendo possível a concessão de tutela de urgência. Efeitos das decisões dos incidentes de uniformização interno e externo. Nos termos do parágrafo único, do art. 6º, da Res. CJF 345/15, havendo interposição simultânea de incidentes de uniformização dirigidos à Turma Regional de Uniformização e à Turma Nacional, será julgado, em primeiro lugar, o incidente dirigido à Turma Regional.

RECURSOS EM ESPÉCIE

Recurso contra sentença o Fundamento: art. 5º, da Lei 10.259/01. o Prazo: 10 dias (art. 42, da Lei 9.099/95 e art. 2º, inciso I e 1º, da Res. CJF 347/15). o Preparo: obrigatório (com exceções). o Órgão julgador: Turma Recursal. o Efeito: somente devolutivo (art. 43, da Lei 9.099/95).

Recurso contra decisão que defere ou indefere tutela antecipada ou medida cautelar o Fundamento: art. 2º, inciso I e 1º, da Res. CJF 347/15, art. 5º, da Lei 10.259/01 e art.1.015, do novo CPC. o Prazo: 10 dias. o Preparo: dispensado. o Órgão julgador: Turma Recursal.

Embargos de declaração (decisão omissa, contraditória, obscura ou caso ocorra uma das hipóteses do art. 489, 1º, do CPC) o Fundamento: arts. 48 e seguintes, da Lei 9.099/95. o Prazo: 05 dias. o Preparo: dispensado. o Órgão julgador: aquele que proferiu a decisão embargada.

o Efeito: interruptivo o Fundamentos: art. 50 e 83, 2º, da Lei 9.099/95 com redação dada pelo CPC. o Atenção para o disposto no art. 1.025, do CPC, no sentido de que consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante pleiteou para fins de prequestionamento.

o Questão de Ordem 35, da TNU: O conhecimento do pedido de uniformização pressupõe a efetiva apreciação do direito material controvertido por parte da Turma de que emanou o acórdão impugnado. o Questão de Ordem 36, da TNU: A interposição dos embargos de declaração para fins de prequestionamento faz-se necessária somente quando a matéria não tenha sido apreciada a despeito de previamente suscitada.

Incidente de Uniformização Regional Cabível contra decisão da Turma Recursal, quando há divergência na interpretação da lei entre Turmas da mesma Região ou contrariedade à jurisprudência uniformizada da TRU. o Fundamento: art. 14, 1º, da Lei 10.259/01. o Prazo: 15 dias (art. 3º, da Res. CJF 347/15). o Órgão julgador: Turma Regional de Uniformização. o Preparo: não se exige.

o Questão de Ordem 32, da TNU: O prazo para a interposição dos incidentes de uniformização nacional e regional é único e inicia-se com a intimação do acórdão proferido pela turma recursal, sendo incabível incidente nacional contra acórdão proferido por turma regional quando esta mantiver o acórdão de turma recursal pelos mesmos fundamentos. o Questão de Ordem 28, da TNU: Havendo interposição simultânea de incidentes de uniformização dirigidos à Turma Regional de Uniformização e à Turma Nacional, será julgado, em primeiro lugar, o incidente dirigido à Turma Regional.

Incidente de Uniformização Nacional Cabível contra decisão de Turma Recursal ou TRU, quando há divergência na interpretação da lei entre Turmas Recursais ou Regionais de Uniformização de Regiões diversas ou; Contra decisão contrária à súmula ou jurisprudência dominante do STJ ou da TNU. Acórdão da própria TNU? Processo n 200683005103371/PE

o Fundamento: art. 14, 2º, da Lei 10.259/01. o Prazo: 15 dias (art. 13, da Res. CJF 345/15). o Preparo: sem previsão legal. o Órgão julgador: Turma Nacional de Uniformização.

o Questão de Ordem 03, da TNU: A cópia do acórdão paradigma somente é obrigatória quando se tratar de divergência entre turmas recursais de diferentes regiões, sendo exigida, no caso de julgado obtido por meio da internet, a indicação da fonte que permita a aferição de sua autenticidade.

o Questão de Ordem 38 da TNU: Em decorrência de julgamento em pedido de uniformização, poderá a Turma Nacional aplicar o direito ao caso concreto decidindo o litígio de modo definitivo, desde que a matéria seja de direito apenas, ou, sendo de fato e de direito, não necessite reexaminar o quadro probatório definido pelas instâncias anteriores, podendo para tanto, restabelecer a sentença desconstituída por Turma Recursal ou Regional. (Precedentes: PEDILEF n. 0013873-13.2007.4.03.6302 e PEDILEF n. 0006170-40.2011.4.01.3200).

Incidente de Uniformização ao STJ Cabível contra decisão da TNU contrária à súmula ou jurisprudência dominante do STJ. o Fundamento: art. 14, 4º, da Lei 10.259/01. o Prazo: 15 dias (art. 34, da Res. CJF 345/15). o Preparo: Sem previsão legal. o Órgão julgador: STJ.

Requerimento de remessa nos próprio autos Inadmitido o incidente pela TNU, a parte poderá requerer, nos próprios autos, no prazo de dez dias, que o feito seja remetido ao Superior Tribunal de Justiça. o Fundamento: art. 34, 2º, da Res. CJF 345/15. o Prazo: 10 dias. o Preparo: dispensado. o Órgão julgador: STJ.

Recurso Extraordinário Cabível de decisão da Turma Recursal, da TRU, da TNU ou do STJ, que afronta a CF. o Fundamento: art. 102, III, a, da CF. o Prazo: 15 dias. o Preparo: obrigatório (com exceções). o Órgão julgador: STF.

Agravos no âmbito da Turma Recursal

1. Agravo regimental na TR Cabível contra decisão do relator ou do presidente. o Fundamento: art. 2º, 4º, da Res. CJF 347/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TR.

2. Agravo interno na TR contra decisão de inadmissão de pedido de uniformização regional fundada em julgamento do STF, proferido na sistemática de repercussão geral ou em Súmula da TRU. o Fundamento: art. 3º, 7º, da Res. CJF 347/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TR.

3. Agravo interno na TR Contra decisão de inadmissão de pedido de uniformização fundada em representativo de controvérsia ou Súmula da TNU. o Fundamento: art. 15º, 2º, da Res. CJF 345/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TR.

4. Agravo interno na TR Contra decisão de inadmissão de recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o STF não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com o entendimento do STF exarado em repercussão geral ou IRDR. o Fundamento: art. 1.030, 2º, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TR.

5. Agravo interno na TR Contra decisão de SOBRESTAMENTO de recurso extraordinário. o Fundamento: art. 1.030, 2º, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TR.

6. Agravo nos próprios autos dirigido à TRU ou à TNU, conforme o caso, na hipótese de inadmissão preliminar dos pedidos de uniformização o Fundamento: art.15, 1º, da Resolução CJF 345/15 e art. 3º, 4º, da Resolução CJF 347/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TRU ou TNU

7. Agravo em Recurso Extraordinário (nos próprios autos), na hipótese de inadmissão preliminar deste recurso o Fundamento: art. 3º, 6º, da Resolução CJF 347/15 e art. 1.042, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: STF.

Agravos no âmbito da TRU

8. Agravo regimental na TRU Cabível contra decisão do relator ou do presidente. o Fundamento: art. 2º, 4º, da Res. CJF 347/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TRU.

9. Agravo interno na TRU Cabível contra decisão de inadmissão de pedido de uniformização nacional fundada em representativo da controvérsia ou em Súmula da TNU. o Fundamento: art. 15, 2º, da Res. CJF 345/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TRU.

10. Agravo nos próprios autos Cabível contra decisão de inadmissão preliminar do pedido de uniformização nacional de jurisprudência. o Fundamento: art. 15, 1º, da Res. CJF 345/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TNU.

11. Agravo interno na TRU o Contra decisão de inadmissão de recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o STF não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com o entendimento do STF exarado em repercussão geral ou IRDR. o Fundamento: art. 1.030, 2º, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TRU.

12. Agravo interno na TRU Contra decisão de SOBRESTAMENTO de recurso extraordinário. o Fundamento: art. 1.030, 2º, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TRU.

13. Agravo em Recurso Extraordinário (nos próprios autos), na hipótese de inadmissão preliminar deste recurso o Fundamento: art. 3º, 6º, da Resolução CJF 347/15 e art. 1.042, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: STF.

Agravos no âmbito da TNU

14. Agravo regimental na TNU Cabível contra decisão do relator ou do presidente. o Fundamento: art. 32, da Res. CJF 345/15. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TNU.

15. Agravo interno na TNU o Contra decisão de inadmissão de recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o STF não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com o entendimento do STF exarado em repercussão geral ou IRDR. o Fundamento: art. 1.030, 2º, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TNU.

16. Agravo interno na TNU Contra decisão de SOBRESTAMENTO de recurso extraordinário. o Fundamento: art. 1.030, 2º, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: TNU.

17. Agravo em Recurso Extraordinário (nos próprios autos), na hipótese de inadmissão preliminar deste recurso o Fundamento: art. 3º, 6º, da Resolução CJF 347/15 e art. 1.042, do CPC. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: STF.

18. Requerimento de remessa dos autos para o STJ, na hipótese de inadmissão preliminar do incidente de uniformização ao STJ o Fundamento: art. 34, 3º, da Resolução CJF 345/15 e Resolução STJ 10/2007. o Prazo: 10 dias. o Preparo: dispensável. o Órgão julgador: STF.

Consulta à TNU A Turma Nacional de Uniformização poderá responder a consulta, sem efeito suspensivo, formulada pelos coordenadores dos Juizados Especiais Federais, pelas Turmas Recursais ou Regionais sobre matéria processual, quando verificada divergência no processamento dos feitos. o Fundamento: art. 7º, 2º, da Resolução CJF 345/15.

Reclamação à TNU Cabível para preservação da competência da TNU ou garantir a autoridade de suas decisões. o Fundamento: art. 45, da Resolução CJF 345/2015. o Prazo: 15 dias. o Preparo: dispensado. o Órgão julgador: TNU.

Questão de Ordem 16, da TNU: Na Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, admite-se reclamação contra decisão da turma recursal que recusa adaptar acórdão à jurisprudência consolidada. Aplicação analógica da Lei 8.038/90.

Ação rescisória no JEF Art. 59, da Lei 9.099/95: não é cabível. No mesmo sentido é Enunciado 44, do FONAJEF. Entendemos pelo cabimento! A competência para julgamento seria da Turma Recursal.

Mandado de Segurança Lei 12.016/09: cabível contra decisão judicial que não pode ser atacada por recurso com efeito suspensivo. Enunciado 88 do FONAJEF: É admissível Mandado de Segurança para Turma Recursal de ato jurisdicional que cause gravame e não haja recurso. Prazo: 120 dias. A competência para julgamento seria da Turma Recursal.

Bibliografia SAVARIS, José Antonio. Direito Processual Previdenciário. 3ª ed. Curitiba: Juruá, 2011. SAVARIS, José Antonio; XAVIER, Flávia da Silva. Manual dos Recursos nos Juizados Especiais Federais. 6 ed. Curitiba: Alteridade, 2017. SERAU JÚNIOR, Marco Aurélio. Seguridade Social como Direito Fundamental Material. 2ª ed. Curitiba: Juruá Editora, 2011.