- Código Francês de 1804: regulamentação sobre os contratos agrários indicada nos artigos 1708 a 1831, ao dispor sobre a locação em geral.

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Transcrição:

AULA DE 27 DE ABRIL - CONTRATOS AGRÁRIOS - Código Francês de 1804: regulamentação sobre os contratos agrários indicada nos artigos 1708 a 1831, ao dispor sobre a locação em geral. - Em 1938, alteração do artigo 832 do Código Civil Francês, estabelecendo a mudança da noção da igualdade in natura pela igualdade em valor, visando a privilegiar a situação do herdeiro com condições de prosseguir na exploração (decreto de 17 de junho de 1938, que estabeleceu o direito de preferência e criando regras de indivisibilidade na propriedade rural). - Em 1943 Statut du Fermage (estatuto do arrendamento), determinando o reagrupamento das terras que haviam se tornado improdutivas pelas sucessivas divisões. - Surgimento do Código Rural de 1955. Inovações adotadas: a) estabelecia-se o pleno direito de renovação do contrato de arrendamento, cuja duração não podia ser inferior a 9 anos; b) pagamento de uma indenização ao arrendatário, como forma de compensação pelas benfeitorias realizadas no imóvel; c) ressaltava o direito de preferência por parte do arrendatário, como forma de encorajá-lo a assumir o status de proprietário-empresário; d) o estabelecimento de contratos-tipo. - Criação de um novo Código Rural, a partir de 1958, com a nova Constituição francesa. - Tendências nos Contratos Agrários na França: a) aumento da complexidade das regras; b) enfraquecimento do liame entre propriedade e exploração agrária; c) tendência ao aumento da estabilidade do arrendatário no uso e gozo da terra, tanto por questões econômicas como por razões sociais; d) crescimento da possibilidade do proprietário para conversão dos contratos e parceria (métayage) para aqueles de arrendamento (bail à ferme). - Na Itália: previsão original no Código Civil de 1865. - Manutenção das espécies no Código de 1942. - Espécies de contratos: affitto: corresponde ao arrendamento de prédios rústicos, dividido entre as idéias de arrendamento explorado pelo empresário não cultivador e de arrendamento pelo cultivador direto da terra.

Mezzadria, espécie de parceria firmada entre o proprietário e uma família de cultivadores, pressupondo uma comunhão na empresa que vem a ser gerida por conta e no interesse comum do concedente proprietário e da família de colonos que a cultivam. Colonia Parziaria: consistia também numa espécie de parceria, que não envolvia uma unidade familiar, mas um ou mais colonos, bem como podendo não envolver toda atividade de trabalho do colono. Soccida: é uma espécie de parceria pecuária, correspondendo ao contrato pelo qual as partes se associam para a criação e desfrute do rebanho. Lei nº 203, de 1982, que previu a conversão de praticamente todos os contrato associativos em curso para as regras do arrendamento com cultivador direto. - Noção de contrato agrário: - Classificação: a) contratos agrários em sentido estrito: são constituídos pelos assim chamados contratos de concessão, de natureza pura ou de natureza mista. Os de natureza pura abrangeriam a concessão da terra (obrigação de entregar), mas também o gado e o capital empregado. Os de natureza mista corresponderiam àqueles que englobassem simultaneamente a concessão e também uma prestação de serviços, de uma das partes contratantes ou de ambas. Ex.: parceria. b) contratos de empresa, ao qual pertencem os contratos para a provisão de capital de exercício, com operações nitidamente conexas, tais como os contratos de seguro de safra, de consórcio para a coordenação da produção, da transformação dos produtos e de comercialização, dentre outras. c) contratos de sociedade, tendo forma civil, comercial ou mutualista. - Outras classificações: Contratos agroindustriais: são aqueles que se estabelecem por iniciativa de um empresário industrial que predispõe um particular modelo contratual pelo qual, em toca de um preço determinado, ao término do contrato com referência a uma unidade de produtos expressada geralmente em peso obriga-se o produtor rural a entregar a produção futura de seu estabelecimento, cujo cultivo deve ser desenvolvido sob o controle da outra parte e segundo diretivas precisas desta, em função de programas de produção no tempo e com as técnicas previamente estabelecidas. São os acordos entre agricultores e empresários comerciais que têm por

finalidade, através de uma integração das atividades agrícolas e comerciais, realizar um intercâmbio de produtos de características qualitativas determinadas, por uma soma em dinheiro. Não há cessão de uso ou de gozo de um imóvel. - Contratos de agrobusiness: expressão utilizada pela primeira vez em 1957, em trabalho de Ray Goldberg e John Davis, ambos professores de Harvard.: a soma total das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles. - Tentativas de Sistematização dos Contratos Agrários em Categoria Unitária. - Tendência verificada na Europa Ocidental (França, Itália e Espanha). - Natureza jurídica: novação extintiva ou modificativa. - Fundamento: necessidade de intervenção governamental na planificação da economia. - Classificação dos Contratos Agrários no Estatuto da Terra - Contratos Típicos: arrendamento e parceria (que pode ser agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa e mista). - Atípicos: deverão ser regulados pelas mesmas regras (artigo 2º do Estatuto da Terra). - Podem ser escritos ou verbais. - ARRENDAMENTO: é o contrato agrário comutativo por excelência, correspondendo a uma locação de prédio rústico, mediante sua entrega temporária por uma soma determinada em dinheiro, com o fim específico da prática de atividade agrária. - Def.: artigo 3º do Regulamento (Decreto 59.566/66). - Partes: - arrendador ou arrendante, que é a pessoa que cede a outrem por tempo determinado o imóvel rural mediante o pagamento de um alugue. Pode ou não ser o proprietário. - Obrigações: a) entrega do prédio de modo que o arrendatário possa dele fazer livremente uso e gozo no desempenho da atividade agrária, não

se interrompendo o contrato por alienação; b) fazer no imóvel as obras e os reparos necessários, bem como pagar as taxas, impostos, foros e toda e qualquer contribuição que incida ou venha a incidir sobre o imóvel rural afetado, se de outro móvel não houver convencionado. - arrendatário: é a pessoa ou o conjunto familiar que recebe o imóvel rural e o toma por aluguel. - Obrigações: a) pagar o aluguel, pelo modo, nos prazos e locais avençados; b) no uso do imóvel consoante o convencionado ou presumido, e tratá-lo com o mesmo cuidado que teria se fosse seu, não podendo mudar sua destinação contratual; c) levar ao conhecimento do arrendador qualquer ameaça ou ato de turbação ou de esbulho que contra a sua posse vier a sofrer, e ainda de qualquer fato do qual resulte a necessidade de execução de obras e reparos indispensáveis à garantia do uso do imóvel rural d) devolver o imóvel, ao final do contrato, tal como foi recebido, com seus acessórios, salvo deteriorações naturais pelo uso regular, responsabilizando-se por eventuais danos. - Objeto: consiste o objeto do arrendamento no uso e gozo de um imóvel rural com fins à execução de uma atividade agrária, com vistas à função social inerente à propriedade. - Remuneração: constitui cláusula obrigatória do contrato e deve ser sempre fixada em dinheiro. Há a total impossibilidade de fixação do valor do aluguel atrelado a uma quantia fixa de produtos, ou seu equivalente em dinheiro. Contudo, o pagamento poderá ser realizado diretamente em frutos ou produtos. - Remuneração máxima: 15% do valor declarado do imóvel (caso englobe a área toda) ou 30% se abranger área determinada e parcial do imóvel, não podendo exceder o percentual anterior. - Prazos mínimos: - Corresponde ao menor lapso de tempo legalmente admissível para a duração de um contrato visando a exploração temporária da terra.

- É cláusula obrigatória e de ordem pública, geradora de direitos e de deveres irrenunciáveis. - Fixação pelo Decreto 59.566/66 (art. 13, II, a ). Lavouras temporárias e pecuária de pequeno e médio porte 3 anos. Lavouras permanentes e pecuária de grande porte 5 anos. Exploração florestal 7 anos. - Extinção do Arrendamento: a) Término do prazo do contrato ou de sua renovação (art. 26, I do Decreto 59.566/66); b) Retomada (exercício direto e pessoal pelo arrendador) (art. 22, 2º do Decreto); c) confusão (art. 381 do CC); d) Distrato ou rescisão (anulação de um ato em virtude de lesão); e) Inadimplemento das obrigações assumidas pelas partes e inobservância da cláusula seguradora dos recursos naturais (art. 13, inciso II, letra c ); f) Resolução ou extinção do direito do arrendador (arts. 1359 e 1360 do Código Civil); g) Força maior (evento natural) ou caso fortuito (fato alheio); h) Sentença judicial irrecorrível; i) Perda do imóvel rural (perecimento do imóvel); j) Desapropriação; - Ação de Despejo: adequada para que se obtenha a desocupação compulsória do imóvel rural, mediante sentença judicial. - Art. 32 do Decreto 59.566/66: situações, em rol taxativo, nas quais se dá o despejo pleiteado compulsoriamente. - Terá direito de indenização ou de retenção pelas benfeitorias úteis e necessárias (art. 25 do Decreto). - DIREITO DE PREFERÊNCIA OU DE PREEMPÇÃO: consiste no direito inerente ao contrato de arrendamento que outorga preferência ao arrendatário na aquisição do imóvel, na hipótese de sua alienação a terceiro por parte do proprietário (art. 92, 3º do Estatuto da Terra). O não cumprimento da notificação dá ensejo à ação anulatória, bem como de adjudicação compulsória. O direito teria, assim, natureza

real. - Direito de preferência para renovação contratual na exploração agrária: art. 95, inciso IV do Estatuto da Terra. - DIREITO DE PRELAÇÃO OU PREFERÊNCIA DOS HERDEIROS: art. 26, único do Decreto 59.566/66.