VÁRZEA PAULISTA POPULAÇÃO:

Documentos relacionados
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

Projeto Farmácia Natural Tenda da Saúde

Experiência da Central de Regulação em Ubatuba

Caracterização do Município de Diadema

Formas de financiamento FPO e seus desafios na operacionalização Metas e indicadores Eliana Aparecida Mori Honain

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

I. Informações BásicaS

Está localizada no Sudoeste do Ceará, no sertão dos Inhamuns, à 344,7km da capital Fortaleza. Sua extensão territorial compreende uma área de

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS

OFICINA EM PICS. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS DAB) Ministério da Saúde

Ana Raquel Octaviano SMS Piraí - RJ

Unidade Básica Amiga da Saúde LGBT

APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG

Câmara Municipal de São Paulo

27º Seminário de Municipalização as Saúde Regionalização nas diferentes redes de atenção: COAP e Regulação Rede de Atenção Psicossocial

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana

População: habitantes¹ em 30,7Km². Densidade demográfica. Ocupa 4,9 % do território do ABCD e 0,01% do território Estadual

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

INSERÇÃO DE PROCEDIMENTOS COM PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DE FORTALEZA

BANCO DE PROJETOS EDITAL PROSIS 07/2018

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO

Agora vou lhe fazer perguntas sobre o estado de saúde e utilização de serviços de saúde dos moradores do domicílio. J001

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULINIA SECRETARIA DE SAÚDE Equipe Técnica - Rede Ambulatorial

POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC. Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS

Jarbas Cavalcanti de Oliveira PREFEITO MUNICIPAL Divaneide Ferreira de Souza SECRETÁRIA DE SAÚDE E VICE PRESIDENTE DO COSEMS/RN Maria da Conceição

A E X P E R I Ê N C I A D O M U N I C Í P I O D E D I A D E M A N A

IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS RUE

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA

A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas. Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013

e-sus Atenção Básica

e-sus Atenção Básica

e-sus Atenção Básica

Saúde Coletiva/ Saúde Pública Gestão e Assistência. Lilian M. Tanikawa Nutricionista /NASF-AB Secretaria Municipal de Saúde

PREFEITURA DO JABOATÃO DOS GUARARAPES SECRETARIA DE POLÍTICAS SOCIAIS INTEGRADAS SECRETARIA EXECUTIVA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde

Carta do Rio de Janeiro

Cuidado. Crack, é possível vencer Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários

Atendente de Consultório Dentário Cirurgião Dentista Enfermeiros Médicos Técnico em Higiene Dental 22 07

INTEGRAÇÃO ENTRE ATENÇÃO BÁSICA E REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Redes de Atenção à Saúde. Profa. Fernanda Barboza

CELMÁRIO CASTRO BRANDÃO

SENSIBILIZAÇÃO EM PICS COM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E COMUNIDADE ABRANGIDA POR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM PETROLINA - PE: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

A Reforma Sanitária e Gerencial do SUS em Sergipe

ATENÇÃO BÁSICA. A produção do cuidado em Rede MARÇO/ 2017

Prezados(as) gestores(as) e trabalhadores(as),

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

DOENÇA FALCIFORME Construindo a Linha de Cuidado no Município de Belo Horizonte. I Oficina de Gestão do PAE

O processo de trabalho do NASFAB do município de Boa Vista

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM OBSTETRÍCIA. ENFERMAGEM EM CENTRO OBSTÉTRICO FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFa: DANIELE REZENDE SILVA

PROJETO DE LEI N, DE (Da Sra. Deputada Cida Diogo PT/RJ)

POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS. Denise M. Mancini CNPICS/DAB/SAS/MS 10 de maio de 2018 Brasília / DF

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda

POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC. Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS

Organização dos processos de trabalho na rede de Atenção Básica na perspectiva da coordenação do cuidado

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde

ACUPUNTURA NAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA

Vânia Cristina Alves Cunha

e-sus Atenção Básica

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

IBGE: HABITANTES URBANA: RURAL: AREA 350 KM² 56 comunidades 8 bairros

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

Formulário fora do período de validade!

Atuação do CONASEMS na Conjuntura Nacional do SUS

REDE SAUDE MENTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO

Epidemiologia e Vigilância em Saúde Bucal

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO:

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

Projeto Programa de Avaliação dos Serviços de Saúde de Canoas (PROAVS Canoas) Documento atualizado em: 12/04/2016

Secretaria Municipal de Saúde de Matelândia-PR Enfª Clenice Bado Relato de Experiência

EFICÁCIA DO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Primária. A Experiência Municipal de Porto Alegre

Dr. Renato Françoso Filho. UPA s

PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012

3º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) VI Fórum de Gestão da Atenção Básica

Oficina sobre os Estudos de Caso do Laboratório de Inovação sobre Atenção Primária à Saúde Forte 06/02/2019 OPAS/OMS

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009

PLANO NACIONAL SOBRE ABORDAGEM E TRATAMENTO DO TABAGISMO. Demanda Nacional para Cessação do Tabagismo

3º Ciclo PMAQ Equipes de Atenção Básica. Padrões de Qualidade Essenciais e Estratégicos MARI ÂNGELA DE FREITAS

XXX CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO DESAFIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO

Humanização da Atenção à Criança e ao Adolescente: o apoio matricial. Carlos Alberto Severo Garcia Júnior Marcelo José Fontes Dias

uma experiência regional do CEREST Betim/MG

UNIOESTE NA COMUNIDADE

A A EXPERIÊNCIA DO PROCESSO DE INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO ESTADO DO AMAPÁ.. ARTICULAÇÃO AMAZÔNIA. AVANÇOS E DESAFIOS NA INSERÇÃO NO SUS.

ANEXO IV. REQUISITOS DO CARGO E DESCRIÇÃO SINTÉTICA DA FUNÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Classificação Brasileira de Ocupações CBO:

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL

TIRE SUAS DÚVIDAS CONSULTA FÁCIL

Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde

Rede de Saúde Santa Marcelina

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família 5 A 8 DE AGOSTO DE 2008

Vigilância das Tentativas de Suicídio em Recife Avanços e Desafios na Promoção da Integralidade

MOBILIZAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO PARA A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO CONSELHO DE SAÚDE LOCAL EM CRATO-CE

Experiência do CEREST Regional de Rio Claro / SP na inserção da PNSTT nas práticas da Estratégia de Saúde da Família do município de Rio Claro e sua

Descentralização do Programa de Tuberculose para as Unidades de Saúde da Família. Gonzaguinha INTRODUÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Transcrição:

VÁRZEA PAULISTA POPULAÇÃO: 100.400 habitantes TERRITÓRIO: 36 Km2 DENSIDADE: 3 hab/m2 Fonte: IBGE/2007 EMANCIPAÇÃO: 1965 (anteriormente era bairro de Jundiaí) Localizada próximo a grandes centros como São Paulo e Campinas e ainda a cidades de médio porte como Jundiaí, Cajamar e Franco da Rocha. Considerada cidade dormitório.

VÁRZEA PAULISTA

11 Unidades Básicas; REDE DE SAÚDE 01 Unidade de Saúde da Família; 04 Unidades de Especialidades: - 01 Ambulatório de Especialidades - 01 Centro de Atenção Psicossocial - CAPS - 01 Centro de Especialidades Odontológicas- CEO - 01 Centro de Integração Saúde Educação - Cia. da Escola 01 Hospital Público Municipal inaugurado em 19 de janeiro 2008; Saúde Coletiva: Vigilância Ambiental,Vigilância Sanitária, Vigilância Epdemiológica e Controle de Zoonoses; Serviços Complementares: Transporte de Urgência com retaguarda em enfermagem, Setor de Transportes de Crônicos por Agendamento.

CONTEXTO EM JANEIRO DE 2005 -Baixa participação popular -Funcionários pouco motivados (quadro insuficiente e baixos salários) -Orçamento municipal insuficiente -Modelo médico centrado -Desconhecimento generalizado sobre o SUS

ESTRATÉGIAS Planejamento resumido para 2005 1 Gestão em saúde e participação popular - Participação popular COMUS, CLS - Educação permanente -Fóruns dos trabalhadores 2- Atenção a saúde Reorganização do processo de trabalho - Ênfase em praticas integrativas e complementares - Implantação PSF/PACS - Reforço a trabalhos com grupos 3- Saúde coletiva - Território delimitação das UBS s - Ações intersetoriais - Ênfase na promoção de saúde

Práticas implantadas Tratamento Acupuntura Fitoterapia Prática Corporal Lian gong Outras Shantala Massoterapia

- Portaria 971, 03 de maio de 2006 do Ministério da Saúde aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde. - Encaminhado projeto ao MS contemplando as práticas que estavam sendo implantadas. Práticas corporais e Atividade Física na Atenção Básica como estratégia de promoção à saúde Edital n 2 de 11 de Setembro de 2006 Recurso de R$40.000,00

ACUPUNTURA Inicio em 01/06/06 - Elaboração de protocolo médico - Divulgação / discussão com especialistas, clínicos, pediatras e ginecologistas da rede. - Implantação no Ambulatório de Especialidades, com 2 profissionais JORGE FUJIO NAKASHIMA Atendimento adulto MARIA FERNANDA RIBEIRO- Atendimento criança - Periodicidade 3 dias por semana

PROTOCOLO Patologias/queixas a serem encaminhadas Insônia Enxaqueca Dispepsia funcional, gastrite e obstipação Diarréias crônicas e/ou psicogenéticas; Dismenorréia, TPM, Metrorragia e Irregularidades menstruais; HAS rebelde a tratamento medicamentoso; Rinites, Sinusites e Bronquites; Broncoespasmo (infantil) Zumbidos e tonturas; Lombalgia, Lombociatalgia e ombro doloroso.

PERCURSO - Desconhecimento dos médicos - Descrédito no tratamento, gerando encaminhamentos abaixo das expectativas - Solicitação espontânea dos pacientes para o atendimento de acupuntura curiosidade casos fora do protocolo

EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO -Ampliação da oferta de acupuntura para 4 dias por semana -Fortalecimento do protocolo junto ao corpo médico (médicos antigos e novos) -Total de pacientes atendidos até o momento 212 2.120 sessões -Levantamento dos principais encaminhamentos - 80% do total- Insônia, enxaqueca e lombalgia -

RESULTADOS 140 120 100 80 60 40 2006-033 PCTES 2007-134 PCTES 20 0 2006 2007 - Otimização dos encaminhamentos médicos - casos obedecendo o protocolo -Melhora da queixa inicial Adesão de quem realmente necessita

LIAN GONG Inicio Maio de 2006 -Capacitação: Carga horária 48 horas Duração de 5 meses 01 profissional por UBS - Responsável: Jorge Fujio Nakashima - Implantação inicial: 5 UBS s - Periodicidade: 1vez por semana - Dor ou doença crônica PROTOCOLO

PERCURSO -Curiosidade / empolgação no início -Esvaziamento do grupo após o momento inicial -Simplificação da técnica -Desmotivação dos profissionais treinados -Bons resultados em algumas UBS -Contratação de novos servidores -Reafirmação da importância do trabalho

EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO -Nova Capacitação com ampliação de servidores 2 profissionais por unidade reconhecimento oficial - certificado Inclusão de profissionais de outras secretarias no treinamento (SME e SMASC) -Ampliação da oferta nas unidades para 2 vezes na semana. -Oferta em outros serviços do município -10 unidades básicas e 1 USF realizam a atividade

RESULTADOS -Aumento do número de pessoas realizando a prática -Aumento do número de grupos -Grande número de pessoas referindo melhora dos sintomas -Socialização e interação entre os participantes -Reconhecimento por parte dos profissionais de saúde da eficácia da prática -Incorporação do Lian Gong nas ofertas das UBS s

Avaliação realizada em 01 UBS Período 6 meses 60% não utilizaram mais analgésico ou antiinflamatório 92% não procuraram o serviço com queixa de dor 08% tiveram o quadro inalterado 92% tiveram melhora

RESULTADOS GRUPOS ESTRUTURADOS 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 2006 2007 2008 2006-5 UBS 2007/2008-10 UBS 2007/2008-1 USF PESSOAS FREQUENTANDO LIAN GONG 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 2006 2007 2008 2006 44 PAC 2007 139 PAC 2008 170 PAC

FITOTERAPIA Inicio julho de 2005 -Projeto piloto Ambulatório de Saúde Mental -Descentralização por região - Roda de conversa e horta - Pessoas da comunidade transformadas em apoiadoras -Continuidade do serviço e procura da população -Região Norte UBS Jd. Paulista Canteiro de ervas -Região Oeste UBS Sta. Terezinha Canteiro de ervas / Roda de conversa Permanência da apoiadora D. Rosa

MARIA DO CARMO CABRAL CARPINTÉRO Contato: carminhasaude@gmail.com