GESTÃO DE INSTALAÇÕES



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Transcrição:

GESTÃO DE INSTALAÇÕES João Galileu Director do Kalorias Fitness Club LAV Formador nas Pós-Graduações Lusófona/Manz Consultor na SQD Qualidade no Desporto Direcção da AGAP Executive MBA de Liderança & Gestão de Negócio Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) joao.galileu@netcabo.pt joao.galileu @joaogalileudias joaogalileudias Business Coaching European Coaching Association (ECA) More Institute Executive Education - IHRSA University Program IESE Business School of Barcelona University of Navarra Pós-Graduação em Gestão de Recursos Humanos Universidade Lusíada Licenciatura em Ciências do Desporto Gestão do Desporto Faculdade de Motricidade Humana (FMH) / UTL Lisboa, 10 e 17 de Novembro de 2012

OBJECTIVOS Analisar as principais estratégias de gestão dos Ginásios e Health Clubs, como garantia, da preservação e manutenção das mesmas. Planeamento e análise dos aspectos técnico / desportivos a ter em conta na construção de Ginásios e Health Clubs. Avaliação dos skills necessários a uma intervenção eficaz nesta área. Análise dos aspectos tangíveis da organização, e a sua importância para a criação de experiências inesquecíveis nos consumidores.

RESULTADOS DESEJADOS Conhecer o quadro normativo aplicável às instalações Saber analisar a viabilidade do negócio de uma instalação Dominar os indicadores de gestão mais utilizados Conhecer os aspectos da segurança de uma instalação

AVALIAÇÃO Exame Final 60% Trabalho de Grupo 40% Conteúdo (pertinência dos conteúdos) 50% Qualidade da Investigação Operacional e das Fontes/Bibliografia (40%) Mobilização de Informação, Conhecimentos e Originalidade (25%) Sistematização e coerência interna da argumentação apresentada (20%) Apresentação e clareza - diagramas e ilustrações serão valorizadas (10%) Estilo e correção da linguagem (5%) Sinergia (envolvimento da equipa) 25% Conexão (comunicação e representação) 25% - não não apresentar origina nota zero neste ponto e em todo o trabalho Entrega e Apresentação (20m) dia 17 de Novembro de 2012

GRUPOS DE TRABALHO SMART GROUP FOUR GUEST CROSS & FLOW WELL & FIT LOVE FITNESS FIT MANAGEMENT PHIVE Edite Caetano Paula Coimbra Hélder Patrício Mafalda Amaral Bruno Nogueira Guadalupe Cabral Enrique Rincon Carolina Serra Gina Rincon Luís Afonso Estela São Martinho Flávio Gonçalves João Fernandes Sónia Portelinha Filipa Silva Pedro Simão Pedro Miele Octávio Contente David Guedes Carlos Morgado Ana Julia Lopes Rute Alexandra

TEMAS A ABORDAR Como tudo começou Realidade do mercado do Fitness Etapas no ciclo de vida de uma Instalação Desportiva Qualidade das Instalações Desportivas

COMO TUDO COMEÇOU O Coliseu de Los Angels, o Estádio de Wembley e o Madison Square Garden, não são novas concepções. 2500 anos as civilizações construíram e utilizaram instalações desportivas para a saúde e o bem estar das suas populações. 1º grande propósito foi a preparação militar e o entretenimento da nobreza e aristocracia. 4 grandes civilizações contribuíram para o grande desenvolvimento das instalações desportivas: Egipto, China, Grécia e Roma.

Egipto COMO TUDO COMEÇOU 1500 (AC) actividades físicas e desportivas para militares e nobreza Instalações limitadas para a pratica de natação, corridas de coches, caça, pesca e danças Ginástica e lutas de competição exigiam a construção de instalações específicas China 1100 (AC) actividades físicas, desportivas e de entretenimento Tiro com arco, natação, lutas, caça, danças, halterofilismo, pólo e boxe 1º instalações polivalentes com iluminação 1º protecção para os pisos contra as condições adversas

Grécia COMO TUDO COMEÇOU 1º a construir de instalações desportivas 776 (AC) 1º jogos olímpicos em Olímpia Pioneiros na proliferação de instalações desportivas Stadia 1ª grande instalação - provas de atletismo Estruturas em U adjacentes a colinas Estádio Olímpico de Atenas construído em 331 (AC) 1906 recebeu os jogos olímpicos Hipódromo e Teatros mesma técnica em formato circular

Roma Circo e Anfiteatro COMO TUDO COMEÇOU Novas técnicas e formato em abóbadas Circo Maximus para 200.000 espectadores Thermae estádio, piscina, ginásios, banhos e dormidas Coliseu de Roma - combates mortais e afins 476 (DC) queda do império romanos e o fim das instalações Construção de castelos, catedrais e igrejas Surgem as arenas em Espanha e México para touradas

COMO TUDO COMEÇOU Instalações Modernas Sec. XIX, grandes instalações, futebol, basebol e cricket Estruturas temporárias Surgem as piscinas, ginásios e pavilhões Sec. XX, grandes instalações modernas Jogos Olímpicos da era moderna, 4 em 4 anos

COMO TUDO COMEÇOU Resumo 1.Instalações desportivas existem há mais de 2500 anos 2.Egipto promoveu vários desportos mas com poucas instalações 3.China construiu as instalações polivalentes e iluminadas 4.Grécia foi a 1ª a construir instalações especificas para o desporto 5.Grécia criou a técnica de construir junto das colinas, Stadia e Hipódromo

COMO TUDO COMEÇOU Resumo 6.Roma aproveitou a mesma técnica, mas foi a 1ª a construir utilizando novas formas abóbada 7.Entre a queda do Império Romano e o Sec. XIX, fim das instalações desportivas com excepção das arenas para as touradas 8.Os Jogos Olímpicos foram os grandes responsáveis pela construção mundial de instalações desportivas no início do Sec. XX

A CAMINHO DA ERA MODERNA No Séc. XIX EUA, Inglaterra, Alemanha e França Cultura Física com origem pequenos clubes desportivos Ascensão e diferenciação social orientação social Piscina, Ginásio, Sala de Bilhar, Courts Ténis, Campos de Cricket, Balneários, Espaços de Convívio e Restauração Ginásio Triat - Hippolyte Triat em 1847 (Paris) um dos primeiros ginásios, cobrar mensalidades, diferenciadas, caso se tratasse de homem, mulher ou criança YMCA (Young Men s Christian Association) criado em Londres em 1841 por Sir George Williams com o intuito da divulgação da fé cristã e de substituir a vida de rua dos jovens, introduziu a prática do exercício passando a mensagem de que os bons cristãos mantêm um corpo saudável através do desporto. Conseguiu introduzir o movimento nos EUA ligado ao desporto universitário com a missão do desenvolvimento da condição física e do espírito de equipa

A CAMINHO DA ERA MODERNA Anos 20 surgem as exibições de musculação strongmen performing Anos 30 a capital do músculo praia de Santa Mónica Muscle Beach na Califórnia Victor Tanny, frequentador da praia de Santa Mónica e adepto da musculação abre o seu 1º ginásio em 1940 cobrando 5 dólares por mês. É considerado o responsável pelo início dos modernos Health Clubs nos EUA. Em 1960 já totalizava 84 clubes Jack Lalanne, 1º ginásio 1936 e em 1982 com 200 clubes. Programa de exercício na televisão mais longo de sempre entre 1956 e 1970. Ensinava as donas de casa a usar equipamento do doméstico para a prática do exercício. Primeiros clubes com orientação para o treino da musculação e ginástica Anos 40 surgem os ginásios do Bodybuilding até aos anos 60 Anos 60 surgem as máquinas de musculação Clubes de Ténis, piscinas e pequenos estúdios de Fitness

Anos 70 A CAMINHO DA ERA MODERNA Entrada do 1º operador de equipamentos - Nautilus Aparecimento do cicloergómetro Lyfecycle Quantificação do treino e os benefícios para a saúde Dr. Kenneth Cooper ACSM e criação das guidelines para avaliação e prescrição do exercício Jane Fonda e Arnold Schwarzenegger Vídeos e Filmes Surgem as primeiras cadeias de ginásios Anos 80 Surge a IRSA a representar o mercado do Fitness Clubes de ténis diversificam serviços e criam ginásios Empresas adoptam política de saúde ocupacional Empresas constroem os próprios ginásios Emerge o PT, Clubes para mulheres, aulas de grupo e desenvolvimento do mercado em clubes e equipamentos

Anos 90 A CAMINHO DA ERA MODERNA Explosão do mercado internacional EUA, Inglaterra, Alemanha, França, África do Sul e Japão Consolidação de operadores com Branding forte Clubes apenas ligados ao Fitness e para Famílias Criação de estúdios polivalentes para as actividades grupo Estandardização das actividades Diversificação na oferta Yoga, Pilates, Cycling, PT, PE Crianças e Gerontes Inovação Elípticas, Passadeiras com Entretenimento - Cardiotheater Novo Século Investimento das marcas, Franchising e Joint Venture Nichos de mercado, conceito SPA e Estética Estúdios específicos PT, Mind Body e Cycling Informatização do treino, televisão e internet incorporada

Ginásios de Rua EVOLUÇÃO - designados como ginásios do ferro: musculação e bodybuilding - população masculina Academias de Aeróbica - movimento Jane Fonda: actividades de grupo - população feminina Ginásios Piscinas - musculação e actividades de grupo - população mista - natação, pólo aquático, hidroginástica e hidroterapia - população mista

Health Clubs EVOLUÇÃO - Musculação, Actividades de Grupo, Natação e Hidroginástica - Personal Training, Actividades Mind Body e Serviços de Apoio Complexo de Piscinas - Natação, Pólo Aquático, Hidroginástica, Hidroterapia, Mergulho - Musculação, Actividades de Grupo e Serviços de Apoio Health Club & SPA - Musculação, Actividades de Grupo, Natação e Hidroginástica - Personal Training e actividades Mind Body - Tratamentos à base de água, Algas, Massagens, Aromoterapia, Medicinas Naturais e Serviços de Apoio

MERCADO INTERNACIONAL Receitas Totais 49 Mil Milhões Clubes 108.059 Praticantes 106.775.500 MERCADO EUROPEU Receitas Totais 23 Mil Milhões Clubes 43.038 Praticantes 37.700.000 Indústria do Futebol na Europa Receitas Totais 12 Mil Milhões Fonte: International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA)

MERCADO EUROPEU Clubes Praticantes Praticantes p/ Clube Taxa de Penetração Mensalidade Média Mercado (Milhões) Taxa de IVA PORTUGAL 1.400 600.000 430 5,7% 46 331 23% ESPANHA BÉLGICA EU 27 4.000 817 43.038 7.500.000 600.000 37.700.000 1.316 734 1.090 16,6% 5,7% 7,9% 40 45 3.600 324 23.000 7% 6% Praticantes Federados em Portugal 450.000 Fonte: International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA)

REALIDADE DO FITNESS Esporta (Britânica) Bally Total Fitness (EUA) L.A. Fitness (EUA) Virgin Active (Britânica) Fonte: Revista Visão 12 de Agosto de 2001

REALIDADE DO FITNESS Richard Branson investe 45 milhões em health clubs Virgin Active vai abrir cinco novos health clubs até 2011. Empresa quer liderar mercado e estuda projectos para Sintra, Faro e Matosinhos. Fonte: Económico Global 13 de Outubro de 2009

REALIDADE DO FITNESS Richard Branson às compras na Ibéria O milionário britânico está interessado em expandir a rede Virgin Active via aquisição. A Virgin Active, líder mundial em health clubs' e propriedade do milionário Richard Branson, quer expandir a sua presença na Península Ibérica, preferencialmente via aquisição. Como avançou ao Diário Económico Sérgio Silva, director da cadeia em Portugal, a Virgin Active "está em negociações com vários operadores ibéricos há mais de seis meses" com vista a concretizar a operação. Sem adiantar quais são as outras entidades envolvidas nas conversações, Sérgio Silva afirmou que a Virgin Active gostaria de firmar essa compra até ao final do ano, estando inclusive "aberta a apresentação de propostas" de outros grupos com presença ibérica. Para além da Virgin Active, operam em Portugal e Espanha cadeias como a Holmes Place, a Solinca (grupo Sonae) e a Vivafit. Fonte: Económico Global 13 de Fevereiro de 2010

REALIDADE DO FITNESS Indústria do Fitness em Portugal Cadeia de Health Clubs Bally 331.000.000 1.600.000.000 600.000 Praticantes 1.400 Clubes Eficácia Reduzida Baixa Estruturação 4.000.000 Praticantes 383 Clubes Máxima Eficácia Elevada Estruturação Fonte: AGAP e International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA)

VIVAFIT CURVES HOLMES PLACE GOFIT SOLINCA WOMANFIT KALORIAS CLUB VIRGIN ACTIVE FITNESS HUT 54 CLUBES 15 CLUBES 19 CLUBES 13 CLUBES 10 CLUBES 10 CLUBES 5 CLUBES 4 CLUBES 4 CLUBES Dados de 2012

KALORIAS FITNESS CLUB LAV REDE DE CLUBES LOCALIZAÇÃO DIMENSÃO SÓCIOS PROFISSIONAIS IDADE POSICIONAMENTO SEGREDO 5 OEIRAS 5500m2 2900 63 14 ANOS FAMILIAS RELAÇÃO

Praticantes 23% Praticantes regulares: 19% Praticantes ocasionais: 4% Desporto federado: 4% Desporto de lazer: 19% REALIDADE DO FITNESS Participação organizada: 13% Participação n/ organizada:10% Lazer 9% Não praticantes 73% Procura não satisfeita 4% Fonte: Salomé Mariovet (2001) Hábitos desportivos da população portuguesa

Participação Desportiva = 12% Portugal 1º + sedentario 88% Bélgica 2º + sedentario - 72% Espanha 3º + sedentario - 71% Suécia - sedentario 43% REALIDADE DO FITNESS Portuguesas + sedentarias - 90% Suécas - sedentarias - 39,7% Portugueses + sedentarios - 85,2% Irlandeses - sedentarios - 47,6% Fonte: Distribuiton and determinants of sedentary lifestyles in the European Union. Universidade de Navarra 2003

Mensagens Chave REALIDADE DO FITNESS 1. A prevalência de estilos de vida sedentários na União Europeia é elevada, especialmente entre os sujeitos obesos, com menores níveis de educação e fumadores. Estratégias de prevenção são absolutamente necessárias. 2. Existem diferenças acentuadas entre os Países observados. Portugal, Bélgica, Espanha, Alemanha e Grécia mostram as prevalências mais elevadas. 3. Importa referir que neste estudo é mencionado ainda, que a inactividade física está relacionada com todas as causas de mortalidade, à baixa qualidade de vida, a um maior risco de obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, osteoporose, fracturas, cancro no colén, cancro da mama, cancro da próstata, doenças do foro psicológico, e um maior risco de hospitalização. Haapanen-Niemi N., Miilunpalo S., Pasanen M., Oja P. The Impact of smoking, alcohol consumption, and physical activity on the use of Hospital Services. Am J. Public Health 1999;89:691-98.

REALIDADE DO FITNESS 100-40 = 60% Fonte: International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA)

REALIDADE DO FITNESS SATISFAÇÃ0 versus SUCESSO Fonte: Tom Peters IHRSA Las Vegas 2004

REALIDADE DO FITNESS CRIAR EXPERIÊNCIAS POSITIVAS CRIAR EXPERIÊNCIAS MÁGICAS ALCANÇAR O PLENO BEM ESTAR ALCANÇAR RESULTADOS SINDROMA DO RETORNO

REALIDADE DO FITNESS Ginásios Menor dimensão (- 1000m2) S/ Piscina S/ Serviços complementares S/ Serviços de Restauração S/ SPA Menos Recursos Humanos (+ rotatividade) Aproveitamento de espaços existentes

REALIDADE DO FITNESS Health Club Maior dimensão (+ 1000m2) Maior dimensão (+ 1000m2) C/ Piscina C/ Serviços Complementares C/ Serviços de Restauração C/ SPA (Sauna, Banho Turco, Hidromassagem e Solário) Espaço para crianças Gestão profissional (tempo inteiro) Edificação de raiz

REALIDADE DO FITNESS Classificação IHRSA Instalações de Fitness - Ginásios Instalações de Fitness - Ginásios Variam entre 900m2 a 2500m2 Asseguram 1m2 por cliente Treino cardiovascular, musculação, pesos livres Estúdios para aulas de grupo Balneários Ginásios de PT, de Circuito Express

REALIDADE DO FITNESS Classificação IHRSA Instalações Polivalentes - Health Club Instalações Polivalentes - Health Club variam entre os 3000m2 e os 9000m2 asseguram 2,5m2 por cliente assegura os mesmos espaços dos ginásios mas com maior dimensão piscina campos de ténis polidesportivos e espaços de lazer outdoor SPA

REALIDADE DO FITNESS A IHRSA está a desenvolver em parceria com a NSF International uma iniciativa designada de Certificação Voluntária das Instalações de Fitness, no sentido de criar as linhas orientadoras para a classificação das instalações e os standards necessários referentes aos aspectos da saúde e segurança para obtenção da certificação.

Carta das Instalações Desportivas Artificiais 2000 NACIONAL GRANDE CAMPO PISTA ATLETISMO PEQUENO CAMPO CAMPO TENIS SALA PAVILHAO PISCINA COBERTA PISCINA AR LIVRE TOTAL nº 264 8 204 72 72 69 33 59 781 Alentejo m² 1555752 48000 163307 44478 18965 60458 7164 24713 1922837 nº 82 3 298 256 139 25 6 24 833 Algarve m² 506624 18500 230774 161405 28586 25263 1469 6561 979182 nº 748 16 913 205 173 220 77 96 2448 Centro m² 4111634 109500 1089156 141738 67762 229633 17811 29526 5796760 nº 556 22 1014 305 512 254 115 51 2829 Lisboa e Vale do Tejo m² 3235769 149500 929175 183861 200801 258465 30329 23099 5010999 nº 1066 10 1081 252 328 318 124 93 3272 Norte m² 5485135 67000 881432 155267 116098 318387 34329 32566 7090214 nº 2716 59 3510 1090 1224 886 355 323 10163 TOTAL m² 14894914 392500 3293844 686749 432212 892206 91102 116465 20799992 Fonte: Site do IDP

REALIDADE DO FITNESS No artigo 9º da Lei n.º 5/2007 de 16 de Janeiro - Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, menciona que a lei determina a elaboração da Carta Desportiva Nacional e a sua integração no sistema estatístico nacional, que até à data, ainda não aconteceu. Coloca-se a seguinte questão: as tipologias definidas na última Carta das Instalações Desportivas Artificiais elaborada em 2000 são para manter?

INSTALAÇÕES DESPORTIVAS PARA SEREM SUSTENTÁVEIS: ATRACTIVA PARA OS CLIENTES E POTENCIAIS CLIENTES Nas componentes estéticas e da qualidade de prestação do serviço CAPAZ DE REDUZIR OS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO Com eficiência energética, materiais adequados e duradouros, boa organização espacial, armazenamento capaz, ecologicamente adequada CAPAZ DE MAXIMIZAR RECEITAS Resposta aos interesses e necessidades dos clientes, atrair e persuadir diferentes públicos Fonte: Sport England

INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ARQUITECTURA E DESIGN INTERIOR Os health clubs do futuro terão um design que nos transmite a importância das experiências físicas e, também das vivências emocionais e espirituais. Serão instalações que nos seduzem e revigoram, mental e fisicamente. O futuro health club será, pois, a catedral para a mente, corpo e alma. A instalação em si será desenhada para fluir com a sequência que o conceito wellness exige: trabalho/esforço, relaxamento e rejuvenescimento. Fonte: Club Industry

INSTALAÇÕES DESPORTIVAS Análise de Viabilidade Planeamento e Concepção Quadro Normativo Benchmarking Preço Segurança Manutenção Indicadores de Gestão

ESTUDO DE VIABILIDADE Viabilidade Legal (licenças necessárias e leis em vigor) Análise do Mercado (análise SWOT) Análise da População (área de influência dominante, residentes e empresas) Análise do Espaço (acessos, transportes e parque de estacionamento) Viabilidade do Projecto (desenhos, arquitectura, dimensão e capacidade) Viabilidade Financeira (construção, equipamento, operação e manutenção) Viabilidade Administrativa (plano de gestão e desenvolvimento)

VIABILIDADE LEGAL DESIGNAÇÃO OBJECTO MATÉRIA DL n.º 141/2009, de Licenciamento de 16 de Junho instalações desportivas instalações desportivas; - Condições para a construção de - Licenciamento; Classificação não tem a tipologia Ginásios e Health Clubs Classificação ID de Base a) 1 Art. 5º Recreativas a) 2 Art. 5º; 1, c) e d) 2 Art. 6º Classificação ID de Base a) 1 Art. 5º Formativas b) 2 Art. 5º; 1, d) 2 Art. 7º (Ténis) Classificação ID Especializadas b) 1 Art. 5º ; 1, c) 2 Art. 8º (Tanque de Mergulho) Fixar Capacidade Máxima - CM (2 Art. 13º) Alvará de Autorização de Utilização (Art. 16º e 17º) Declaração para Abertura e Funcionamento (Art. 18º) Interrupção ou Alterações ao Funcionamento (Art. 19º)

ANÁLISE DO MERCADO SWOT

VANTAGENS Quais são as nossas vantagens? O que fazemos bem? Que recursos relevantes temos? O que poderão as outras pessoas ver como nossas vantagens? Devemos considerar o nosso ponto de vista e o das pessoas com quem lidamos diariamente. Ser realistas e não modestos. Se por exemplo, a concorrência tem serviços de elevada qualidade, então esta é uma necessidade do mercado e não uma vantagem.

VANTAGENS 1. De onde provem a maior parte dos lucros? 2. Qual a cota de mercado que a empresa detém? 3. A empresa tem um branding forte? 4. O Marketing e a Publicidade estão a atingir resultados? 5. Qual o maior foco da empresa? 6. A empresa está munida de profissionais com a atitude certa? 7. Os profissionais estão motivados? 8. Existem recompensas pelos resultados alcançados? 9. Quais os custos inerentes aos profissionais? 10. Qual o valor do stock existente? 11. A empresa protege devidamente a sua intimidade? 12. A empresa gere com eficácia os stocks? 13. A empresa demonstra capacidade de adaptação e mudança? 14. A empresa é capaz de inovar? 15. Como reage a empresa à competição?

O que podemos melhorar? O que fazemos mal? O que devemos evitar? FRAQUEZAS Teremos que colocar sempre esta questão: os outros identificam Fraquezas onde nós não verificamos? A nossa concorrência está a fazer melhor do que nós? O melhor é sermos realistas, agora, e aceitar algumas verdades incómodas, do que depois, ser tarde demais para tentar corrigir o que estava mal.

FRAQUEZAS 1. Quais os serviços com menor retorno financeiro? 2. Quais as áreas em que a empresa não cobre os custos? 3. Quais os serviços com o branding mais fraco? 4. O Marketing e a Publicidade estão a atingir resultados? 5. A empresa está focada? 6. A empresa consegue atrair profissionais com talento? 7. Quais os maiores custos da empresa? 8. A empresa tem capacidade para aumentar remunerações quando necessário? 9. O valor dos stocks existentes inspira confiança? 10. A empresa suporta a pressão do preço dos concorrentes? 11. A empresa consegue introduzir novas ideias no mercado? 12. Os profissionais sentem que podem dar o seu melhor? 13. Os profissionais confiam na gestão? 14. Os objectivos estão devidamente enquadrados? 15. A empresa está a perder para os concorrentes?

OPORTUNIDADES Onde estão as boas oportunidades? Quais são as tendências mais interessantes do mercado? Uma boa abordagem é olhar para as nossas Vantagens e perceber se estas criam novas Oportunidades. Podemos também olhar para as Fraquezas e perceber se eliminando estas, estamos a criar Oportunidades.

OPORTUNIDADES 1. Qual a posição da empresa em relação à concorrência? 2. A empresa tem alguma forma de inovar ou baixar custos? 3. A empresa pode estender o branding a outras áreas? 4. Existem formas de aquisição mais em conta? 5. A empresa consegue utilizar a Internet para o marketing? 6. Há espaço para introduzir um sistema de incentivos? 7. A empresa consegue expandir-se internacionalmente? 8. A qualidade pode melhorar sem aumentar os custos? 9. A empresa consegue aumentar o seu valor no mercado? 10. Há forma de conseguir melhores preços dos fornecedores? 11. Os profissionais podem ser polivalentes? 12. É tempo para aumentar a diversificação dos serviços? 13. Existem parceiros para cooperar com benefícios mútuos? 14. Onde é possível diminuir custos para aumentar os lucros? 15. A empresa pode aumentar o cash flow e melhorar a relação com os clientes?

AMEAÇAS 1. Quais os obstáculos que enfrentamos? 2. O que está a fazer a concorrência? 3. Poderá alguma das fraquezas ameaçar seriamente o nosso negócio?

AMEAÇAS 1. A empresa tem capacidade de resposta para fazer face à mudança? 2. Qual o nível de regulação do mercado? 3. Existe alguma concorrência em actividade? 4. Os serviços têm o branding para competir no preço? 5. A concorrência está a conquistar mercado? 6. Os profissionais têm o treino e a motivação adequados? 7. A empresa é considerada um bom patrão? 8. O crescimento da empresa é demasiado lento? 9. A contabilidade é conservadora? 10. Existe estabilidade financeira? 11. Se o envolvimento para o investimento for desfavorável? 12. A empresa acompanha o desenvolvimento tecnológico? 13. As margens do negócio têm estado sob pressão? 14. As transacções têm diminuído? 15. A empresa consegue competir no ciberespaço?

Vantagens Diversidade de programas Estacionamento Clube Recente Acessos Zona Comercial Balneários Piscina Oportunidades Programas Especiais População Sénior Personal Training Sócios do Sporting Fraquezas Sinalética Dias dos Jogos Clubismo Ameaças Realidade económica Aumento da Concorrência ANÁLISE DO MERCADO

ANÁLISE SWOT 1. É uma forma bastante eficaz de conhecer e perceber as Vantagens, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças do nosso negócio. 2. É uma excelente ferramenta para dirigir o nosso negócio para as áreas onde somos fortes e para onde estão as grandes oportunidades, minimizando as nossas fraquezas. 3. É uma das técnicas que nos permite construir uma posição forte e competitiva para a nossa organização. 4. É uma técnica que deve ser utilizada antes de iniciarmos o nosso negócio e no decorrer do mesmo, para termos informação actualizada das mudanças do mercado ou o aparecimento de novos mercados.

ANÁLISE DA POPULAÇÃO Definir a área de influência dominante (AID) ou área de captação População residente (AID) Clientes empresa (AID) Taxa de penetração de 3 a 6% (clientes de ginásios e health clubs) Total Clientes de Ginásios e Health Clubs Clientes por Ginásios e Health Clubs

ANÁLISE DA POPULAÇÃO 1991 = 100.000 2001 = 110.000 2012 = 121.000 Taxa de penetração = 6% Potenciais clientes residentes = 7.260 (6%x121.000/100%) Potenciais clientes empresa = 10.890 (60%x7260/40%) N.º Total de potenciais clientes = 18.150

ANÁLISE DA POPULAÇÃO Piscinas Municipais inauguradas em Portugal Continental Década Cobertas Descobertas Total 60 2 4 6 70 7 3 10 80 14 4 18 90 50 31 81 2000 126 47 173 Fonte Inquérito às autarquias locais estudo desenvolvido por Josina Bernardes para a UTL-FMH Bernardes, J. (2006); Contributos para a caracterização das Piscinas Municipais, in Administração Autárquica - Revista de Poder Local, Dezembro 2006, Editorial Caminho.

ANÁLISE DO ESPAÇO Acessos - fácil e sem trânsito - 10 a 15 minutos Zona Geográfica - zona central, residencial, empresarial e escolar Transportes Públicos - próximos de paragens Parque de Estacionamento - resposta aos clientes hora - maior conforto sendo coberto - crianças e idosos

VIABILIDADE DO PROJECTO Clube Capacidade máxima 1 a 1,5m2 (HIRSA) Capacidade máxima por hora Balneários 25 a 35% do total 1 a 2 m2 por pessoa 50% estão no balneário Duches 1% da capacidade máxima total Cacifos 90% da capacidade máxima p/h Estúdios 4 a 5m2 por pessoa Palco 5 a 6m2 Para 50 pessoas máximo (ACSM)

VIABILIDADE DO PROJECTO DESIGNAÇÃO CAPACIDADE MÁXIMA DO CLUBE CAPACIDADE MÁXIMA DO CLUBE POR DIA CAPACIDADE MÁXIMA DO CLUBE POR HORA VALORES DE REFERÊNCIA 1 a 1,5 m 2 por pessoa do total de m 2 da instalação 20 a 25% da capacidade máxima 30 a 35% da capacidade máxima por dia BALNEÁRIOS 25% a 35% do total de m 2 da instalação e 1 a 2m 2 por pessoa TOTAL DE DUCHES NECESSÁRIOS 1% da capacidade máxima ou 1 chuveiro por cada 250 ou 500 sócios TOTAL DE CACIFOS NECESSÁRIOS ESTÚDIOS SALA DE EXERCÍCIO 90% da capacidade por hora ou igual à capacidade por hora 4 a 5m 2 por pessoa 2 a 2,5m 2 por pessoa

VIABILIDADE DO PROJECTO ESPAÇOS m 2 ESTÚDIO FITNESS 134 ESTÚDIO ARTES MARCIAIS 210 SALA DE EXERCÍCIO 215 CAMPO POLIDESPORTIVO 570 BALNEÁRIOS CLIENTES 315 BALNEÁRIOS PROFESSORES 36 RECEPÇÃO / HALL 45 ÁREAS TÉCNICAS 60 ARRUMOS 60 CORREDORES 223 TOTAL +/- 1900m 2 POTENCIAIS CLIENTES 267 CAPACIDADE MÁXIMA 1267 CAPACIDADE HORA 170 BALNEÁRIOS 17% CHUVEIROS 54 CACIFOS 150

VIABILIDADE DO PROJECTO QUANTIDADE m 2 P/ UNID. TOTAL m 2 CAPACIDADE VALORES REF. BALNEÁRIOS CLIENTES 6 50 a 58m 2 315m 2 150 p/hora 1 a 2m 2 p/p ESTÚDIO FITNESS 1 134m 2 134m 2 30 p/hora 4 a 5m 2 p/p SALA DE EXERCICIO 1 215m 2 215m 2 80 p/hora 2 a 2,5m 2 p/p ESTÚDIO ARTES MARCIAIS 1 210m 2 210m 2 40 p/hora 4 a 5m 2 p/p CAMPO POLIDESPORTIVO 1 570m 2 570m 2 20 p/hora OUTRAS ÁREAS várias 424m 2 424m 2 TOTAL 1900m 2 170 p/hora CAPACIDADE MÁXIMA DA INSTALAÇÃO 1267 p (1 a 1,5m 2 por pessoa do total de m 2 ) (total sócios) CACIFOS NECESSÁRIOS 150 cacifos (90% da capacidade por hora) (25 p/ bal.) DUCHES NECESSÁRIOS 13 chuveiros 54 chuveiros AVALIAÇÃO (1% da capacidade máxima) (necessários) (existentes) EXCELENTE BALNEÁRIOS 570m2 (30%) 315m2 (17%) AVALIAÇÃO (25% a 35% do total de m 2 da instalação) (necessários) (existentes) FRACA

BALNEÁRIOS Clientes passam 25 a 30% do tempo neste espaço - adultos, crianças e deficiente Temperatura: 22º a 25º Humidade: 60% Ventilação: áreas secas 8 a 12 repetições hora (rh); áreas húmidas 20 a 30 rh Climatização Zona Húmida: duches individualizados, zona de SPA e relaxação, sanitários, lavatórios, urinóis, secadores de mão e fatos de banho, dispositivos de gel duche e mãos, dispositivo para desinfecção de chinelos; piso antiderrapante e de secagem rápida Zona Seca: cacifos, secadores de cabelo, dispositivo de recolha de toalhas, máquina de engraxar sapatos, fichas para secadores pessoais e máquinas de barbear; piso antiderrapante e secagem rápida Espelhos anti-embaciamento, arrumos e torneira de alta pressão Bebedouros de água Som ambiente e dispositivos de cheiro ambiente Luz natural e artificial

ESTÚDIOS Temperatura: 18 a 21º Humidade: 60% Ventilação: 8 a 12 renovações por hora Climatização Som: 70 a 80 db sem exceder os 90 db Sistema de som / micro / isolamento acústico Iluminação de palco para espectáculo Pé direito mínimo de 3m de altura 120 a 200m 2 e palco com 5 a 6m 2 e com 0,5 a 1m de altura Bebedouros de água Espelhos laterais e não frontais Entrada localizada na retaguarda Dispositivos de cheiro ambiente Luz natural e luz artificial com regulação de intensidade

SALA DE EXERCÍCIO Para 1/3 dos sócios do Clube Temperatura: 18 a 21º Humidade: 60% Ventilação: 8 a 12 renovações por hora Climatização e bebedouros de água Software de avaliação e prescrição do treino Sistema de som / Plasmas ou TFT e/ou sistemas de Cardio Theater 400 e 500 m2 Zona Cardiovascular (50 a 70%) Zona de Musculação (20 a 30%) Zona de Pesos Livres (10 a 20%) Zona de Alongamentos (5 a 10%) Espelhos para correcção postural e dispositivos de cheiro ambiente luz natural e artificial com regulação de intensidade

QUADRO NORMATIVO Licenças Anuais Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) Código dos direitos de autores direitos dos criativos e destina-se a remunerar os autores pela execução pública das suas obras Passmusica A Produção, Edição e Reprodução por terceiros das obras dos autores os chamados direitos conexos

PISCINAS Temperatura água: 28 a 29º Temperatura ambiente: 29 a 30º Humidade: 60% Ventilação: 4 a 6 renovações por hora Climatização Cloro: 0,8 e PH: 6,8 a 7,2 Sistema de som / micro / isolamento acústico Piscina 20 a 25m + tanque de 12,5m ou 16m Entrada do lado com menor profundidade e com escadas Bebedouros de água Lava-pés à entrada da piscina Cais com 2 metros de largura e nos topos 3m Tratamento da água com baixa concentração de cloro luz natural e luz artificial no cais e cuba da piscina

PISCINAS Tipologia Construtiva o Descobertas o Cobertas Tipologia do Formato o Desportivas - formas definidas de base rectangular e regulamentadas o Lazer formas e dimensões variadas o Especiais formas de acordo com os objectivos Tipologia Funcional o Tanques Desportivos o Tanques de Aprendizagem o Tanques Infantis o Tanques de Recreio e Diversão o Tanques Poli funcionais

PISCINAS Com um pé direito aceitável, a poupança de energia é significativa e os custos de exploração diminuem. O modelo de pavilhão resulta num enorme volume de ar a tratar dando origem a mais custos.

PISCINAS BOAS PRÁTICAS Pé Direito Adequado: mínimo de 4m para tanque principal e cais envolvente e de 3m para tanques secundários e cais envolvente Custo de Tratamento: do ar custa 4 X Mais do que da água Tanques: quando colocados paralelamente provocam um aumento do volume da nave que terá incidências negativas no consumo energético Separação da nave do espaço público através de vidro Mantas Térmicas: a cobertura da água por mantas removíveis permite, durante os períodos de encerramento uma poupança entre 10 a 40%. Mantém a temperatura da água e evita a evaporação Taxa de Evaporação: representa 70% da perda total de energia da água

RECEPÇÃO / ATENDIMENTO Check in controlo de acessos informatizado / torniquetes Software de gestão dos clientes e potenciais clientes Processos de venda e retenção consultores comerciais Entrega de chaves de cacifos, toalhas, roupões Cobranças Venda de artigos e serviços Som ambiente Dispositivos de cheiro ambiente Luz natural e artificial Sistema de climatização e renovação Zona reservada para atendimento de reclamações Plasmas ou TFT

KIDS CENTER Fraldário Berçário WC Bebedouro Piso com absorção de impacto Som ambiente Dispositivos de cheiro ambiente Luz natural e artificial Sistema de climatização e renovação Insuflável Biblioteca e mediateca Zona de ateliers de pintura e trabalhos manuais Acesso a espaço outdoor Plasma e TFT com consola de jogos

INOVAÇÃO Equipamento informatizado com planos de treino Wellness ou Fitlinx Relatórios de Treino na web Equipamentos com acesso Internet e a Filmes Internet point Equipamentos com vento e cheiro sensação outdoor Sistema de relógios digitais centralizados tipo aeroporto Equipamentos com realidade virtual Cartão, chave ou impressão digital que acede a múltiplos serviços, check-in no clube, cacifos, treino informatizado nos equipamentos de musculação e cardiovascular, consumos na restauração, etc. Piscinas de ondas, cascata e paredes de escalada Tabelas de street basket e campo de volei de praia

CLUBES GREEN - ECOEFICIÊNCIA Energias alternativas Energia Solar, Eólica, Biomassa e Geotérmica Equipamentos que geram a sua própria energia Utilização de iluminação de baixo consumo Clubes que possuem a sua própria água (furo) Rentabilizar as 3000 horas anuais de sol - energia gratuita Incentivos fiscais, dedução 30% com equipamentos e instalação

CLUBES GREEN ENERGIA SOLAR Rentabilizar as 3000 horas anuais de sol - energia gratuita Garantia de fornecimento de calor, mesmo sem sol Lista de sistemas e equipamentos certificados em Portugal: www.certif.pt e www.aguaquentesolar.com Lista de sistemas e equipamentos certificados no espaço europeu: www.estif.org/solarkeymark/ Listagem de instaladores com certificado de aptidão profissional em Portugal: Direcção Geral de Geologia e Energia e www.aguaquentesolar.com

CLUBES GREEN ENERGIA SOLAR Procedimentos a ter em conta antes de comprar: Consultar mais que uma empresa fabricante ou distribuidor Solicitar a certificação dos equipamentos e confirmar se a marca dispõe da chancela CERTIF ou SOLARKEYMAR Escolher um instalador certificado e pedir lista de obras recente Solicitar uma descrição do sistema Avaliar os custos globais (equipamentos, componentes e instalação) Conhecer as garantias dos equipamentos e componentes do sistema Assegurar um contrato de manutenção anual e respectivas previsões de encargos Deve ser pedido um estudo ao fornecedor, sobre os consumos previstos e os ganhos previstos. Solicitar uma simulação do período de tempo em que é previsível a amortização do investimento nos equipamentos. O indicador mais importante, é o consumo de energia previsto para aquecer a água da piscina. Estes dados devem ser pedidos ao instalador do equipamento da piscina para serem enviados aos potenciais instaladores do Sistema Solar Térmico. Informações úteis: SCE Sist. Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (Decreto Lei n.º 78/2006 de 4 de Abril) RCCTE Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (Decreto Lei n.º 80/2006 de 4 de Abril) RSECE Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (Decreto Lei n.º 79/2006 de 4 de Abril)

CLUBES GREEN ENERGIA EOLICA A energia do vento é mais uma fonte de energia de que dispomos e que podemos aproveitar para produzir electricidade, tanto através dos grandes parques eólicos que todos conhecemos, como através de pequenas instalações de aerogeradores de baixa potência para as mais variadas aplicações. As turbinas eólicas têm a função de transformar a energia do vento em energia mecânica, que consequentemente a transforma em energia eléctrica.

CLUBES GREEN ENERGIA BIOMASSA A biomassa é uma fonte de energia, derivada dos produtos e sub-produtos da floresta, resíduos da indústria de madeira, resíduos de culturas agrícolas bem como resíduos da manutenção de jardins. Na definição de biomassa para a geração de energia excluem-se os tradicionais combustíveis fósseis, embora estes também sejam derivados da vida vegetal (carvão mineral) ou animal (petróleo e gás natural), mas são resultado de várias transformações que requerem milhões de anos para acontecerem. A biomassa pode considerar-se um recurso natural renovável, enquanto os combustíveis fósseis não se renovam a curto prazo. Em termos ecológicos a queima de biomassa provoca a libertação de dióxido de carbono na atmosfera, mas como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é nulo. Outra das vantagens da biomassa é como é feita à base de resíduos florestais reduz o risco de incêndios.

CLUBES GREEN ENERGIA GEOTÉRMICA O centro da Terra dista aproximadamente 6 400 km da superfície, encontrando-se a uma temperatura que deverá ultrapassar os 5000 ºC. O calor proveniente do centro da Terra é transportado por condução, em direcção à superfície, aquecendo as camadas rochosas que constituem o manto. À medida que vamos descendo na crosta terrestre a temperatura vai aumentado, logo podemos aproveitar essa energia através de Bombas de calor geotérmicas. Os sistemas de bombas de calor podem funcionar a água e ar. Estes aproveitam as diferenças de temperatura entre o solo e o ambiente, fornecendo calor e frio. O sistema é constituído por ligações ao subsolo (tubagens com um fluido no interior) que são enterrados horizontal ou verticalmente no subsolo, bomba de calor que no Inverno remove o calor do solo, concentra-o e fornece-o ao edifício e no Verão o processo é revertido, e um sistema de distribuição constituído por um sistema tradicional de canalizações para transporte de calor ou frio. A geotermia, contrariamente a outras energias renováveis, não está dependente das condições atmosféricas (sol, chuva, vento), revelando-se uma fonte estável e com rendimentos impressionantes.

CLUBES GREEN ECOEFICIÊNCIA A Ecoeficiência é um conceito desenvolvido pelo WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) que procura criar uma filosofia de gestão. Baseia-se na ideia de estimular o desenvolvimento económico usando a eficiência ambiental. A eficiência ambiental/económica (eco) é uma ferramenta chave para o desenvolvimento sustentável. O conceito de Ecoeficiência não se dirige directamente às questões de responsabilidade social mas, ao integrar na gestão empresarial as preocupações de desenvolvimento sustentável e respeito pelo meio ambiente, vai ao encontro do que os investidores e a opinião pública crescentemente exigem. Fonte: WBCSD (World Business Council for Sustainable Development)

QUADRO NORMATIVO DESIGNAÇÃO OBJECTO MATÉRIA DL n.º 271/2009 Direcção Técnica das - Director funções e horário; 1 de Outubro Actividades e Instalações - Cédula Profissional; - Regulamento de utilização; - Inscrição, Formação e Seguros; Lei n.º 5/2007 16 de Janeiro Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto - Art.º 40 fim do Exame Médico; - Termo de Responsabilidade; DL n.º 248-A/08 31 de Dezembro Actividade de Treinador de Desporto - Cédula de Treinador Desporto; - Emissão pelo IDP; - Renovação IDP / Grau I a IV;

QUADRO NORMATIVO - LEGISLAÇÃO DESIGNAÇÃO OBJECTO MATÉRIA Directiva CNQ 23/93 A qualidade das piscinas de uso público - Classifica as piscinas; - Requisitos de qualidade e tratamento de água; - Requisitos térmicos e de ventilação e Lava-pés; Dec. Regulam. 5/97 Regulamento das Condições Técnicas e Segurança nos Recintos com Diversões Aquáticas - Requisitos técnicos e funcionais dos parques aquáticos; - Requisitos de qualidade e tratamento de água;