Painel. Medida Provisória que extingue o RTT. CRC-RS Porto Alegre. Março de 2014



Documentos relacionados
Ajuste a Valor Presente e Ajuste a Valor Justo

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI /14. O que foi alterado na apuração do IRPJ?

Lei /2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

Principais Aspectos da Regulação da Lei /14

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE )

Mesa de Debates CRC/RJ Lei /2014 e o novo regime tributário pós RTT. Claudio Yano 20 de maio de 2014

Lei /14 Valmir Oliveira 18/03//2015

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone

Novas Regras. Tributárias

SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI /14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE

E-LALUR e a extinção do Regime Tributário de Transição (RTT)

Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei /2014. Lei /14 e IN RFB 1.515/14

Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014


Lei /2014 Receita Bruta

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF)

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

RECEITAS E SUBVENÇÕES

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT

LEI N /14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS)

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

LEI N /14 (CONVERSÃO DA MP N 627/13) ALTERAÇÕES RELEVANTES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL

AGENTE E ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL Disciplina: Contabilidade Prof.: Adelino Data: 07/12/2008

IN RFB 1.515/14. Controle em subcontas distintas de que trata a Lei /14

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Operações de Combinações de Negócios e Ágio

INFORMATIVO CONTÁBIL/FISCAL OCB/ES Nº 09/2014

REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Tributos sobre o Lucro Seção 29

Contmatic - Escrita Fiscal

Ágio Contábil e Fiscal Aspectos Relevantes e Polêmicos

LEI /2014 PRINCIPAIS IMPACTOS PRÁTICOS. Palestrante Luciano Perrone

O Ágio na Subscrição. O Caso do Art. 36 da Lei n /02

Clipping Legis Edição Especial Lei nº /2014 (Conversão da MP nº 627/2013) Nº 170

IRPJ. Lucro Presumido

IN RFB nº 1.515/14. Consolidação das alterações na legislação tributária promovidas pela Lei nº /2014. Belo Horizonte,

O Impacto da Lei /07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

NBC T Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Multas e pagamentos baseados em ações

1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6. Considerações Finais.

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento

LEI /14 - ALTERAÇÕES IRPJ, PIS/PASEP, COFINS, CSLL

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26

Alterações na legislação tributária brasileira Lei Maio de 2014

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o XX/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Fevereiro de 2015 CONTA

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adoção Inicial a Lei nº /2014 contabilização mantida em subcontas

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

A LEI E OS NOVOS AJUSTES NA APURAÇÃO DO LUCRO REAL 16/08/ :57 BLUMENAU/SC

Pagamento Baseado em Ações. Lei /2014 Pagamento Baseado em Ações

Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de DOU de

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

Original assinado por ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA Presidente. NORMAS ANEXAS À INSTRUÇÃO N o 001 DE 27 DE ABRIL DE 1978.

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I).

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

LEI /2014 E SPED: ADAPTAÇÃO ÀS NOVAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Elaborado e apresentado por:

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Comparativo leiaute DIPJ 2014 x ECF

Cape contabilidade LUCRO REAL

Fiscal - ECF. Me. Fábio Luiz de Carvalho. Varginha-MG, 31.julho.2015

Contabilidade Geral Correção da Prova 2 Analista Técnico Controle e Fiscalização - Susep 2010 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL

CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional

IRPJ - REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS

MP 627 Fim do RTT, Tratamento de Lucros no Exterior e outras disposições

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

Empréstimos a empregados Empréstimos a terceiros Tributos a Compensar IR Retido na Fonte a Compensar

Prática - desenvolvimento de sistemas Av. Assis Brasil 1800/302 - Porto Alegre - RS - CEP: Empresa: Plano referencial 4 - Seguradoras

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

ANO XXIV ª SEMANA DE MAIO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2013

Demonstrações Contábeis

PLANO DE CONTAS REFERENCIAL ECD-ECF EMPRESAS EM GERAL (L100A)- CONTAS PATRIMONIAS (Dt.Inicio: 01/01/14) Número Conta Descrição (Nome da Conta) Ord

Marcos Vinicius Neder

13/05/2015. Lei n /2014 e seus impactos na ECF

:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

Parecer Consultoria Tributária Segmentos MP627 Alterações Fiscais sobre o Ajuste a Valor Presente

Planos de Opções de Compra de Ações Aspectos Tributários

Comentários às Mudanças Contábeis na Lei nº 6.404/76 MP nº 449/08

CONSELHO REGIONAL CONTABILIDADE RIO GRANDE DO SUL PALESTRA

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

DO REPES. Dos Benefícios do REPES

Decretos Federais nº 8.426/2015 e 8.451/2015

TCE-TCE Auditoria Governamental

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Transcrição:

Painel Medida Provisória que extingue o RTT CRC-RS Porto Alegre Março de 2014 TAX

Palestrantes KPMG Assessores Tributários Ltda. Altair Antonio Toledo Sócio Fone: (51) 3303-6006 e-mail: atoledo@kpmg.com.br Evandro Sander Pinto Gerente Sênior Fone: (51) 3303-6005 e-mail: evandrosander@kpmg.com.br Itamar Alf Supervisor Fone: (51) 3303-6044 e-mail: ialf@kpmg.com.br @p

Palestrantes KPMG Auditores Independentes Cristiano Jardim Seguecio Sócio Fone: (51) 3303-6003 e-mail: cseguecio@kpmg.com.brcom Felipe Brutti Gerente Fone: (51) 3303-6008 e-mail: fbsilva@kpmg.com.br br

Agenda Regra de Transição Adoção Inicial Lucros ou Dividendos Juros sobre o Capital Próprio Equivalência Patrimonial Novo Regime Tributário E-Lalur Receita Bruta Ajuste a Valor Presente (AVP) Ajuste a Valor Justo (AVJ) Arrendamento Mercantil Depreciação Exclusão no E-Lalur Subvenção para Investimento Prêmio na Emissão de Debêntures Moeda Funcional Custo de Empréstimo Amortização do Intangível Prejuízos Não Operacionais Teste de Recuperabilidade ( Impairment ) Despesas Pré-Operacionais e de Expansão Novo Regime Tributário (cont) Despesas com Emissão de Ações Pagamento Baseado em Ações Custo de Aquisição de Bem Reconhecimento como Despesa Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) Equivalência Patrimonial Ágio e Ganho na Compra Vantajosa PIS e COFINS Tributação em Bases Universais

Efeitos da Extinção do Regime Tributário de Transição - RTT (Medida Provisória nº 627/13)

Regra de Transição Adoção Inicial Opção pela Antecipação dos Efeitos para 2014 A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação dos efeitos da Medida Provisória Para o ano-calendário de 2014 A opção será irretratável e acarretará a observância de todas as alterações trazidas pela Medida Provisória a partir de 1º de janeiro de 2014. Importante: A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda definirá a forma, o prazo e as condições para exercer a opção.

Regra de Transição Adoção Inicial Para as operações ocorridas até 31 de dezembro de 2013, para os optantes pela aplicação para o anocalendário de 2014, ou até 31 de dezembro de 2014 para os não optantes, permanece a neutralidade tributária e a pessoa jurídica Deverá proceder, nos períodos de apuração a partir de janeiro de 2014, para os optantes, ou a partir de janeiro de 2015 para os não optantes, t aos ajustes nas bases do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, observando que A diferença positiva entre o valor de ativo mensurado e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007, deve ser adicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada/ excluída à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa..

Regra de Transição Adoção Inicial Para as operações ocorridas até 31 de dezembro de 2013, para A diferença negativa não poderá ser excluída, para os os optantes pela optantes pela aplicação para o ano-calendário de 2014 ou aplicação para o anocalendário de 2014, ou contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em em janeiro de 2015 para os não optantes, salvo se o até 31 de dezembro de subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada/ 2014 para os não excluída à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. optantes, permanece a neutralidade tributária e a pessoa jurídica Importante: O disposto aplica-se à diferença positiva no valor do passivo e não pode ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo cu da CSLL, salvo se o contribuinte te evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser excluída a medida da baixa ou liquidação. Será disciplinado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, que poderá instituir controles fiscais s alternativos at à evidenciação contábil das subconta vinculada ao ativo e instituir sttu controles oes fiscais adicionais.

Regra de Transição Lucros ou Dividendos Não incidência - Dividendos pagos Não incidência de IRFF, IRPF, IRPJ e CSLL sobre dividendos pagos até a data da publicação desta Medida Provisória (11 de novembro de 2013) Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013, pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, efetivamente pagos até a data de publicação desta Medida Provisória, i em valores superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do beneficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior.

Regra de Transição Juros sobre o Capital Próprio Cálculo dos Juros sobre o Capital Próprio A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio Calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP Para os anos-calendário de 2008 a 2013, para fins do cálculo do limite comentado acima A pessoa jurídica poderá utilizar as contas do patrimônio líquido mensurado de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976

Regra de Transição Equivalência Patrimonial Avaliação de Investimento pelo valor de Patrimônio Líquido Para os anoscalendário de 2008 a 2013, o contribuinte poderá avaliar o investimento pelo valor de patrimônio líquido da coligada ou controlada, determinado de acordo com as disposições da Lei n 6.404/76, a saber: O valor do PL da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, na mesma data, ou até 60 dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas. O valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de PL, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada

Regra de Transição Equivalência Patrimonial Avaliação de Investimento pelo valor de Patrimônio Líquido Para os anoscalendário de 2008 a 2013, o contribuinte poderá avaliar o investimento pelo valor de patrimônio líquido da coligada ou controlada, determinado de acordo A diferença entre o valor do investimento e o custo de aquisição i corrigido id monetariamente; t somente será registrada como resultado do exercício: Se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; Se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; com as disposições da Lei n 6.404/76, a saber: No caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

E-Lalur Escrituração - Meio digital O lucro real será determinado d com base na escrituração que o contribuinte deve manter, com observância das leis comerciais e fiscais. A escrituração deverá ser entregue em meio digital ao Sistema Publico de Escrituração Digital SPED. O contribuinte deverá escriturar além dos demais registros requeridos pelas leis comerciais e pela legislação tributária O Livro de apuração do lucro real, que será entregue em meio digital e no qual será transcrita a demonstração do lucro real e a apuração do Imposto sobre a Renda.

E-Lalur Informações a serem prestadas Modelo O lucro líquido do exercício do período-base de incidência Completada a ocorrência de cada fato gerador do imposto, o contribuinte deverá elaborar o Livro de apuração do lucro real, de forma integrada às escriturações comercial e fiscal, que discriminará: Os registros de ajuste do lucro líquido, com identificação das contas analíticas do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes O lucro real A apuração do Imposto sobre a Renda devido, com a discriminação das deduções quando aplicáveis; e Demais informações econômico-fiscais da pessoa jurídica

E-Lalur Informações a serem prestadas (cont.) Importante: Considera-se conta analítica aquela que registra em último nível os lançamentos contábeis. Não apresentação do E-Lalur - Penalidades O sujeito passivo que deixar de apresentar o livro de apuração do lucro real, que será entregue em meio digital, nos prazos fixados no ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou que o apresentar com inexatidões, incorreções ou omissões, fica sujeito às seguintes multas: Equivalente a 0,025% (vinte e cinco milésimos por cento), por mês-calendário ou fração, da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a apuração, limitada a um por cento, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentar em atraso o livro. A multa será reduzida: À metade quando o livro for apresentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e Em vinte e cinco por cento, se houver a apresentação do livro no prazo fixado em intimação.

E-Lalur Não apresentação do E-Lalur - Penalidades Importante: A multa não poderá ser inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por mês-calendário ou fração. Quando não houver receita bruta informada no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizada a receita bruta do último período de apuração informado, atualizada pela taxa Selic até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração. O sujeito passivo que deixar de apresentar o livro de apuração do lucro real, que será entregue em meio digital, nos prazos fixados no ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou que o apresentar com inexatidões, incorreções ou omissões, fica sujeito às seguintes multas: Cinco por cento, não inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais), do valor omitido, inexato ou incorreto. A referida multa: Não será devida se o sujeito passivo corrigir as inexatidões, incorreções ou omissões antes de iniciado qualquer procedimento de ofício; e Será reduzida em vinte e cinco por cento, se forem corrigidas as inexatidões, incorreções ou omissões no prazo fixado em intimação

E-Lalur Não apresentação do E-Lalur - Penalidades Importante: Sem prejuízo das penalidades acima, o lucro será arbitrado (Art. 47 lei 8981/95), à pessoa jurídica que não escriturar o livro de apuração do lucro real, que será entregue em meio digital de acordo com as disposições da legislação tributária.

Receita Bruta Definição O produto da venda de bens nas operações de conta própria; O preço da prestação de serviços em geral; A receita bruta compreende: O resultado auferido nas operações de conta alheia; As receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas na venda de bens nas operações de venda de bens, prestação de serviços e operações de conta alheia.

Receita Bruta Definição Importante: Na receita bruta, não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário. Alteração do art. 12 do DL 1598/77 Impacto 5º Na receita bruta, incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404/76, das operações previstas no caput, observado o disposto no 4º.

Receita Bruta Definição de Receita Líquida Cenário antes e depois da MP 627 Regra Anterior à Medida Provisória Alterações trazidas pela Medida Provisória i A receita líquida de vendas e serviços será a receita bruta diminuída das vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre vendas. X A receita líquida será a receita bruta diminuída: Das devoluções e vendas canceladas; Dos descontos concedidos incondicionalmente; Dos tributos sobre ela incidentes; e Dos valores decorrentes do ajuste a valor presente, elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo, das operações vinculadas à receita bruta.

Ajuste a Valor Presente (AVP) Ativo decorrente de operações de longo prazo Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, do ativo decorrente de operações de longo prazo, relativos a cada operação: Somente serão considerados na determinação do lucro real no mesmo período de apuração em que a receita ou resultado da operação deva ser oferecido à tributação.

Ajuste a Valor Presente (AVP) Passivo decorrente de operações de longo prazo Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, do passivo decorrente de operações de longo prazo, relativos a cada operação: Somente serão considerados na determinação do lucro real no período de apuração em que: O bem for revendido, no caso de aquisição a prazo de bem para revenda; O bem for utilizado como insumo na produção de bens ou serviços, no caso de aquisição a prazo de bem a ser utilizado como insumo na produção de bens ou serviços; O ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, no caso de aquisição a prazo não classificável nos itens anteriores; Ad despesa for incorrida, id no caso de aquisição i a prazo de bem ou serviço contabilizado diretamente como despesa; e O custo for incorrido, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço contabilizado diretamente como custo de produção de bens ou serviços.

Ajuste a Valor Presente (AVP) Passivo decorrente de operações de longo prazo (cont.) Os valores decorrentes de ajuste a valor presente não poderão ser considerados na determinação do lucro real: Caso o valor realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, não seja dedutível. Caso a despesa incorrida não seja dedutível. Caso os valores decorrentes do ajuste a valor presente não tenham sido evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo, nas hipóteses de o bem ser revendido, utilizado como insumo ou realizado. Importante: Nas hipóteses de bem revendido, utilizado como insumo ou realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, os valores decorrentes do ajuste a valor presente deverão ser evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo. As variações monetárias em razão da taxa de câmbio referentes aos saldos de valores a apropriar decorrentes de ajuste a valor presente não serão computadas na determinação do lucro real. A Secretaria da Receita Federal do Brasil irá disciplinar o controle em subcontas.

Ajuste a Valor Presente (AVP) Resumo A receita financeira decorrente do AVP deve ser tributada junto com a receita da operação (art. 3 da MP) A despesa financeira do AVP deve ser considerada conforme a operação (art. 4 da MP) Inclusão do valor do AVP no conceito de receita bruta (art. 12 do DL 1.598 e art. 2 da MP) Incidência do PIS e da COFINS sobre a receita financeira decorrente do AVP (arts. 51 e 52 da MP) Crédito de PIS e COFINS sobre a despesa financeira decorrente do AVP arts. 50. 51 e 52 da MP) Atenção especial a ser dispensada para a necessidade de controle em subcontas o qual ainda será regulamento pela RFB

Ajuste a Valor Presente (AVP) - Contabilização Exemplo 1: Aquisição a prazo e posterior venda à vista de terreno por PJ tributada pelo Lucro Real Anual Aquisição de terreno em 20x1 pelo valor de R$ 15.000, a prazo Pagamento em 20x2 Valor presente na data da compra: R$ 14.600 Juros a apropriar nos anos de 20x1 e 20x2: R$ 200 em cada ano Venda do terreno em 20x3 por R$ 16.800, à vista

Ajuste a Valor Presente (AVP) Contabilização (20x1) Juros a Apropriar (P) Contas a Pagar (P) Apuração do Resultado (2) 400 200 (3) 15.000 (1) Desp. Fin. (3) 200 LAIR (4) 200 Terrenos (A) (1) 15.000 Terrenos AVP (A) 400 (2) LALUR 20x1 LAIR (200) (4) (+) Adição 200 (3) Lucro Real 0

Ajuste a Valor Presente (AVP) Contabilização (20x2) Juros a Apropriar (P) Contas a Pagar (P) Apuração do Resultado 400 200 (1) 15.000 15.000 200 (2) Desp. Fin. (2) 200 LAIR (3) 200 Terrenos (A) 15.000 Caixa (A) 15.000 (1) Terrenos AVP (A) 400 LALUR 20x2 LAIR (200) (3) (+) Adição 200 (2) Lucro Real 0

Ajuste a Valor Presente (AVP) Contabilização (20x3) Juros a Apropriar (P) Contas a Pagar (P) Apuração do Resultado 400 200 15.000 15.000 Baixa Terreno (1) 15.000 16.800 (3) Venda 200 400 (2) Baixa AVP 2.200 (4) LAIR Terrenos (A) Terrenos AVP (A) 15.000 15.000 (1) (2) 400 400 LALUR 20x3 LAIR 2.200 (4) (-) Exclusão (400) (2) Lucro Real 1.800 Caixa (A) (3) 16.800 15.000

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Avaliação a Valor Justo Ganho O ganho decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo Não será computado na determinação do lucro real desde que o respectivo aumento no valor do ativo ou redução no valor do passivo seja evidenciado contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo. Será computado na determinação do lucro real à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado. Não será computado na determinação do lucro real caso o valor realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, seja indedutível.

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Avaliação a Valor Justo Ganho O ganho será tributado Na hipótese de não se evidenciar contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo O ganho não poderá acarretar redução de prejuízo fiscal do período, devendo, neste caso, ser considerado em período de apuração seguinte em que exista lucro real antes do cômputo do referido ganho. Importante: t O disposto não se aplica aos ganhos no reconhecimento inicial de ativos avaliados com base no valor justo decorrentes de transações com terceiros, tais como doações.

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Avaliação a Valor Justo Perda A perda decorrente de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo Somente poderá ser computada na determinação do lucro real à medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo for liquidado ou baixado, e desde que a respectiva redução no valor do ativo ou aumento no valor do passivo seja evidenciada i d contabilmente t em subconta vinculada ao ativo ou passivo. Não será computada na determinação do lucro real caso o valor realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, seja indedutível. A perda será indedutível na apuração do lucro real Na hipótese de não ser evidenciada por meio de subconta. Importante: A Secretaria da Receita Federal do Brasil irá disciplinar o controle em subcontas.

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Avaliação a Valor Justo Perda A perda será indedutível na apuração do lucro real Na hipótese de não ser evidenciada por meio de subconta. Importante: A Secretaria da Receita Federal do Brasil irá disciplinar o controle em subcontas.

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ajuste decorrente de Avaliação a Valor Justo na Investida - Ganho A contrapartida do ajuste positivo, na participação societária, mensurada pelo patrimônio líquido, decorrente da avaliação pelo valor justo de ativo ou passivo da investida Deverá ser compensada pela baixa do respectivo saldo da mais-valia

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ajuste decorrente de Avaliação a Valor Justo na Investida Ganho (cont.) O ganho, no caso de bens diferentes dos que serviram de fundamento à maisvalia, ou relativo à contrapartida superior ao saldo da mais-valia Deverá ser computado na determinação do lucro real, salvo se o ganho for evidenciado i d contabilmente t em subconta vinculada à participação societária, com discriminação do bem, do direito ou da obrigação da investida objeto de avaliação com base no valor justo, em condições de permitir a determinação da parcela realizada, liquidada ou baixada em cada período O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo da investida for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo da investida for liquidado ou baixado, e o ganho respectivo não será computado na determinação do lucro real nos períodos de apuração em que a investida computar o ganho na determinação do lucro real O ganho relativo ao saldo da subconta deverá ser computado na determinação do lucro real do período de apuração em que o contribuinte alienar ou liquidar o investimento

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ajuste decorrente de Avaliação a Valor Justo na Investida - Perda A contrapartida do ajuste negativo na participação societária, mensurada pelo patrimônio líquido, decorrente da avaliação pelo valor justo de ativo ou passivo da investida A perda, no caso de bens diferentes dos que serviram de fundamento à menos- valia, ou relativa à contrapartida superior ao saldo da menosvalia Deverá ser compensada pela baixa do respectivo saldo da mais-valia Não será computada na determinação do lucro real, e será evidenciada contabilmente em subconta vinculada à participação societária, com discriminação do bem, do direito ou da obrigação da investida objeto de avaliação com base no valor justo, em condições de permitir a determinação da parcela realizada, liquidada ou baixada em cada período Na hipótese de não ser evidenciada por meio de subconta, a perda será considerada d indedutível d na apuração do lucro real

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ajuste decorrente de Avaliação a Valor Justo na Investida Perda (cont.) O valor registrado na subconta Será baixado à medida que o ativo da investida for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o passivo da investida for liquidado ou baixado, e a perda respectiva não será computada na determinação do lucro real nos períodos de apuração em que a investida computar a perda na determinação do lucro real A perda relativa ao saldo da subconta poderá ser computada na determinação do lucro real do período de apuração em que o contribuinte alienar ou liquidar o investimento Importante: A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinará o controle em subcontas.

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ganho de Capital Subscrição de Ações O ganho decorrente de avaliação com base no valor justo de bem do ativo incorporado ao patrimônio de outra pessoa jurídica, na subscrição em bens de capital social, ou de valores mobiliários emitidos por companhia Não será computado na determinação do lucro real desde d que o aumento no valor do bem do ativo seja evidenciado contabilmente em subconta vinculada à participação societária ou aos valores mobiliários, com discriminação do bem objeto de avaliação com base no valor justo, em condições de permitir a determinação da parcela realizada em cada período Na hipótese de não ser evidenciado por meio de subconta, o ganho será tributadotado

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ganho de Capital Subscrição de Ações Na alienação ou na liquidação da participação societária i ou dos valores mobiliários, i pelo montante t realizado O ganho evidenciado por meio de subconta será computado na determinação do lucro real: Em cada período-base, em montante igual à parte dos lucros, dividendos, juros ou participações p recebidos pelo contribuinte, que corresponder à participação ou aos valores mobiliários adquiridos com o aumento do valor do bem do ativo; ou Proporcionalmente ao valor realizado, no período-base em que a pessoa jurídica que houver recebido o bem realizar seu valor, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou com ele integralizar capital de outra pessoa jurídica. Importante: Na hipótese de não evidenciação em subconta, o ganho não poderá acarretar redução de prejuízo fiscal do período, e deverá, nesse caso, ser considerado em período de apuração seguinte em que exista lucro real antes do cômputo do referido ganho.

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ganho de Capital Subscrição de Ações (cont.) Na hipótese de a subscrição de capital social ser feita por meio da entrega de participação societária Será considerada realização, a absorção do patrimônio da investida, em virtude de incorporação, fusão ou cisão, pela pessoa jurídica que teve o capital social subscrito por meio do recebimento da participação societária O disposto aplica-se inclusive quando a investida absorver, em virtude de incorporação, fusão ou cisão, o patrimônio da pessoa jurídica que teve o capital social subscrito por meio do recebimento da participação societária i

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ganho de Capital Subscrição de Ações (cont.) A perda decorrente de avaliação com base no Somente poderá ser computada na determinação do valor justo de bem do lucro real caso a respectiva redução no valor do bem ativo incorporado ao do ativo seja evidenciada contabilmente em subconta patrimônio de outra vinculada à participação societária ou aos valores pessoa jurídica,, na subscrição em bens de capital social, ou de valores mobiliários emitidos por companhia mobiliários, com discriminação do bem objeto de avaliação com base no valor justo, em condições de permitir a determinação da parcela realizada em cada período, e: I - na alienação ou na liquidação da participação societária ou dos valores mobiliários, pelo montante realizado; II - em cada período-base, em montante igual à parte dos lucros, dividendos, juros ou participações recebidos pelo contribuinte, que corresponder à participação ou aos valores mobiliários adquiridos com a redução do valor do bem do ativo; ou III - proporcionalmente ao valor realizado, no período-base em que a pessoa jurídica que houver recebido o bem realizar seu valor, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou com ele integralizar capital de outra pessoa jurídica

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ganho de Capital Subscrição de Ações (cont.) Na hipótese de não ser evidenciada i d por meio A perda será considerada d indedutível d na apuração do de subconta lucro real Na hipótese da subscrição de capital A absorção do patrimônio i da investida, em virtude it de social ser feita por incorporação, fusão ou cisão, pela pessoa jurídica que meio da entrega de teve o capital social subscrito por meio do recebimento da participação participação societária societária, será considerada realização Importante: O disposto aplica-se inclusive quando a investida absorver, em virtude de incorporação, fusão ou cisão, o patrimônio da pessoa jurídica que teve o capital social subscrito por meio do recebimento da participação societária. A Secretaria da Receita Federal do Brasil irá disciplinar o controle em subcontas

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Ajuste a Valor Justo na sucedida transferido para a sucessora Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, os ganhos decorrentes de avaliação com base no valor justo na sucedida Não poderão ser considerados na sucessora como integrante do custo do bem ou direito que lhe deu causa para efeito de determinação de ganho ou perda de capital e do cômputo da depreciação, amortização ou exaustão. Importante: Os ganhos e perdas evidenciados nas subcontas transferidos em decorrência de incorporação, fusão ou cisão, terão, na sucessora, o mesmo tratamento tributário que teriam na sucedida.

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Lucro Presumido para Lucro Real A pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido que, em período de apuração imediatamente posterior, passar a ser tributada pelo lucro real Deverá incluir na base de cálculo do imposto apurado pelo lucro presumido os ganhos decorrentes de avaliação com base no valor justo, que façam parte do valor contábil, e na proporção deste, relativos aos ativos constantes em seu patrimônio A tributação dos ganhos Poderá ser diferida para os períodos de apuração em que a pessoa jurídica for tributada pelo lucro real desde que observados os procedimentos e requisitos expostos anteriormente (Avaliação a Valor Justo Ganho)

Ajuste a Valor Justo (AVJ) Lucro Presumido para Lucro Real Em relação às perdas Somente poderão ser computadas na determinação do lucro real dos períodos de apuração posteriores se observados os procedimentos e requisitos expostos anteriormente (Avaliação a Valor Justo Perda) Importante: O disposto aplica-se, também, na hipótese de avaliação com base no valor justo de passivos relacionados a ativos ainda não totalmente realizados na data da transição para o lucro real.

Arrendamento Mercantil 1) RTT: a) Dedutibilidade da contraprestação do arrendamento mercantil para o arrendatário; b) Tributação da contraprestação t pelo IRPJ, CSLL, PIS e COFINS do arrendamento mercantil para o arrendador. 2) MP 627: Manutenção da regra fiscal atual, por meio da: (i) Adição da despesa de depreciação e da despesa financeira do passivo contabilizado; e (ii) exclusão da contraprestação de arrendamento mercantil (ajuste extra-contábil). 3) As contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de arrendamento mercantil, referentes a bens móveis ou imóveis intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens ou serviços.

Arrendamento Mercantil Contraprestações de bens móveis ou imóveis objeto de arrendamento mercantil Poderão ser computadas na determinação do lucro real da pessoa jurídica arrendatária As contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de arrendamento mercantil, referentes a bens móveis ou imóveis intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens ou serviços. Indedutibilidade das despesas financeiras São indedutíveis na determinação do lucro real As despesas financeiras incorridas pela arrendatária em contratos de arrendamento mercantil. Aplica-se, também, aos valores do ajuste a valor presente (Art. 184, III, da Lei n 6404/76).

Arrendamento Mercantil Contratos não tipificados como arrendamento mercantil (cont.) Aos contratos não tipificados como arrendamento mercantil que contenham elementos contabilizados como arrendamentos mercantis por força de normas contábeis e da legislação comercial serão aplicados os dispositivos a seguir: Nas operações que não estejam sujeitas ao tratamento tributário, deverão reconhecer o resultado relativo à operação proporcionalmente ao valor de cada contraprestação durante o período de vigência do contrato, sendo indedutíveis as despesas financeiras incorridas sobre ele. Podendo ser computadas as contraprestações pagas ou creditadas, de bens móveis ou imóveis relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços. Não se aplicará: Máquinas, equipamentos e outros bens, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. Edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de- obra tenham sido suportadas pela locatária.

Arrendamento Mercantil Encargos de depreciação, amortização e exaustão No caso de reconhecimento de encargos de depreciação, amortização, exaustão relacionados com a produção A pessoa jurídica deverá proceder ao ajuste no lucro líquido para fins de apuração do lucro real, no período de apuração em que o encargo de depreciação, amortização ou exaustão for apropriado como custo de produção. Para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido, são vedadas as deduções de despesas de depreciação, amortização e exaustão geradas por bem objeto de arrendamento mercantil pela arrendatária, na hipótese em que esta reconheça contabilmente o encargo.

Arrendamento Mercantil Receita de contraprestação de arrendamento mercantil PIS/COFINS No caso de operação de arrendamento mercantil não sujeita ao tratamento tributário previsto na Lei nº 6.099, de 1974, em que haja transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo O valor da contraprestação deverá ser computado na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins pela pessoa jurídica arrendadora. Importante: As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de tributação não-cumulativo do PIS e da COFINS, poderão descontar créditos calculados sobre o valor do custo de aquisição ou construção dos bens arrendados proporcionalmente ao valor de cada contraprestação durante o período de vigência do contrato.

Depreciação Exclusão no E-Lalur Quota de Depreciação A quota de depreciação dedutível na apuração do imposto Será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo de aquisição do ativo. Caso a quota de depreciação registrada na contabilidade do contribuinte seja menor do que aquela calculada com base nas taxas fiscais, a diferença poderá ser excluída do lucro líquido na apuração do Lucro Real. Importante: A partir do período de apuração em que o montante acumulado das quotas de depreciação computado na determinação do lucro real atingir o custo do bem, ovalorda depreciação, registrado na escrituração comercial, deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real.

Subvenção para Investimento Cenário antes e depois da MP 627 - Restrições para utilização desta subvenção para absorção de prejuízos Regra Anterior à Medida Provisória Alterações trazidas pela Medida Provisória Registrado como reserva de subvenção (reserva de capital) utilizada para absorver prejuízos ou aumentar o capital. X Registrado como reserva de incentivos fiscais (reserva de capital), utilizada para absorver prejuízos somente após o uso da reserva de lucros ou aumento de capital. Necessidade de recompor a reserva de incentivo com lucros futuros caso esta seja utilizada para absorver prejuízos Previsão expressa de que a redução de capital implica na tributação automática do valor capitalizado por seu montante integral (limitado ao valor da redução) Tributação no caso de aumento de capital com a reserva caso tenha ocorrido uma redução de capital nos 5 anos anteriores à doação ou subvenção Previsão expressa para a tributação de PIS/COFINS.

Subvenção para Investimento Tratamento tributário à subvenção para Investimento Não serão computadas, na determinação do lucro real, desde que registrada em reserva de lucros As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, e as doações, feitas pelo Poder Público. Aplicação da Reserva de Lucros A reserva de lucros somente poderá ser utilizada para: Absorção de prejuízos desde que anteriormente já tenham sido totalmente absorvidas as demais Reservas de Lucro, com exceção da Reserva Legal; ou Nesta hipótese, a pessoa jurídica deverá recompor a reserva à medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes. Aumento do Capital Social

Subvenção para Investimento Tributação das doações e subvenções para Investimento Quando não houver recomposição da reserva à medida que ocorrer absorção de prejuízos Quando for dada destinação diversa As doações e subvenções serão tributadas: Quando da capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de doações ou subvenções governamentais para investimentos t Quando da restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, nos cinco anos anteriores à data da doação ou da subvenção, com posterior capitalização do valor da doação ou da subvenção, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitada ao valor total das exclusões decorrentes de doações ou de subvenções governamentais para investimentos Quando da integração à base de cálculo dos dividendos Quando da integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios

Subvenção para Investimento Tributação das doações e subvenções para Investimento (cont.) Importante: Se no período de apuração a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil ou lucro líquido contábil inferior à parcela decorrente de doações e de subvenções governamentais, e nesse caso não puder ser constituída como parcela de lucros, esta deverá ocorrer à medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes.

Prêmio na Emissão de Debêntures Cenário antes e depois da MP 627 Regra Anterior à Medida Provisória Alterações trazidas pela Medida Provisória Prêmio na emissão de debêntures não era sujeito à tib tributação. t X Valor do prêmio na emissão de debênture não será tributado, desde que: A titularidade da debênture não seja de sócio ou titular da pessoa jurídica emitente (10% ou mais do capital social); Seja registrado em reserva de lucros específica, que somente poderá ser utilizada para: Absorção de prejuízos desde que anteriormente já tenham sido totalmente absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da Reserva Legal; ou Aumento do capital social Importante: Na hipótese dos prêmios na emissão de debêntures serem registrados em reserva de lucros específica, a empresa deverá recompor a reserva à medida que forem apurados lucros nos períodos subseqüentes.

Prêmio na Emissão de Debêntures Tributação de prêmio na emissão de debêntures O prêmio na emissão de debêntures também será tributado nas hipóteses de: Capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes do prêmio na emissão de debêntures; Restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, nos cinco anos anteriores à data da emissão das debêntures, com posterior capitalização do valor do prêmio na emissão de debêntures, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitada ao valor total das exclusões decorrentes de prêmio na emissão de debêntures; ou Integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios.

Prêmio na Emissão de Debêntures Tributação de prêmio na emissão de debêntures (cont.) Se no período de apuração a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil ou lucro líquido contábil inferior à parcela decorrente de prêmio na emissão de debêntures, e nesse caso não puder ser constituída como parcela de lucros: Esta deverá ocorrer à medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes. Importante: O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Com relação à titularidade da debênture, serão considerados os sócios com participação igual ou superior a dez por cento do capital social da pessoa jurídica emitente.

Moeda Funcional Aspectos Tributários O contribuinte do imposto sobre a renda deverá, para fins tributários Na hipótese de o contribuinte adotar, para fins societários, moeda diferente da moeda nacional no reconhecimento e na mensuração de ativos, passivos, receitas, custos, despesas, ganhos, perdas e rendimentos Reconhecer e mensurar os seus ativos, passivos, receitas, custos, despesas, ganhos, perdas e rendimentos com base na moeda nacional. A diferença entre os resultados apurados com base naquela moeda e na moeda nacional deverá ser adicionada ou excluída na determinação do lucro real. Os demais ajustes de adição, exclusão ou compensação prescritos ou autorizados pela legislação l tributária tá i para apuração da base de cálculo do imposto deverão ser realizados com base nos valores reconhecidos e mensurados com base na moeda nacional.

Moeda Funcional Aspectos Tributários (cont.) Importante: O disposto aplica-se também à apuração do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou arbitrado, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS. A Secretaria da Receita Federal do Brasil definirá controles específicos no caso da ocorrência dessa hipótese.

Custo de Empréstimo - Possibilidade de incorporar ao custo (para posterior depreciação), a parcela de juros capitalizada (desde que tais empréstimos possam ser identificados individualmente ao bem do ativo imobilizado). Alternativamente os juros e os encargos do empréstimo poderão ser excluídos no - Alternativamente, os juros e os encargos do empréstimo poderão ser excluídos, no cálculo do IRPJ e da CSLL, quando incorridos (devendo ser adicionados quando da realização do ativo).

Custo de Empréstimo Encargos associados a empréstimos Determinação do Lucro Presumido e Arbitrado Os juros e outros encargos, associados a empréstimos (aquele em que o tomador deve necessariamente incorrer para fins de obtenção dos recursos) contraídos para financiar a aquisição, construção ou produção de bens classificados como estoques de longa maturação, propriedade para investimentos, ativo imobilizado ou ativo intangível Não poderão ser deduzidos para fins de determinação do ganho de capital a ser computado no Lucro Presumido e Arbitrado Importante: No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado, as receitas financeiras i relativas às variações monetárias dos direitos it de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, originadas dos saldos de valores a apropriar decorrentes de ajuste a valor presente não integrarão a base de cálculo do imposto sobre a renda.

Custo de Empréstimo Encargos associados a empréstimos Incorporação ao custo do ativo Lucro Real Os juros e outros encargos, associados a empréstimos (aquele em que o tomador deve necessariamente incorrer para fins de obtenção dos recursos) contraídos para financiar a aquisição, construção ou produção de bens classificados como estoques de longa maturação, propriedade para investimentos, ativo imobilizado ou ativo intangível Podem ser registrados como custo do ativo, desde que incorridos até que estejam prontos para seu uso ou venda. Importante: Alternativamente, os juros e os encargos do empréstimo poderão ser excluídos na apuração do lucro real quando incorridos, devendo ser adicionados quando o respectivo ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

Amortização de Intangível Dedutibilidade Direitos classificados no ativo não circulante intangível A amortização de direitos classificados no ativo não circulante intangível é considerada dedutível na determinação do lucro real observadas as regras gerais de dedutibilidade Exclusão no Lucro Real Inovação Tecnológica Gastos com desenvolvimento de Inovação Tecnológica Poderão ser excluídos, para fins de apuração do lucro real, quando registrados no ativo não circulante intangível, no período de apuração em que forem incorridos. O contribuinte que utilizar o benefício de inovação tecnológica deverá adicionar ao lucro líquido, para fins de apuração do lucro real, o valor da realização do ativo intangível, inclusive por amortização, alienação ou baixa.

Amortização de Intangível Exclusão no Lucro Real Inovação Tecnológica Importante: Permite a dedução na apuração do lucro real no ano em que o gasto incorre, relativo as despesas com desenvolvimento de inovação tecnológica que foram ativadas por força da norma contábil. Porém, restringe a dedução às mesmas regras do incentivo de inovação tecnológica (conhecida como Lei do Bem) No caso de gastos não se enquadrem no conceito de inovação tecnológica, mas que foram No caso de gastos não se enquadrem no conceito de inovação tecnológica, mas que foram ativados por força da nova norma contábil, a dedução para fins fiscais somente se dará por meio da amortização.

Prejuízos Não Operacionais Compensação de prejuízos não operacionais Os prejuízos decorrentes da alienação de bens e direitos do ativo imobilizado, investimento e intangível Somente poderão ser compensados somente com lucros de mesma natureza, ainda que reclassificados para o ativo circulante com intenção de venda, observado o limite para a compensação, de trinta por cento do referido lucro líquido ajustado. Importante: Inclui previsão expressa que mesmo bens que tenham sido reclassificados para o ativo circulante com intenção de venda ficam sujeitos à norma de prejuízo não operacional Tal possibilidade de compensação não se aplica em relação às perdas decorrentes de baixa de bens ou direitos em virtude de terem se tornado imprestáveis, obsoletos ou caídos em desuso, ainda que posteriormente venham a ser alienados como sucata.

Prejuízos Não Operacionais Adoção Inicial O saldo de prejuízos não operacionais, existente em 31 de dezembro de 2013 Para os optantes pela aplicação para o ano-calendário de 2014 ou em 31 de dezembro de 2014 para os não optantes S t d á d l d Somente poderá ser compensado com os lucros da mesma natureza, observado o limite máximo, para a compensação, de trinta por cento do referido lucro líquido ajustado.

Teste de Recuperabilidade ( Impairment ) Reconhecimento na apuração do Lucro Real O contribuinte poderá reconhecer na apuração do lucro real: Somente os valores contabilizados como redução ao valor recuperável de ativos, que não tenham sido objeto de reversão, quando ocorrer a alienação ou baixa do bem correspondente. Importante: Na alienação ou baixa de um ativo que compõe uma unidade geradora de caixa, o valor a ser reconhecido na apuração do lucro real deve ser proporcional à relação entre o valor contábil desse ativo e o total da unidade geradora de caixa à data em que foi realizado o teste da recuperabilidade.

Despesas Pré-Operacionais e de Expansão Para fins de determinação do lucro real, não serão computadas, no exercício em que incorridas, as despesas: De organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da fase inicial de operação, quando a empresa utilizou apenas parcialmente o seu equipamento ou as suas instalações. De expansão das atividades id d industriais. i i As despesas de organização préoperacionais, préindústrias ou de expansão das atividades industriais poderão ser excluídas para fins de determinação do lucro real, no prazo mínimo de cinco anos, a partir: Do início das operações ou da plena utilização das instalações; Do início das atividades das novas instalações, no caso de expansão das atividades industriais.

Despesas com Emissões de Ações Previsão para exclusão no lucro real Valor contabilizado no PL Os custos associados às transações destinadas à obtenção de recursos próprios, mediante a distribuição primária de ações ou bônus de subscrição contabilizados ados no patrimônio líquido. Poderão ser excluídos, na determinação do lucro real, quando incorridos.

Pagamento Baseado em Ações Momento da Tributação O valor da remuneração dos serviços prestados por empregados ou similares, efetuada por meio de acordo com pagamento baseado em ações Deve ser adicionado ao lucro líquido para fins de apuração do lucro real no período de apuração em que o custo ou a despesa forem apropriados. A remuneração será dedutível somente depois do pagamento, quando liquidados em caixa ou outro ativo, ou depois da transferência da propriedade d definitiva das ações ou opções, quando liquidados com instrumentos patrimoniais.

Pagamento Baseado em Ações Momento da Tributação (cont.) O efetivamente pago, quando a liquidação baseada em ação for efetuada em caixa ou outro ativo financeiro; ou O valor excluído será: O reconhecido no patrimônio líquido nos termos da legislação comercial, quando a liquidação for efetuada em instrumentos patrimoniais. Importante: As aquisições de serviços e liquidadas com instrumentos patrimoniais, terão efeitos no cálculo dos juros sobre o capital próprio, somente depois da transferência definitiva da propriedade dos referidos instrumentos patrimoniais.

Custo de Aquisição de Bem Reconhecimento como Despesa Cenário antes e depois da MP 627 Regra Anterior à Medida Provisória i Alterações trazidas pela Medida Provisória O custo de aquisição de bens do ativo permanente não poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 326,61 61 ou prazo de vida útil que não ultrapasse um ano. X O custo de aquisição de bens do ativo não circulante, imobilizado e intangível não poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00 ou prazo de vida útil não superior a um ano.

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Regras aplicáveis à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Deve ser informado no Livro de Apuração do Lucro Real: Os lançamentos de ajustes do lucro líquido do período, relativos a adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária A demonstração da base de cálculo e o valor da CSLL devida com a discriminação das deduções, quando aplicáveis; e Os registros de controle de base de cálculo negativa da CSLL a compensar em períodos subsequentes, e demais valores que devam influenciar i a determinação da base de cálculo l da CSLL de período futuro e não constem de escrituração comercial Importante: Aplicam-se à CSLL as mesmas disposições para escrituração do IRPJ (meio digital).

Equivalência Patrimonial Investimento em Sociedades Coligadas ou Controladas Avaliado pelo Valor de Patrimônio Líquido Em cada balanço, o contribuinte deverá avaliar o investimento pelo valor de patrimônio líquido da investida, de acordo com o disposto no art. 248 da Lei nº 6.404, de 1976: O valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, na mesma data, ou até 60 dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas. O valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada A diferença entre o valor do investimento e o custo de aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício: Se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; Se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; No caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários