2.1. Base de preparação das ITR e declaração de conformidade às normas IFRS e CPC

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Transcrição:

Nova Ação Participações S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias individuais em 30 de junho de 2014 e 31 de dezembro de 2013 e para os semestres e trimestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em reais) 1. Contexto operacional A Nova Ação Participações S.A., denominada Companhia, é uma sociedade anônima de capital aberto, domiciliada no Brasil, com sede na cidade do Rio de Janeiro, constituída em 22/06/2001, tendo como objeto a administração de bens próprios e a participação em sociedades mercantis ou civis. A Companhia é 100% controlada pela Sulasapar Participações S.A. (SULASAPAR). 2. Apresentação das informações trimestrais (ITR) 2.1. Base de preparação das ITR e declaração de conformidade às normas IFRS e CPC As informações trimestrais da Companhia foram preparadas para o semestre findo em 30 de junho de 2014 e estão sendo apresentadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e o IAS 34 Interim Financial Reporting, emitido pelo International Accounting Standards Board IASB, respectivamente, e consideram as orientações constantes no Ofício- Circular/CVM/SNC/SEP nº 003/2011. As presentes ITR foram elaboradas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). O Conselho de Administração autorizou a emissão das presentes demonstrações financeiras intermediárias em reunião realizada em 13/08/2014. 2.2. Base de mensuração As ITR foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. 2.3. Moeda funcional e de apresentação Nas ITR, os itens foram mensurados utilizando a moeda do ambiente econômico primário no qual a Companhia atua. As ITR estão apresentadas em Reais (R$), que é a sua moeda funcional e de apresentação da Companhia. 3. Principais práticas contábeis As práticas contábeis descritas a seguir foram aplicadas de maneira consistente em todos os períodos apresentados nas ITR. 3.1. Resumo das práticas contábeis As práticas contábeis mais relevantes adotadas são: 3.1.1. Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. 3.1.2. Balanço patrimonial

Os direitos realizáveis e as obrigações exigíveis após os próximos 12 meses são classificados no ativo e passivo não circulante, respectivamente, exceto para as aplicações financeiras que são classificadas de acordo com a expectativa de realização; Os ativos e passivos sujeitos à atualização monetária são atualizados com base nos índices definidos legalmente ou em contratos; e Os créditos tributários não são ajustados a valor presente. 3.2. Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros são classificados e mensurados, conforme descrito a seguir: Títulos e valores mobiliários mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados são contabilizados pelo valor justo e classificados no ativo circulante. Os rendimentos, as valorizações e desvalorizações sobre esses títulos e valores mobiliários são reconhecidos no resultado. Em alguns casos, títulos e valores mobiliários podem ser classificados nesta categoria, mesmo que não sejam frequentemente negociados, considerando-se a estratégia de investimentos e de acordo com a gestão de riscos documentada. 3.3. Depósitos judiciais e fiscais Os depósitos judiciais e fiscais são classificados no ativo não circulante e as atualizações monetárias sobre esse ativo são reconhecidas no resultado. 3.4. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As provisões para imposto de renda e para contribuição social correntes e diferidos são constituídas pelas alíquotas vigentes na data-base das ITR. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos conforme a expectativa de realização destes créditos conforme orçamento elaborado pela Administração da Companhia. 3.5. Passivos financeiros circulantes e não circulantes Os passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou estimados, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias incorridas até a data-base das ITR. 3.6. Provisões para ações judiciais As provisões para as ações judiciais de natureza fiscal, objeto de contestação judicial, são reavaliadas periodicamente e atualizadas mensalmente pela SELIC, conforme legislação vigente, e são contabilizadas com base nas opiniões dos advogados que patrocinam as causas e da Administração sobre o prognóstico dos processos judiciais. As provisões são constituídas quando a Administração avalia que uma saída de recursos é provável de ocorrer até o encerramento dos processos judiciais e seu valor possa ser razoavelmente estimado. Os valores referentes aos questionamentos relativos às obrigações de natureza fiscal são provisionados independentemente da avaliação acerca da probabilidade de êxito e, por isso, tem seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras intermediárias e estão contabilizados na rubrica Obrigações a pagar, no passivo não circulante. Os correspondentes depósitos judiciais estão contabilizados na rubrica Depósitos judiciais e fiscais, no ativo não circulante, e são atualizados monetariamente pela SELIC, conforme legislação vigente. 3.7. Dividendos

Os dividendos são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando de sua efetiva distribuição ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. O estatuto concede aos portadores de ações ordinárias o direito a dividendos obrigatórios equivalentes a 25% do lucro líquido do exercício ajustado em consonância com a legislação em vigor. As ações preferenciais não têm direito a voto, a dividendos mínimos ou fixos, sendo-lhes assegurada a percepção de dividendos por ação, superiores em 10% aos dividendos pagos às ações ordinárias; a prioridade no reembolso de seu valor patrimonial em caso de liquidação da Companhia, sem prêmio e a conversibilidade em ações ordinárias, observado os termos no estatuto social. O valor dos dividendos propostos pelo Conselho de Administração, quando aplicável, é refletido em subcontas no patrimônio líquido e apenas a parcela correspondente ao dividendo obrigatório é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras anuais. 3.8. Demonstrações do valor adicionado As demonstrações do valor adicionado foram preparadas de acordo com o CPC 09 Demonstrações do valor adicionado e são parte integrante das ITR. 3.9. Resultado por ação O resultado por ação é calculado com base no resultado do período e considera a média ponderada da base de ações em circulação durante o período e as metodologias de cálculo denominadas: básico e diluído (vide nota 10.4), como requer o CPC 41 Resultado por Ação, quando aplicável. 3.10. Estimativas A preparação das ITR requer que a Administração faça estimativas, julgamentos e premissas para o registro de certas transações que afetam a aplicação das práticas contábeis e o registro dos ativos e passivos, as receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre os dados das suas demonstrações financeiras intermediárias. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas referem-se ao valor justo dos instrumentos financeiros, o prazo de realização e a expectativa de resultados futuros estimados para fins de registro dos créditos tributários (vide nota 7.1) e a expectativa de resultado final na decisão dos processos judiciais em curso, premissa que é utilizada na constituição das provisões para ações judiciais. 4. Normas emitidas e ainda não adotadas (a) Normas internacionais (IFRS) O IASB publicou vários pronunciamentos, orientações ou interpretações contábeis (novos ou alterações), cuja adoção obrigatória é a partir dos exercícios iniciados após 01/01/2015. A Companhia não tem intenção em adotar qualquer uma dessas normas antecipadamente. Aquelas normas que podem ter algum impacto para a Companhia estão apresentadas a seguir: Aplicáveis em ou a partir de 01 de janeiro de 2015: O IASB definiu a data de início de vigência da norma IFRS 9, para 01/01/2018. IFRS 9 (novo pronunciamento): Introduz novos requerimentos de classificação e mensuração de ativos financeiros. IFRS 9 e 7 (alterações):

Modificações às IFRS 9 e IFRS 7 sobre data de aplicação mandatória da IFRS 9 e divulgações de transição. A Companhia está procedendo sua análise sobre os impactos dessas novas normas ou alteração em suas demonstrações financeiras. (b) Receita Federal do Brasil (RFB) 5. Gerenciamento de risco Em 13/05/2014, foi publicada a Lei Nº 12.973 que traz alterações na legislação tributária federal e tem por objetivo harmonizar as regras que regem os tributos federais com os novos critérios e procedimentos contábeis implantados pelas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 (normas contábeis internacionais IFRS). Revogando o Regime Tributário de Transição (RTT). A lei entra em vigor a partir de 01/01/2015 com a opção de adoção antecipada já a partir de 01/01/2014. A Companhia avaliou a lei e seus impactos e concluiu que não há efeitos relevantes e que irá adotar a lei a partir de 01/01/2015 (inclusive) e não antecipadamente. Os principais riscos decorrentes dos negócios da Companhia são os riscos de taxa de juros, de crédito e de liquidez. A Companhia faz parte de um conjunto de empresas que administra seus riscos com uma visão corporativa, a partir de decisões de um comitê que representa as empresas do grupo. A administração desses riscos contempla uma série de políticas e estratégias de alocação de recursos consideradas adequadas pela sua Administração. Essas políticas e estratégias, além de serem reavaliadas frequentemente pelos Comitês Internos, contemplam também a adequação das aplicações financeiras aos passivos. A Companhia possui controles internos que se destinam a garantir que estas políticas e estratégias estão sendo cumpridas, de forma que os resultados obtidos estão de acordo com os objetivos definidos pela Administração da Companhia. 5.1. Risco da taxa de juros O risco da taxa de juros advém da possibilidade da Companhia estar sujeita a alterações nas taxas de juros que possam trazer impactos ao valor presente da carteira de investimentos. O comitê define os mandatos de investimentos para cada uma das empresas do grupo, personalizado para cada necessidade específica. Nesses mandatos são considerados aspectos tais como: perfil de negócio e aspectos de liquidez. Adicionalmente, são estabelecidos de forma consolidada limites máximos de VaR (Value at Risk), e é realizada a análise de cenários alternativos conhecidos como stress testing. Dado que a Companhia aplica em fundos referenciados DI, este risco é imaterial. Os instrumentos financeiros derivativos podem ser utilizados como forma de reduzir os impactos oriundos da alteração nas taxas de juros. 5.2. Risco de crédito É o risco dos devedores deixarem de cumprir os termos de um contrato ou deixarem de cumpri-los nos termos em que foi acordado. Mais especificamente, o risco de crédito pode ser entendido como o risco de não serem recebidos os valores decorrentes dos créditos detidos juntos as instituições financeiras e outros emissores decorrentes das aplicações financeiras, e ainda como o risco de liquidação ou ainda o risco de descumprimento de garantias acordadas. 5.3. Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez tem como principal objetivo monitorar os prazos de liquidação dos direitos e obrigações da Companhia, assim como a liquidez dos seus instrumentos financeiros. A Companhia elabora análises de fluxo de caixa projetado diariamente, e revisa as obrigações assumidas e os instrumentos financeiros utilizados.

6. Aplicações financeiras Adicionalmente, a Companhia possui carteira de liquidez onde é estabelecida uma reserva a fim de garantir o pagamento das despesas. Desta forma, todos os investimentos alocados na carteira devem ser destinados para atender as necessidades de caixa de curto prazo, mitigando o risco de liquidez. Os instrumentos financeiros passivos em 30 de junho de 2014, no montante de R$36.017, possuem vencimento em 2014, sendo que a Companhia possui aplicações financeiras suficientes para satisfazer o pagamento desses passivos em seus vencimentos. Em, as aplicações financeiras, no montante de R$1.733.299 (R$1.872.471 em 31/12/2013), no ativo circulante, são representadas por quotas de fundo de investimento não exclusivo que aplica em títulos e valores mobiliários de renda pósfixada, constituídas principalmente por Letras Financeiras do Tesouro (LFT). Os rendimentos auferidos pela mencionada aplicação, e registrados na rubrica Receitas financeiras, estão apresentados na nota 11.3. A seguir, movimentação das aplicações financeiras: Valor justo por meio do resultado Saldo em 01/01/2013 1.962.256 Aplicações 1.835.000 Rendimento resgate (884.808) Principal resgate (1.187.307) Resultado financeiro 147.330 Saldo em 31/12/2013 1.872.471 Valor justo por meio do resultado Saldo em 31/12/2013 1.872.471 Aplicações 7.000 Rendimento resgate (21.262) Principal resgate (214.905) Resultado financeiro 89.995 Saldo em 1.733.299 Em e 31/12/2013, o saldo de aplicações financeiras no ativo não circulante, no montante de R$329 refere-se a incentivos fiscais. 6.1 Critérios adotados na determinação dos valores de mercado Os ativos mantidos nos fundos de investimento não exclusivos são avaliados a valor de mercado, utilizando-se preços negociados em mercados ativos e índices divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) e pela BM&FBOVESPA, exceto para os títulos classificados como mantidos até o vencimento, que são atualizados pelos indexadores e taxas pactuadas por ocasião de suas aquisições. Nos primeiros seis meses de 2014 e de 2013 não ocorreram transferências de instrumentos financeiros entre níveis de hierarquia e esses instrumentos financeiros foram classificados por níveis de hierarquia de mensuração a valor de mercado, sendo: (i) Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos; (ii) (iii) Nível 2: Informações, exceto os preços cotados (incluídos no Nível 1), que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e Nível 3: Premissas que não são baseadas em dados observáveis de mercado (informações não observáveis. Modelos baseados em metodologias próprias), para o ativo ou passivo.

Nível 2 Quotas de fundos de investimentos: Calculados de acordo com os critérios de marcação a mercado, estabelecidos pelo administrador de cada fundo, sintetizados no valor da cota divulgada, exceto para os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, que são calculados pelos indexadores pactuados, acrescidos dos juros incorridos. 31/12/2013 Nível 2 Nível 2 Ativos financeiros Valor justo por meio do resultado 1.733.299 1.872.471 7. Títulos e créditos a receber 7.1 Créditos tributários e previdenciários Os créditos tributários e previdenciários estão compostos por imposto de renda a compensar/recuperar relativos à retenção na fonte de imposto de renda sobre aplicações financeiras e saldos negativos de imposto de renda e contribuição social que totalizam R$542.469 em (R$511.074 em 31/12/2013), sendo R$528.224 (R$489.409 em 31/12/2013) no ativo não circulante e R$14.245 (R$21.665 em 31/12/2013) no ativo circulante. Estes créditos estão contabilizados tanto no ativo circulante como no ativo não circulante de acordo com a expectativa de realização estimada pela Administração. Em, a Companhia possuiu prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social no montante de R$238.838 (R$148.255 em 31/12/2013) cujos créditos no montante de R$28.656 (R$17.786 em 31/12/2013) não foram registrados contabilmente, conforme Pronunciamento Técnico CPC 32, em virtude de não haver expectativa de realização destes valores devido à Companhia não apresentar histórico de lucro tributável. 7.2 Outros Créditos Os saldos referem-se a bloqueios judiciais identificados e os recém-bloqueados, em processo de identificação, que em totalizam R$10.416 (R$10.455 em 31/12/2013). 8. Partes relacionadas A Companhia utiliza-se da estrutura operacional e administrativa do conjunto de empresas liderado pela Sul América S.A. (SASA). Os custos relacionados ao compartilhamento dessa estrutura são reembolsados com base em critérios de rateio estabelecidos entre as partes. No semestre findo em, o contas a pagar com reembolsos de despesas compartilhadas foi de R$1.165 com a Sul América Companhia Nacional de Seguros (SALIC). 9. Depósitos judiciais e fiscais e obrigações a pagar A partir de 01/01/1997, com a publicação da Lei nº 9.316/1996, a despesa de contribuição social tornou-se não dedutível em sua própria base de cálculo e na base de cálculo do imposto de renda. Em decorrência da alteração mencionada, a Companhia vem questionando judicialmente a legalidade desta Lei amparada por liminar com depósito judicial. Os valores questionados estão provisionados integralmente. Os advogados que patrocinam a causa reputam como provável a perda da demanda. Em, os depósitos judiciais e fiscais montam R$37.035 (R$36.191 em 31/12/2013). Cumpre ressaltar que a partir de 2008 a Companhia passou a tributar a despesa de contribuição social na base de cálculo do imposto de renda.

No passivo, as obrigações fiscais, as quais os depósitos judiciais correspondem, estão incluídas nas obrigações a pagar, como segue: 9.1. Obrigações a pagar 31/12/2013 Obrigações fiscais 37.336 36.493 Aluguel a pagar 13.594 67.561 Total 50.930 104.054 Circulante 13.594 67.561 Não circulante 37.336 36.493 10. Patrimônio líquido 10.1. Capital social O capital social, em e em 31/12/2013 é de R$2.000.000, representado por 61.375.018 ações ordinárias e 122.750.036 ações preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal, totalmente integralizadas. 10.2. Reserva legal É constituída a razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/1976, alterada pela Lei nº 10.303/2001, até o limite de 20% do capital social. A constituição da reserva legal poderá ser dispensada no exercício em que o saldo, acrescido do montante de reservas de capital, exceder a 30% do capital social. 10.3. Reserva estatutária A reserva para expansão de negócios, constituída em até 71,25% do lucro líquido apurado em cada exercício social, após as destinações para Reserva legal e Dividendos, com finalidades específicas definidas no estatuto e, uma vez atingido o limite estabelecido no artigo 199 da Lei nº 6.404/1976, a Assembleia Geral, por proposta dos órgãos de administração, deverá deliberar sobre a respectiva destinação: para capitalizar; ou para distribuição de dividendos aos acionistas. 10.4. Resultado por ação O resultado por ação, leva em conta o efeito por tipo de ação (ordinária e preferencial) em circulação. Semestre findo em Semestre findo Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Resultado do período atribuído às ações (15.165) (30.329) (45.494) (17.768) (35.536) (53.304) Média ponderada do número de ações 61.375.018 122.750.036 184.125.054 61.375.018 122.750.036 184.125.054 Total 61.375.018 122.750.036 184.125.054 61.375.018 122.750.036 184.125.054 Resultado básico e diluído por lote de mil ações atribuído aos acionistas controladores da Companhia (0,2471) (0,2471) (0,2471) (0,2895) (0,2895) (0,2895) em Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Resultado do período atribuído às ações (10.786) (21.573) (32.359) (16.329) (32.659) (48.988) Média ponderada do número de ações 61.375.018 122.750.036 184.125.054 61.375.018 122.750.036 184.125.054 Total 61.375.018 122.750.036 184.125.054 61.375.018 122.750.036 184.125.054 Resultado básico e diluído por lote de mil ações atribuído aos acionistas controladores da Companhia (0,1757) (0,1757) (0,1757) (0,2661) (0,2661) (0,2661)

11. Detalhamento das contas do resultado 11.1. Despesas administrativas Semestre findo em em Semestre findo em 30/06/2013 em 30/06/2013 Serviços de terceiros (11.281) (5.463) (12.727) (6.727) Localização e funcionamento (54.898) (28.254) (52.190) (26.112) Despesas com publicações (62.000) (39.870) (45.323) (45.323) Outras (2.052) (1.477) - - Total (130.231) (75.064) (110.240) (78.162) 11.2. Resultado financeiro por categoria Semestre findo em em Semestre findo Títulos e valores mobiliários 89.995 45.252 66.563 33.812 Valor justo por meio do resultado 89.995 45.252 66.563 33.812 Despesa com taxas de custódia (19.642) (9.793) (18.503) (9.224) Atualização monetária e juros de depósitos e ações judiciais e de créditos e ações fiscais 17.230 8.680 11.492 5.901 Outros (39) 30 14 - Total 87.544 44.169 59.566 30.489 11.3. Receitas financeiras Semestre findo em em Semestre findo Valorização de quotas de fundos de investimentos 89.995 45.252 66.563 33.812 Juros e variação monetária sobre depósitos judiciais 843 424 603 312 Juros e variação monetária de créditos fiscais 17.230 8.680 11.492 5.901 Outras 16 85 14 - Total 108.084 54.441 78.672 40.025 11.4. Despesas financeiras Semestre findo em em Semestre findo Atualização monetária e juros da provisão para ações judiciais e obrigações fiscais (898) (479) (603) (312) Despesa com taxas de custódia (19.642) (9.793) (18.503) (9.224) Total (20.540) (10.272) (19.106) (9.536) 12. Reconciliação de imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social, calculados com base nas alíquotas oficiais, estão reconciliados para os valores reconhecidos nas demonstrações de resultado, conforme demonstrados a seguir: Imposto de renda 2014 2013 1º Semestre 2º Trimestre 1º Semestre 2º Trimestre Contribuição Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição social renda social renda social renda social

Prejuízo líquido antes da provisão para imposto de renda e de contribuição social (45.292) (45.292) (32.257) (32.257) (53.159) (53.159) (48.913) (48.913) Receita de imposto de renda e contribuição social às alíquotas oficiais 6.794 4.076 4.839 2.903 7.974 4.784 7.337 4.402 Correntes: Adições: Provisão para ações judiciais e obrigações fiscais (126) (76) (63) (38) (91) (55) (47) (29) Exclusões: Atualização de depósitos judiciais 126 76 63 38 91 54 47 28 Prejuízo fiscal e base negativa: Constituições (6.794) (4.076) (4.839) (2.903) (7.974) (4.783) (7.337) (4.401) Despesas com imposto de renda e contribuição social corrente - - - - - - - - Diferidos: Constituição - Crédito tributário sobre diferenças temporárias 126 77 63 38 91 55 47 29 Débito tributário sobre atualizações de depósitos judiciais (127) (76) (64) (38) (91) (55) (47) (29) Constituição / (reversão) da provisão para redução ao valor recuperável (126) (76) (63) (38) (91) (54) (47) (28) Despesas com imposto de renda e contribuição social diferido (127) (75) (64) (38) (91) (54) (47) (28) Despesas com imposto de renda e contribuição social (127) (75) (64) (38) (91) (54) (47) (28) Alíquota efetiva 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Alíquota efetiva combinada 0% 0% 0% 0% 13. Conciliação entre prejuízo e o caixa líquido gerado nas atividades operacionais 30/06/2013 Prejuízo do semestre (45.494) (53.304) Menos Juros e variações monetárias sobre créditos a compensar (17) - Atividades operacionais Variação de aplicações financeiras 139.172 130.979 Variação de títulos e créditos a receber (32.182) (22.112) Variação de despesas antecipadas (10.569) (8.167) Variação de contas a pagar (31.743) (46.787) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 19.166 609