COMPARA TIVE EV ALUATION OF DIFFERENT METHODS OF RADIOGRAPHIC MENSURATION USED FOR DIAGNOSIS OF DOG'S HIP DYSPLASIA

Documentos relacionados
Parâmetros radiográficos de displasia coxofemoral na raça Rottweiler

A IMPORTÂNCIA DO RAIOS X PARA O DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA COXOFEMORAL

FIGURA 06 Posicionamento radiográfico adequado

DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES

DA DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES.

ARTICULAÇÕES. Luxação Coxofemoral. Luxação Coxofemoral 12/09/2016. Saída da cabeça do fêmur do acetábulo. Sinais clínicos.

Parâmetros radiográficos de displasia coxofemoral na raça Rottweiler

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE VETERINÁRIA Colegiado dos Cursos de Pós-Graduação

Tratamento de Displasia Coxofemoral Com Uso de Medicamento Homeopático

Avaliação radiográfica da diplasia coxofemoral de cães adultos: comparação entre dois métodos

Fernanda Guimarães Miranda LINHA MORGAN E SUA RELAÇÃO COM A DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais

Hemograma Material...: SANGUE COM E.D.T.A. Equipamento: PENTRA 120 DX

Displasia Coxo-femoral

SERVIÇOS EM ORTOPEDIA VETERINÁRIA

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DO FÊMUR DE UM CÃO COM NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA VETERINÁRIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal

RELAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES DO CORAÇÃO, A MORFOMETRIA TORÁCICA E AS ONDAS DO ECG EM CÃES

Estudo comparativo entre métodos manual e digital no cálculo do ângulo do platô tibial em cães

Bruno Testoni Lins. Avaliação biomecânica comparativa de duas técnicas. de osteotomia varizante proximal do fêmur: estudo. em cadáveres de cães

Métodos por Imagem no Diagnóstico da Displasia Coxofemoral Canina

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES

INCIDÊNCIA DE DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES DA RAÇA BORDER COLLIE

Imagens para prova prática diagnóstico por imagem Professora: Juliana Peloi Vides

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Aspectos radiográficos da displasia coxofemoral em um Cebus libidinosus: Relato de caso

Influência do posicionamento radiográfico no cálculo interobservadores do ângulo do platô tibial em cães

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG.

Profº André Montillo

Médica Veterinária, Doutora em Ciência Veterinária pela UFRPE. Professora do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade IBGM/IBS.

Médica Veterinária, Doutora em Ciência Veterinária pela UFRPE. Professora do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade IBGM/IBS.

TOXINA BOTULÍNICA ASSOCIADA À TÉCNICA DE DESNERVAÇÃO ACETABULAR PARA TRATAMENTO DA DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES

Anais do 38º CBA, p.0882

Denervação acetabular cranial e dorsal no tratamento da displasia

ORLANDO MARCELO MARIANI¹, LEONARDO LAMARCA DE CARVALHO¹, ELAINE CRISTINA STUPAK¹, DANIEL KAN HONSHO¹, CRISTIANE DOS SANTOS HONSHO¹

Bruno Divino Rocha ESTUDO CINEMÁTICO ASSOCIADO AO ESTUDO RADIOGRÁFICO NA AVALIAÇÃO DA DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES DA RAÇA PASTOR ALEMÃO

Ocorrência da displasia coxofemoral em cães da raça Golden Retriever atendidos no Centro de Radiologia Veterinária no Rio de Janeiro

SISTEMA ÓSSEO OSSOS OSSOS 04/05/2017 RADIOGRAFIA ESTRUTURA OSSO LONGO

POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES. Prof.ª Célia santos

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL EM CÃES SUBMETIDOS A EXERCÍCIOS FÍSICOS.

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas.

Leandro Z. Carneiro 2, Maria L.A. Mistieri 2 *, Carlos R. Cauduro 3, Alisson F. Rosa 3 e João P.E. Pascon 2

Existem algumas enfermidades ósseas de causas desconhecidas, ou ainda, não muito bem definidas. Dentre essas, vale ressaltar:

LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani

LUXAÇÃO UNILATERAL CONGÊNITA DA PATELA EM FELINO: RELATO DE CASO

INVESTIGAÇÃO medicina veterinária

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL EM CÃES SUBMETIDOS A EXERCÍCIOS FÍSICOS.

Avaliação radiográfica de cães com displasia coxofemoral tratados pela sinfisiodese púbica

IMOBILIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO FÊMORO-TIBIAL DE RATOS DA LINHAGEM WISTAR: ESTUDOS EM MICROSCOPIA DE LUZ DA CARTILAGEM ARTICULAR

GABRIELA EL-KHATIB ANDRADE DISPLASIA COXOFEMORAL

Radiologia do Coração

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Esofagograma. Esofagograma ESÔFAGO E ESTÔMAGO 07/03/2018. Preparo do animal: Profa. Dra. Juliana PeloiVides 07/03/2018.

TRABALHO CIENTÍFICO (MÉTODO DE AUXÍLIO DIAGNÓSTICO PATOLOGIA CLÍNICA)

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

OSTEOSSÍNTESE FEMORAL MODIFICADA ASSOCIADA À COLOCEFALECTOMIA NO TRATAMENTO DE LUXAÇÃO COXOFEMORAL E FRATURA COMINUTIVA RELATO DE CASO

Artroplastia de Ombro TRATAMENTO POR ARTROPLASTIA NAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL INDICAÇÃO. partes? rachadura da

Influência do posicionamento radiográfico no cálculo interobservador do ângulo do platô tibial em cães

FÍGADO, BAÇO E ESTÔMAGO

AMANDA CEZÁRIO A DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES ABORDAGEM CLÍNICA E CIRUGICA NA ROTINA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS. Leme


Prof André Montillo

Os membros inferiores são formados por cinco segmentos ósseos, que apresentamos a seguir. Todos os ossos desses segmentos são pares.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA MONOGRAFIA MICHEL GONÇALVES DE OLIVEIRA

INVESTIGAÇÃO medicina veterinária

ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0384

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS AO ESTUDO DA INSTABILIDADE FEMOROPATELAR

Ele é indicado em fraturas de quadril intertrocanterianas.

Protocolo de Tomografia para Membros Superiores

ARTROPLASTIA EXCISIONAL PELO ACESSO DORSO-CAUDAL EM CÃO COM LUXAÇÃO COXOFEMORAL TRAUMÁTICA; RELATO DE CASO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Revisão Ortopedia

DISPLASIA COXOFEMORAL E A ANÁLISE CINEMÁTICA RESUMO

DETERMINAÇÃO DO TILT PATELAR ANTERO-POSTERIOR A PARTIR DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS NO PLANO SAGITAL

Everton Regonato 2 *, Júlio C. Canola 3, Gilberto O. Chierice 4 e João G. Padilha Filho 3

Data da conclusão do laudo.:16/10/2018

Sumário RESUMO INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS CONCLUSÃO E DISCUSSÃO... 17

03,04, 24 e 25 de Outubro 2015

Imagem da Semana: Radiografia

Anais do 38º CBA, p.1438

Radiografia, cintilografia

Técnicas radiográficas intra e extrabucal na avaliação dentária de cães com doença periodontal

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

Exame ortopédico, com e sem anestesia geral, de cães com luxação patelar medial

Radiografia e ultrassonografia no diagnóstico da ruptura do ligamento cruzado cranial em cães 1

CORRELAÇÃO ENTRE MEDIDAS TESTICULARES E CARCAÇA DE CODORNAS JAPONESAS

Parafuso EIS Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Indicações da Osteotomia de SCARF Contra-Indicação

Estudo clínico-radiográfico da subluxação atlantoaxial congênita em cães Clinic-radiographic study of congenital atlantoaxial subluxation in dogs

ESTUDO RADIOGRÁFICO COMPARATIVO DA DISPLASIA COXOFEMORAL ENTRE GATOS DA RAÇA PERSA E SEM RAÇA DEFINIDA

15/03/2016 ESQUELETO APENDICULAR OSTEOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MEMBRO TORÁCICO. Constituído por ossos dos membros torácico e pélvico

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO.

Centro de Gravidade e Equilíbrio. Prof. Dr. André L. F. Rodacki

Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II

Denervação capsular percutânea no tratamento da displasia coxofemoral canina

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR DISPLASIA COXOFEMORAL REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Transcrição:

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 385 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE DIFERENTES MÉTODOS DE MENSURAÇÃO RADIOGRÁFICA UTILIZADOS PARA O DIAGNÓSTICO DA DISPLASIA COXO- FEMORAL DE CÃES Luciana Dei Rio Pinoti Ciarlini I Adélio Gurgel do Amaral Júnior 2 Lucy Marie Ribeiro Muniz 3 Mário Jefferson Quirino Louzada" Valéria Nobre Leal de Souza Oliva 5 Paulo César Ciarlini 6 RESUMO Objetivando contribuir para o diagnóstico radiográfico da displasia coxo-femoral determinaram-se neste trabalho os ângulos de Norberg e de inclinação da cabeça femoral (segundo Hauptman A), por meio do goniômetro e do processador de imagens Scion Image de 30 cães sendo 23 machos e sete fêmeas, com idade variando entre cinco e 120 meses. Os valores mensurados do lado direito, pelo goniômetro, pelo método de Norberg foram de 9S,03±13,79, pelo método Hauptman A os valores foram de ISI,76±7,10; já pelo computador os valores foram de 96,1l±14,21 e de ls2,93±7,34, para Norberg e Hauptman A respectivamente. Para o lado esquerdo, pelo goniôrnetro os valores foram de 93,36±IS,42, para Norberg e 149,66±7,02 para Hauptman A, já pelo computador os valores foram de 94,47±16,IO e de ls0,93±7,64 para Norberg e Hauptman A, respectivamente. Os ângulos direito e esquerdo, determinados pelos dois métodos por meio do goniômetro não diferiram significativamente (p>o,os) dos obtidos pelo computador, os ângulos de inclinação da cabeça femoral determinados pelo método Hauptman A, tanto pelo goniômetro como pelo computador, foram significativamente (p<0,001) superiores dos determinados pelo método de Norberg. O número de casos de displasia confirmados pelo método de Norberg, tanto pelo goniômetro como pelo computador foi evidentemente maior do que os identificados pelo método Hauptman A e tanto no método Hauptman A como no de Norberg, os ângulos obtidos pelas duas maneiras de mensurá-ios (goniômetro e computador) não diferiram significativamente e apresentaram alta correlação. Palavras-chave: displasia, cães, diagnóstico, radiográfico, Norberg, Hauptman A. COMPARA TIVE EV ALUATION OF DIFFERENT METHODS OF RADIOGRAPHIC MENSURATION USED FOR DIAGNOSIS OF DOG'S HIP DYSPLASIA ABSTRACT With the aim of contribute to the radiographic diagnosis of hip dysplasia were determined in this study the Norberg and femoral head inclination angles (agreed with Hauptman A), using goniometer and Scion Image- image processor of 30 dogs being 23 males and 7 females, with age between five and 120 months. The mentioned values from right side, form goniometer, by the Norberg method were 9S,03±13,79, by the Hauptman A method the values were ls1,76±7,10; by the computer the values were 96,11±14,21 and ls2,93±7,34, to Norberg and Hauptman A respectively. The right and left 1Professora Assistente Doutora Curso de Medicina Veterinária da UNESP - Araçatuba - SP (1upinoti(q:frnva.unesp.br) 2Aluno do curso de graduação em Medicina Veterinária - UNESP - Araçatuba 3Profcssora Assistente Doutora da FMVZ - UNESP - Botucatu - SP (Iucy(ª"!ln"z,uncsp.br) -tf'rofessora Assistente Doutora Curso de Medicina Veterinária da UNESP - Araçatuba - SP (louzadacfmva.uncsp.br t 5Professor Assistente Doutor Curso de Medicina Veterinária da UNESP - Araçatuba - SP (voliva'(j'fmva.uncsp.hr) 6Professor Assistente Doutor Curso de Medicina Veterinária da UNESP - Araçatuba - SP (cialini'cfmva.unesp.br ) Ciarlini, L.D.R.P. et al. Avaliação comparativa de diferentes métodos de mensuração radiográfica utilizados para o diagnóstico da displasia coxo-femoral de cães. Vet. e Zootec., p.385-393, v.16, n.2, jun., 2009.

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 386 angles, detennined by both methods using goniometer were not different significantly (p>0,05) from the obtained by the computer, the head femoral inc1ination angles detennined by Hauptman A method, either using the goniometer or using the computer, were significantly (p<0,001) superior then the detennined by the Norberg method. The number of displasie cases confinned by the Norberg method either using the goniometer or using the computer, were evidentially mayor than the identified by the Hauptman A method and even in Hauptman A method as Norberg method, the angles obtained by two ways of measure (goniometer and computer) were not different significantly and presented high correlation. Key words: hip-dysplasia, dogs, diagnosis, radiographic, Norberg, Hauptman A.. EVALUACIÓN COMPARATIVA DE DIFERENTES MÉTODOS DE MENSURACIÓN RADIOGRÁFICA UTILIZADOS PARA EL DIAGNÓSTICO DE LA DISPLASIA COJO- FEMORAL DE PERROS RESUMEN Objetivando contribuir para el diagnóstico radiográfico de Ia displasia cojo-femoral determinaran-se en este trabajo los ángulos de Norberg y de inc1inación de Ia cabeza femoral (segundo Hauptman A), a través dei goniómetro y dei procesador de imágenes Scion Image de 30 perros siendo 23 machos y siete hembras, con edad variando entre cinco y 120 meses. Los valores mensurados dei lado derecho, por el goniómetro, por el método de Norberg fueron de 95,03±13,79, por el método Hauptman Aios valores fueron de 151,76±7,10; ya por Ia computadora los valores fueron de 96,11±14,21 y de I52,93±7,34, para Norberg y Hauptman A respectivamente. Para el lado izquierdo, por el goniómetro los valores fueron de 93,36±15,42, para Norberg y 149,66±7,02 para Hauptman A, ya por Ia computadora los valores fueron de 94,47±16,10 y de 150,93±7,64 para Norberg y Hauptman A, respectivamente. Los ángulos derecho y izquierdo, determinados por los dos métodos a través dei goniómetro no diferirán significativamente (p>0,05) de los obtenidos por Ia computadora, los ángulos de inclinación de Ia cabeza femoral determinados por el método Hauptrnan A, tanto por el goniómetro como por Ia computadora, fueron significativamente (p<o,ooi) superiores de los determinados por el método de Norberg. EI número de casos de displasia confirmados por el método de Norberg, tanto por el goniómetro como por Ia computadora fue evidentemente mayor do que los identificados por el método Hauptman A y tanto en el método Hauptman A como en el de Norberg, los ángulos obtenidos por Ias dos maneras de mensura-los (goniómetro y computadora) no diferirán significativamente y presentaron alta correlación. Palabras-clave: displasia, perros, diagnóstico, radiográfico. INTRODUÇÃO A displasia coxo-fernoral (DCF) foi primeiramente diagnosticada por Schnelle em 1937 como uma anormalidade de crescimento que leva à instabilidade da articulação coxo-fernoral e, desde então, tem-se tentado desenvolver pesquisas para controlá-ia e também há mais trabalhos escritos a respeito desta doença do que sobre qualquer outra enfermidade relacionada à ortopedia de pequenos animais. No entanto, não se afirma seguramente qual a exata etiologia da afecção (FERRIGNO, et ai., 2007). De acordo com Alexander (1985), displasia coxo-femoral é um tenno utilizado para designar o desenvolvimento anormal da articulação coxo-fernoral, sendo que geralmente se apresenta bilateralmente (93% dos casos) podendo se manifestar em graus diferentes entre as duas articulações. Segundo Shepherd (1986), a displasia coxo-fernoral é uma enfermidade que apresenta alta prevalência dentre as afecções ortopédicas, acometendo diferentes raças de cães, particularmente as de grande porte, daí a necessidade de diminuir sua incidência na população, sendo isso possível a partir da identificação precisa dos animais displásicos. diagnóstico de DCF deve ser baseado no histórico do caso, nos sinais clínicos e radiográficos (WHITTICK, 1974). Desde a década de 50, o exame radiográfico, tem sido descrito como um dos melhores métodos para uma avaliação mais concreta dos quadros de DCF, assim, em diferentes países têm-se

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 387 realizado esforços para que os sinais radiográficos sejam padronizados de modo que a interpretação dos mesmos possa ser mais confiável em diferentes situações, quando do diagnóstico da DCF (HENRY, 1992). O método de Norberg é reconhecido e utilizado internacionalmente para avaliar o coxal quanto à subluxação e arrasamento acetabular. Um dos beneficios desta técnica de mensuração é que ela pode ser utilizada em todas as projeções ventrodorsais. Embora este método possa causar mensurações falso negativas quando da existência de proliferação óssea no bordo acetabular (HENRY, 1992). Segundo Iamaguti et ai. (1993) a configuração do fêmur é muito importante na estabilidade da articulação coxo-femoral, sendo que alterações nesta angulação podem contribuir para o processo patofisiológico caracterizado da DCF. A relação entre cabeça e eixo principal do fêmur pode ser determinada pelo ângulo de inclinação da cabeça do fêmur. De acordo com Hauptman et ai., (1985) o ângulo de inclinação é importante biomecanicamente para a transferência de força do fêmur ao acetábulo. Segundo Braden e Prieur (1992), o ângulo de inclinação é formado entre o eixo da haste femoral e o eixo do colo femoral. O verdadeiro ângulo de inclinação do colo femoral relativo à diáfise é de 148,8. (MCLAUGHLIN e MILLER, 1991). Segundo Hauptman et ai. (1985) o ângulo de inclinação da cabeça femoral mensurado nas radiografias de cães com articulações coxo-femorais normais foi de 146 ± 4,8 pelo método A e 129,4 ± 4,9 pelo método B. Ângulos de inclinação aumentados anormalmente (deformidade valga) da cabeça femoral contribuem para a subluxação e instabilidade articular. Em animais com displasia coxo-femoral, este ângulo de inclinação, aumenta 30 a 35 levando à coxa valga. Isto é devido à subluxação da articulação coxo-femoral e subseqüente carência de estresse normal no colo femoral, que é necessário para o desenvolvimento normal do ângulo. Este ângulo valgus da cabeça e colo contribui para subluxações posteriores e instabilidade, perpetuando um círculo vicioso (NUNAMAKER, 1985). O aumento do ângulo de inclinação do colo do fêmur resulta em aumento das forças atuantes na articulação coxo-femoral e na musculatura abdutora, enquanto a diminuição deste ângulo causa um concomitante decréscimo desta força (/AMAGUTl et ai., /993). Souza e Tudary (2003) chamam a atenção para a importância da multiplicidade e precisão dos testes clínicos e radiográficos para que o tratamento cirúrgico possa devolver ao animal o seu desempenho ortopédico normal. A falta de precisão das técnicas de mensuração dos ângulos da articulação coxo-femoral pode ser explicada pelo número excessivo de métodos apresentados na literatura, existindo ainda muitas dúvidas sobre os mesmos. Por ser uma alteração óssea tão freqüente e ao mesmo tempo tão controversa, há a necessidade de se diagnosticá-ia o mais precoce possível, sendo que o diagnóstico final só poderá ser realizado pela observação dos sinais radiográficos de frouxidão da articulação coxo-femoral, alterações degenerativas articulares e morfometria. Objetivando contribuir para o diagnóstico radiográfico de cães com sintomatologia clínica de displasia coxo-femoral, propõe-se, neste trabalho, determinar os ângulos de Norberg e de inclinação da cabeça femoral, pelo goniômetro e processador de imagens Scion Image. Estabelecer as correlações entre os dois métodos (ângulos de Norberg e de inclinação da cabeça femoral) e entre as duas maneiras de mensurá-ios (goniômetro e processador Scion Image). MATERIAL E MÉTODOS As articulações coxo-femorais de 30 cães, sendo 23 machos e sete fêmeas que não estavam no estro, foram estudadas, incluindo animais de 05 até 120 meses de idade, pertencentes as seguintes raças: Rottweiller (\ 2 animais), Pastor Alemão (10 animais), Labrador (02 animais), Mastin Napolitano (02 animais), Cocker Spaniel (01 animal), Pitt Buli (01 animal), Boxer (01 animal) e 01 animal que não possuía raça definida (SRD). Os exames radiográficos foram efetuados no Setor de Radiologia Veterinária do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - FOA - Campus de Araçatuba - SP. Foi realizada a contenção medicamentosa por meio do uso de medicação pré-anestésica: acepromazina 0,2 % I na dose de O, I mg/kg administrada via intra-venosa, I Univet S.A. Indústria Veterinária São Paulo/SP Ciarlini, L.D.R.P. et al. Avaliação comparativa de diferentes métodos de mensuração radiográfica utilizados para

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 388 seguida da aplicação de tiopental sódico 2,5 % 2 na dose de 12,5 mg/kg administrada via intra-venosa. Todos os exames radiográficos foram efetuados em aparelho de Raios X, modelo CRX 3, com capacidade para 150 ma, equipado com grade antidifusora Potter-bucky. Foram utilizados filmes radiográficos RPX-OMAT 4 de tamanho 30 x 40 em, depositados em chassi metálico com écran intensificador 5. Os filmes foram identificados com espécie, raça, idade, nome do proprietário e data do exame radiográfico por meio de identificador radiográfico", A revelação e a fixação dos filmes radiográficos foram efetuadas com processadora automática 7. A técnica utilizada foi a que relaciona miliarnperagem-segundo e quilovoltagem à espessura da região a ser radiografada (DE MARTIN e IWASAKI, 1976). As radiografias foram realizadas na incidência ventrodorsal (VD) com o posicionamento radiográfico preconizado pela "Orthopaedic Foundation for AnimaIs" (OF A): os cães foram radiografados em decúbito dorsal com simetria pélvica, ambos os fêmures estendidos e paralelos entre si; as articulações fêmur-tíbiais rotacionadas medialmente de forma que as patelas ficassem na linha média distal do fêmur. O feixe primário do raio X foi centrado ao nível das articulações coxofemorais, e a radiografia incluiu desde as duas últimas vértebras lombares até a epífise distal dos fêmures. A técnica radiográfica proporcionou ótimo contraste radiográfico sendo possível visibilizar o padrão microtrabecular da cabeça e colo do fêmur e a margem dorso lateral do acetábulo. As radiografias foram digitalizadas em um scanner HP scanjef 4C/T, com um adaptador para transparências da mesma marca. A imagem foi recuperada pelo programa Imaging, e transferi da para o programa Paint Brush, para que fosse possível obter um tamanho adequado para o próximo programa a ser utilizado, o Scion Image, que permitiu, com suas ferramentas, a mensuração dos ângulos de Norberg e de inclinação Hauptman A. Neste trabalho foram mensurados o ângulo de inclinação da cabeça e colo femoral segundo Hauptman A e o ângulo de Norberg, de acordo com as duas maneiras de mensurá-los (computador e goniômetro ). Método de Norberg: O ângulo é formado pela intersecção da linha que une as duas cabeças femorais com a linha que une o centro da cabeça femoral, com o bordo acetabular cranial do mesmo lado. Qualquer mensuração menor a 105 deve ser considerada indicativa da existência de um afastamento da cabeça femoral em relação ao acetábulo, confirmando a DCF (Figura 1). FIGURA 1. Desenho esquemático demonstrando como calcular o ângulo de Norberg. 2 Cristália Produtos Quimícos e Farmacêuticos Ltda, São Paulo/SP 3 SHF-730, São Paulo/SP 4 Kodak Brasileira Com. e Ind. LTOA, S. J. dos Campos/SP 5 Kodak Brasileira Com. e Ind. LTOA, S. J. dos Campos/SP 6 Konex Ind. e Com. LTOA, São Paulo/SP 7 Macrotec MX-2, São Paulo/SP Ciarlini, L.D.R.P. et a/. Avaliação comparativa de diferentes métodos de mensuração radiográfica utilizados para

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 389 Método Hauptman A: Um papel transparente é colocado sobre a radiografia realizada na projeção ventrodorsal e o fêmur é localizado. O eixo da haste femoral é estabelecido pelo desenho de duas linhas perpendiculares ao longo eixo da cortical medial e da corticallateral. Uma linha é traçada na junção do 1/3 proximal e medial da haste (linha A) e a segunda linha é traçada na junção do 1/3 medial e distal da haste (linha B). Essas duas linhas são divididas (pontos A e B) e esses pontos são conectados por uma linha reta que se estende desde o topo do fêmur. Este é o eixo do fêmur. De acordo com Braden e Prieur (1992), para determinar o eixo do colo femoral, uma linha é desenhada perpendicular à linha do eixo femoral, conectando o ponto mais distal à fossa intratrocantérica até a córtex medial do colo femoral (linha C). A bissetriz desta linha é o ponto D. O centro de rotação da cabeça femoral (ponto E) é determinado pelo uso de círculos concêntricos de um goniômetro padrão, no qual o número de círculos concêntricos tem um conhecido ponto central. Equiparando-se o tamanho do círculo com o da cabeça femoral o seu respectivo centro é determinado. Os pontos E e D são conectados. O ângulo obtuso formado pela união dessas duas linhas é o ângulo de inclinação (a de I) do colo femoral (Figura 2). FIGURA 2. Radiografia demonstrando como calcular o ângulo de inclinação do colo femoral de acordo com Hauptamn et a\. (1985), onde a linha A-B representa o eixo femoral, a linha E-D representa o eixo do colo femoral, a letra C representa o ponto distal da fossa intertrocantérica e a letra a representa o ângulo de inclinação do colo femora\. o diagnóstico da displasia coxo-femoral de cães. Veto e Zootec., p.385-393, v.16, n.2,jun., 2009.

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 390 A determinação do ângulo de inclinação da cabeça femoral (BRADEN e PRJEUR, 1992) foi realizada na mesma radiografia onde também foi aferido o índice de Norberg, medido em graus, com o uso de goniômetro. Para comparação entre os métodos de Norberg e Hauptman A foram comparadas as porcentagens de animais com e sem displasia, utilizando-se para talos seguintes valores de normalidade: Hauptam A, valores normais entre 141,4 a 151 de acordo com Hauptamn et ai. (1985) e Norberg valores abaixo de 105 indicando a presença de displasia. A correlação dos resultados obtidos pelos diferentes métodos empregados para avaliação da DCF foi estimada pelo cálculo do coeficiente de Pearson e seu respectivo "p-values", conforme ZAR (1984). Os valores médios dos ângulos de inclinação da cabeça femoral segundo Hauptman A e ângulo de Norberg obtidos pelo goniômetro e pelo computador foram comparados pelo teste de Tukey- Kramer após análise de variância (ANOVA). RESUL TADOS E DISCUSSÃO Os animais utilizados neste trabalho apresentavam sinais clínicos variáveis, desde sintomas discretos à claudicação pronunciada. Estes resultados estão de acordo com as observações de Fry e Clark, 1992. As alterações radiológicas observadas estão de acordo com as citadas por Lust et ai. (1985), SHEPHERD (1986), porém com intensidades diferentes. Os exames radiográficos foram realizados nas fêmeas que não estavam no estro, pois em nota, alguns profissionais sugerem que o estro possa exacerbar a frouxidão articular acarretando uma subluxação mais severa. Embora não se encontre comprovação científica de que o estro altere a conformação da articulação coxo-femoral, a OF A recomenda que a avaliação radiográfica seja realizada em animais que não estejam neste período do ciclo estrai. As radiografias realizadas de acordo com o posicionamento radiográfico preconizado pela "Orthopaedic Foundation for AnimaIs" (OF A), possibilitaram uma adequada visibilização e avaliação das articulações coxo-femorais. Os ângulos direito e esquerdo, determinados pelo método de Hauptman A e Norberg por meio do goniômetro não diferiram significativamente (p>o,os) dos obtidos pelo computador (Tabela 1). Os ângulos de inclinação da cabeça femoral determinados pelo método Hauptman A, tanto pelo goniômetro como pelo computador, foram significativamente (p<o,ooi) superiores dos determinados pelo método de Norberg (Tabela 1). TABELA 1. Valores médios e desvios-padrão dos ângulos direito e esquerdo de 30 cães, obtidos, respectivamente, pelo método de Norberg e Hauptman A, e de acordo com as maneiras de mensurá-los (goniômetro e computador): Direito Esquerdo Norberg Hauptman A Norberg Hauptman A Goniômetro 95,03 ±13,79 Aa ISI,76±7,10 Ab 93,36±IS,42 Aa 149,66±7,02Ab Computador 96,11±14,21 Aa IS2,93±7,34 Ab 94,47±16,10 Aa IS0,93±7,64 Ab Letras maiúsculas iguais na mesma coluna indicam diferença não significativa (p<0,05). Considerando-se o lado (esquerdo e direito) letras minúsculas iguais na mesma linha indicam diferença não significativa (p<o,oooi). O número de casos de displasia confirmados pelo método de Norberg, tanto pelo goniômetro como pelo computador foi evidentemente maior do que os identificados pelo método Hauptman A (Tabela 2). Não foi observada diferença entre o número de casos de displasia, do lado direito, confirmado pelo método de Norberg quando utilizado o goniômetro e o computador. Nos casos de displasia do lado esquerdo a porcentagem de confirmação pelo método de Norberg foi maior utilizando-se o goniômetro (90%) quando comparada a porcentagem calculada utilizando-se o computador (73,33%). (Tabela 2).

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 391 TABELA 2. Porcentagem de animais considerados displásicos de acordo com o método de Norberg e Hauptman A e de acordo com as duas maneiras de mensurá-los (goniômetro e computador): Goniômetro Computador Direito Esquerdo Norberg HauptmanA Norberg HauptmanA 73,33% (30/22) 73,33% (30/22) 40% (30/12) 53,33%(30/16) 90%(30/27) 73,33% (30/22) 50% (30/15) 53,33% (30/16) Tanto no método Hauptman A como no de Norberg, os ângulos obtidos pelas duas maneiras de mensurá-los (goniômetro e computador) não diferiram significativamente e apresentaram alta correlação (Tabela 3). Considerando que o goniômetro não necessita escanear a radiografia, nem de computador, ele acaba sendo o eleito para a rotina radiológica, por ser mais econômico, prático e rápido. TABELA 3. Coeficientes de correlações (r) de Pearson e seus respectivos "p-value" para os ângulos determinados pelo goniômetro (HG) e computador (HC), método Hauptman A; método de Norberg goniômetro (NG) e computador (NC). HGXHC NGXNC r 0,94 0,98 "p-value" p<o,oooi p<o,oooi A análise estatística apresentou um alto coeficiente de correlação linear r=0,94 (p<0,000 1) entre as medidas realizadas pelo goniômetro e computador, para o método Hauptman A. Para o método de Norberg, entre as duas maneiras de mensurá-lo (goniômetro e computador), verificou-se um alto e significante coeficiente de correlação linear (r=0,98 p<o,oooi). Os ângulos de inclinação da cabeça femoral aumentados anormalmente contribuíram para a presença de subluxação e instabilidade articular, estes resultados estão de acordo com os obtidos por NUNAMAKER, (1985). É válido lembrar que o método Hauptman A fornece o ângulo de inclinação da cabeça e colo femoral e, que, apesar dos indícios de sua alteração levar a um processo de DCF, este pode não estar alterado em cães displásicos, como também pode apresentar-se alterado em animais sem displasia. Este método pode auxiliar na confirmação de uma suspeita clínica de DCF, porém, é necessária a observação de outros parâmetros para se fechar o diagnóstico, tais como: incongruência articular, rasamento acetabular, espessamento de colo femoral, presença de osteófitos, subluxação coxo-femoral e ainda de acordo com Torres et ai. (2005), o índice de distração com ponto de corte de 0,35, é eficiente em predizer com mais precisão a displasia coxofemoral em cães em idade precoce. Pela análise do método Hauptman A foram positivos para displasia - goniômetro 12 animais (lado direito), 14 animais (lado esquerdo), já pelo computador foram também 16 animais (lado direito) e 15 (lado esquerdo); enquanto pelo método de Norberg foram positivos pelo goniômetro 22 animais (lado direito) e 27 (lado esquerdo), já pelo computador foram 22 (lado direito) e 22 (lado esquerdo), uma diferença muito grande entre os dois métodos (Norberg e Hauptman A). Nestes casos de divergência, as observações dos demais parâmetros radiográficos foram necessárias para o diagnóstico final, e podemos constatar que em todos os casos em que o ângulo de Norberg estava alterado, as demais alterações radiográficas eram compatíveis com o diagnóstico de displasia.

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 392 CONCLUSÕES I. método de Norberg quando comparado ao Hauptman A é o mais sensível na identificação de animais displásicos. 2. goniômetro se mostrou mais prático, rápido e econômico, quando comparado ao computador, para se confirmar ou descartar a displasia. 3. Nos casos em que houver dúvida quanto a presença da DCF devido a angulação de Norberg os outros sinais radiográficos são importantes para classificar o animal como displásico ou não. REFERÊNCIAS ALEXANDER, J.W. Leonards orthopedic surgery of the dog and eat. 3.ed. Philadephia: W.B. Saunders, 1985. p.197-206. BRADEN, T.D.; PRlEUR, D. Three plane intertrochanteric osteotomy for treatment of early stagy hip dysplasia. Veto Clin. North Am., v.22, p.623-644, 1992. DE MARTIN, B.W.; IWASAKI, M. Noções de radiodiagnósico veterinário. São Paulo, 1976. FERRIGNO, C.R.A.; SCHMAEDECKE, A.; OLIVEIRA, L.M.; D'AVILA, R.S.; YAMAMOTO, E.Y.; SAUT, J.P.E. Denervação acetabular cranial e dorsal no tratamento da displasia coxofemoral em cães: 360 dias de evolução de 97 casos. Pesqui. Veto Bras., v.27, p.333-340, 2007. FRY, R.T.; CLARK, M.D. Canine hip dysplasia: clinical signs and physical diagnosis. Veto Clin. North Am., v.22, p.551-558, 1992. HAUPTMAN, J.; CARDINET I1I, G.H.; MORGAN, J.P.; GUFFY, M.M.; WALLACE, L.l. Angles of inclination and anteversion in hip dysplasia in the dog. Am J. Veto Res., v.46, p.2033-2036, 1985. HENRY, G.A. Radiographic development of canine hip dysplasia. Veto Clin. North Am., v.22, p.559-578, 1992. IAMAGUTI, P.; DEL CARLO, R.l.; VULCANO, i.c., RIBEIRO FILHO, 1.D. Osteotomia parcial femoral corretiva para ângulos de inclinação e anteversão do colo e cabeça do fêrnur: estudo experimental em cães. Veto Zootee., v.5, p.57-65, 1993. LUST, G. RENDANO, U.T. SUMMERS, B.A. Canine hip dysplasia: concepts and diagnosis. J. Am. Veto Med. Assoe., v.187, p.638-40, 1985. MCLAUGHLIN, R.; MILLER, C.W. Evaluation of hip Joint congruence and range of motion before and after triple pelvic osteotomy. Veto Comp. Orthop. TraumatoJ., v.4, p.65-69, 1991. NUNAMAKER, D.M. Osteotomy ofthe fêmur and Tibia. In: NEWTON, C.D.; NUNAMAKER, D.M. Textbook of small animal orthopaedic. Philadelphia: 1.B. Lippincott, 1985. cap.42, p.549-554. SHEPHERD, J. Canine hip dysplasia: a aetiology, pathogenesis and erradication. Aust. Veto Praet., v.16, p.71-78, 1986. SOUZA, A.F.A.; TUDURY, E.A. Displasia coxofemoral: diagnóstico clínico e radiográfico - revisão. Clin. Vet., n.47, p.54-66, 2003. TORRES, R.C.S.; ARAUJO, R.B.; REZENDE, C.M.F. Distrator articular no diagnóstico radiográfico precoce da displasia coxofemoral em cães. Arq. Bras. Med. Veto Zootee., v.57, Ciarlini, L.D.R.P. et al. Avaliação comparativa de diferentes métodos de mensuração radiográfica utilizados para

ISSN 0102-5716 Veterinária e Zootecnia 393 p.27-34,2005. WHITTICK, W.G. Canine orthopedics. Philadelphia: Lea & Febiger, 1974. p.348-367. ZAR, LH. Bioestatistical analysis. 2.ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1984. 718p. Recebido em: 03/09/2007 Aceito em: 22/04/2009 o diagnóstico' da displasia coxo-femoral de cães. Veto e Zootec., p.385-393, v.16, n.2, jun., 2009.