A experiência da SulAmerica na implantação de Programas de Promoção a Saúde e Prevenção de doenças

Documentos relacionados
Tópicos. Cenário Atual. Estratégias e custo efetividade. Metas para redução de Doenças Crônicas Não- Transmissíveis (DCNT) 2011

Dra Eliane Guimarães Área de Gestão de Saúde PROGRAMA PARA VIVER MELHOR

SAÚDE CORPORATIVA: ASSOCIAÇÃO ENTRE A MEDICINA ASSISTENCIAL A MEDICINA PREVENTIVA E A SAÚDE OCUPACIONAL

A nossa Missão. Ser o impulsionador de mudança no conceito de gestão de saúde, com ênfase na Medicina Preventiva.

Como melhorar os resultados em saúde populacional

Comparação entre os Inquéritos. Diferença estatisticamente significativa (com tendência de aumento) p<0,001

Qualidade de Vida no Trabalho: Desafios e Tendências

Euroamerica Dr. Mario Ivo Serinolli 03/2010

Programas de Qualidade de Vida Promoção da Saúde. Alberto Ogata

Estruturação dos Serviços de Medicina Preventiva de acordo com diretrizes da ANS

Brasília, 18 de agosto de Jarbas Barbosa Secretário de Vigilância em Saúde

Eixo 1: Política de Atenção à Saúde: Gestão, Acesso, Qualidade e

VIGITEL BRASIL Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão

Workshop Mais Saúde Panorama da Saúde Populacional. Resultado da PESQUISA de Maturidade do Mercado Corporativo em Gestão de Saúde Populacional

Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011

Inovação e Resultados em Gestão de Saúde I.CONHECENDO O CONTEXTO

Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

PREVALENCIA DAS DOENÇAS CRONICAS NÃO-TRANSMISSIVEIS EM IDOSOS NO ESTADO DA PARAIBA

Estudo avalia beneficiários de planos de saúde

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

VIGITEL Periodicidade: anual 2006 a 2011

Modelo de Atenção Integral à Saúde

Obesidade - Ingresso

POLÍTICA DAS DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis Coordenação Geral das Políticas Públicas em Saúde - SMS/PMPA

Usiminas. Mineração Siderurgia Transformação do Aço Bens de Capital UPSTREAM DOWNSTREAM

Almir Aguiar Marques Neto TURMA E Bárbara Rachel Lima Barreto TURMA E

PROGRAMA DE ATENÇÃO A PACIENTES CRÔNICOS UNIMED NATAL. Ass. Social ROSSANA CHACON Gerência de Prevenção e Saúde

RECORTE DOS INQUÉRITOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ABRANGÊNCIA NACIONAL - 001/2017

Rio de Janeiro, dezembro de 2006

PROGRAMA DE MEDICINA PREVENTIVA E QUALIDADE DE VIDA

Telemedicina SULAMÉRICA OPORTUNIDADES PARA SAÚDE SUPLEMENTAR

GBECAM. O Câncer de Mama no Estado de São Paulo

ASAP. A SAÚDE NAS EMPRESAS: INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA COM O USO DO QUESTIONÁRIO CDC Worksite Health Score Card (HSC) Maio 2016 Kylza Estrella

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

SEMINÁRIO DE ENFRENTAMENTO DO EXCESSO DE PESO E OBESIDADE NA SAÚDE SUPLEMENTAR

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.

SUA SAÚDE EM UM SÓ LUGAR

DOENÇAS CRÔNICAS: Câncer de Mama e Colo do Útero, Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus.

informar para prevenir

Gestão Integrada para promoção de saúde, bem estar e qualidade de vida.

Fórum INLAGS. Desafios e Perspectivas para o Setor de Saúde Suplementar. Leandro Fonseca Acting Director-President - ANS

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

Vida Você Mulher. O que é. Proteção. Público Alvo

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. DCNT: Panorama Geral e Plano de Enfrentamento Parte 2. Profª. Tatiane as Silva Campos

Mobilização Global e Nacional para a Prevenção e Controle de DCNTs

CENTRO DE SAÚDE DE SERPA DIA NACIONAL DE COMBATE À OBESIDADE 19/5/2007

Ano V Mai./2018. Prof. Dr. André Lucirton Costa, Adrieli L. Dias dos Santos e Paulo

OS AMPLOS BENEFÍCIOS DE UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL Alberto José N. Ogata

Seminário Internacional: Projeções do custo do envelhecimento no Brasil. São Paulo, novembro de 2012

Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção

DIA MUNDIAL DO RIM 13 DE MARÇO DE 2014-FORTALEZA, CE 1 EM 10. O RIM ENVELHECE, ASSIM COMO NÓS

IV Fórum do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis DCNT no Brasil

CONCEITOS DE PREVENÇÃO CLÍNICA NA PRÁTICA FAMILIAR

Índice. Desempenho dos planos de saúde 2. Painel da população 5. Cobertura ambulatorial 6. Cobertura hospitalar 7. Alimentação 8. Atividade física 12

Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis

Ministério da Saúde lança estratégia para promoção do envelhecimento saudável. 06 de novembro de 2017

Academia Nacional de Seguros e Previdência - ANSP Em busca de soluções para o mercado de saúde suplementar gestão de riscos: a experiência GNDI

Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel hipertensão

Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Cenário Atual e Perspectivas da Saúde Suplementar

Case Hospital Alemão Oswaldo Cruz

INQUÉRITOS NACIONAIS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO. Profa Milena Bueno

O IMPACTO DAS AÇÕES EM QUALIDADE DE VIDA NA SAÚDE CORPORATIVA

Ações de prevenção e controle da doença renal crônica no Estado de Mato Grosso

O Papel dos Psicólogos no Envelhecimento

Pesquisa do governo traz novidades sobre a saúde do brasileiro

Ana Luiza Queiroz Vilasbôas Professora associada I UFBA/ISC/GRAB

PERFIL DOS PARTICIPANTES

Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis

ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO. Atualização sobre enfoques e tendências atuais na Gestão da Saúde nas organizações

NOVASInterações com os Serviços de Saúde 26 de junho de 2015

NAE Campus São Paulo

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 1998.[Portuguese]

O que é doença? Doença é: Como as doenças acontecem? Qual o padrão das doenças? Quais os tipos de doenças?

FATORES DE RISCOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES HIPERTENSOS E DIABETICOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE TRATAMENTO EM RIO VERDE/GO.

Projecto MobES, Mobilidade e Envelhecimento Saudável

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB

Estratégia Brasileira para a Transformação Digital

Sustentabilidade da Saúde Suplementar

Crise e Mercado de Saúde no Brasil.

Francisco Bruno 2 7 ª P E S Q U I S A A N U A L D E B E N E F Í C I O S. São Paulo E D I Ç Ã O H E A L T H W E A L T H C A R E E R

Estratégia Brasileira para a Transformação Digital

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)

Novas ferramentas de apoio à gestão

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017

REGISTRO DOS PROGRAMAS PREVENTIVOS NA ANS SEMINÁRIO NACIONAL UNIMED DE MEDICINA PREVENTIVA /07/12

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Podemos dizer que a Pediatria se preocupa com a prevenção, já na infância, de doenças do adulto.

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS

PERFIL DOS PACIENTES HIPERTENSOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

adultos em 100 cidades 16,3% relataram diagnóstico médico de hipertensão arterial

Marc Jamoulle, & Gustavo Gusso

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL.

Debates GVsaúde Operadoras e prestadores

A Senilidade e suas consequências

Transcrição:

A experiência da SulAmerica na implantação de Programas de Promoção a Saúde e Prevenção de doenças

O Cenário. Os Programas do Saúde Ativa. Qual o Perfil de risco da nossa população e sua evolução nos últimos anos? Como é feito o mapeamento de risco e identificação de pacientes portadores de doenças crônicas? Indicadores de resultados. Perspectivas para os Programas de Promoção a Saúde.

Cenário Atual Os gastos do setor de saúde suplementar no país devem ultrapassar R$ 80 bilhões em 2030 (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar). Crescimento da população do país e da maior parcela de idosos. Cenário de grande competitividade. Temos um mercado consumidor que passa por grandes transformações, de naturezas, econômica, social e tecnológica, que exigirão novas estratégias de atuação.

Cenário: Perfil das Empresas Gastos com saúde estão em 2º lugar nas empresas, perdendo só para a folha de pagamento. Medidas preventivas são necessárias e as empresas se encontram em diferentes níveis de atuação. Interessadas poucas ações simples mas efetivas. Engajadas aprendendo com suas experiências, identificam alvos com maior acurácia. Sofisticada vendo modesto crescimento de produtividade e queda no custo com saúde (per capita). Integrando Wellness no core business refinando métricas para utilizá-las no seu negócio e na decisões estratégicas (poucas) não apenas RH mas uma iniciativa estratégica que terá impacto no bottom line. World Economic Forum 2010

Cenário: Perfil das Pessoas Processo contínuo de mudanças: No estilo de vida; Na exposição aos fatores de risco; No acesso ao conhecimento; No acesso à tecnologia; Na expectativa de uma vida mais longa e produtiva!!!! Fumantes: 14,8% (18%1% homens e 12% mulheres) Frequência de atividade física suficiente no tempo livre foi de 30,3% Excesso de peso: 52,6% (obesidade 16%) Diabetes: 5,2% Mamografia: 73,3% Fonte: Vigitel 2011

Cenário: Promoção da Saúde Crescente... Envolvimento de todos os atores: - quem elabora e paga a conta, - quem executa, - quem é beneficiado - quem estuda sua eficácia. Responsabilidade na eficácia dos programas; Percepção da sua necessidade Divulgação sobre o assunto. Obrigatoriedade na apresentação de resultados Programas Cadastrados na ANS Início dos Programas do Saúde Ativa

Pressupostos para o desenvolvimento dos Programas em PromoPrev A doença ou condição deve ter um impacto importante em morbi-mortalidade ou em qualidade de vida (alta prevalência + resultados que afetam a população). Avaliar se o aconselhamento / rastreamento para essa condição de saúde reduz o risco para o desenvolvimento de doenças, ou se reduz o risco de agravamentos para as já estabelecidas, ou se melhora a qualidade de vida? O método de rastreamento deve ser eficaz. Considerar as recomendações de estudos científicos, acesso, abrangência, adesão, tempo e custo.

Pressupostos para o desenvolvimento dos Programas em PromoPrev Os exames feitos para o diagnóstico não envolvem riscos importantes para as pessoas. O método de rastreamento e aconselhamento deve ser aceito pelas pessoas. Exemplos de rastreamento eficaz: uso e abuso de bebida alcoólica, tabagismo, depressão, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia, câncer de mama, colo de útero, coloretal, diminuição de visão em idosos.

O SulAmérica Saúde Ativa

Objetivo Ser importante mecanismo de conhecimento do perfil de risco a Saúde dos nossos clientes, bem como de atuação para sua redução......considerando todas as fases do processo Saúde X Doença

Gestão da Saúde

Prevenção Primária Perfil de Saúde

Prevenção Primária Perfil de Saúde

Prevenção Primária Perfil de Saúde

Prevenção Primária Perfil de Saúde

Prevenção Primária Estratégia para implantação das ações

Prevenção Primária

Prevenção Primária Perfil de Saúde e Bem Estar

Prevenção Primária Perfil de Saúde e Bem Estar

Prevenção Primária Indicadores de Resultado Adesão ao programa: - Mapeamento de risco; - % de participação nos programas implantados. Resultados específicos: Objetivo Possível indicador - Reduzir o sedentarismo; - Tempo diário de atividade física; - Reduzir peso; - Medição do peso; - Reduzir o tabagismo; - N.º de cigarros consumidos/dia; Resultados Gerais: - Financeiro: absenteísmo, presenteísmo, custo com saúde. - Percepção dos participantes: nível de satisfação com sua própria saúde, com a empresa e com o programa.

Estratégias mais eficazes Programas Efetivos Baseado em ferramentas analíticas robustas. Guiado por visão estratégica e profundo engajamento corporativo. Portifólio de atividades com foco no indivíduo e no seu ambiente (trabalho e casa). Comunicação e engajamento.

Prevenção Primária Estudos em Saúde

Saúde Ativa Site da SulAmérica

Prevenção Secundária Evitar Complicações Idade Ativa: 3.900 segurados ativos (São Paulo e Rio de Janeiro) com ampliação para Bahia e Pernambuco Crônicos: 25 mil ativos, mais de 47 mil já participaram. Maior participação do mercado Emagrecimento Saudável: piloto em São Paulo com mais de 600 ativos Programa de Coluna: piloto com inicio em 2012

Prevenção Secundária Evitar Complicações Qual é meu público alvo? Como identifico? Perfil de Utilização - banco de dados; Indicação do médico; Uso de medicamentos; Perfil de risco; Auto-inscrição.

Prevenção Secundária Evitar Complicações Programa de Orientação à Saúde - POS

Prevenção Secundária Análise de Resultados Programa de Orientação à Saúde - POS

Prevenção Secundária Análise de Resultados Idade Ativa Data de início Jan 2009 Área de Abrangência Público Alvo São Paulo e Rio de Janeiro Segurados >= 65a Ind e PME % Estimado de segurados elegíveis 10,7% Principais motivos de atendimento médico Ativos no Programa % Inclusão Distribuição Idade Média Cardiocirculatório, neoplasias e osteomuscular 3.900 segurados (aproximadamente) 25% a 30% 65% sexo feminino 76 anos

Prevenção Secundária Análise de Resultados Idade Ativa Análise de Resultados

Prevenção Secundária Análise de Resultados Indicadores Utilizados para Avaliação Acordados contratualmente com o prestador

Perspectivas para os Programas de Promoção à Saúde

Precisamos pensar nas estratégias mais eficazes se queremos falar sobre promoção da saúde e estimular a qualidade de vida. Metodologia Abrangência (funcionários e familiares); Base nas evidências científicas; Diversidade e adaptação cultural das ações; Custo adequado; Foco principal no indivíduo.

O custo não precisa estar integralmente sob a responsabilidade da operadora, ele pode ser compartilhado com a empresa e com o funcionário.

As diversas áreas e segmentos devem ser mais sinérgicos... trocar informações, reunir dados e compartilhar responsabilidades.

A visão deve ser de todos.

Obrigada! Elisabeth C. Vignol Gutierrez Gerente de Medicina Preventiva email: elisabeth.gutierrez@sulamerica.com.br