Ações de prevenção e controle da doença renal crônica no Estado de Mato Grosso
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- Carolina Marroquim Garrau
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1 Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Saúde Ações de prevenção e controle da doença renal crônica no Estado de Mato Grosso Vander Fernandes dezembro/2012
2 Tópicos 1. Característica do Estado de Mato Grosso 2. Desafios do Estilo de vida do século Internações e Mortalidade 4. Prevenção da DRC em Mato Grosso
3 UNIVERSALIDADE EQÜIDADE INTEGRALIDADE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE E CONTROLE SOCIAL DESCENTRALIZAÇÃO PRIORIDADES COM BASE NA NECESSIDADE (critério epidemiológico) RESOLUÇÃO E QUALIDADE Capacidade do serviço de saúde em resolver os problemas de maneira satisfatória, ágil, humana e tecnicamente competente.
4 Característica do Estado de Mato Grosso
5 Regiões de Saúde de Mato Grosso cobertos pela Estratégia de Saúde da Família, 2005 e 2010* * Legenda: Baixo: < 50 Médio: Alto: Ideal: >= 100 Fonte: SIAB/COAPRE/SAS/SES-MT *2010 Dados parciais IBGE/estimativas 2009
6 Estratificação dos Municípios por faixa populacional. Mato Grosso, 2012 Menor ou igual a 5001 a a a a > % 25,5 22,0 31,9 12,1 3,5 2,1 2,8 n FONTE: IBGE / 2012
7 Pirâmide Populacional. Mato Grosso, 1980 e Masculino Feminino Percentual (%) 80 anos + 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos Masculino Feminino Percentual (%) 80 anos + 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos FONTE: IBGE
8 Esperança de vida ao nascer. Mato Grosso, Centro Oeste e Brasil 1980 e 2010 Mato Grosso Centro Oeste Brasil 1980 (anos) 60,3 63,8 62, (anos) 74,1 74,7 74,0 Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais-Copis
9 Desafios do estilo de vida do século 21
10 TRÊS FATORES DE RISCO LEVAM A QUATRO DOENÇAS CRÔNICAS PREVALENTES: Dieta não saudável, tabagismo, e sedentarismo Doença cardiovascular, Diabetes tipo 2, Doença pulmonar obstrutiva crônica e Câncer.
11 DADOS VIGITEL 2011 TABAGISMO: 14,8% (H: 18,1; M: 12) CONSUMO ALIMENTAR FATOR DE RISCO OU PROTEÇÃO Consumo regular de frutas e hortaliças (5 ou mais porções semana): 30,9% Consumo recomendado frutas e hortaliças (5 ou mais porções dia): 20,2% Consumo regular de feijão (5 ou mais dias na semana): 69,1% RISCO consumo de carnes com excesso de gordura 34,6% consumo de leite integral (com gorduras) 56,9% consumo regular de refrigerantes (5 vezes semana) 29,8%
12 DADOS VIGITEL 2011 ATIVIDADE FÍSICA Atividade física no tempo livre (lazer)* 30,3% Atividade física no deslocamento 17,0% Inatividade física ** 14,0% (H:14,1; M: 13,9) Televisão 3 ou mais horas por dia 27,1% EXCESSO DE PESO E OBESIDADE Excesso de Peso: 48,5% (H: 52,6; M: 44,7) Obesidade: 15,8% (H: 15,6; M: 16,0)
13 Internações e Mortalidade
14 Distribuição de internações por grupo de causas. Mato Grosso, 2008 a 2011* (UF de residência) 25,0 20,0 Percentual 15,0 10,0 5,0 0,0 X. Doenças do aparelho respiratório I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XI. Doenças do aparelho digestivo IX. Doenças do aparelho circulatório XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas XIV. Doenças do aparelho geniturinário II. Neoplasias (tumores) ,6 13,8 11,3 10,5 11,6 10,0 4, ,4 15,2 12,0 10,5 11,8 10,1 5, ,8 11,2 12,4 10,9 13,7 10,3 5,9 Fonte: MS/DATASUS/SIH *2011 Dados sujeito a alteração Extraído em 23/10/2012 Excluído Gravidez parto e puerpério
15 Gastos (em milhões) com internações hospitalares do SUS segundo grupos de causas. Mato Grosso 2005 a Fonte: DATASUS/2011
16 Mortalidade Proporcional, por grupo de causas (principais). Mato Grosso, 2001 a 2010* Percentual (%) * 2009* 2010* IX XX II X I IV Fonte: MS/DATASUS/SIM (2001 a 2005) e SES/MT -SIM (2006 a 2010) Dados SES/MT -SIM = 2008* e 2009* 03/02/2011 Dados sujeito a alteração Dados SES/MT -SIM = 2010* - 15/02/2011 Dados sujeito a alteração Legenda: IX. Doenças do aparelho circulatório XX. Causas externas de morbidade e mortalidade II. Neoplasias (tumores) X. Doenças do aparelho respiratório I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas COGIS/SPS/SES/MT
17 DIAGNÓSTICO DE BASE DOS PACIENTES EM DIÁLISE NAS CLÍNICAS DE TRS DE MATO GROSSO ª Causa: Glomerulopatias 2ª Causa: Hipertensão Arterial 3ª Causa: Diabetes Mellitus ª causa: Hipertensão Arterial 70% 2ª causa: Diabetes Mellitus 3ª causa: glomorulopatias GEPRCA/SAS/SES-2012
18 Prevalência da Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus em Mato Grosso na população a partir de 18 anos de idade segundo Vigitel 2011: Hipertensão arterial (22,7%): hipertensos Diabetes Mellitus (5,6%): diabéticos Cadastramento dos Pacientes Hipertensos e Diabéticos em Mato Grosso no Sistema HiperDia: Nº de Hipertensos: ( sendo hipertensos, hipertensos com diabetes) Nº de Diabéticos: ( sendo diabéticos com hipertensão, Diabéticos tipo II e Tipo I) DATASUS/HiperDia Janeiro de 2002 a Novembro de 2012
19 Presença da complicação DRC nos pacientes cadastrados no Sistema HiperDia de Mato Grosso. Portadores de Hipertensão Arterial: casos Portadores de Diabetes Mellitus tipo I: 263 casos Portadores Diabetes Mellitus tipo II: 435 casos Portadores de Hipertensão Arterial com Diabetes: casos Total de Casos: DATASUS/HiperDia Janeiro de 2002 a Novembro de 2012
20 PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM MATO GROSSO
21 DOENÇA RENAL CRÔNICA EM MATO GROSSO Algumas Considerações: Problema de saúde publica Alta prevalência Alto risco cardiovascular Alta taxa de mortalidade Hipertensão e diabetes são as principais causas A DRC pode ser prevenida O diagnostico dos estágios de DRC relativamente simples O tratamento da doença de base IMPEDE ou RETARDA a evolução da DRC MS/2010
22 FATORES DE RISCO PARA PERDA DE FUNÇÃO RENAL Risco Elevado Risco Médio Hipertensão Arterial Adultos com mais de 60 anos Diabetes Mellitus Rejeição Crônica do Enxerto Renal História Familiar de DRC Doença Autoimune Doença Glomerular Infecção Urinária de Repetição Doença Cardiovascular Infecções Sistêmicas Litíase Urinaria Uropatias Obstrutivas, neoplasias Drogas nefrotóxicas: anti-inflamatórios,antibióticos, contraste Fonte: MS/2010
23 2001 a 2005: - Campanha de Rastreamento dos portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus; - Atualização para rastreamento, diagnóstico e tratamento da HA e DM para todos os municípios do Estado, com a formação de multiplicadores Regionais; -Implantação do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Pacientes Hipertensos e Diabéticos (SISHiperDia): Fase cadastramento ATDCNT- 2012
24 2001 a 2005: -Implantação do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN); -Assessoria na logística de distribuição de anti-hipertensivos, antidiabéticos orais e insulinas para todos os municípios do Estado; -Organização da Rede de Atenção a Saúde Cardiovascular; -Implantação ambulatórios estaduais especializados em HA, pé diabético, oftalmologia, obesidade; - Protocolos Estaduais no Componente Especializado: HAS refrataria, DM dificil controle (insulinas especiais), Obesidade Morbida (tto clinico); ATDCNT- 2012
25 2006 a 2012: - Implantação dos Programas de Promoção de Saúde: Alimentação Saudável, Atividade Física e Prevenção do Tabagismo; - Implementação do SISVAN em todos os municípios do Estado; - Implantação de 11 Centros de Terapia Renal Substitutiva; - Implantação do Programa do Tratamento Cirurgico da Obesidade na alta complexidade (Região de Saúde da Baixada Cuiabana e Teles Pires). COAPRE/GEPRCA/SAS/SES/2012
26 2009 a 2012: - Capacitação de Gestão do Programa HiperDia para Técnicos das SMS de 121 municípios com ênfase para a interface com os programas de promoção de Saúde, ciclos de vida, assistência farmacêutica e operacionalização do Sistema HiperDia (este em parceria com o DATASUS- MT); - Formação de 16 coordenadores Regionais Programa HiperDia; - Elaboração Protocolo Estadual de HA, DM, e DRC com definição de competências dos 3 níveis de Atenção à Saúde para 45 municípios (ERS Baixada Cuiabana, Barra do Garças, Tangará da Serra e Sinop); COAPRE/SAS/SES/2012
27 2009 a 2012: - Capacitação dos profissionais de saúde dos DSEI Cuiabá e Barra do Garças e Sistema Penitenciário nas Ações de Prevenção e Controle da HA, DM e DRC, competências da atenção básica; - Capacitação dos profissionais de Saúde da Rede Basica atraves da ESP; - Parceria com Telessaúde de São Paulo para favorecer a educação continuada dos profissionais de saúde dos municípios; - Implantacao do Telessaude em parceria com os centros de ensino em saude. COAPRE/SAS/SES/2012
28 ALGUNS DESAFIOS ATUAIS: - Atualizar Plano Estadual de Prevenção e Controle das DCNT, fomentar e assessorar municípios e Regionais de Saúde na elaboração/atualização; - Organizar a Rede de Atenção à Saúde às DRC, Cardiovasculares, Hipertensão e Diabetes; - Orçamento adequado; - Avaliar execução Plano Estadual/Regional/Municipal de Prevenção e Controle das DCNT;
29 ALGUNS DESAFIOS ATUAIS: - Nº Especialistas em DCNT no Estado (Nefrologista, Endocrinologista, Cardiologista): PRMs em expansao capital e interior. - Promoção da Saúde; - Educação Permanente: Telessaude, opinião formativa; - Recursos Humanos: quantitativo e qualificação; - Monitoramento e Avaliação atrelado a incentivos financeiros;
30 ALGUNS DESAFIOS ATUAIS: - Assistência Farmacêutica: Melhorar aquisição e dispensação de medicamentos e insumos; REGISTRO DE PRECO UNICO. - Ampliar capacidade instalada de apoio diagnóstico, serviços ambulatoriais especializados em apoio as Unidades de Atencao Primaria;
31 ALGUNS DESAFIOS ATUAIS: -Rastreamento HA, DM e DRC; - Estratificação de Risco Cardiovascular/Renal (Escore de Framingham) - Implantar protocolo DRC; - Educação como Tratamento; - Alta Rotatividade profissionais de saúde da atenção básica e SMS; - Integrar Centros de TRS à Atenção Básica; - Implantar Programa de Saúde na Escola.
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