UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Transcrição:

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro Saúde no Mundo: Notas para o Debate I Encontro Nacional Conselho Federal de Medicina Brasília 08 de março de 2012 Ligia Bahia

Roteiro da Apresentação 1. Um Panorama Geral 2. A Saúde como Política Pública 3. A Criação dos Sistemas de Saúde 4. Modelos de Sistemas de Saúde Gastos Inserção dos Médicos Acesso Uso Resultado 5. E no Brasil...

1.Panorama Geral

1.Panorama Geral

1.Panorama Geral

1.Panorama Geral A expectativa de vida ao nascer para nossos ancestrais caçadores-coletores era talvez 25 anos. Houve pouco, se algum, progresso durante o Império Romano, e mesmo em 1700 a expectativa de vida, ao nascer, na Inglaterra, o país mais rico do mundo depois da Holanda na época, era apenas 37 anos (Wrigley e Schofield, 1981). No século XVIII, a mortalidade começou a declinar. Na Inglaterra e País de Gales a redução começou em torno do meados do século XVIII. Em 1820, a expectativa de vida ao nascer na Inglaterra, foi cerca de 41 anos. Entre 1820 e 1870, o período de maior industrialização, a expectativa de vida manteve-se estável (cerca de 41 anos). Desde 1870, a mortalidade caiu relativamente continuamente. A expectativa de vida na Inglaterra subiu para 50 anos, na primeira década do século XX e hoje é 80 anos. Uma transição semelhante, com algumas diferenças na cronologia ocorreu em todos os países desenvolvidos. A redução da mortalidade na França foi muito semelhante a da Inglaterra. Nos Estados Unidos, a redução da mortalidade parece ter iniciado por volta de 1790, com um padrão global semelhante. A expectativa de vida ao nascer nos Estados Unidos passou de 47 anos em 1900 para 79 anos hoje

2, A Saúde como Política Pública Melhoria na nutrição Saúde pública Grandes projetos de obras públicas: filtragem e cloração da água, sistemas de saneamento, drenagem de pântanos, pasteurização do leite e as campanhas de vacinação em massa. Ações sobre individuos: uso de água fervida, proteção de alimentos contra insetos, lavar as mãos, ventilação dos quartos Atenção Médica Especialmente após a II Guerra Mundial Dças Cardiovasculares

3.A Criação dos Sistemas de Saúde 3.1 Bases Teorico-Filosóficas Igreja Cristã Hegel: História Universal Kant: Principio Universal (imperativo categórico) Cidadãos Proprietários (Estado Liberal) Igualdade da alma Cristianismo Igualdade Formal Revolução Francesa (Revolução Burguesa) Igualdade Real Socialismo

3.A Criação dos Sistemas de Saúde 3.1 Bases Teorico-Filosóficas Universalidade, Igualdade e Cidadania Direitos Gênese, Sequência e Instituições Thomas Humprey Marshall 1950 Cidadania, Classe Social e Status Civis Tribunais Políticos Parlamento Teoria da Cidadania X Sociais Serviços Sociais 5 Demônios: necessidade doença, ignorância, miséria e ociosidade Escolas, Serviços de Saúde...

4.Modelos de Sistemas de Saúde Tipos Ideais Subsidios para sistemas privados de proteção social + Inclusão social mediante testes de meios Liberal Conservador Social-Democrático Mercadorização Estratificação X Desmercadorização Igualdade de Status Status Ocupacional (esfera da solidariedade articulada com o corporativismo) Direitos e Benefícios sociais independentes de qualquer contribuição

4. Gastos

4. Gastos Composição das Fontes de Financiamento em 2009 Chile United States Mexico Portugal Australia Hungary Canada OECD Spain Finland Germany Italy Governo Setor Privado Seguro Privado Desembolso Direto Outras France New Zealand Japan Sweden Norway United Kingdom Denmark 0% 20% 40% 60% 80% 100%

4. Inserção dos Médicos (médicos por hb)

4. Inserção dos Médicos (médicos por habitante) em 2009 8 6,1 4,7 4,3 4,0 3,8 3,8 3,7 3,7 3,6 3,6 3,5 3,4 3,4 3,4 3,3 3,3 3,1 3,1 3,0 3,0 3,0 2,9 2,9 2,7 2,7 2,7 2,6 2,4 2,4 2,4 2,2 2,2 2,0 1,9 1,8 1,6 1,4 1,0 0,7 0,7 0,2 6 4 Per 1 000 population 2 0 Greece 1 Austria Russian Federation Norway Portugal 2 Switzerland Iceland ¹ Sweden Czech Republic Germany Spain Denmark Israel Italy Estonia France 1 Ireland 1 OECD Australia Hungary Slovak Republic Belgium Netherlands 1 Finland Luxembourg United Kingdom New Zealand Canada 1 Slovenia United States Japan Poland Mexico Korea Brazil Turkey 1 China Chile ³ India South Africa Indonesia -0,9 n.a. 0,4 0,0 n.a. 0,0 0,0 n.a. n.a. 0,9 0,6 1,0 0,7 2,1 1,8 1,9 2,2 2,0 1,7 2,3 0,4 2,4 1,0 2,8 3,4 1,9 1,5 1,0 0,5 1,8 0,0 2,5 n.a. n.a. 0,0 3,2 4,0 3,8 4,3 4,6 5,4-2 0 2 4 6 Average annual grow th rate (%)

4. Inserção dos Médicos (remuneração em relação a renda per capita) em 2009 Specialists General practitioners 4,3 4,4 4,7 3,3 4,0 2,6 3,2 5,0 2,8 2,8 4,5 2,6 4,6 2,9 5,5 3,6 Salaried 2,8 Self-employed 3,8 2,6 1,8 2,1 1,6 1,8 n.a. Australia Austria Canada Czech Rep. Denmark Estonia Finland France Germany Greece Hungary Iceland Ireland Italy Mexico Netherlands New Zealand Norway Slovak Rep. Slovenia Spain Turkey United Kingdom 1,4 1,7 1,7 1,8 1.7 1,9 2,1 1,9 2,0 1,9 2,5 2,7 3,1 2,8 3,0 3,5 3,5 3,5 3,7 Salaried Self-employed 3,6 6 4 2 0 0 2 4 6

4. Inserção dos Médicos (remuneração em relação a renda per capita) em 2009 GPs Specialists Salaried Self-employed Salaried Self-employed Australia 2008 1,7 4,3 Austria 2007 2,7 4,4 Canada 2008 3,1 4,7 Denmark 2,8 4,0 Finland 1,8 2,6 France 2008 2,1 3,2 Germany 2007 3,7 5,0 Italy 2,6 Mexico 3,5 4,6 Netherlands 2007 1,7 3,5 2,9 5,5 New Zealand 3,6 Norway 1,8 Spain 1,9 United Kingdom 1,9 3,6 2,6

4. Inserção dos Médicos (remuneração em relação a renda per capita) em 2009 Taxa de Crescimento da Remuneração 2000-2009 Taxa Anual (%,) GPs Specialists 6 5 4,3 5,1 4,4 4 3,7 3,7 3 2,7 2 1 0,9 0,7 1,1 0,4 1,9 1,9 1,6 0,6 1,7 1,8 0,7 0-1 -2-3 Australia -1,0-2,1 Austria Belgium -0,3 Canada Finland France -1,0 Hungary Ireland Israel -2,0 Mexico Netherlands

4. Inserção dos Médicos (remuneração em relação a renda per capita) em 2009 Valores de Remuneração em 2006

4. Acesso Acesso a Médico Quando Doente em 2011 (adultos) Source: 2011 Commonwealth Fund International Health Policy Survey in Eleven Countries Data collection: Harris Interactive, Inc.

Costs 4. Acesso Confiança de Obter o Cuidado quando Doente (adultos) Source: 2011 Commonwealth Fund International Health Policy Survey in Eleven Countries Data collection: Harris Interactive, Inc.

4. Uso de Serviços de Saúde Número de Consultas Médicas per Capita 13,2 13,0 12,1 12,0 11,2 15 8,2 7,6 7,5 7,3 7,0 6,9 6,9 6,8 6,6 6,6 6,5 6,5 6,3 6,3 6,2 5,7 5,5 5,0 4,6 4,3 4,2 4,1 4,0 4,0 3,9 3,3 2,9 2,9 1,8 10 5 Annual consultations per capita 0 Japan Korea Slovak Republic Hungary Czech Republic Germany Belgium Spain Turkey Italy Austria France Poland Iceland Slovenia Australia OECD Estonia Luxembourg Israel Netherlands Canada United Kingdom Denmark New Zealand Finland Portugal Greece Switzerland United States Ireland Mexico Sweden Chile

4. Uso de Serviços de Saúde Angioplastia por 100.000 hb em 2009 582 600 500 427 377 400 250 230 221 207 201 198 198 194 188 184 178 177 175 173 172 166 159 139 134 134 133 118 117 105 82 300 200 Per 100 000 population 100 7 2 0 Germany Belgium United States Norway Austria Czech Republic Slovenia Luxembourg Iceland Israel France OECD Denmark United Kingdom Greece Sweden Poland Hungary Netherlands Australia Finland Switzerland Spain Italy Portugal New Zealand Canada Ireland Chile Mexico

4. Uso de Serviços de Saúde Prótese de Quadrill por 100.000 hb em 2009 Germany Sw itzerl Belgium Austria Denmark Norw ay France Luxembo Sw eden Netherla Slovenia United Finland United Iceland Czech Australia OECD Italy New Greece Canada Ireland Hungary Spain Portugal Estonia Slovak Israel Poland Chile Korea Mexico 19 17 8 51 44 240 238 236 232 224 222 214 213 194 194 188 184 173 166 154 154 150 149 140 123 117 99 93 88 88 78 296 287 0 100 200 300 Per 100 000 population

4. Uso de Serviços de Saúde Japan (2003) United States Portugal Greece Germany Korea Italy Turkey Poland Israel Canada OECD Hungary Belgium Czech Republic Luxembourg New Zealand France Slovak Republic Austria Spain Denmark Australia Mexico United Kingdom Ireland Netherlands Finland Iceland Pacientes em Diálise 1990 2009 96,1 85,0 80,7 78,6 76,5 74,7 71,9 70,4 66,9 65,2 64,0 63,0 61,1 61,0 52,4 52,1 51,8 49,9 49,6 48,0 47,1 47,1 41,7 37,2 36,8 32,1 19,1 125,7 186,3 0 50 100 150 200 Number of patients per 100

4. Resultados Anos Potenciais de Vida Perdidos em 2009 7 056 4 946 1492 1704 1763 1872 1882 1916 1935 1949 1998 2 024 2 063 2 077 2 123 2 148 2 171 2 202 2 208 2 235 2 246 2 302 2 412 2 419 2 479 2 493 2 500 2 554 2 775 2 990 3 004 3 049 3 127 3 555 3 629 Iceland Luxembourg Japan Spain Italy Sweden Greece Israel Slovenia Switzerland Norway Australia Germany Austria Korea France Finland Netherlands Portugal Ireland Czech Republic OECD United Kingdom Denmark Belgium Canada New Zealand Estonia Chile Slovak Republic Poland United States Hungary Mexico Russian Fed. 2 995 3 613 3 287 3 857 3 518 3 081 4 367 3 601 4 508 3 295 3 518 3 561 3 824 4 068 4 171 4 459 4 696 3 114 4 708 4 239 5 046 4 689 3 988 4 311 4 585 4 168 4 365 8 872 5 622 7 025 7 801 6 133 7 863 8 481 10000 8000 6000 PYLL per 100 000 females 4000 2000 0 0 2000 4000 6000 8000 10000 PYLL per 100 000 males

4.Modelos de Sistemas de Saúde Tipo de Sistema Universal Reino Unido (Inglaterra Universal Escandinávia Modo de Remuneração/ Valor Per Capita (Generalistas) Salário (Especialistas) Valor Elevado Salário (Generalistas e Especialistas Especialistas >Generalistas) Menor Valor Participação do Estado na Formação de Médicos Planejamento Estatal Planejamento Estatal Seguro Social (Alemanha, França, Canadá; Pagamento por Procedimento/ Salário Governo Paga Especialistas >Generalistas Valor Elevado Planejamento Estatal Orientado pelo Mercado (EUA) Pagamento por Procedimento Planos e Seguros Pagam Especialistas >Generalistas Valor Elevado Regulação por Entidades Profissionais

5. E o Brasil... Tipo de Sistema Modo de Remuneração/ Valor Participação do Estado na Formação de Médicos Universal Planos e Seguros de Saúde Salário e Pagamento por Procedimento Menor Valor Pagamento por Procedimento Especialistas >Generalistas Menor Valor> que o SUS Regulação por Entidades Profissionais Especialistas > Generalistas e Pagamento por Procedimento Governo e Empresas de Planos e Seguros de Saúde Múltiplos Vínculos

5. E o Brasil... Desafios Juridico-Legais Desafios Institucionais Desafios Operacionais Desafios Financeiros Desafios Éticos-Morais Desafios Técnicos e Tecnológicos Desafios de Gestão-Governabilidade Desafio Político

5. E o Brasil... Relevância X Irrelevância da Política de Saúde Política de Saúde X Programas Assistenciais Verticais e Focalizados O SUS sumiu dos discursos dos políticos

5. E o Brasil... Coalizões Políticas na Saúde Financeirização da Assistência Médico Hospitalar no Segundo Governo Lula (empresas sediadas no Rio de Janeiro) + Oligopólios Filantrópico Lucrativo de São Paulo Articulações com o Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde

5. E o Brasil... Coalizões Políticas na Saúde Entidades Sindicais de Profissionais de Saúde 30 horas de trabalho e preservação/aumento da remuneração Movimentos sociais Agenda Fragmentada Demandas particulares

5. E o Brasil... Coalizão Governamental e as Políticas na Saúde Derrota na Regulamentação da EC29 Vitória das teses e práticas de despriorização do SUS na agenda pública Partidos situados à esquerda no gradiente político-partidário posicionados contra o aumento de recursos para a saúde

Teoria da Cidadania Universalidade, Igualdade e Cidadania Direito à Saúde como Direito de Cidadania Características Constitutivas da Cidadania Moderna: 1) Universalidade x Estamentos, Castas 2) Territorialização Crítério horizontal x critérios corporativos 3) Individualização da Cidadania Vínculos diretos entre indivíduo e o Estado 4) Índole estatal-nacional da Cidadania Cidadania e a edificação do Estado-Nação (Marshall, 1949)

ligiabahia55@gmail.com