Anais Oficina: Comunicação
ORGANIZAÇÃO: Universidade Federal do Pará - UFPA INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
A revisão lingüística e ortográfica, assim como o enquadramento às regras da ABNT é de responsabilidade dos autores e coautores. ISBN 978-85-63728-28-9
CINEMA: ANÁLISE COMPARATIVA DO TEXTO LITERÁRIO COM O TEXTO IMAGÉTICO. Área Temática: Comunicação. Responsável pelo trabalho: J. C. Instituição: Faculdades Integradas Ipiranga. Nome da Autora: Flávia Arruda. Resumo. Esta pesquisa traz um estudo do texto literário e do texto imagético, tendo como objetos para a realização das análises, livro Olga, uma biografia, de Fernando Morais, e o filme homônimo de Jayme Monjardim. O presente trabalho visou primeiramente fazer um aprofundamento dos recursos utilizados na esfera do cinema, sua construção e ferramentas utilizadas pelo diretor para transformar uma obra literária em uma obra cinematográfica, que embora passe pelo documentário, não deixa de ser fictícia. De maneira secundária, foram analisadas outras questões e temas como a construção dos personagens, a construção da narrativa, da linguagem, trilha sonora utilizada. O objetivo maior do projeto foi verificar quais foram as diferenças e semelhanças entre os textos estudados, como foi feita a leitura e construção de marcos da história como o regime militar de Vargas, e o Nazismo pelo diretor Monjardim e, a partir das questões primárias e secundárias, averiguar, de maneira mais abrangente e eficaz, como se fez essa construção do real na ficção através do cinema que é considerado um meio de comunicação de massa. Palavras-chave: Gêneros textuais. Cinema. Literatura. Ficção e História. Introdução. A pesquisa apresentada é um estudo de pesquisa bibliográfica e imagética entre duas obras conceituadas da modernidade, usando como base de comparação o livro Olga de Fernando Morais, e o filme Olga de Jayme Monjardim. O livro, publicado em 1985 e reeditado em 1994, é um relato que oscila entre o ficcional e o documentário, tentando transpor para o leitor os fatos ocorridos. Trata-se, na realidade, de um emocionante e único depoimento relacionado à grandeza de uma das personagens marcantes de nossa História, Olga Benário.
O filme brasileiro, realizado em 2004, sob a batuta do diretor Jayme Monjardim, foi inspirado na biografia escrita por Fernando Morais. É um texto rico em minúcias e é, certamente, fruto de um trabalho árduo da equipe de produção do diretor. Apresenta tons realistas e, à época de seu lançamento, impressionou o público pela sua magnitude. Jayme Monjardim usou de ousadia para transformar uma obra literária como Olga, aclamada por críticos e elogiada por nomes significativos da nossa literatura como, por exemplo, Jorge Amado. Esta pesquisa visa discorrer a respeito da ideia que professamos acerca da Literatura, perpassando pelos propósitos desta linguagem, no período em que surgiram, as vertentes que a seguem, os fatores relacionados à sua publicação, como e quando ela acontece, quais os universos à circundam, suas especificações segundo especialistas. Objetivando analisar a diversidade que o gênero filme proporciona ao contexto social das pessoas, utilizando tanto os aspectos linguísticos, interacionais e sociais. Focalizando ainda uma comparação possível entre linguagens diferentes, demonstrando os principais elementos e características, trabalhando assim, a relação entre a leitura e o cinema. Os objetos de estudos, os textos fílmico e literário, apresentam características distintas, enredos específicos. Assemelham, no entanto, por recortarem o período da ditadura de Hitler. A maneira como transportamos um texto concebido para a literatura, para as telas de cinema, com certeza, vai apresentar características específicas, além daquelas típicas da época. Através de um minucioso estudo é posta em questão os grandes teóricos do cinema, cujas convicção e inspiração são, no nosso caso, inestimáveis. Procuramos entender não só o que é o cinema, mas, sobretudo, que o cinema é um meio de comunicação de massa. Isso nos faz refletir sobre a forma elástica, maleável e inapreensível que o cinema apresenta. Resumimos, ainda que de forma simples, a obra de Fernando de Morais procura esmiuçar os fatos relacionados à Olga Benário, que, historicamente, era conhecida apenas como mulher do revolucionário Luis Carol Prestes. Material e Metodologia Cinema e literatura são dois campos diferentes de produção cultural, embora estejam de alguma forma, ligados em algum nível. O foco do estudo bibliográfico aqui proposto foi fazer uma análise comparativa entre dois gêneros bem distintos, tendo como objeto de estudo o livro Olga de Fernando Morais e o filme Olga de Jayme Monjardim.
Resultados e Discussões Através da pesquisa bibliográfica aplicada nesta pesquisa foi possível ter um maior conhecimento a respeito das definições dos pressupostos que envolvem literatura e cinema. Além de apreciar a realidade histórica, social e política brasileira, pudemos nos debruçar na trajetória que destaca dois personagens históricos no cenário nacional e internacional. Conclusão Geralmente, quando pensamos em filmes produzidos no Brasil, temos a idéia de algo primário, de algo precário, que não oferece nada de apropriado, que está carregado de cenas obscenas, palavrões etc. Olga representa, sem dúvida alguma, um marco no cinema nacional. É um filme fascinante que emociona a todos. Assistindo-o, não há como ficar apático. A direção, fotografia, figurinos, possuem técnica apuradas. Tudo foi pensado minuciosamente. A trilha sonora é agradável. O trabalho de direção realmente impressiona, fazendo um par harmonioso com a qualidade técnica que o filme transmite. No livro, da primeira a última página, fica evidenciada essa árdua pesquisa. Rico em detalhes, este livro é imprescindível para manter viva a memória de uma mulher que representou bem o que é lutar por um objetivo, por um ideal. Prestes teve uma grande importância para a história do Brasil. Sabemos que o cinema, como linguagem, como instrumento didático, como arte autônoma, apresenta, sem dúvida, um papel de suma importância no cenário cultural da contemporaneidade. A literatura, arte tradicional, já tem o seu lugar assegurado. Comparar duas linguagens distintas pode ser do ponto de visa da sala de aula, uma experiência instigante, desafiadora, agradável, inovadora, prazerosa. Cabe ao professor redimensionar os procedimentos docentes e fazer com que cada vez mais os jovens se interessem pela leitura, pela arte, pela diversidade cultural dos nossos dias. Referências VIDAL, Gore. In.: DE BRITO, José Domingos. Literatura e cinema. São Paulo: Novera, 2008. FERRO, Marc. Cinema e História. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1992. Ladislau Dowbor, Octavio Tanni, Paulo-Edgar A. Resende, Hélio Sila (Orgs.). Desafios da comunicação. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003. LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2001
MANZANO, Luiz Adelmo Fernandes. Som-imagem no cinema. São Paulo: Perspectiva: FADESP, 2003. Melvin L. Defleur / Sandra Ball-Rokeach. Teorias da comunicação de massa. Tradução de Octavio Alves Velho. São Paulo: Jorge Zahar, 1989. METZ, Cristian. Linguagem e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1980. COMPARATO, Doc. Teoria e prática - Da criação ao roteiro São Paulo: Summus, 2009. XAVIER, Ismail. Do Texto ao Filme: a trama, a cena e a construção do olhar no cinema. Literatura, Cinema e Televisão. São Paulo: SENACP, 2003
Oficina de experimentações sonoras Coordenador : Ingrid Bergma da Silva Oliveira; Coautor: Wellison Carvalho Cardoso; Coautor: Jéssica Elaine Vilhena Rocha. Temática:Comunicação Linha Programática: Música Público alvo: comunidade em geral Máximo de 25 pessoas, 3 horas de duração. Equipamento: Aparelho de som. A musicalidade esta presente em nosso cotidiano de forma intensa. A proposta desta oficina de experimentações sonoras é proporcionar aos participantes o contato com metodologias e recursos que compõem uma vivência que integra diferentes estéticas. O objetivo desta oficina é explorar recursos como vocalizes, trava línguas, canto, técnicas respiratórias, integradas à dança e poesia compondo um cuidado diferencial. Os estímulos diversos trabalhados nesta proposta vão contribuir para a organização corporal, a ativação da memória, o aumento da capacidade respiratória da consciência corporal, ampliando a expressividade e a inventividade. A experimentação também produz uma aprendizagem que possibilita o uso desta metodologia de trabalho com clientela variada. O público alvo é a comunidade em geral, com no máximo 25 participantes, em um trabalho de 3 horas de duração.
A extensão em pauta: Assessoria de comunicação para divulgar ações extensionistas utilizando mídias da Web Se as organizações mais complexas necessitam sempre atingir um enorme público, dependendo sempre da grande imprensa para divulgar aquilo que é do seu interesse, as pequenas instituições podem atingir o mesmo objetivo usando sistemas de informação mais simples e diretos que podem até ser mais eficazes, sendo que o trabalho objetivo e pragmático uma Ascom Assessoria de Comunicação é uma solução adequada e exequível, integrando as atividades de assessoria de imprensa, relações públicas e publicidade e propaganda. No caso, é certo que o conhecimento de muitas das realizações universitárias ficam restritas aos limites de suas respectivas IES Instituições de Ensino Superior, caso da maior parte das ações extensionistas, cujas atividades são de conhecimento apenas das comunidades em que atuam, quando sua maior visibilidade é muito relevante para atrair parceiros e financiamentos, aglutinar públicos alvos, ou mesmo prestar contas à sociedade local. Assim, a oficina proposta, tem o objetivo precípuo de ensinar como uma Ascom para projetos extensionistas deve ser pensada e trabalhada de forma a ser um canal de comunicação direto com a comunidade universitária, mídia e a sociedade local, incluindo em seu conteúdo programático técnicas para utilizar a internet, emails, sites e rede sociais para divulgar de forma mais abrangente possível as ações extensionistas.