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Transcrição:

AULA DEMONSTRATIVA Prezado(a) amigo(a), É chegada a hora de nos dedicarmos ao tão esperado concurso para Analista Legislativo atribuição técnico em material e patrimônio e Legislativo da. Meu nome é Renato Ribeiro Fenili, sou natural de São Paulo e tenho 37 anos. Atualmente sou Analista Legislativo atribuição técnico em material e patrimônio, na própria (aprovado em 6º lugar no concurso de 2007). Antes disso, fui Oficial da Marinha do Brasil, servia embarcado em navio, tendo exercido o cargo de Chefe de Máquinas por cerca de dois anos. Fazia cerca de 120 dias de mar por ano, o que não me deixava alternativa a não ser estudar sozinho... não era fácil! Hoje sirvo no Departamento de Material e Patrimônio da Câmara dos Deputados sua futura lotação ocupando a função de diretor de sua Coordenação de Compras. Bom, feitas as apresentações, creio que seja hora de começarmos o estudo. Iremos estudar uma das disciplinas centrais para a sua aprovação neste concurso. Nosso curso será construído com base em um trabalho intensivo de resolução de exercícios, associado a uma exposição bastante sólida da teoria. Ao longo do curso, serão resolvidas cerca de 900 questões. Cada aula apresentará, em média, 40 questões sendo, ainda, acompanhada de um simulado. Vejamos como será a estrutura do curso: AULA 1 CONTEÚDO Introdução. 1. Classificação de materiais. 1.1 Atributos para classificação de materiais. 1.2 Tipos de classificação. 1.3 Metodologia de Cálculo da curva ABC

AULA CONTEÚDO 2 2. Gestão de Estoques (parte 1) 3 2. Gestão de Estoques (parte 2) 4 2. Gestão de Estoques (parte 3) 3. Compras 3.1 Organização do setor de compras. 3.2 Etapas 5 do processo. 3.3 Perfil do comprador. 3.4 Modalidades de compra. 3.5 Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF). 6 4. Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management) 5. Compras no setor público (Parte 1): 5.1 Modalidades, dispensa e inexigibilidade de licitação pública. 5.2 Objeto de 7 licitação. 5.3 Edital de licitação. 5.4 Pregão. 5.5 Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal (CADIN). 5. Compras no setor público (Parte 2): 5.6 Contratos e 8 compras (gestão de contratos administrativos). 5.7 Sistema de Gestão de Contratos (SICON). 5. Compras no setor público (Parte 3): 5.8 Convênios, 9 Contratos de Repasses, Termo de Cooperação e instrumentos similares. 6. Recebimento e Armazenagem 6.1 Entrada. 6.2 10 Conferência. 6.3 Objetivos da armazenagem. 6.4 Critérios e técnicas de armazenagem. 6.5 Arranjo físico (leiaute). 7. Distribuição de Materiais 7.1 Distribuição interna. 7.2 11 Características das modalidades de transporte. 7.3 Estrutura para distribuição. 8. Gestão Patrimonial 8.1 Tombamento de bens. 8.2 Controle de bens. 8.3 Inventário. 8.4 Alienação de bens. 8.5 12 Depreciação de bens 8.6 Alterações e baixa de bens. 8.7 manutenções preventiva, corretiva e preditiva. 13 Revisão em exercícios

A programação de nosso curso corresponde ao estado da arte da cobrança pelo CESPE, provável organizadora do certame. Ainda, as questões irão transcender o usual cobrado em outros concursos para esta disciplina. A abordagem será aprofundada, haverá exercícios mais complexos e que demandam não só a fixação conceitual, mas também técnicas quantitativas de resolução. Friso, ainda, que cada aula será acompanhada, ao final, de uma compilação do entendimento do CESPE sobre o assunto a Jurisprudência do CESPE, essencial para tornar você um candidado extremanente competitivo na disciplina, Uma última coisa: após mais de 7 anos aprofundando-me no estudo e na docência dessa disciplina, hoje sou seguro em dizer que este é o melhor curso disponível a você. É um material único, voltado especificamente a este concurso de elevada exigência. Por fim, ressalto que tenho me dedicado de forma intensiva ao estudo e ensino da disciplina Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais desde 2009 Em 2015, lancei um Caderno de Administração de Materiais junto à Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), hoje adotado como fonte principal das capacitações dessa temática na seara pública. Desde então, as bancas mostram convergência com o conteúdo por mim desenvolvido. Deaa forma, não tenho receio em afirmar: este é, seguramente, o melhor curso de que você pode dispor. Proponho, assim, que arregasse suas mangas e que, sem mais demora, ingresse comigo em uma aula demonstrativa! Ressalto que esta aula, por ser apenas uma demonstração da didática de nosso curso, é consideravelmente mais curta que as demais, ok? Ainda, friso que seu conteúdo aborda tópico da aula 11, que será visto com profundidade ao longo do curso.

A DISTRIBUIÇÃO EXTERNA DE MATERIAIS A distribuição externa, não raramente, é feita via determinada modalidade de transporte. Conforma a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), há cinco modais (ou modalidades) de transporte, a saber: rodoviário; ferroviário; hidroviário (aquaviário / marítimo / fluvial / lacustre); aeroviário, e dutoviário. Antes de ingressarmos no estudo das características de cada um desses modais, é relevante nos familiarizarmos com uma classificação usual dos custos envolvidos nos transportes. Estamos falando dos custos fixos e variáveis, cujos conceitos são sumarizados no quadro a seguir: CUSTOS Fixos DESCRIÇÃO Independem da operação a ser realizada. Ex.: gastos relativos ao direito de tráfego, seguros de veículos, impostos, depreciação etc. Variáveis Dependem da operação a ser realizada. Ex.: combustíveis, manutenção, mão de obra 1 etc. 1 A manutenção e a mão de obra são variáveis quando diretamente dependentes do grau de uso da modalidade de transporte. No caso de não haver o emprego do mesmo quantitativo de mão de obra, independentemente da operação a ser realizada, o custo passa a ser fixo.

Não raramente a associação de tais custos determinado modal de transporte é cobrada em certames. Vejamos, assim, os traços principais dos modais 2. Modal Rodoviário Trata-se do modal mais expressivo para transporte de cargas no Brasil, em decorrência do investimento histórico na pavimentação de rodovias. CUSTOS Os custos fixos são baixos, haja vista que as rodovias são construídas com recursos públicos. Já os custos variáveis combustível, manutenção etc. são medianos, se comparados aos demais modais VANTAGENS DESVANTAGENS Possibilidade de transporte integrado porta a porta (coleta no local adequado até a entrega diretamente ao cliente) e adequação aos tempos pedidos. Menor capacidade de transporte de cargas, se comparado com os modais marítimo e ferroviário. Modal Ferroviário Sua característica principal é o atendimento a longas distâncias, comportando cargas de grandes tonelagens. Não é amplamente utilizado no Brasil, por problemas de infraestrutura. CUSTOS Os custos fixos são altos, em virtude de arrendamento da malha ferroviária entre outros. Já os custos variáveis são baixos, se comparados aos demais modais. VANTAGENS DESVANTAGENS 2 Conteúdo elaborado com base em RIBEIRO, P. C. C.; FERREIRA, K. A. Logística e Transportes: uma discussão sobre os modais de transporte e o panorama brasileiro. XII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba, PR, 2012.

Comporta cargas de grande volume / tonelagem, cumprindo viagens de longas distâncias. A frequência de fluxo de materiais é baixa, se comparada aos demais modais. 1. (CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014) O transporte ferroviário é utilizado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e de mercadorias em grandes quantidades e peso, tais como produtos agrícolas, fertilizantes, derivados de petróleo, minérios e produtos siderúrgicos, entre outros. É vantagem desse modal de transporte, a(o): a) flexibilidade de destinos em curtos trajetos b) flexibilidade quanto ao uso da rede com outros modais c) necessidade maior de transbordo em curtos trajetos d) adequação a grandes volumes de cargas em longas distâncias e) tempo de viagem irregular, mas constante Como vimos, as principais vantagens do modal ferroviário referem-se às suas capacidades de comportar grandes volumes de carga e de cumprir longas distâncias. Resposta: D. Modal Hidroviário / Aquaviário Muito voltado a transporte de cargas entre continentes, sendo que o tempo de entrega não é um fator preponderante. Divide-se em: Navegação de cabotagem: realizada entre portos ou pontos do território nacional, utilizando apenas a via marítima ou combinando a

via marítima com vias navegáveis interiores distantes até 12 milhas náuticas da costa; Navegação interior: realizada em hidrovias interiores; Navegação de longo curso: efetuada entre portos nacionais e internacionais. CUSTOS Os custos fixos são medianos, atinentes a navios e equipamentos. Já os custos variáveis são baixos. É o modal que apresenta o menor custo total. VANTAGENS DESVANTAGENS Capacidade de transportar mercadoria volumosa e pesada, bem como custo total minoritário. Lentidão; forte dependência de fatores meteorológicos; baixa frequência de fluxo de materiais. Modal Aeroviário Voltado ao transporte de carga no qual o tempo de entrega é um fator primordial. É ideal para pequenos volumes, com alto valor agregado e com urgência de entrega. CUSTOS Os custos fixos 3 são altos (aeronaves, manuseio e sistema de carga), bem como os custos variáveis (alto preço de combustível, mão de obra, manutenção). É o modal que apresenta o maior custo total. VANTAGENS DESVANTAGENS Velocidade elevada, distância alcançada, segurança contra danos, roubos e extravios. Custo do frete, baixa capacidade de carga se comparado aos modais ferroviários e marítimo, constantes atrasos na entrega. 3 Não há consenso, na literatura, sobre o grau dos custos fixos no modal aeroviário. Ao passo que há fontes que indicam que tais custos são altos, há bibliografia que indica tais custos como módicos, como veremos na discussão da questão 4.

Modal Dutoviário É um dos meios mais econômicos de transporte de cargas, muito voltado a grandes volumes de derivados de petróleo, gás natural e derivados. Ex.: oleodutos, gasodutos etc. CUSTOS Os custos fixos são os mais elevados, referentes aos direitos de acesso, construção, requisitos para controle das estações e capacidade de bombeamento. Não obstante, os custos variáveis são os mais baixos, visto não haver custo significativo com mão de obra, após a instalação dos dutos. VANTAGENS DESVANTAGENS Elevada confiabilidade, haja vista a quase inexistência de fatores que possam implicar interrupções na operacionalização dos fluxos nos dutos. Danos e perdas nos produtos também são baixos. Lentidão no fluxo e menor capacidade, se comparado aos demais modais. Ainda no que concerne às características dos modais de transporte, Nazário (in Fleury et al, 2000) traça um comparativo, com base em cinco quesitos: velocidade = tempo decorrido em cada rota; disponibilidade = capacidade que cada modal tem de atender as entregas (o melhor é aquele que permite o serviço porta a porta); confiabilidade = habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado e em condição satisfatória; capacidade = possibilidade de o modal lidar com qualquer tamanho e tipo de carga; frequência = quantidade de movimentações programadas por unidade temporal.

O quadro a seguir apresenta o comparativo. Quanto menor a pontuação, mais o modal aproxima-se da excelência no quesito em análise. Por fim, o quadro a seguir sintetiza os custos relacionados aos modais de transporte:

Vejamos como este assunto é cobrado em concursos: 2. (CESPE / CAPES / 2012) No transporte dutoviário, após a construção dos dutos, o custo operacional variável é baixo, pois a mão de obra intensiva é desnecessária. Apenas para reforçar o que vimos em nosso quadro sobre os custos dos modais de transporte. A questão está certa.

3. (CESPE / CAPES / 2012) O custo fixo do transporte aéreo é superior ao custo dos transportes ferroviário, aquaviário e dutoviário. Como vimos, o custo fixo do transporte dutoviário sobrepuja ao das outras modalidades de transporte. A assertiva está errada. 4. (CESPE / ANATEL / 2014) Estabelecida a comparação do transporte aéreo com outros meios de transporte, verifica-se que o custo fixo e os custos variáveis do modal aéreo são muito altos. A afirmativa parece ter sido baseada no seguinte excerto da obra de Wanke e Fleury 4 : Finalmente, o modal aéreo apresenta custos fixos baixos (aeronave e sistemas de manuseio). Seus custos variáveis são os mais elevados: combustível, mão-de-obra e manutenção. Com base neste conteúdo, a questão está errada. 5. (CESPE / ANATEL / 2012 - adaptada) O modal de transporte denominado dutoviário possibilita o transporte de líquidos, gases e grãos. Os dutos recebem as seguintes nomenclaturas, a depender do material transportado: Líquidos (em geral são derivados de petróleo) oleodutos; Gases (em geral, trata-se de gás natural) gasodutos; Grãos granodutos. A questão está certa. 4 Disponível em: http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/pdfs/livros/capitulo_12_transportes.pdf.

6. (CESPE / / 2012) O transporte ferroviário, embora eficiente no consumo de combustível, demanda custos fixos elevados em relação à ferrovia. Um dos maiores custos fixos do transporte ferroviário refere-se ao arrendamento da própria malha ferroviária. A questão está correta. 7. (CESPE / ANATEL / 2014) Atualmente, o modal rodoviário responde por, aproximadamente, 60% das cargas distribuídas no Brasil. A matriz de transporte de cargas é assim representada, conforme relatório de agosto de 2013 emitido pela Confederação Nacional de Transportes: 8. (CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014) Os meios de transporte atendem à cadeia de fornecimento bem como à de distribuição da maior parte dos produtos. Quando se planeja a entrega de matéria-prima e de produtos acabados, é preciso avaliar as características da carga em relação à modalidade escolhida.

Considerando-se um projeto logístico que tenha optado por utilizar uma cegonheira e depois uma embarcação do tipo rollon/roll-off, conclui-se que o projeto considerou, respectivamente, os modais: a) ferroviário e fluvial b) rodoviário e marítimo c) rodoviário e aéreo d) aéreo e marítimo e) aéreo e ferroviário Cegonheira é um tipo de caminhão ou carreta, empregada para o transporte de automóveis. Trata-se, pois, de um veículo típico do modal rodoviário. Navios roll-on / roll-off são embarcações que se prestam, da mesma forma, ao transporte de automóveis e outros veículos. São empregados, assim, no modal marítimo. Resposta: B.

Bom, ficaremos por aqui nesta aula demonstrativa. No próximo encontro, ingressaremos nos tópicos de Definição e Objetivos da Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, e Classificação de Materiais. Forte abraço e bons estudos!

QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 1. (CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014) O transporte ferroviário é utilizado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e de mercadorias em grandes quantidades e peso, tais como produtos agrícolas, fertilizantes, derivados de petróleo, minérios e produtos siderúrgicos, entre outros. É vantagem desse modal de transporte, a(o): a) flexibilidade de destinos em curtos trajetos b) flexibilidade quanto ao uso da rede com outros modais c) necessidade maior de transbordo em curtos trajetos d) adequação a grandes volumes de cargas em longas distâncias e) tempo de viagem irregular, mas constante 2. (CESPE / CAPES / 2012) No transporte dutoviário, após a construção dos dutos, o custo operacional variável é baixo, pois a mão de obra intensiva é desnecessária. 3. (CESPE / CAPES / 2012) O custo fixo do transporte aéreo é superior ao custo dos transportes ferroviário, aquaviário e dutoviário. 4. (CESPE / ANATEL / 2014) Estabelecida a comparação do transporte aéreo com outros meios de transporte, verifica-se que o custo fixo e os custos variáveis do modal aéreo são muito altos. 5. (CESPE / ANATEL / 2012 - adaptada) O modal de transporte denominado dutoviário possibilita o transporte de líquidos, gases e grãos.

6. (CESPE / / 2012) O transporte ferroviário, embora eficiente no consumo de combustível, demanda custos fixos elevados em relação à ferrovia. 7. (CESPE / ANATEL / 2014) Atualmente, o modal rodoviário responde por, aproximadamente, 60% das cargas distribuídas no Brasil. 8. (CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014) Os meios de transporte atendem à cadeia de fornecimento bem como à de distribuição da maior parte dos produtos. Quando se planeja a entrega de matéria-prima e de produtos acabados, é preciso avaliar as características da carga em relação à modalidade escolhida. Considerando-se um projeto logístico que tenha optado por utilizar uma cegonheira e depois uma embarcação do tipo rollon/roll-off, conclui-se que o projeto considerou, respectivamente, os modais: a) ferroviário e fluvial b) rodoviário e marítimo c) rodoviário e aéreo d) aéreo e marítimo e) aéreo e ferroviário

GABARITO 1- D 2- C 3- E 4- E 5- C 6- C 7- C 8- B Sucesso!