LOGÍSTICA E GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS
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- Joaquim Rodrigues Philippi
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1 LOGÍSTICA E GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS TEMA DA AULA: Custos Logísticos Prof. Esp. Gabrielle Sousa Tavares
2 CUSTOS LOGÍSTICOS PRÉ AULA: A Função Planejamento Estratégico na Logística Planejar estrategicamente exige uma relação entre o ambiente interno e externo da empresa O planejamento estratégico de logística é um processo de muita compreensão e de diferentes elementos que se interagem como termos de troca e de custo total para a empresa. Temos diversas razões para se planejar. Quando estamos planejando, devemos considerar a missão da empresa por completo para assim desenvolver planos de ações e atividades para levar a empresa na direção desejada.
3 CUSTOS LOGÍSTICOS A abordagem da economia e da formação de preço de transporte dependem de três fatores: Economia do transporte Estruturas de custos que decorrem da apropriação de despesas Estruturas de taxas de frete
4 ECONOMIA DO TRANSPORTE É afetada por 7 fatores: Distância Custo coleta/entrega Afeta os custos variáveis Principio da diluição relação usual entre distância e custo de transporte
5 ECONOMIA DO TRANSPORTE Volume Densidade relação entre peso e custo de transporte, por kg. relação usual entre densidade e custo de transporte
6 ECONOMIA DO TRANSPORTE Facilidade de acondicionamento: - Densidade - Dimensões - Volume Facilidade de manuseio: Facilidade para carregar e descarregar os materiais
7 ECONOMIA DO TRANSPORTE Responsabilidade: Suscetibilidade de dano Dano ocasionado pelo veículo Possibilidade de deterioração Suscetibilidade de roubo Suscetibilidade de combustão espontânea ou explosão Valor por unidade de peso Obs¹: custo de seguros Obs²: custo de embalagens seguras
8 ECONOMIA DO TRANSPORTE Mercado: Intensidade Facilidade de Tráfego Retorno cheio = garantia de redução do custo do transporte
9 ESTRUTURA DOS CUSTOS CUSTOS VARIÁVEIS: Alteram-se de maneira direta e previsível em relação a determinado nível de atividade, em dado período. São os custos diretos da transportadora inerentes ao transporte de cada carga. ex.: custo/km, custo/kg.
10 ESTRUTURA DOS CUSTOS CUSTOS FIXOS: Não se alteram a curto prazo São incorridos ainda que a empresa deixe de operar Não são afetados diretamente pela quantidade de carga movimentada ex.: custos de terminais, depreciação dos veículos. CUSTOS CONJUNTOS: Criados por decisões de prestar serviço especial ex.: assumir o custo de retorno.
11 ESTRUTURA DOS CUSTOS CUSTOS COMUNS: Esta categoria inclui custos da transportadora incorridos para atendimento de todos os clientes ou de um segmento de clientes. Custos normais como custos de terminais e de administração, são conhecidos como overhead. São frequentemente apropriados ao preço cobrado a cada embarcado proporcionalmente ao nível de atividade ou à quantidade de entregas programadas.
12 ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS ESTRATÉGIA DO CUSTO DO SERVIÇO: Abordagem de acumulação Frete baseado no custo do serviço mais uma margem de lucro ESTRATÉGIA DE VALOR DO SERVIÇO: Forma o preço com base no valor estimado em que o serviço tem para o cliente. Produtos de alto valor Mercado com pouca concorrência
13 ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS ESTRATÉGIA COMBINADA Preço do transporte entre o mínimo relativo ao custo do serviço e o máximo do valor do serviço. Na prática, é a mais usada. FORMAÇÃO DE PREÇO PELA TAXA LÍQUIDA Objetivo: reduzir os custos administrativos das transportadoras e responder prontamente às demandas da clientela, simplificando o processo de formação de preços.
14 DETERMINAÇÃO DE TAXAS DE FRETE CLASSE DE TAXA DE FRETE: tarifa Todos os produtos transportados por transportadoras comuns são classificados para efeito de determinação de preço. Procedimento para determinação da taxa: 1. Classificação 2. Administração das tarifas de frete DETALHES
15 DETERMINAÇÃO DE TAXAS DE FRETE Procedimento para determinação da taxa: 1) Classificação: Refere-se as características de transporte de um produto A classe que o produto se enquadra indica a sua taxação Regra Geral : quanto maior a taxação, maior o preço do transporte. Cargas de produtos idênticos, em carga fracionada, têm taxação mais alta do que cargas fechadas de um vagão ou de um caminhão. Os produtos também tem taxação diferente quanto a embalagem.
16 DETERMINAÇÃO DE TAXAS DE FRETE Procedimento para determinação da taxa 2) Administração das tarifas de frete A taxa de frete baseiam-se geralmente na origem e no destino do transporte. Os valores são negociáveis. Sobretaxa é o preço adicional destinado a cobrir custos de transporte específicos. É destinada a ressarcir o transportador de custos não incluídos na tarifa. Ex: Aumento de combustível.
17 DETERMINAÇÃO DE TAXAS DE FRETE TAXAS DE FRETE COMMODITY São publicadas geralmente de ponto a ponto e somente se aplicam a produtos específicos. A maioria dos fretes ferroviários utiliza essa taxa. Prevalece sobre a taxa de classe de frete correspondente
18 DETERMINAÇÃO DE TAXAS DE FRETE TAXA DE FRETE DE EXCEÇÃO São taxas de fretes especiais, publicadas para favorecer uma área específica, origem-destino ou para uma commodity, quando a concorrência ou mercado ou o volume da carga justificassem.
19 PÓS AULA: OS 05 MODAIS DE TRANSPORTE
20 FRETE AÉREO
21 Frete Aéreo Taxa estabelecida pela IATA (International Air Transport Association) Relação IATA (peso/volume): 1 kg = 6000 cm³ ou 1 ton = 6 m³ Exemplo: no caso de um peso de 1 kg acondicionado em um volume maior que 6000 cm³, considera-se o volume como base de cálculo do frete, caso contrário, considerase o peso.
22 FRETE AÉREO As tarifas, baseadas em rotas, tráfegos e custos, são estabelecidas no âmbito da IATA pelas empresas aéreas, para serem cobradas uniformemente, conforme as classificações seguintes: tarifa geral de carga (general cargo rates): normal: aplicada aos transportes de até 45 kg; tarifa de quantidade: para pesos superiores a 45 kg; tarifa classificada (class rates): percentual adicionado ou deduzido da tarifa geral tarifa mínima: representa o valor mínimo a ser pago pelo embarcador. Não é classificada pela IATA.
23 FRETE FERROVIÁRIO
24 FRETE FERROVIÁRIO O transporte ferroviário não é tão ágil e não possui tantas vias de acesso quanto o rodoviário, porém é mais barato, propiciando menor frete, transporta quantidades maiores e não está sujeito a riscos de congestionamentos. O frete ferroviário é baseado em dois fatores: Quilometragem percorrida: distância entre as estações de embarque e desembarque
25 FRETE FERROVIÁRIO Peso da mercadoria. O frete ferroviário é calculado por meio da multiplicação da tarifa ferroviária pelo peso ou volume, utilizando-se aquele que proporcionar maior valor. O frete também pode ser calculado pela unidade de conteiner, independente do tipo de carga, peso ou valor da mercadoria. Não incidem taxas de armazenagem, manuseio ou qualquer outra. Podem ser cobradas taxa de estadia do vagão.
26 FRETE HIDROVIÁRIO
27 FRETE HIDROVIÁRIO O lucro é a larga escala pois só é necessário a implantação dos Dutos e não gastara dinheiro com gasolina e a manutenção é feita periodicamente porém raramente se tem problemas nos dutos
28 FRETE MARÍTIMO
29 FRETE MARÍTIMO A tarifa do frete marítimo é composta basicamente dos seguintes itens: frete básico: valor cobrado segundo o peso ou o volume da mercadoria (cubagem), prevalecendo sempre o que propiciar maior receita ao armador; ad-valorem: percentual que incide sobre o valor FOB da mercadoria. Aplicado normalmente quando esse valor corresponder a mais de US$ 1000 por tonelada. Pode substituir o frete básico ou complementar seu valor; sobretaxa de combustível (bunker surchage): percentual aplicado sobre o frete básico, destinado a cobrir custos com combustível;
30 FRETE MARÍTIMO A tarifa do frete marítimo é composta basicamente dos seguintes itens (continuação) : taxa para volumes pesados (heavy lift charge): valor de moeda atribuído às cargas cujos volumes individuais, excessivamente pesados (normalmente acima de 1500 kg), exijam condições especiais para embarque/desembarque ou acomodação no navio; taxa para volumes com grandes dimensões (extra length charge): aplicada geralmente a mercadorias com comprimento superior a 12 metros; sobretaxa de congestionamento (port congestion surchage): incide sobre o frete básico, para portos onde existe demora para atracação dos navios; fator de ajuste cambial CAF (currency adjustment factor): utilizado para moedas que se desvalorizam sistematicamente em relação ao dólar norteamericano; adicional de porto: taxa cobrada quando a mercadoria tem como origem ou destino algum porto secundário ou fora da rota.
31 FRETE RODOVIÁRIO
32 FRETE RODOVIÁRIO As tarifas de frete são organizadas individualmente por cada empresa de transporte e o frete pode ser calculado por peso, volume ou por lotação do veículo. A composição do frete rodoviário é a seguinte: frete básico: tarifa x peso da mercadoria. Se a carga for volumosa, pode-se considerar o volume no lugar do peso; taxa de ad-valorem: percentual cobrado sobre o valor da mercadoria; seguro rodoviário obrigatório os percentuais são aplicados sobre o preço FOB da mercadoria. O usuário deve consultar a transportadora para conhecer quais cláusulas da apólice de seguro dão cobertura e quais ele deve complementar com sua seguradora.
33 PÓS-AULA: VALOR DO FRETE: COMO AS TRANSPORTADORAS FAZEM ESSE CÁLCULO? TEXTO DE UM SITE DE UMA EMPRESA DO RAMO DE LOGÍSTICA
34 Valor do Frete: como as transportadoras fazem esse cálculo? Empresa Axado 09/ 05/ editado. O transporte de cargas no Brasil é, basicamente, executado pelo modal rodoviário. (60%) por mais de transportadoras e tantos outros autônomos. Mas como é feito o cálculo para medir o valor do frete? Para chegarem a um valor final, é comum que transportadoras utilizem parâmetros diferentes e utilizem seus próprios métodos. Porém, visto que existem taxas comuns ao mercado, é normal que suas tabelas sejam feitas com certa similaridade.
35 Frete Peso: o peso bruto ou o peso cubado das cargas, define o valor a ser pago pelo transporte de acordo com a sua modalidade. O frete é cobrado de acordo com o peso da mercadoria ou o espaço que ela ocupa, sempre o que for maior. Pedágio: taxa cobrada dependendo do caminho a ser percorrido para a entrega. A lei de 23 de março de 2001 determina o rateio do custo do pedágio no caso de transporte de cargas fracionadas. GRIS Taxa de gerenciamento de risco: cobrada a partir de uma porcentagem do valor da nota fiscal, tem o objetivo de cobrir os custos do frete decorrentes das medidas de combate ao roubo de carga e prevenção do risco.
36 Ad Valorem: usada por transportadoras para agregar seguro na mercadoria que não está assegurada quando não está em tráfego. É calculado sobre valor da carga. Taxa de Restrição ao Trânsito TRT: tem o objetivo de cobrar custos adicionais sempre que a coleta ou a entrega forem realizadas em cidades que tenham alguma restrição à circulação de veículos de transporte de carga ou à própria atividade de carga e descarga.
37 ICMS: imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação. Taxa de Despacho: taxa fixa para custos operacionais e administrativos da operação de despacho, coleta e entrega. Cada transportadora procura o melhor método para chegar a um valor justo de frete. O percurso a ser percorrido influencia diretamente nas variáveis aplicadas.
38 BIBLIOGRAFIA BOWERSOX LOGÍSTICA EMPRESARIAL VALOR DO FRETE: COMO AS TRANSPORTADORAS FAZEM ESSE CÁLCULO? -
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