Comentários ao Doing Business 2013 Moçambique



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Transcrição:

Support Program for Economic and Enterprise Development (SPEED) Comentários ao Doing Business 2013 Moçambique 23 de Outubro de 2012 Por: Rosário Marapusse A. Desempenho de Moçambique no Doing Business: Um Olhar Crítico! O DB 2013, recentemente publicado, avalia o ambiente de negócios em 185 países 1. No topo do ranking manteve-se a Singapura. A nível da SADC, as Maurícias consolidaram a liderança ao subirem da 23ª para a 19ª posição no ranking global. Moçambique situa-se na 146ª posição (quarto quintil) no ranking global, o que representa uma queda em 7 lugares em relação ao ano passado. Este é nada a menos e nada a mais que a pior posição do país desde que faz parte deste ranking. Volvidos 5 anos de implementação da Estratégia de Melhoria do Ambiente de Negócios (EMAN), Moçambique encontra-se a 12 posições da que se encontrava a quando da sua aprovação. Até ao momento, o melhor que o país já conseguiu foi a 126ª posição há dois anos. O desempenho a nível da SADC A nível da SADC, Moçambique quedou-se pela 11ª posição, vendo-se ultrapassado pelo minúsculo Lesoto. Assim, o país retornou aos níveis de 2008 a quando da aprovação da EMAN, podendo este servir de indicador para a ineficácia daquele instrumento estratégico. A figura 2 ilustra o movimento cíclico que o País tem feito entre as (des)confortáveis 9ª e 12ª posição nos últimos 5 anos. De facto, Moçambique tem conseguido apenas garantir um melhor ambiente de negócios em relação a países politicamente instáveis (ex: Zimbabwe e RDC). A superação das referências Maurícias, África do Sul e Botswana mantém-se na utopia. Noutros termos, o desafio lançado pelo Presidente da Republica, Armando Guebuza, de tornar o país o melhor da região até 2015, certamente não será alcançado, a não ser que o país melhore, em média, 1 Mais dois países (XXX, YYY) em relação ao ano passado. 1

43 posições por ano até 2015. Isto não passa de uma mera utopia, se considerarmos as brutais diferenças nas dinâmicas reformistas de Moçambique, por um lado, e das Maurícias, e por outro lado. 2 Fig. 2: Fig. 3: Fonte: DB 2007, DB 2008, DB 2009, DB 2010, DB 2011 e DB 2012. Projecções da autoria do autor. Que áreas nos penalizam? Em quase todas áreas avaliadas pelo DB, Moçambique está mal. Encontra-se para além da 100ª posição em 8 áreas. Nas áreas em que se encontra relativamente melhor posicionado, nomeadamente, Início de Negócios (96) e Protecção de Investidores (49), o país viu seu posicionamento deteriora-se em 14 e 3 posições, respectivamente. Tal deveu-se a combinação de ausência de reformas a nível interno num contexto em que os outros estão empenhados em reformar e atrair cada vez mais investimento privado. As três piores áreas continuam a ser a obtenção de electricidade (174) e registo de propriedade (155) e a Insolvência (147). B. Como Inverter o Actual Cenário? Dado o cenário pouco animador, urge a tomada de medidas urgentes e estruturantes visando a melhoria do ambiente de negócios e, por essa via, colocar o País na rota dos países atractivos ao investimento privado nacional e estrangeiro. Tais medidas incluem: 2 As Maurícias, que se encontram no topo do ranking da SADC, voltaram a subir da 23ª para a 19ª posição no ranking global. 2

i. Reforço da liderança e vontade política: Dada a natureza multissectorial das reformas, é imperioso que haja uma forte liderança e vontade política, materializado por um forte cometimento do Governo ao mais alto nível. ii. Redefinição do arranjo institucional para a coordenação das reformas: O actual quadro institucional, teoricamente, favorece um envolvimento do Governo ao mais alto nível. Todavia, em termos práticos, é no MIC que encerra todo o processo de coordenação. O GIRB que serviria de plataforma de coordenação com os demais actores públicos e privados, e que garantiria o envolvimento do Primeiro-Ministro, tem funcionado deficientemente. Durante alguns anos, o GIRBI manteve-se inativo, até a sua recente reactivação em 2011. A simples reactivação não é um fim como tal. É imprescindível a efectiva participação do Gabinete do Primeiro Ministro por forma que todos os Ministérios possam assumir as suas responsabilidades em matérias relacionadas com a melhoria do ambiente de negócios. Ruanda que, incansavelmente, tem sido referida pelo mundo fora como sendo referência em matéria de reformas, logrou tal feito, dentre os factores, dado o quadro institucional adoptado. iii. Responsabilização e cumprimento de prazos: Com um forte compromisso político e um adequado quadro institucional, é imperioso que os prazos sejam integralmente cumpridos, independentemente da natureza das reformas. Em casos de reforma de natureza legal que impliquem o envolvimento do Parlamento, é importante que se assegure que este órgão legislativo esteja persuadido sobre a importância e urgência das matérias propostas por forma a que também se possam comprometer com o cumprimento dos prazos estabelecidos. Fig. 4: Quadro institucional em Moçambique Fig. 5: Quadro institucional em Ruanda Fonte: MIC, 2010. Fonte: Tushabe, 2011. 3

Recomendações específicas sobre os passos que Moçambique deve dar para inverter o actual cenário constam de vários relatórios produzidos pelo SPEED e outras entidades, disponíveis em www.speedprogram.com, dentre os quais: - Mozambique and Doing Business A blueprint for success. 2010, actualizado em 2011. http://www.speed-program.com/library/resources/documents/nathan-228566-v13- doing_business_and_mozambique_a_blueprint_for_success.pdf. - Como melhorar o ambiente de negócios em Moçambique, à curto prazo?. 2011. http://www.speed-program.com/dbmarapusse. - Business Climate in Mozambique Thoughts for Moving Forward and Making a Difference. 2011. http://www.speed-program.com/main.asp?page=1493. C. Limitações da análise A presente análise ignora as alterações metodológicas ao DB, ao longo do tempo, nomeadamente: - DB 2008: Introdução de mais 3 novos países ao ranking passando para um total de 178. Mudança da metodologia para os indicadores: Obtenção de Alvarás, Contratação e Despedimento de Mão-de-obra e Cumprimento de contratos ; - DB 2009: Introdução de mais 3 novos países ao ranking passando para um total de 181. - DB 2010: Introdução de mais 2 novos países ao ranking passando para um total de 183. - DB 2011: Retirada do indicador relativo Contratação e Despedimento de Mão-de-obra, passando para um total de 9 indicadores. - DB 2012: Introdução de novo indicador Conexão a Electricidade, voltando para um total de 10 indicadores. - DB 2013: Introdução de mais 2 novos países ao ranking passando para um total de 185. - DB 2014: Possível introdução do indicador relativo à Contratação e Despedimento de Mão-deobra, passando para um total de 11 indicadores. Para as projecções, assume-se que todos os outros países mantêm as suas actuais posições. 4

Bibliografia GREENBAUM, A. e MARAPUSSE, R. 2011. Mozambique and Doing Business A blueprint for Success. SPEED. Maputo. http://www.speed-program.com IFC (Grupo Banco Mundial). 2006. Doing Business 2007 How to Reform. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2007. Doing Business 2008. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2008. Doing Business 2009. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2009. Doing Business 2010 Reforming Through Difficult Times. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2010. Doing Business 2011 Making a Difference for Enterpreneurs. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2011. Doing Business 2012 Doing Business In a More Transparent World. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2012. Doing Business 2013 Smarter Regulations for SME. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2006. Doing Business 2007 How to Reform SADC. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2007. Doing Business 2008 SADC. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2008. Doing Business 2009 SADC. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2009. Doing Business 2010 Reforming Through Difficult Times SADC. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2010. Doing Business 2011 Making a Difference for Enterpreneurs SADC. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2011. Doing Business 2012 Doing Business In a More Transparent World SADC. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2011. Doing Business 2013 Smarter Regulations for SME SADC. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2006. Doing Business 2007 How to Reform Moçambique. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2007. Doing Business 2008 Moçambique. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2008. Doing Business 2009 Moçambique. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2009. Doing Business 2010 Reforming Through Difficult Times Moçambique. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2010. Doing Business 2011 Making a Difference for Enterpreneurs Moçambique. Washington. IFC (Grupo Banco Mundial). 2011. Doing Business 2012 Doing Business In a More Transparent World Moçambique. Washington. MARAPUSSE, R. 2011. Como melhorar o ambiente de negócios em Moçambique, à curto prazo?. SPEED. Maputo. http://www.speed-program.com MIC. 2010. Sistema De Monitoria De Implementação Da Estratégia Para A Melhoria Do Ambiente De Negócios. Maputo. 5

TUSHABE, K. et al. 2011. Business Climate in Mozambique Thoughts for Moving Forward and Making a Difference. SPEED. Maputo. http://www.speed-program.com 6