UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

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Transcrição:

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E-LOCALIZA PLANO DE NEGÓCIO EM TECNOLOGIA JEAN CARLOS SILVA LUIZ CARLOS FERREIRA RAFAEL MARTINS RIBEIRO GOIÂNIA/GO JUNHO/2008

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PLANO DE NEGÓCIO EM TECNOLOGIA PARA A EMPRESA E-LOCALIZA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Católica de Goiás, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação por Jean Carlos Silva e Luiz Carlos Ferreira e para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Computação por Rafael Martins Ribeiro e aprovado em.../.../08 pela Banca Examinadora: Professor Piero Martelli, MBA Orientador ii

PLANO DE NEGÓCIO EM TECNOLOGIA PARA A EMPRESA E-LOCALIZA JEAN CARLOS SILVA LUIZ CARLOS FERREIRA RAFAEL MARTINS RIBEIRO Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado à Universidade Católica de Goiás, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação por Jean Carlos Silva e Luiz Carlos Ferreira e para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Computação por Rafael Martins Ribeiro. Professor Piero Martelli, MBA Orientador Professor José Luiz de Freitas Junior, Dr. Coordenador de Projeto Final de Curso iii

A Deus, que tem abençoado a nossa existência, e a todos que estiveram conosco, nos auxiliando em nossa caminhada. iv

EPÍGRAFE Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; Se não houver flores, valeu a sombra das folhas; Se não houver folhas, valeu a intenção da semente. HENFIL v

AGRADECIMENTOS Primeiramente, a Deus pelo dom da vida e pela graça de desfrutar do que ela nos oferece todos os dias. Aos nossos pais que se tornaram as pessoas mais importantes de nossas vidas e a todas as pessoas que nos apoiaram. Aos amigos que fizemos e nos ajudaram nesse caminho ao aprendizado acadêmico. Às nossas namoradas que nos apoiaram ativamente para a conclusão desse projeto. Aos nossos professores que nos auxiliaram durante o nosso curso e nessa caminhada de dificuldades para a conclusão de mais este desafio em nossas carreiras. E ao Professor MBA Piero Martelli, orientador que nos mostrou que é preciso estudar e arriscar em novos caminhos. vi

RESUMO Este trabalho apresenta o Plano de Negócio com vistas à implantação e implementação da empresa e-localiza, para a criação de um site WAP e WEB que disponibilizará serviços de busca e localização de estabelecimentos comerciais e prestadoras de serviços, através da telefonia móvel e internet. Num primeiro momento regionalmente e em seguida na América Latina, surge como um novo empreendimento para suprir as atuais e futuras demandas do mercado de localização e busca via celulares e internet. A e-localiza se coloca no mercado como o canal de localização entre o cliente e o produto, disponibilizando um serviço atraente e com faturamento oriundo de mensalidade dos anunciantes e propagandas no site. Palavras-Chave: WAP, WEB, Plano de Negócio, Empreendedorismo, Site de Localização. vii

ABSTRACT This paperwork presents a Business Plan aimed to provide a WAP and a WEB homepage for searching commercial sites. Starting with Brazilian companies, it will further look for companies in all South America countries. The idea behind the project is to use all the potential that mobiles and Internet can offer to ordinary people. e-localiza positions itself in the business market as the link between the customer and the product, offering an attractive service and getting its revenue from paid advertisers, who will offer their products and services on a WAP and a WEB site. Keywords: WAP, WEB, Business Plan, Entrepreneurship, Search Engine viii

PLANO DE NEGÓCIO EM TECNOLOGIA PARA A EMPRESA E-LOCALIZA SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS xii LISTAS DE TABELAS xiii LISTA DE GRÁFICOS xiv LISTA DE CRONOGRAMAS xv LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS xvi INTRODUÇÃO 18 1. SUMÁRIO EXECUTIVO 20 1.0. Propostas do projeto 20 1.1. Serviço oferecido 20 1.2. Descrição legal 20 1.3. Plano de operações 20 1.3.1. Administração e gestão empresarial 21 1.3.2. Marketing e propaganda 21 1.4. Empreendedores 21 1.5. Parceiros e fornecedores 21 1.6. Rentabilidade e projeções financeiras 22 2. PLANO ESTRATÉGICO 24 2.0. Funcionamento do serviço móvel celular 24 2.0.1. Padrões de Tecnologia Celular 26 2.1. Evolução da telefonia celular no Brasil 28 2.2. Serviço Móvel Celular (SMC) 30 2.3. Serviço Móvel Pessoal (SMP) 32 2.4. Números da telefonia móvel 34 2.5. Serviços na rede móvel celular 35 2.5.1. WAP e suas funcionalidades 36 2.5.2. Vantagens e desvantagens de WAP 39 2.6. Tarifas e preços dos serviços 41 2.7. A e-localiza 41 2.8. A visão da e-localiza 42 2.9. A missão da e-localiza 42 ix

2.10. Foco 42 2.11. Objetivos da e-localiza 43 2.12. Análise de contexto 44 2.12.1 Análise do ambiente externo 44 2.12.2 Análise do ambiente interno 45 2.13. Fatores críticos de sucesso 45 2.14. Posicionamento estratégico 46 3. PLANO DE MARKETING 48 3.0. Análise de mercado 49 3.1. Identificação de oportunidades de negócio para a e-localiza 54 3.2. Ameaças 64 3.3. Clientes 64 3.4. Segmentação 65 3.5. Fornecedores 66 3.6. Concorrentes 67 3.7. Posicionamento estratégico 69 3.7.1. Portfólio de serviços 69 3.8. Plataformas tecnológicas 70 3.8.1. Especificações do produto 70 3.8.1.1. Site WAP 70 3.8.1.2. Site WEB 71 3.8.1.3. Ferramenta de localização 72 3.8.2. Características dos produtos 72 3.8.2.1. PHP 72 3.8.2.2. Banco de Dados MySQL 73 3.8.2.3. HTML, CSS e Javascript 73 3.8.2.4. Ajax Javascript mais XML 73 3.8.2.5. WML Wireless Markup Language 74 3.8.2.6. WMLScripts 74 3.8.3. Componentes tecnológicos 75 3.8.4. Controle de qualidade 75 3.8.5. Segurança de dados dos clientes 76 x

3.8.6. Prazo de entrega 76 3.8.7. Custo e forma de pagamento dos produtos 77 3.8.8. Teste de conformidade 78 3.9. Equipe de vendas 78 3.9.1. Precificação do serviço Elo 78 3.10. Promoção e publicidade 79 3.11. Plano de vendas 80 3.11.1. Fidelização 81 3.12. Serviços futuros da e-localiza 82 4. PLANO FINANCEIRO 83 4.0. Investimento inicial 83 4.1. Capital de giro 85 4.2. Cálculos dos custos 85 4.3. Impostos 86 4.4. Receitas de vendas 87 4.5. Projeção de fluxo de caixa 87 4.6. Ponto de equilíbrio 92 4.7. Projeção de payback (tempo de retorno do investimento) 92 4.8. Lucratividade 92 4.9. Rentabilidade 92 5. CONCLUSÃO 94 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 97 ANEXO 1 101 xi

LISTA DE FIGURAS Figura 2.0 Funcionamento da telefonia celular 25 Figura 2.1 Mapa com regiões SMC 31 Figura 2.2 Mapa com regiões SMP 33 Figura 2.3 Mapa de códigos por região 34 Figura 2.4 Celulares no mundo 35 Figura 2.5 Modelo de aquisição WAP 37 Figura 3.0 Localização do serviço de acesso WAP 56 Figura 3.1 Acessando o endereço wap.elo.com.br 57 Figura 3.2 Site Elo-Wap 58 Figura 3.3 Interface de busca do Serviço Elo 59 Figura 3.4 Mapa apresentado como resultado da busca 60 xii

LISTA DE TABELAS Tabela 2.0 Gerações de sistemas celulares 26 Tabela 2.1 Fases dos sistemas celulares 28 Tabela 2.2 Celulares no Brasil 35 Tabela 3.0 Receita bruta dados (Milhões) 53 Tabela 3.1 Distribuição de mercado pelas regiões do Brasil 63 Tabela 3.3 Tabela de preços do serviço Elo 79 Tabela 4.0 Demonstrativo do investimento inicial 84 Tabela 4.1 Relação de custos com mão-de-obra 85 Tabela 4.2 Despesas administrativas 86 Tabela 4.3 Gastos mensais com impostos 86 Tabela 4.4 Porcentagem de anunciantes para cada tipo de anúncio 87 Tabela 4.5 Projeção de receitas 89 Tabela 4.6 Projeção do fluxo de caixa 90 Tabela 4.7 Projeção dos resultados 91 Tabela 4.8 Análise de investimento 92 Tabela 4.9 Balanço patrimonial 93 xiii

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 3.0 Evolução do fat. anual e- commerce/m-commerce na América Latina 62 Gráfico 3.1 Evolução do faturamento anual e- commerce/m-commerce no Brasil 62 xiv

LISTA DE CRONOGRAMAS Cronograma 3.0 Cronograma de Atividades para primeiro ano de operação e-localiza 80 Cronograma 3.1 Cronograma do Plano de Vendas 81 xv

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 1 G Primeira Geração de Telefonia Móvel Celular 2 G Segunda Geração de Telefonia Móvel Celular 2,5 G Segunda Geração e Meia de Telefonia Móvel Celular 3 G Terceira Geração de Telefonia Móvel Celular 1xEVDO Evolution Data Optimized 1xRTT Radio Transmission Technology ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações AMPS Advanced Mobile Phone Service CCC Central de Comutação e Controle CDMA Code Division Multiple Access CEP Cidade Estado País CPC Custo Por Clique D.O.U. Diário Oficial da União EDGE Enhanced Data for Global Evolution ERB Estação Rádio Base GPRS General Packed Radio Service GSM Global System for Mobile Communication HSDPA High-Speed Downlink Packet Access IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística KHz Kilo hertz LBS Location Based Services LDI Longa Distância Internacional LDN Longa Distância Nacional MHz Megahertz MPS.BR Melhoria de Processo do Software Brasileiro PDA Personal Digital Assistant PGMQ-SMP Plano Geral de Metas de Qualidade SMP SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados SMC Serviço Móvel Celular SMP Serviço Móvel Pessoal xvi

SMS SRC STFC SOFTEX TDMA TRI WAP WCDMA XML Short Message Service Strategy Research Center Serviço Telefônico Fixo Comutado Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software Time Division Multiple Access Tempo de Retorno do Investimento Wireless Application Protocol Wideband Code Division Multiple Access extensible Markup Language xvii

18 INTRODUÇÃO Na tentativa de conhecer sua localização, a civilização vem desenvolvendo, desde a antiguidade, métodos cada vez mais eficientes. Nossos antepassados observavam as estrelas para se localizar no espaço. Durante a expansão marítima e comercial européia na Idade Média, o homem aprimorou o uso de mapas para auxiliá-lo nas navegações e, nos dias atuais, com o avanço das tecnologias, tem surgido dispositivos cada vez mais sofisticados que são capazes de fornecer informação de localização de pontos comerciais, produtos e/ou pessoas com um alto grau de confiabilidade e satisfação. Para um melhor aproveitamento destas informações, há que se criar novos modelos de negócios para gerar benefícios para a sociedade. De acordo com pesquisas do setor, os serviços de informação crescem mais e mais a cada ano e um grande diferencial deste tipo de serviço é o conhecimento da localização básica de endereços e/ou pessoas. Tudo isso se relaciona e se caracteriza como uma necessidade social de grande apelo por liberdade e por voz das partes frágeis do mercado, compostas por micro e pequenas empresas, trabalhadores autônomos e consumidores de uma forma geral. Um outro fato notório relacionado à evolução da tecnologia, é que a telefonia celular será o propulsor da internet nos próximos anos [REF26], e, em seqüência a esse avanço, pode-se apostar e muito que, num futuro próximo, os serviços direcionados à telefonia móvel, serão usados e procurados intensamente pelos usuários em todo planeta. Essa oportunidade de negócio foi vislumbrada por Luiz Carlos Ferreira, acadêmico do curso de Ciência da Computação, e compartilhada por Jean Carlos Silva e Rafael Martins Ribeiro, acadêmicos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação, respectivamente, que acreditam, a perspectiva de provável sucesso, incrementaram novas idéias e decidiram iniciar, juntamente com o idealizador, um empreendimento com participações e responsabilidades mútuas, no qual resolveram criar um empreendimento, a e-localiza, uma empresa que disponibilizará serviços de

19 busca e localização de estabelecimentos comerciais e prestadoras de serviços, através da telefonia móvel e internet. A equipe optou, então, por desenvolver conhecimentos que ainda faltavam sobre empreendedorismo, realizando seus TCC s (Trabalhos de Conclusão de Curso) nessa área e tecendo, por conseqüência, o presente Plano de Negócio. O TCC foi estruturado da seguinte forma: Sumário Executivo É um resumo dos outros capítulos, porém com intenção de avaliar a viabilidade do negócio, fornecendo dados importantes sobre a implantação e o funcionamento da empresa. Plano Estratégico Pesquisa que descreve a empresa, sua visão, sua missão, seus objetivos e as estratégias traçadas para a busca do sucesso do empreendimento. Plano de Marketing Contempla as pesquisas e análises sobre os componentes do mercado, indicando em seguida as oportunidades e ameaças identificadas. Discorre ainda sobre a plataforma tecnológica e as estratégias de marketing a serem adotadas. Plano Financeiro Contém as projeções financeiras de despesas e receitas, indicando o retorno do investimento e a rentabilidade do negócio. realizados. Conclusão Relato das conclusões, pontuais e globais, provindas dos estudos

20 CAPÍTULO I SUMÁRIO EXECUTIVO 1.0 - Propostas do projeto O empreendimento visa atuar no segmento de busca e localização comercial, a partir de pesquisa realizada, que mostra o mercado em expansão e com grandes possibilidades de crescimento para um serviço prático, ágil e eficiente à disposição dos usuários e clientes. 1.1 - Serviço oferecido A e-localiza irá oferecer o serviço de publicidade e propaganda, com o foco nos canais de comunicação WAP e WEB. O serviço de busca e localização comercial disponibilizará ao usuário uma determinada localização do que o mesmo procura. A busca será feita através dos sites WAP e WEB, por meio da ferramenta de busca Elo da e-localiza. As receitas serão provindas através dos destaques de anúncios realizados, em ambos os sites, sendo este cobrado dos anunciantes pela e-localiza. Espera-se tornar o negócio atraente através do serviço de destaques dos anúncios, por um preço atrativo para este tipo de divulgação. 1.2 - Descrição legal A e-localiza terá participação e direção, através de uma equipe de pessoas em condições de aproveitar a oportunidade que se apresenta em decorrência das intensas atividades comerciais da região Centro-Oeste. Os seus sócios fundadores acumularão as funções de administração, gerência e venda, tendo responsabilidade compartilhada e composta pelos sócios, Jean Carlos Silva, Luiz Carlos Ferreira e Rafael Martins Ribeiro. 1.3 - Plano de operações A e-localiza procura ser um empreendimento simplificado e estruturado. O plano de operações, descrito aqui, mostra como cada uma das divisões da empresa se comporta como membro da estrutura organizacional, suas tarefas e responsabilidades como partes da empresa.

21 1.3.1 - Administração e gestão empresarial Toda a administração será composta pelos sócios com decisões tomadas em conjunto tendo também a responsabilidade de ações institucionais de grande importância dentro da empresa, além de promover a boa comunicação e a integração entre as diversas divisões existentes. 1.3.2 - Marketing e propaganda A equipe de marketing será a peça fundamental e permanente, atuando em função de atrair usuários para os diversos serviços disponibilizados, além de ser responsável também por divulgar a marca e manter a boa imagem da empresa/site. Será supervisionada pela Gerência Administrativa, a qual também a suportará, e que também será responsável pelas ações institucionais de marketing, com a cooperação da Equipe de Marketing por todas as outras áreas da empresa. 1.4 - Empreendedores Jean Carlos Silva Graduando em Ciência da Computação, pela Universidade Católica de Goiás. Experiência com a linguagem Visual Basic 6, orientado a eventos, utilizando o banco de dados SQL Server. Luiz Carlos Ferreira Graduando em Ciência da Computação, pela Universidade Católica de Goiás. Experiência com a segurança de informação e banco de dados Oracle 10g. Rafael Martins Ribeiro Graduando em Engenharia de Computação pela Universidade Católica de Goiás. Possui experiência na atividade de desenvolvimento WEB. 1.5 - Parceiros e fornecedores A e-localiza após um processo longo de seleção e qualificação fechou contrato para a terceirização da ferramenta de busca e localização além da criação dos sites WAP e WEB com a

22 empresa Hands e Pinuts Studios, respectivamente. A proposta básica é instituir inicialmente propaganda em sites parceiros, predominantes da região Centro-Oeste, onde a e-localiza iniciará sua atuação, os parceiros responsáveis para esta divulgação são AgendaGyn, OqueRola, Diário da Manhã, CorreioWeb, Gazeta Digital, GoiasNet e O Correio do Estado. 1.6 - Rentabilidade e projeções financeiras A rentabilidade da e-localiza se dará através de anunciantes, serviços de destaque de anúncios e veiculação de mídia. Estima-se o crescimento acumulativo de 30 anunciantes por mês. Espera-se para o final de dois anos um movimento de 720 anunciantes e alguns milhares de usuários. Com uma grande quantidade de acessos, reside a oportunidade de ganho com veiculação de mídia dentro do negócio. O investimento inicial necessário é de R$ 39.675,00 (trinta e nove mil seiscentos e setenta e cinco reais). Estando disponível R$ 37.646,57 (trinta e sete mil seiscentos e quarenta e seis reais e cinqüenta e sete centavos) que serão utilizados como capital de giro até que a empresa atinja o seu ponto de equilíbrio. Todo capital mencionado acima é disposto pelos próprios sócios da e-localiza, somando um montante de R$ 74.646,57 (setenta e quatro mil seiscentos e quarenta e seis reais e cinqüenta e sete centavos), para a concretização do empreendimento. reais). O gasto mensal com ações de marketing será de R$ 5.580,00 (cinco mil quinhentos e oitenta As receitas atingirão um valor estimado de R$ 463.900,00 (quatrocentos e sessenta e três mil novecentos reais) no final do primeiro ano. No final do segundo ano é esperada uma receita acumulada de R$ 552.700,00 (quinhentos e cinqüenta e dois mil setecentos reais). A expectativa é de que o ponto de equilíbrio seja alcançado no quinto mês de operação, obtendo no final de 12 meses uma receita líquida de R$ 202.529,20. da e-localiza. O tempo de retorno do investimento (payback) está estimado para o oitavo mês de atuação

A expectativa de uma TRI (Tempo de Retorno do Investimento) de 570% ao ano, com valor presente líquido de R$ 388.835,07. 23 Com base nas projeções aqui expostas, os dados sugerem que a operação da e-localiza tem viabilidade econômica em todos os cenários projetados. O Valor Presente Líquido positivo em todos os cenários indica que o empreendimento tem expectativa de retorno acima de investimentos convencionais, como aplicações em Certificados de Depósitos Bancários (CDB) pré-fixados. A operação da e-localiza em grande potencial econômico e deve ser um importante fator de agregação de valor ao todos os canais de marketing e propaganda, gerando recursos para os sócios e viabilizando a consolidação do e-commerce e m-commerce.

24 CAPÍTULO II PLANO ESTRATÉGICO Ao contrário do mercado da telefonia fixa a telefonia móvel teve crescimento em ritmo acelerado em todo o mundo, especialmente no Brasil. As constantes mudanças tecnológicas tornam o mercado extremamente competitivo, onde operadoras competem para ampliar sua base de clientes, e quem ganha com esta competição é o consumidor, que se beneficia com a redução das tarifas, na compra de aparelhos celulares modernos e nos ganhos de qualidade dos serviços, agora, oferecidos a preços acessíveis, além de várias opções para a prestação desses serviços. No Brasil a preferência do consumidor é maior pela opção de aparelhos celulares pré-pagos, chegando a 99.217.125 (80,76%) do total de 122.857.577 terminais vendidos até janeiro de 2008 [REF1]. Do total de celulares habilitados em janeiro de 2008, este número representa quase 65 aparelhos para cada 100 habitantes no Brasil considerando, atualmente, de acordo com a estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que é de 186.542.412 milhões de habitantes no Brasil em 10/02/2008 [REF14]. Os principais fatores que favoreceram este crescimento no mercado da telefonia móvel, além do baixo custo dos aparelhos, é a mobilidade oferecida. O dinamismo das tecnologias disponíveis aos usuários oferece continuamente novos produtos e serviços, e claro, a convergência de várias ferramentas e dispositivos em um só aparelho. 2.0 - Funcionamento do serviço móvel celular Telefonia celular, ou telefonia móvel, é o nome dado para sistemas de comunicações móveis que têm uma arquitetura celular e interconexão com a rede telefônica fixa. Ao contrário do que ocorre na telefonia fixa, com a telefonia celular passou-se a ter como alternativa um pequeno aparelho portátil que pode receber ou fazer chamadas em movimento e de praticamente qualquer lugar onde esteja no mundo.

25 Figura 2.0 Funcionamento da telefonia celular Fonte: [REF3] Esta mobilidade é conseguida pela utilização de comunicação wireless (comunicação sem fio) entre o terminal móvel e uma Estação Rádio Base (ERB) conectada a uma Central de Comutação e Controle (CCC) que tem interconexão com o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e a outras CCC s, permitindo chamadas entre os terminais celulares, e deles com os telefones fixos convencionais. O terminal móvel se comunica com a ERB mais próxima. A área de cobertura referente a uma ERB é chamada de célula. Ao se locomover o terminal móvel muda de célula e tem sua comunicação transferida de uma ERB para outra. A mudança de ERB durante uma chamada é denominada handover. De acordo com o plano de serviço do assinante é definida uma área de mobilidade que pode estar restrita a um conjunto de ERB s cobrindo um município ou corresponder à área de cobertura de várias CCC s e suas ERB s. Quando o terminal está fora de sua área de mobilidade ele está em roaming, ou seja, ele é um assinante visitante no sistema celular daquela região. É possível a um terminal operar em um sistema celular em outra região do país ou do mundo desde que o terminal seja compatível com as características técnicas da operadora visitada e exista um acordo de roaming desta com a operadora do assinante.

26 2.0.1 Padrões de Tecnologia Celular Os padrões de tecnologia de telefonia celular podem ser classificados conforme sua geração que é apresentada na Tabela 2.0. Tabela 2.0 Gerações de sistemas celulares 1G 2G 2,5G 3G Sistemas analógicos como o AMPS (Advanced Mobile Phone Service). Sistemas digitais como o GSM (Global System for Mobile Communication), CDMA (Code Division Multiple Access) IS- 95-A ou TDMA (Time Division Multiple Access) IS-136. Sistemas celulares que oferecem serviços de dados por pacotes e sem necessidade de estabelecimento de uma conexão (conexão permanente) a taxas de até 144 kbps. É um passo intermediário na evolução para 3G. Os principais sistemas são o GPRS, EDGE e extensões do CDMA. Sistemas celulares que oferecem serviços de dados por pacotes e taxas de até 2 Mbps. Os principais sistemas são o WCDMA e o CDMA 1xEVDO. Fonte: [REF4] Padrão 1G 1ª Geração Sistema Analógico - Tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone Service) O AMPS foi o padrão dominante para os sistemas celulares analógicos de primeira geração. Foi desenvolvido pelos Laboratórios Bell da AT&T e os primeiros sistemas entraram em operação em 1983 nos Estados Unidos tendo sido adotado pelo Brasil e vários outros países no inicio da operação de telefonia celular. No AMPS a comunicação entre terminal móvel e ERB é feita na faixa de 800 MHz através de sinais analógicos em canais de 30 KHz.

27 Padrão 2G 2ª Geração Sistema Digital - Tecnologia TDMA (Time Division Multiple Access) A tecnologia TDMA, padronizado pelo IS 54 e, posteriormente, aperfeiçoado pelo IS 136, é um padrão desenvolvido para aumentar a capacidade de sistemas AMPS pelo aumento do número de usuários compartilhando o canal de 30 khz. A utilização de canais digitais de comunicação entre terminal móvel e ERB permite que até 3 usuários compartilhem um mesmo canal pela utilização de diferentes slots de tempo. Sistema Digital Tecnologia CDMA (Code Division Multiple Access) O CDMA, padronizado pelo IS 95, é um padrão que revolucionou os conceitos empregados na comunicação entre terminal móvel e ERB. No lugar de dividir a banda disponível em canais que seguem um padrão de reuso de freqüências o CDMA consegue atingir uma grande capacidade de usuários pela utilização de spread spectrum em uma banda de 1,25 MHz onde para cada comunicação utiliza-se um código de espalhamento espectral do sinal diferente. Para este sistema o número de usuários em uma célula é limitado pelo nível de interferência presente que é administrado através de controle de potência e outras técnicas. O objetivo é diminuir a interferência em células adjacentes que utilizam a mesma banda de freqüências, mas com códigos diferentes. Sistema Digital Tecnologia GSM (Global System for Mobile Communication) O GSM, originalmente conhecido como Groupe Special Mobile, é um padrão digital de segunda geração, do celular desenvolvido na Europa, para substituir os diferentes padrões analógicos utilizados pelos países europeus nas faixas de 800 e 450 MHz. O GSM utiliza canais de 200 KHz na faixa de 900 MHz e teve desenvolvida, posteriormente, uma versão adaptada para as faixas de 1800 e 1900 MHz. O GSM é hoje o padrão com o maior número de usuários em todo o mundo.

28 Padrão 2,5 G Os sistemas digitais GPRS (General Packet Radio Service) e o EDGE (Enhanced Data rates for GSM Evolution) são padrões que possibilitam a comunicação de dados em redes GSM. O 1xRTT (Radio Transmission Technology) faz o mesmo para as redes CDMA. Padrão 3G 3ª Geração Os principais padrões de 3G são o WCDMA (Wideband Code Division Multiple Access) / HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access) e o EVDO (Evolution Data Optimized). As tecnologias 3G permitem às operadoras da rede oferecer a seus usuários uma ampla gama dos mais avançados serviços, já que possuem uma capacidade de rede maior por causa de uma melhora na eficiência espectral. Entre os serviços há telefonia por voz e transmissão de dados a longas distâncias, tudo em um ambiente móvel. Normalmente, são fornecidos serviços com taxas de 5 a 10 Mb por segundo. 2.1 - Evolução da telefonia celular No Brasil A evolução da telefonia celular no Brasil pode ser dividida em 3 fases apresentadas na Tabela 2.1. Tabela 2.1 Fases dos sistemas celulares Fase Período Nº. de licenças em uma região Tecnologia Líder I 1990-1997 1 AMPS II 1997-2003 2 TDMA III 2003-2007 4 GSM Fonte: [REF5]

29 Na Fase I foram implantados os primeiros sistemas celulares analógicos (Banda A) pelas antigas operadoras da Telebrás (as atuais, Brasil Telecom, Telemar e Telefônica). No período de pré-privatização, os serviços de telecomunicação no Brasil estiveram sob a responsabilidade do Estado, que geria o sistema tecnológico a partir de suas empresas e institutos de pesquisa, englobados no sistema Telebrás. Como um serviço público, estes serviços eram avaliados a partir de indicadores sociais. A privatização, ocorrida em julho de 1998, influenciou de maneira significativa o setor. O perfil do ambiente organizacional passou a ser caracterizado por um novo regime tecnológico [REF6], ditado pela redefinição do papel e das relações dos agentes componentes do sistema tecnológico, pelo aumento da competição em uma situação de baixas barreiras de entrada, pela regulação governamental com objetivo de melhoria da qualidade dos serviços fornecidos, e pela internacionalização. A privatização no Brasil ocorreu sob uma abordagem neoliberal e com foco financeiro [REF7]. O Estado saiu da governanta corporativa, e as maiores empresas locais de telecomunicações tornaram-se essencialmente de controle europeu e americano. De forma contrária ao que ocorreu nos países mais avançados, o processo de privatização no Brasil, como em outros países da América do Sul, permitiu a aquisição de empresas estatais e de concessões sem restrições quanto à participação do capital estrangeiro [REF8]. Uma das principais conseqüências deste modelo foi à internacionalização do setor como um todo. As operadoras, que inicialmente eram empresas domésticas tornaram-se essencialmente em transnacionais. Por outro lado, no esforço pela manutenção da competitividade, as operadoras buscaram o desenvolvimento de soluções baseadas no conceito de convergência tecnológica. A integração de voz e dados, além da economia de custos, pode levar à consolidação de duas ou mais infra-estruturas em apenas uma, com ganhos expressivos de escala e escopo que se refletem no aumento da margem. Estes benefícios potenciais têm atraído a atenção das operadoras que passaram a considerar a convergência e, conseqüentemente, as redes convergentes como uma alternativa viável,

30 economicamente atraente, e também como uma nova oportunidade de negócio [REF9]. No entanto, a convergência levou à aparição de novos entrantes. A chamada convergência tecnológica criou um cenário no qual empresas das áreas de informática/computação e empresas de informação/entretenimento passaram a ter possibilidades de atuação também em telecomunicações. [REF8]. Obviamente, esta nova configuração ambiental estabelece lógicas concorrenciais bastante diferentes das validadas para o período pré-privatização. Na Fase II foi introduzida a competição com as operadoras de Banda B e as tecnologias digitais (TDMA e CDMA). O TDMA que foi a tecnologia líder no Brasil neste período, teve o seu desenvolvimento tecnológico descontinuado a nível mundial. No ano de 2003 iniciou-se a Fase III com as novas autorizações de Banda D/E. A concorrência passou a ocorrer entre operadoras com marcas nacionais como Vivo, Claro e Tim. A tecnologia líder nesta Fase III passou a ser o GSM. Pelas projeções da Anatel, 50% dos celulares no Brasil possuiam tecnologia GSM no final de 2005. A conta de mercado do CDMA é de 30% e do TDMA 20%. Segundo dados do Informa Telecoms & Media 03/04/2005, existiam no mundo, em março de 2005, 1,8 bilhões de celulares. Destes 75,6% eram GSM, 13,8% CDMA e 4,7% TDMA. Com o cenário tecnológico e competitivo da Fase III consolidado, inicia-se a discussão do que será a próxima fase do celular no Brasil. As mudanças de fase foram até agora caracterizadas por um aumento do número de licenças em uma região e uma nova tecnologia líder. Estes elementos fazem parte da discussão sobre 3G em curso hoje no Brasil, que incorporam ao celular a conexão de dados em Banda Larga possibilitando a introdução de novos serviços. 2.2 - Serviço Móvel Celular (SMC) Em 1997 foi definido um novo modelo para as telecomunicações brasileira e a Telefonia Celular foi regulamentada como Serviço Móvel Celular (SMC) no Brasil.

31 A Figura 2.1 apresenta as 10 regiões definidas para a prestação do SMC. Figura 2.1 Mapa com regiões SMC em 1997 Fonte: [REF10] As operadoras de SMC da Banda A foram separadas das operadoras de telefonia fixa e foram posteriormente privatizadas. Os contratos de concessão com prazo de 15 anos foram assinados com as operadoras das Bandas A e B no segundo semestre de 97 e início de 98. As licenças da Banda B foram licitadas e as operadoras entraram em operação na sua maior parte durante o ano de 1998. As operadoras da Banda B, com exceção da Global Telecom, na região 5, implantaram sistemas digitais com tecnologia TDMA. As operadoras da Banda A privatizadas migraram para CDMA nas regiões 1, 2, 3 e 9 (Portugal Telecom e Telefônica Celular) e para TDMA nas demais regiões. Os terminais móveis passaram a utilizar as duas tecnologias AMPS ou TDMA e AMPS ou CDMA.

32 A Anatel, em 2001, revisou o modelo de prestação de serviços de telefonia celular no Brasil, criando um novo serviço com a denominação de Serviço Móvel Pessoal (SMP), com novas regras, para ser o sucedâneo do SMC. Todas as operadoras de celular migraram do SMC para o SMP, permitindo assim a possibilidade de transferência de controle das empresas foi o grande atrativo oferecido para a migração das empresas de SMC para o SMP, pela necessidade de consolidação das operações vivida pelos grupos que as controlava. Sem a migração, as empresas do SMC só poderiam alterar o capital de controle após 5 anos, contados a partir do início da operação comercial (Bandas B) ou da compra do controle da empresa (Banda A). Desde então, diversas outras operadoras e consórcios envolvendo fundos de pensão, bancos e instituições privadas criaram redes metropolitanas em fibra óptica ou rádio digital de grande capacidade, acirrando a competição, além de possibilitar que operadoras que não possuíam a última milha chegassem aos clientes corporativos de diversas maneiras. Desse modo a criação de diversos backbones regionais entre cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte, também contribuiu para ampliar a influência dos novos entrantes no setor. 2.3 - Serviço Móvel Pessoal (SMP) O Serviço Móvel Pessoal (SMP) é o sucedâneo do SMC. Com o SMP as outorgas deixaram de ser de concessões, como eram no SMC, para serem autorizações. Foram definidas novas áreas de prestação de serviço para o SMP de modo a compatibilizar com o STFC, conforme mostra a Figura 2.2.

33 Figura 2.2 Mapa com regiões SMP em 2001 Fonte: [REF11] As áreas locais do SMP foram definidas como sendo aquelas correspondentes aos códigos nacionais (DDD) apresentados na Figura 2.3. As chamadas entre áreas locais diferentes são consideradas de longa distância e devem ser feitas utilizando-se o código de seleção de prestadora, ou seja, o cliente escolhe, chamada a chamada, a operadora de LDN (Longa Distância Nacional) e LDI (Longa Distância Internacional) de sua preferência. Portanto, essas chamadas são faturadas pela prestadora de LDN/ LDI diretamente ao cliente. As operadoras de SMC que migraram para o SMP tiveram direito a autorizações de longa distância nacional e internacional.

34 Figura 2.3 Mapa de códigos por região Fonte: [REF12] No SMP, similarmente ao STFC, há uma obrigação de cumprimento dos indicadores de qualidade determinados pelo Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ-SMP), da Anatel, aplicável a todas as prestadoras do SMP, que inclui sanções pelo seu descumprimento. O PGMQ-SMP possui indicadores informados mensalmente. O GSM se tornou a tecnologia principal para os sistemas 2G tendo sido adotado por todas as operadoras de celular no Brasil. A Vivo, que havia optado pelo CDMA, colocou em operação uma rede GSM em 2007. 2.4 - Números da telefonia móvel O número de celulares no mundo segue em crescimento contínuo, atingindo a marca de mais de três bilhões de celulares no mundo.

35 Figura 2.4 - Celulares no mundo (Bilhões) Fonte: UIT, Wireless Intelligence e GSA/InformaTelecom (Janeiro/2008). O mundo terminou em 2007 com 3,3 bilhões de celulares e uma penetração de 50 cel/100 hab. (GSA/Informa Telecom) O Brasil segue a tendência mundial, em franca expansão atingindo o impressionante número superior a 122 milhões de celulares Tabela 2.2 - Celulares no Brasil Fonte: [REF13] 2.5 Serviços na rede móvel celular As redes móveis estão crescendo em complexidade e o custo de todos os aspectos para o provimento de serviços adicionais está aumentando. Muitas das redes móveis atuais incluem serviços avançados que podem ser oferecidos ao usuário final. Operadoras de redes móveis empenham-se em fornecer serviços de maneira atrativa, de forma a aumentar a quantidade de usuários de um serviço da rede móvel e diminuir a

36 taxa de rotatividade dos assinantes. Aspectos comuns tais como controle de chamada, podem ser realçados com o uso da tecnologia WAP para fornecer interfaces para os usuários personalizadas. 2.5.1 WAP e suas funcionalidades De acordo com o Tutorial WAP, desenvolvido pelo Engenheiro de Telecomunicações, Huber Bernal Filho [REF 34], o WAP é um conjunto de protocolos de comunicação e um ambiente de suporte de aplicações para terminais móveis (celulares, PDA s, etc.) desenvolvido para permitir o acesso a internet e aos serviços avançados de telefonia, independentemente do fabricante ou tecnologia que é usada na rede. O ambiente WAP provê uma ponte entre os terminais móveis e a internet, e oferece ainda a possibilidade de fornecer um número ilimitado de serviços móveis de valor agregado à assinantes, independentemente da tecnologia de rede ou do tipo terminal móvel. Os assinantes podem acessar através de um dispositivo móvel de pequeno porte, como por exemplo, um celular, a mesma informação que está disponível para um computador desktop convencional. Assim como são construídos sites para a WEB, acessados através de aparelhos fixos (micro-computadores de mesa, laptop's, etc), também podem ser construídos wapsites para a internet, quando acessada através de aparelhos móveis (telefones celulares). A navegação e a visualização de um wapsite podem sofrer alterações, como por exemplo, o tamanho ou resolução da tela de um celular, dependendo do aparelho utilizado. Fornecer serviços de internet em uma rede wireless apresenta novos desafios para todos os envolvidos nessa atividade. O mercado é diferente e os consumidores têm novas necessidades e expectativas. A rede wireless tem menor largura de banda e algumas dificuldades de comunicação, por causa de interferências que pode ocorrer no meio de uma transmissão. Os dispositivos usados também são diferentes, principalmente por terem menos memória, menor poder de processamento, uma tela menor e recursos de entrada de dados limitados [REF 33].

37 Atualmente a internet é amplamente utilizada. Muitas pessoas a usam para encontrar informação de todos os tipos. Exemplos de serviços disponíveis: acesso e operação em terminais de bancos, compras e troca de informações com pessoas que têm os mesmos interesses. mesmo. Ainda que esses serviços e até algumas aplicações sejam diferentes, o processo é o Uma solicitação é enviada de um computador até um servidor WEB através da internet. O servidor interpreta a solicitação e envia a resposta ao computador que a solicitou, onde será exibida. O WAP foi desenvolvido de tal forma que qualquer dispositivo compatível possa acessar aplicações e serviços especialmente desenvolvidos para esse ambiente através da internet. O dispositivo WAP (num telefone celular, por exemplo), envia uma solicitação através da rede wireless para um Gateway WAP. O gateway converte a requisição para um protocolo da WEB e a envia para o servidor WEB, conforme a Figura 2.5. Figura 2.5 Modelo de aquisição WAP Fonte: [REF15] O servidor WEB envia a resposta para o gateway onde a mesma é convertida e codificada, sendo enviada através da rede wireless até o dispositivo que originou a solicitação, onde é exibida.

38 A especificação WAP aplica-se à maioria dos dispositivos wireless atualmente. Ela também usa o melhor dos padrões existentes na internet ao mesmo tempo em que novos padrões são desenvolvidos. Antes da sua criação do WAP, empresários e homens de negócios em geral tinham dificuldades de sair de seus escritórios, pois assim podiam deixar de ler um e- mail importante ou de aproveitar alguma oportunidade na bolsa de valores. Além deles, havia quem quisesse saber os resultados da rodada do campeonato de seu esporte favorito, mas não tinha acesso a um terminal. Com a criação do WAP, tudo isso mudou. O WAP permite que seus usuários enviem e leiam e-mails, consultem preços de produtos, leiam as últimas notícias, entre outros serviços. A linguagem primária da especificação do WAP é o WML (Wireless Markup Language, ou Linguagem de Marcação para comunicações sem fio) que foi desenvolvida para uso em dispositivos móvel, com funções específicas para telefonia e seguindo os padrões XML. O grupo oficial de desenvolvimento do WAP era conhecido como WAP Forum, que veio a se tornar a OMA (Open Mobile Alliance), que virtualmente engloba todo o desenvolvimento futuro em serviços de dados sem fio. WAP 2.0 A nova versão do WAP, o WAP 2.0, é uma re-engenharia do WAP usando XML (extensible Markup Language). Alguns especialistas afirmam que a próxima geração WAP convergirá e será gradativamente substituída por acesso WEB real para dispositivos de bolso. Se esta nova geração (Wireless Internet Protocol) continuará a ser referida como WAP ainda será decidido. WAP Push Disponível desde a versão 1.2 do WAP vem sendo incorporado à especificação para permitir que o conteúdo WAP possa ser acessado pelo usuário com um número mínimo de operações. WAP Push funciona como uma mensagem curta (SMS, Serviço de Mensagens Curtas ou Short Message Service) que inclui links para um endereço

39 WAP. Ao receber um WAP Push, o dispositivo móvel oferecerá opções ao usuário em um menu, que facilita o acesso ao conteúdo. De acordo com a Folha de S. Paulo (30/05/2001), a tecnologia WAP oferece alguns problemas de sua utilização: 2.5.2 Vantagens e Desvantagens de WAP Cada vez menores, os dispositivos móveis lançados no mercado atraem mais pessoas, de diferentes idades. Essa característica básica de poder levar um celular, uma agenda eletrônica num bolso, por exemplo, associado a possibilidade de acessar a internet de qualquer lugar mostra que a tecnologia WAP vem beneficiar esta área de abrangência possibilitando a troca de informações independentemente do local onde seus usuários estejam. A mobilidade faz do WAP uma tecnologia atraente a ser adotado e aplicado no cotidiano de trabalho dessas organizações. Mas apesar de trazer vários benefícios o WAP traz consigo também a palavra limitações, mostrando que ele deve ser estudado para sua melhor utilização. No decorrer deste capítulo, será abordado também os problemas encontrados na sua utilização. Vantagens Na correria do dia-a-dia, as pessoas dificilmente têm tempo de realizar todas as suas tarefas programadas para o dia. Este tempo insuficiente pode ser suprido com as facilidades oferecidas pelo WAP aliadas à criatividade dos desenvolvedores de soluções que utilizem este padrão. Não existe o problema de horário e de localização, uma vez que, tem-se disponível uma oferta diversificada de situações que se enquadram perfeitamente para diferentes tipos de usuários e suas necessidades específicas [REF16]. Desvantagens O preço do WAP é um dos obstáculos que o leva a ter um ponto a menos em utilização. Outra barreira é a velocidade. Enquanto o computador com conexão convencional vai de 44 Kbps a 56 Kbps (velocidade máxima atingida por um modem

40 ligado a uma linha telefônica comum) e com acesso a banda larga varia entre 300 Kbps a 2 MBps, o acesso via celular varia entre os 9,6 Kbps e os 14,4 Kbps. Relação WAP x Usuário Relação homem-máquina sempre foi um problema. Para adaptar-se rapidamente a novas tecnologias e aparelhos eletrônicos, o homem deve ter conhecimento e experiência, senão o processo é lento e necessita de paciência por parte do usuário. É um aspecto complicado no que diz respeito ao entendimento entre as partes. Não é fácil, mas a aproximação é inevitável e complexa, com resultados que vão de animadores a decepcionantes. A corrida para se ter a tecnologia WAP disponível no celular faz elevar o consumo de pessoas que estão ansiosas para ver como tudo funciona. Em breve estará em operação o celular de banda larga, permitindo tela colorida, animações, etc.; além de outros recursos multimídia. Nesse momento, novamente os usuários vão querer partir para o novo degrau tecnológico, o que pode acabar com a tecnologia WAP [REF16]. Paralelamente à obsolescência prevista da tecnologia WAP tem-se os interesses e as necessidades dos usuários. Para que os serviços de pesquisa tenham utilidade é fundamental que eles ofereçam a maior quantidade possível de informações e respostas alternativas [REF17]. As principais dificuldades da relação do WAP com o usuário estão descritas abaixo [REF 16]: - Dificuldade de navegação e obtenção de uma quantidade demasiadamente grande de informações numa tela tão pequena e de acesso lento; - Dificuldade de digitação do texto no celular, uma vez que, os aparelhos possuem mais de uma letra agregada numa mesma tecla; - Dificuldade de navegação em portais de terceiros devido a falta de roaming de suas operadoras de origem; - Dificuldade com relação à segurança, uma vez que qualquer um pode ler os extratos bancários e informações pessoais contidas no aparelho (sem senhas);

41 - Dificuldade com relação à segurança segundo à exposição das informações a invasores virtuais, já que, no Gateway WAP, quando os dados são decodificados de HTML (HyperText Markup Language) para WML ficam abertos para serem visualizados. Isso será resolvido na próxima versão do WAP. 2.6 - Tarifas e preços dos serviços Os valores para realização do acesso WAP possuem semelhanças entre as operadoras e em relação aos preços praticados. As operadoras cobram por esse serviço através do volume de pacotes de dados trafegados no momento da utilização do serviço. O valor cobrado, pelo acesso WAP, varia de acordo com o plano de telefonia móvel contratado pelo usuário nas operadoras. Esses valores apresentam uma variação entre R$ 0,03 a R$ 0,06 por Kb trafegados. 2.7 - A e-localiza A e-localiza se apresenta ao mercado, de telefonia móvel e internet, como uma solução inovadora para usuários que buscam praticidade, agilidade e eficiência no momento em que queiram efetuar uma localização de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços dos mais variados ramos de atividades do mercado. Através do serviço Elo, que poderá ser utilizado tanto via acesso WAP quanto acesso WEB, permitirá que o usuário consiga localizar o(s) estabelecimento(s) mais próximo(s) do local em que ele se encontra. Disponibilizando o serviço de busca e localização Elo, a e-localiza tem como seu principal meio de garantir a viabilidade no projeto, a divulgação dos estabelecimentos comerciais através de marketing e propaganda dos nossos clientes, dando visibilidade por meio deste moderno e inovador meio de divulgação.

42 2.8 - A visão da e-localiza Em dois anos a e-localiza será referência no Brasil em localização de estabelecimentos, via acesso WAP e WEB. 2.9 - A missão da e-localiza Auxiliar as pessoas a localizar um determinado estabelecimento, de forma atual, rápida, precisa e prática. A missão estabelecida será executada através: do estímulo à criatividade, implantando soluções diferenciadas e assegurando a competitividade; da identificação com o cliente e de suas necessidades com o oferecimento de serviços de qualidade adequada e de forma responsável com um amigável ambiente de divulgação; do comprometimento e pela ética, trabalhando com profissionalismo e honestidade de forma planejada e integrada. 2.10 Foco O foco da e-localiza será inicialmente a disponibilização do serviço Elo, seja através do acesso WAP ou pelo acesso via WEB, que deverá prezar pela qualidade e eficiência. Para alcançar a qualidade e eficiência almejada, a e-localiza exigirá de seus desenvolvedores que sigam os padrões e processos de desenvolvimento, descritos no Plano de Marketing.

43 2.11 - Objetivos da e-localiza A e-localiza possui como objetivos iniciais a disponibilização do serviço Elo, que se constitui inicialmente como o único meio de negócio da empresa, e a realização de parcerias que irão reduzir substancialmente o custo de divulgação do serviço Elo. A e-localiza está negociando com potenciais parceiros para a divulgação do serviço com banners de publicidade, a seguir; Agenda Gyn www.agendagyn.com; o Um portal de festas da cidade de Goiânia-Go, no qual possui um perfil de visitantes nas idades entre 20 a 39 anos, de acordo com as estatísticas do próprio portal. O Que Rola www.oquerola.com; o Site contendo informações sobre festas, boates, cinema, horóscopo, fotos, hotéis, motéis, etc. da cidade de Goiânia Go. Diário da Manhã On Line www.dm.com.br; o O Diário da Manhã é um jornal diário que foi fundado na cidade de Corumbá-Go. É um dos jornais mais antigos em circulação, no qual foi fundado em 15 de março de 1979. Possui sua versão WEB contendo notícias do Brasil e do Mundo. Correio Web www.correioweb.com.br; o Portal de notícias da cidade de Brasília-DF. Gazeta Digital www.gazetadigital.com.br; o Jornal de maior circulação no estado do Mato Grosso. GoiasNet www.goiasnet.com; o O Goiasnet é considerado o maior portal do Centro-Oeste, uma empresa pertencente às Organizações Jaime Câmara. Possui seu foco regional, dando ênfase maior as informações locais, prestação de serviços e entretenimento, mas também divulgando notícias do Brasil e do Mundo. Correio do Estado www.correiodoestado.com.br; o Um dos principais jornais do estado do Mato Grosso do Sul;

44 Essas alianças estratégicas irão possibilitar a execução de atividades de marketing com foco inicial na região Centro Oeste, deverá ser adequadamente gerenciadas pelos processos estabelecidos no Plano de Marketing. 2.12 Análise de contexto A e-localiza, embora ofereça serviço virtual, encarará desafios bastante reais. Para caminhar com pés firmes em direção aos grandes objetivos almejados, foram identificados vários dos obstáculos que a empresa poderá encontrar em sua jornada, conforme os aspectos apresentados a seguir: 2.12.1 - Análise do ambiente externo A e-localiza fornecerá serviços de busca e localização, este serviço proporcionará ao usuário acesso a localização dos mais diversos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços. Como possível ameaça, a e-localiza possui alguns fortes concorrentes que são empresas que se encontram na disputa de serviços de localização via WAP e WEB há cerca de três anos. Por possuírem mais tempo de experiência na área, elas conseguem oferecer serviços atraentes. Serviços estes que são semelhantes aos que a e-localiza oferece. O diferencial da e-localiza, aos seus concorrentes, é o oferecimento aos clientes um meio de ampla divulgação de seus produtos, serviços e promoções. Outra ameaça a ser considerada, é a de que o serviço Elo pode não ser aceito por parte dos clientes e usuários, principalmente pela questão cultural e o receio na aceitação de novos serviços. Dessa forma, a empresa corre o risco de ficar limitada somente ao serviço inicialmente oferecido. Mas é um risco que a e-localiza irá enfrentar por se tratar de uma chance de sucesso e além de dispor de outros serviços que futuramente serão implantados, com referência mais detalhada no Plano de Marketing.

45 2.12.2 Análise do ambiente interno A e-localiza é composta por indivíduos com perfil adequado e comprometidos com os interesses da empresa. O entusiasmo de iniciar esse grande negócio e a vontade de concorrer e superar é um grande ponto forte da empresa. Outra vantagem, é que a e-localiza não despenderá tempo para o desenvolvimento das ferramentas de localização, do site WAP e WEB. Pois esta tarefa será terceirizada com empresas de consagrada experiência e qualificação em desenvolvimento de ferramentas de localização. Com base no contrato junto a essas empresas, estarão sendo definidos, todas as obrigações quanto ao desenvolvimento, especificações, características, funcionalidades, segurança das informações dos clientes, garantia de modernidade e qualidade na documentação do projeto, além de garantir a manutabilidade, atualização e treinamento na utilização do serviço. Uma fraqueza que é evidente para todos os sócios da empresa, é que os mesmos não possuem experiência e conhecimento na área administrativa, financeira e de vendas. Para reverter esta situação, os sócios já estão participando de cursos e treinamentos nas áreas de menor conhecimento. Os sócios estarão realizando reuniões semanais voltadas para monitorar os resultados e redefinir rumos e estratégias para garantir o pleno funcionamento e consolidação da empresa. O sócio responsável pela área de tecnologia fará constantes atualizações na área de telefonia móvel, estando assim preparado para a continuada melhoria do serviço Elo, além de participar da geração de futuros serviços em relação às novas tecnologias e novas demandas do mercado. 2.13 Fatores críticos de sucesso Vale ressaltar que a e-localiza alcançará seus usuários através de dois canais distintos de comunicação, a telefonia móvel e internet, aumentando um leque de divulgação dos nossos clientes e oferecimento de serviço.