S03 Cap.14. Materials Requirements anos 60 e 70 Planning. Planejamento de Necessidades Materiais. Manufacturing Resources anos 80 Planning

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Transcrição:

S03 Cap.14 Materials Requirements anos 60 e 70 Planning Manufacturing Resources anos 80 Planning Planejamento de Necessidades Materiais Planejamento de Recursos de Manufatura Enterprise Resources Planning anos 90 em diante Planejamento de Recursos do Empreendimento

Objetivo Apresentar o conceito de MRP, algumas características e a sua evolução até o ERP

Para que servem estes sistemas? Para auxiliar as empresas a planejar e a controlar suas necessidades de recursos com o apoio de sistemas de informação computadorizados

Fábricas, 1880-1900

Fábricas, 1920-1950

Fábricas, 1970-2009

Automóveis anos 1900

Automóveis anos 2014

Rede total de fornecedores e clientes de uma empresa A Matérias -primas Peças, Sub - componen tes Pro dutos Atacadista s Var ejistas Consumidores conjuntos Fornecedo res de terceira camada Fornecedo res de segunda camada Fornecedo res de primeira camada Clientes de primeir a camada Clientes de segund a camada Clientes de terceira camada Empresa A Lado do fornecimento - montante Lado da demanda - jusante Convenção: Relação de fornecimento ou com pra entre as empresas Relação de fornecimento ou com pra com outras empresas

CONDOMÍNIO INDUSTRIAL - CI VW/Audi SAS Pirelli Johnson Controls Delphi PIC Peguform TK Presta Saint Gobain KMAB KMAB Front End Kroshu Tenneco Walker Kautex Iramec Intertrin Trimtec Inaugurada em 18/01/1996 Automóveis

Roteiro Introdução Conceito de Planejamento Planejamento e Controle da Produção O que é MRP Estrutura do MRP Gestão da Demanda Programa mestre de produção Lista de materiais e estrutura de produto Registro de estoque Cálculo MRP MRP I e MRP II Optimized Production Technology OPT Princípios do OPT Enterprise Resource Planning - ERP

Conceito de Planejamento Planejamento, consiste em: Estabelecer metas sobre os itens de controle; Estabelecer a maneira (o caminho, o método) para se atingir as metas propostas. (CAMPOS, 1999)

Conceito de Planejamento Planejar é entender como a consideração conjunta da situação presente e da visão de futuro influencia as decisões tomadas no presente para que atinjam determinados objetivos no futuro Planejar é projetar um futuro que é diferente do passado, por causas sobre as quais se tem controle (CORRÊA; GIANESI; CAON, 1997)

Plano e Controle Um plano é uma formalização de o que se pretende que aconteça em um determinado momento no futuro. Um plano não garante que um evento vá realmente acontecer; é uma declaração de intenção de que aconteça. Quando as operações tentam implementar planos as coisas nem sempre acontecem como esperado. Os consumidores mudam de idéia de o que e quando eles querem; Os fornecedores nem sempre podem entregar pontualmente, máquinas podem quebrar, funcionários podem faltar. Controle é o processo de lidar com essas variáveis Então, plano é um conjunto de intenções para o que deveria ocorrer e controle é um conjunto de ações que visam ao direcionamento do plano, monitorando o que realmente acontece e fazendo eventuais mudanças necessárias. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002)

Sistemas de Administração da Produção As três principais alternativas de técnicas e lógicas que têm sido usadas ao longo dos últimos quinze anos são: os sistemas MRP / ERP; os sistemas Just in Time; e os sistemas de programação da produção com capacidade finita. (CORRÊA; GIANESI; CAON, 1997)

Planejamento e Controle da Produção (PCP) Sistema que produz informações e dá suporte à administração do fluxo de materiais, à utilização das pessoas e equipamentos, à coordenação das atividades internas com os fornecedores e à comunicação com os clientes para que os requisitos de produção sejam satisfeitos eficientemente (VOLLMAN et al., 1997) A função de PCP e seus sistemas associados é planejar e controlar a produção de modo que uma companhia cumpra com suas exigências tão eficazmente quanto possível (BONNEY, 2000)

Planejamento e Controle da Produção (PCP) As atividades de PCP podem ser divididas em: Planejamento; Programação; e Controle.

Planejamento Aquilano (2001), divide o planejamento quanto ao horizonte de tempo que ele abrange em: planejamento de longo prazo, planejamento de médio prazo, planejamento de curto prazo e planejamento de curtíssimo prazo. PLP - geralmente é feito uma vez ao ano e revisto periodicamente, focalizando um horizonte de tempo normalmente maior do que um ano (5 a 10 anos ou mais. PMP - é feito normalmente para períodos de 6 a 8 meses, com incremento de tempo mensais e/ou trimestrais. PCP - é feito normalmente para períodos de 1 mês, com o incremento de tempo normalmente sendo semanal.

Planejamento PcP - é feito normalmente para períodos de 1 dia e se confunde com a execução da produção. É responsável pela execução fiel do planejamento de curto prazo.

Sistemas de Administração da Produção São chamados genericamente os Sistemas de Informação para apoio à tomada de decisões, táticas e operacionais, referentes às seguintes questões logísticas: o que produzir e comprar; quanto produzir e comprar; quando produzir e comprar; e com que recursos produzir. (CORRÊA; GIANESI; CAON, 1997)

MRP o que é? É um sistema que ajuda as empresas a planejar e controlar suas necessidades materiais de produção com apoio de sistemas de informação, calculando quantidades e tempos Fornecimento de produtos e serviços MRP Demanda por produtos e serviços Recursos da operação Decisão sobre quantidade e momento do fluxo de materiais em condições de demanda dependente Consumidores da operação produtiva

Materials Requeriments Planning - MRP (Planejamento de necessidades materiais) O conceito de cálculo de necessidades de materiais é simples e conhecido a tempo Se são conhecidos todos os componentes de determinado produto e seus tempos de obtenção, pode-se, com base na visão de futuro das necessidades do produto em questão, calcular as quantidades que devem ser obtidas, de cada um dos componentes

Materials Requeriments Planning - MRP (Planejamento de necessidades materiais)

Materials Requeriments Planning - MRP (Planejamento de necessidades materiais)

Planejamento de necessidades materiais O MRP data dos anos 60 O MRP I permite que as empresas calculem quanto material de determinado tipo é necessário e em que momento Para fazer isso, utiliza os pedidos em carteira, assim como previsões de pedidos

Estrutura do MRP Para ajustar as necessidades materiais e recursos à demanda corrente é necessário reunir um conjunto de dados, calcular e produzir informações Carteira de pedidos Previsão de vendas Programa Mestre de produção Listas de Materiais Registros de Estoques Planejamento das necessidades materiais Ordens de Compra Ordens de Trabalho Planos de Materiais

Gestão da Demanda É importante que informações de demanda estejam disponíveis e sejam comunicadas eficazmente Carteira de pedidos Previsão de vendas Programa Mestre de produção Listas de materiais Registros de estoques Planejamento das necessidades materiais Ordens de compra Ordens de produção Planos de materiais

Gestão da Demanda A gestão da demanda engloba pedidos e previsão de vendas num conjunto de processos que interfaceia a empresa com o mercado Carteira de pedidos Pedidos fluidos Pedidos firmes Cancelamento / Alterações de pedidos Previsão de Demanda Tendências, Ciclos Sazonalidade

Gestão da Demanda Cada tipo de operação apresenta diferente perfil (mix ) de pedidos firmes e pedidos previstos Combinando pedidos e previsões (diferentes tipos de negócio) Fabricar contra pedidos Fabricar para manter estoques Comprar contra pedido Obter recurso contra pedido

Programa mestre de produção Master Production Scheduling - MPS Na manufatura, o MPS contém uma declaração da quantidade e momento em que os produtos finais devem ser produzidos Carteira de pedidos Previsão de vendas Programa Mestre de Produção - MPS Listas de Materiais Registros de Estoques Planejamento das necessidades de materiais Ordens de Compra Ordens de Trabalho Planos de Materiais

Programa mestre de produção Master Production Scheduling - MPS O MPS coordena a demanda do mercado com os recursos internos da empresa de forma a programar taxas adequadas de produção de produtos finais O MPS direciona toda a operação em termos do que é montado, manufaturado e comprado É a base do planejamento de utilização de mão de obra e equipamentos e determina o aprovisionamento de material e capital

Programa mestre de produção Master Production Scheduling - MPS Por meio da manutenção de uma acurada visão do balanço entre suprimento e demanda, a programação-mestre permite oferecer aos clientes um adequado nível de serviço, dentro das restrições impostas pelos níveis de estoques, recursos produtivos e tempo disponíveis.

Programa mestre de produção Master Production Scheduling - MPS Pela provisão de informações atualizadas sobre situação presente dos programas da empresa e sobre sua condição de comprometer-se com pedidos ou solicitações de clientes, permite que o escalão gerencial da empresa concentre-se onde mais interessa em tempos de concorrência acirrada: num melhor atendimento ao cliente

Fontes de Informação para o MPS Considerar todas as fontes de demanda quando o programa mestre é gerado Previsão de venda Carteira de pedidos Restrições de capacidade Demanda de empresa coligada Programa Mestre de Produção (MPS) Níveis de estoques Demanda de P&D Demanda de peças de reposição Necessidades para exposições e promoções Necessidade de estoques de segurança

Programa mestre de produção - MPS Registro do programa Mestre de Produção Programas mestres podem: acompanhar a demanda nivelar a produção ficar disponível para promessa

Lista de Materiais e Estrutura de Produto Uma lista de materiais mostra quais e quantos itens são necessário para fabricar ou montar outros itens Carteira de pedidos Outras fonte de demanda Previsão de vendas Programa Mestre de produção Listas de Materiais Registros de Estoques Planejamento das necessidades materiais Ordens de Compra Ordens de Trabalho Planos de Materiais

Lista de Materiais e Estrutura de Produto A Lista de Materiais estabelece as relações de quantidade entre um produto (ou componente) e os itens que o compõem Nível na composição Quantidade na composição Código de item Unidades Exemplo do Produto: Jogo Caça ao Tesouro Nível Item Descrição Quant 0.1.1..2..2..2.1.1.1.1.1.1 00289 10077 10089 20467 23988 10062 10023 10045 10067 10062 10033 10056 Jogo de tabuleiro Tampa da caixa Montagem da base da caixa Base da caixa Bandeja interna Etiqueta da TV Conjunto de cartões de pergunta Conjunto de personagens Dado Etiqueta da TV Tabuleiro Folheto de regras 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1

Materials Requeriments Planning - MRP (Planejamento de necessidades materiais)

Lista de Materiais e Estrutura de Produto O conjunto das relações de quantidade entre um produto (ou uma peça) e os itens que o compõe formam a estrutura do produto Características das estruturas itens comuns um mesmo item acontece em diferentes partes da estrutura do produto itens de fornecedores a estrutura vai até encontrar um item comprado Estrutura para família de produtos super listas

Registros de Estoque Para se calcular as necessidades líquidas deve-se consultar os registros de estoque Arquivo mestre de itens lista dos materiais Arquivo de transações entradas saídas Carteira de pedidos Arquivo de localização localização de cada item Acuidade dos registros de estoque Outras fontes de demanda precisão dos dados controle rotativo de inventário (CRI) Previsão de vendas Programa Mestre de produção Listas de Materiais Ordens de Compra Planejamento das necessidades materiais Registros de Estoque Ordens de Trabalho Planos de Materiais

Cálculo MRP Até aqui se examinou todas as informações necessárias ao MRP, mas o coração do sistema é o cálculo do tempo e das necessidades líquidas pelo desdobramento da demanda dependente a partir de dados da lista de materiais Cálculo das necessidades líquidas Inicia pelo nível mais alto Explode a lista de materiais de nível único Verifica quantos materiais estão disponíveis em estoque Gera as ordens de serviço e de compra Passa para o próximo nível

Cálculo MRP Nível 0 Programa mestre de produção Registro de estoque Ordens de serviço para os itens de nível 0 Nível 1 Lista de materiais Ordens de serviço para os itens de nível 1 Registro de estoque Nível 2 Lista de materiais Ordens de serviço para os itens de nível 2 Registro de estoque

Cálculo MRP Além de calcular a quantidade de materiais o MRP também calcula quando cada destes componentes é necessário Programação para trás Gráfico de Gant Lead time Estoque

MRP MRP II MRP e MRP II O que Sistema de apoio às decisões de Quanto Quando Como (Recursos produtivos) produzir e comprar (CORRÊA; GIANESI; CAON, 1997, p. 117)

Optimized Production Technology - OPT Theory of Constrains - TOC OPT é uma técnica computadorizada que auxilia a programação de sistemas produtivos, ao ritmo ditado pelos recurso mais fortemente carregados, os gargalos Considera as restrições de capacidade Eliyahu Goldratt, 1986

Optimized Production Technology - OPT Theory of Constrains - TOC O OPT/TOC é um método de Planejamento e Controle da produção que tenta otimizar a programação pela maximização da utilização dos gargalos do processo

Optimized Production Technology - OPT Se a taxa de atividade em qualquer parte do sistema exceder à do gargalo, alguns itens estarão sendo produzidos sem que possam ser utilizados (formam estoque) Se a taxa de trabalho cai abaixo do ritmo no gargalo, todo o sistema é subutilizado

Princípios do OPT 1. Balancear o fluxo, não a capacidade. 2. O nível de utilização de um recurso não gargalo é determinado por alguma outra restrição do sistema, não por sua própria capacidade. 3. Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos. 4. Uma hora perdida num recurso gargalo é uma hora perdida para sempre em todo o sistema. 5. Uma hora poupada num recurso não gargalo é uma miragem. 6. Os gargalos governam tanto o fluxo de produção como os estoques do sistema.

Princípios do OPT 7. O lote de transferência pode não ser, e muitas vezes não deveria ser, igual ao lote de processamento. 8. O lote de processamento deveria ser variável, não fixo. 9. Os lead times são resultados da programação e não podem ser determinados a priori 10. Os programas devem ser estabelecidos, olhando todas as restrições simultaneamente.

Enterprise Resource Planning - ERP Os sitemas ERP permitem que as decisões e a base de dados de todas as partes da organização sejam integradas, de modo que as consequências das decisões de uma parte da organização sejam refletidas nos sistemas de planejamento e controle do restante da organização

Impacto crescente em toda a rede de suprimento Desenvolvimento do ERP Planejamento de recursos do empreendimento integrado em rede (comércio cooperativo, e-commerce) Planejamento de recursos do empreendimento (ERP) Planejamento dos recursos de manufatura (MRP II) Planejamento das necessidades de materiais (MRP ou MRP I) Integração crescente de sistemas de informação

Relacionamentos interfuncionais Função contábil-financeira Análise financeira para desempenho e decisões Fornecimento de dados relevantes Função engenharia/ Suporte técnico Análise das opções de nova tecnologia Entendimento das necessidades tecnológicas do processo Entendimento das Capacitações e restrições dos processos de produção Função desenvolvimento de produto/serviço Função recursos humanos Entendimento das necessidades de recursos humanos Desenvolvimento de recrutamento e treinamento Entendimento das necessidades de sistema e infra-estrutura Função produção Operações Fornecimento de sistemas para projeto, Exigências de planejamento e controle, mercado E melhoria Idéias de novos Produtos e serviços Entendimento das Capacitações e restrições dos processos de produção Função marketing Função informação/ tecnologia

Estrutura conceitual dos sistemas ERP, e a sua evolução desde o MRP DRP Vendas/ previsão Faturamento Contabilidade geral Gestão de transportes RCCP S&OP MPS MRP II Workflow ERP Gestão de ativos Custos CRP MRP Folha de pagamento Recursos humanos PUR SFC Gestão financeira Contas a pagar Contas a receber Recebimento fiscal Manutenção (CORRÊA; GIANESI; CAON, 1997, p. 325)

Distribution Requirements Planning DRP (Planejamento das necessidades de distribuição) Workflow (Definição e gestão dos processos de negócio) Rough Cut Capacity Planning RCCP (Planejamento de capacidade de recursos críticos- médio prazo) Sales and Operations Planning - S&OP (Planejamento de vendas e operações) Capacity Requeriments Planning CRP Planejamento das necessidades de capacidade curto prazo Master Production Scheduling MPS (Programação mestre de produção) Shop Floor Control SFC (Controle de chão de fábrica)

Referências BONNEY, M. Reflexões Sobre o Planejamento e Controle da Produção (PCP). Gestão Produção, vol. 7, n. 3 p. 181-207, 2000. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext- &pid=s0104530x2000000300002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 16 set. 2007 CAMPOS, V. F. TQC Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 8. ed. Belo Horizonte: desenvolvimento gerencial, 1999. 230 p. CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II / ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Gianesi Corrêa & Associadois, Atlas, 1997. 361 p. DAVIS, M. M.; AQUILANO, N. J.; CHASE, R. B. Fundamentos da administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 598 p. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 747 p. VOLLMAN, T. et al. Manufacturing Planning & Control Systems. 4th ed. APICS: McGraw-Hill, 1997.