MONITORAMENTO DA SAÚDE DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Documentos relacionados
Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas

Edição Número 96 de 20/05/2004

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha

I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas da realida

Política Nacional de Atenção Básica. Situação e Perspectivas

Núcleo de Atenção Integral na Saúde da Família. Coordenação da Política Nacional de Promoção da Saúde/SE Coordenação de Gestão da Atenção Básica/SAS

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Qualificação da Gestão

ATRIBUTOS E PROCESSO DE TRABALHO PNAB 2017 TERRITORIALIZAÇÃO

31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Carlos Leonardo F. Cunha

PARTICIPAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROJETO VIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE/VER-SUS 1

Saúde Mental: Interação entre o NASF e as equipes de Saúde da Família. Psic. Marcelo Richar Arua Piovanotti

Conselhos de Saúde (participação social) Teleconsultora Enfermeira Mabel Magagnin Possamai

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde

Capacitação em Eventos

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Responsabilidades e Diretrizes para execução e financiamento de ações de Vigilância em Saúde

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO:

Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Projeto para Credenciamento do NASF do Município de

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

Teste Legislação do SUS Concurso Saúde Maceió Prof.: Rafael Azeredo

POLÍTICAS PÚBLICAS PELA VISÃO DE UMA PROFISSIONAL DO SUS

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo

Ana Luiza Queiroz Vilasbôas Professora associada I UFBA/ISC/GRAB

PACTO PELA VIDA. A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais.

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO:

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA: UMA BREVE DISCUSSÃO

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 5. Profª. Lívia Bahia

3º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) VI Fórum de Gestão da Atenção Básica

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5

Territorialização Integrada

Apoio na Bahia Fórum Nacional da Atenção Básica Brasília 2 a 4 de abril de 2013

RECONHECIMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO DE UMA USF: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Unidade Básica Amiga da Saúde LGBT

NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, JURÍDICA E DE ESTUDOS SOBRE A PESSOA IDOSA - NASJEPI

Coordenação de Policlínicas e NASF. Rafaella Peixoto

O PROCESSO DE TRABALHO DO NASF EXPERIÊNCIAS DO MUNICÍPIO DE BENEVIDES

INTERFACE CAPS E PSF UMA EXPERIÊNCIA DE

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica. Setembro, 2012

ESTRATÉGIAS SINGULARES DE IMPLANTAÇÃO DA CADERNETA DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL - RS

Projeto Interfederativo: Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção - Salvador e Camaçari -

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica

Depende da aprovação do Plano

MÔNICA FREIRE DE BRITO

Autores: YUNES, Aída M.; ALECRIM, Maristela O.S.D.; SAID, Sheila M. V.

Saúde Coletiva/ Saúde Pública Gestão e Assistência. Lilian M. Tanikawa Nutricionista /NASF-AB Secretaria Municipal de Saúde

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO INTERDISCIPLINAR EM ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO ADOLESCENTE

COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE RORAIMA SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE

CONSTRUÇÃO DA CARTEIRA DE SERVIÇOS

CUIDADO É FUNDAMENTAL

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

QUESTIONÁRIO DE ENGAJAMENTO PÚBLICO. Maria Elizabeth Gastal Fassa, Anaclaudia Gastal Fassa, Elaine Tomasi, Denise Silveira, Luiz Augusto Facchini

Prezados(as) gestores(as),

PERSPECTIVAS DE CONTROLE DA HANSENÍASE

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Área Temática: Educação Permanente em Saúde: concepções, experiências, avanços e desafios para a educação

SUS 20 Anos e BVS 10 Anos: Avanços e Desafios

Processo de Trabalho no contexto da Atenção Básica de Boa Vista

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS

Integração das ações da Atenção Primária e da Vigilância em Saúde Rodrigo Said Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde

CONHECENDO A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO DE UM MUNICÍPIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

Modelo de Saúde de Olinda RENILDO CALHEIROS - PREFEITO TEREZA MIRANDA - SECRETÁRIA DE SAÚDE CRISTINA MENEZES SECRETÁRIA ADJUNTA

Brasília, 20 de novembro de

Capacitação Macrorregional SISVAN

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

ENCONTRO NACIONAL ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA EM SITUAÇÃO DE RISCO E DE DESASTRES 2010 METODOLOGIA

TERMO DE REFERÊNCIA VITÓRIA ARTICULADOR

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

RESULTADO SISTÊMICO 7

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Priscilla Azevedo Souza DAB/SAS/MS

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DAS CRIANÇAS AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança. PMAQ Processo de trabalho ofertas para o cuidado

Ana Raquel Octaviano SMS Piraí - RJ

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

Ministério da Saúde Brasília - DF 2013

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 3.189, DE 18 DE DEZEMBR0 DE 2009

ANEXO 3 CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE

Como organizar a Atenção Básica para cumprir com os compromissos assumidos e atender as necessidades da população?

CTB 20 ANOS PROJETOS EXITOSOS. Fórum Nacional de Secretários e. Dirigentes Públicos de Mobilidade. Maio/ 2018

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde

Brasília-DF, abril de 2012.

ATENÇÃO BÁSICA : Um olhar para a Saúde do Trabalhador

Brasília, 27 e 28 de outubro de 2010.

Transcrição:

MONITORAMENTO DA SAÚDE DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Autora: Weruska Lucena Pessoa; Co-autora: Clarissa Madruga Holanda; Co-autora: Irene Delgado de Araújo. Universidade Federal da Paraíba UFPB, weruskapessoa@hotmail.com. INTRODUÇÃO De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média de expectativa de vida do brasileiro passou de 45,5 anos em 1940 para 72,7 anos em 2008, o que corresponde a um aumento de 59,78% no curto período de 68 anos. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que, em 2050, a expectativa de vida mundial será de 75,4 anos, enquanto no Brasil, o IBGE aponta que a média será de 81,29 anos; portanto, superior à média mundial (FERNANDES et al., 2012) O processo de envelhecimento compreende um aumento expressivo da população idosa no Brasil e em todo o mundo, considerando-se um fenômeno desafiador em todas as esferas da sociedade, especialmente no setor saúde, a nível federal, estadual e municipal. A principal política adotada pela SMS, na atual gestão, é a Educação Permanente em Saúde (EPS), que consiste num movimento de transformação das práticas de saberes, através da participação e responsabilização de gestores, trabalhadores, instituições formadoras, usuários do SUS e movimentos sociais, que atuam na identificação dos principais problemas de saúde e na cooperação para a resolução dos mesmos, visando a integralidade do cuidado e a reestruturação do SUS municipal. Na cidade de João Pessoa, a população é de 723.515 habitantes, chegando a cerca de setenta e cinco mil, o número de pessoas idosas, conforme dados do IBGE-2010. Diante desta realidade é de grande relevância a necessidade de investimentos dos governos na criação de políticas públicas incentivando e promovendo ações rotineiras nos serviços de saúde de promoção, prevenção e reabilitação para as pessoas idosas, emponderando-as nesse processo, junto aos seus familiares, cuidadores e profissionais da

Atenção Básica. As estratégias utilizadas devem ser multiplicadoras, buscando a redução dos principais problemas de saúde inerentes à população em estudo. Com isso, as pessoas idosas tenderão a adquirir melhor qualidade de vida, independência, autonomia e maior capacidade funcional. O desafio representado pela implementação do SUS exige cada vez mais a utilização de ferramentas e tecnologias que facilitem a identificação dos principais problemas de saúde de nossas comunidades e a definição de intervenções eficientes e direcionadas. Uma dessas ferramentas é, sem dúvidas, o planejamento. Um dos desafios do processo de planejamento em saúde diz respeito à capacidade do grupo que está planejando de identificar, compreender, descrever e explicar os principais problemas de saúde num determinado local, buscando definir prioridades quanto às soluções para reduzir esses problemas e elaborando um plano de ação baseado nessas prioridades (CAMPOS et al., 2010). O objetivo deste trabalho é relatar as experiências vivenciadas pelas profissionais da área técnica e do grupo de trabalho em saúde do idoso da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa através da construção, aplicação e avaliação de uma planilha de monitoramento de saúde do idoso. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo que relata a experiência vivenciada por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa responsáveis pela atenção à saúde do idoso, juntamente aos apoiadores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) que compõem o grupo de trabalho dessa temática, a partir do ano de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é ligada diretamente à Prefeitura de João Pessoa e tem por responsabilidade a gestão plena do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito municipal. Além das ações e serviços ofertados, nos três níveis de atenção de saúde, o órgão é responsável pelo planejamento, formulação e implantação de políticas, programas e projetos que visem a promoção de uma saúde de qualidade aos usuários do SUS. Para tal, a cidade de João Pessoa está delimitada territorialmente sob a forma de cinco Distritos Sanitários (DS), objetivando atender a toda população, através da acessibilidade a uma rede de cuidado progressivo. O sistema de informação vigente no município de João Pessoa é o e-sus, uma estratégia de reestruturar as informações da atenção básica a nível nacional visando

qualificar a gestão da informação para ampliar a qualidade do atendimento da população em geral (BRASIL, 2015). O sistema de software utilizado em João Pessoa é o sistema de coleta de dados simplificado (CDS), porém esse sistema não nos fornece dados importantes para o monitoramento de saúde da pessoa idosa, motivo maior que levou a construção desse instrumento de monitoramento com diversos dados fundamentais para a vigilância em saúde do nosso município. A vigilância em saúde tem como objetivo a observar e analisar permanentemente a situação de saúde da população, articulando junto aos sistemas de saúde ações que visam controlar riscos e danos à saúde e garantindo a atenção integral dos indivíduos (BRASIL, 2010). Visando conhecer melhor o perfil da população idosa, no município de João Pessoa, e assim ter subsídios para propor e executar ações de saúde voltadas para as particularidades de cada território, a área técnica e o grupo de trabalho de saúde do idoso da SMS, elaborou uma planilha de monitoramento de dados de saúde da pessoa idosa. A construção do instrumento ocorreu no início do ano de 2015, quando, inicialmente foram realizadas reuniões com os profissionais que compõem a área técnica e o grupo de trabalho de saúde do idoso para discussão e definição de quais dados deveriam ser coletados. Após discussões, a planilha foi criada com o total de 18 dados: número de idosos cadastrados, idosos hipertensos, idosos diabéticos, idosos acamados, idosos que realizaram prevenção ginecológica, idosos com DST/AIDS, idosos participantes de grupos, idosos acompanhados na saúde mental, idosos atendidos pela saúde bucal, idosos com hanseníase, idosos com tuberculose, idosos acompanhados pela terapia comunitária, numero de casos de violência e maus tratos contra idosos; idosos vacinados, idosos que moram sozinhos, número de cuidadores de idosos, idosos diagnosticados com Alzheimer e Parkinson. Num segundo momento, foi realizado um matriciamento com representações dos cinco Distritos Sanitários para conscientização e responsabilização dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) no levantamento e avaliação desta planilha. A proposta do monitoramento é que seja semestral, ficando os profissionais que compõem as Unidades de Saúde da Família (USF) de todo o município de João Pessoa responsáveis pela coleta dos dados do seu referido território; já os profissionais da área técnica e do grupo de trabalho da saúde do idoso fazem o consolidado por Distrito Sanitário e também o consolidado final de todas USFs do município. Esses consolidados possibilitam um retrato da população idosa de cada território isoladamente, como também do município como um todo.

Os dados são coletados pelas 194 Equipes de Saúde da Família que compõem a Atenção Básica no município de João Pessoa, sendo 49 do Distrito Sanitário I, 40 do Distrito Sanitário II, 50 do Distrito Sanitário III, 29 do Distrito Sanitário IV e 26 do Distrito Sanitário V. Segue adiante o modelo do instrumento utilizado nesse estudo. Secretaria Municipal de Saúde Diretoria de Atenção a Saúde Área técnica Saúde do Idoso Planilha de Monitoramento Saúde do Idoso/Área técnica Saúde do Idoso SMS/JP cadastrados (> 60 anos) diabéticos cadastrados hipertensos cadastrados acamados Nº de prevenção ginecológica em Idosas Nº de casos de DST/AIDS em idosos participantes em grupos acompanhados na Saúde Mental acompanhados na Terapia comunitária atendidos na Saúde bucal com TB notificados com Hanseníase notificados Nº de casos de violência e maus tratos identificados em idosos vacinados (Influenza) que moram sozinhos Nº de cuidadores de idosos (profissional ou familiar) com Alzheimer diagnosticados com Parkinson diagnosticados

Em Julho deste ano, o Distrito Sanitário III, delimitado pelos bairros de Mangabeira, José Américo e Valentina de Figueiredo, teve uma experiência exitosa ao fazer uma devolutiva dessas coletas de dados a todas as USFs do seu território. Para tal, realizou-se uma reunião com os apoiadores NASF, representantes do grupo de trabalho de saúde do idoso, junto a um representante de cada unidade de saúde do referido distrito. O objetivo foi fazer uma comparação entra as planilhas de 2015 e 2016, bem como reforçar ainda mais a importância desse monitoramento, que deve ser visto não apenas como registro de dados, mas como um instrumento de estudo, avaliação e reflexão para se propor e ofertar serviços que atendam às particularidades de cada território. CONCLUSÃO A partir da experiência vivenciada, podemos concluir que a construção, aplicação e avaliação dos dados coletados através do instrumento em estudo têm sido de grande valia, pois passamos a ter um panorama geral da saúde das pessoas idosas do município de João Pessoa. Dessa maneira, os profissionais das ESFs poderão ofertar seus serviços e ações, respeitando as especificidades dos seus territórios e, assim promovendo um cuidado integral à saúde dessa população. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2010. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. E-SUS Atenção Básica : Manual do Sistema com Coleta de Dados Simplificada : CDS. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria-Executiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Modo de acesso: http://dab.saude.gov.br/portaldab/esus.php

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Área Técnica Saúde do Idoso. Brasília, 2010. CAMPOS, FCC, FARIA, HP, SANTOS, MA. Planejamento e avaliação das ações em saúde. - 2ª ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed, 2010. FERNANDES, AMBL, FERREIRA, JJA, STOLT, LROG, BRITO, GEG, CLEMENTINO, ACCR, SOUSA, NM. Efeitos da prática de exercício físico sobre o desempenho da marcha e da mobilidade funcional em idosos. Fisioter. mov. 2012; 25 (4). SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE JOÃO PESSOA. Disponível em: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/saude/