Evitar os 4C s dos conflitos no condomínio? Conta comigo!
OS 4C s dos conflitos! Cão, cano, criança e carro. Quem mora em condomínio e já teve algum problema com vizinhos muito provavelmente foi em razão de um dos quatro Cs da discórdia da vida em coletividade. Segundo a Lello, eles respondem por 75% dos conflitos de vizinhança nos prédios da capital paulista. Para resolver os conflitos de vizinhança nos condomínios é o diálogo, a parcimônia e o espírito de conciliação. Preparamos um guia com orientações de como lidar com essas situações dentro do condomínio.
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cães O principal problema, apontado por 30% dos síndicos, é a presença de cachorros nos apartamentos. Há quem ame os pets e os que odeiam, e daí para uma discussão é um pulo, segundo Angelica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios. Além disso, a presença desses animais em condomínios já é praticamente unânime. De acordo com a COMAC (Comissão para Animais de Companhia), a estimativa é de que 44% dos lares das classes A, B e C tenham um animal para fazer companhia. Também vale ressaltar que, apesar de muitas convenções proibirem animais, a Justiça vem dando ganho de causa a proprietários de animais que não representem perigo e incômodo aos condôminos. Regras Regulamento Interno Levar o Animal no Colo Limitar Raças É importante ter no regulamento interno, regras claras sobre animais no condomínio e sobre o que é permitido em área comum. As regras do condomínio não devem pedir que moradores transitem com cães no colo. É ilegal, pois impossibilita o morador de ter animais de grande porte. O condomínio não deve proibir raças ou portes de animais. Ele deve garantir o bem estar de todos, e não o direito dos condôminos de terem determinados animais.
cães Principais erros do síndico Um problema que muitos síndicos enfrentam é a falta de conhecimento da legislação, como nos pontos referentes à proibição de animais no condomínio, ou a obrigação de carregar o pet dentro do condomínio. O síndico também erra quando deixa o bom senso de lado e intervem quando há apenas reclamação de um morador. Ao receber a reclamação de um morador, o gestor pode, por exemplo, pedir que a situação seja relatada no livro de ocorrências, para que assim, esteja municiado de mais argumentos ao abordar o dono no pet em questão. Outro problema comum envolvendo animais é quando a regra não é a mesma para todos permitindo, por exemplo, que os animais de pequeno porte circulem sem coleira e guia, e obrigando os cães maiores a usarem os equipamentos.
cães Melhorando a convivência Há diversas formas de melhorar o relacionamento entre aqueles que têm animais e os que não tem no condomínio. Em condomínios onde haja área, pode-se fazer um local específico para os cães passearem, o chamado play dogs. Muitos condomínios novos, com mais áreas comuns, já contam com esse espaço ao serem entregues. Outra boa opção para aliviar o estresse dos bichinhos é contratar passeadores de cães. O síndico pode pedir a indicação de profissionais que já atuem no condomínio e deixar o contato no quadro de avisos. Não é necessário muito espaço, um pequeno investimento pode fazer a diferença no condomínio.
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canos Imprevistos como vazamentos e infiltrações podem ocorrer a qualquer momento e pegar síndico e condôminos desprevenidos. No entanto, o mais complicado é identificar de onde surgiu o problema e de quem é a responsabilidade pelos gastos. Os transtornos causados por vazamentos e infiltrações são inúmeros, tanto para o síndico quanto para o condômino. Geralmente, quando algum problema dessa natureza ocorre, o síndico deve ser um dos primeiros a ser comunicado para que possa dar o encaminhamento adequado à situação. O embate maior fica por conta da identificação da origem do problema e de quem é a responsabilidade pelo conserto e os custos da obra.
canos Em caso de vazamentos, é importante o síndico saber por onde passa o encanamento da edificação. Com isso, fica mais fácil identificar se o problema pertence ao condomínio ou ao condômino. Para a resolução de qualquer tipo de problema, seja vazamento ou infiltração, o diálogo é sempre a melhor solução. Para vazamentos entre unidades, deve-se identificar de onde vem o problema e conversar com o condômino responsável pela unidade. Nas edificações mais antigas, quando ocorre um vazamento, é recomendável que o condomínio faça um esforço para trocar o encanamento. Mas não somente do andar em que ocorreu o problema, e sim a substituição de segmentos maiores da coluna da cozinha ou do banheiro, trocando a tubulação de mais de um andar por vez. Com este procedimento, ao longo do tempo, todo o encanamento do condomínio estará novo, com as decidas refeitas e com menos riscos de problemas.
canos O síndico é eleito para ser o administrador do condomínio, ele deve diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores. Sendo assim, as áreas de uso comum como garagem, jardim, solo, telhado, fachada, pilares, piscina, entre outras, são de manutenção do condomínio e, consequentemente, de responsabilidade do síndico. Estão aí incluídas as instalações de gás, energia e água que se encontram nas partes comuns. Em casos de vazamento entre unidades o proprietário da unidade originadora do problema é o responsável pelas despesas da obra. Se o vazamento advém de uma unidade, o responsável por ela deve arcar com os custos da obra, tanto a que realizará o conserto do vazamento quanto a obra de reparo nas áreas afetadas, que podem ser de outras unidades ou áreas de propriedade comum.
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crianças Morar em condomínio requer respeito ao próximo e às regras para que o dia a dia seja tranquilo e sem problemas. Entretanto, é comum acontecer algo que altere a ordem do ambiente. Quando há crianças no condomínio, as queixas tendem a ser um pouco maior, mas nada que não possa ser resolvido.
crianças Algumas regras importantes Respeitar regras, limites e não incomodar as Claro que é preciso cautela. A reclamação 1 4 pessoas também vale para as crianças. Os será procedente se o barulho que a criança pais devem educá-las para isso. estiver fazendo for em horário ou local indevido. É preciso lembrar que é da natureza das crianças brincar, correr, falar, dar risada, Quando há problemas, o ideal é uma reunião etc. 2 de condomínio para discussão das regras. 3 Se a criança está incomodando mesmo ao brincar dentro do apartamento, o morador incomodado deve pedir ao porteiro ou ao zelador que ligue para a unidade que está incomodando e solicite silêncio. 5 Uma dica que pode ser passada aos pais é o uso de tapete emborrachado nos quartos das crianças. Ele diminui o atrito e, consequentemente, abafa o barulho no andar de baixo. Carpetes e tapetes comuns também podem cumprir com essa função. 6 7 8 Mesmo com tapetes, é preciso evitar que a criança brinque fazendo barulho após as 22 h. Quando as crianças brincam nas áreas comuns dos condomínios, os limites devem ser diferentes. Elas podem brincar normalmente entre 9 h e 20 h. Depois desse horário, se quiserem permanecer na área comum, deverão conversar em voz baixo ou ficar em silêncio.
crianças Quem toma conta? 1 Crianças menores de 10 anos não devem andar sozinhas nos elevadores para evitar acidentes; 2 Crianças menores de 5 anos devem brincar no playground acompanhadas de um adulto; 3 Todas as crianças devem estar acompanhadas de um adulto nas piscinas do edifício; 4 Os funcionários do condomínio não têm obrigação de cuidar de crianças.
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carros Garagem é motivo para uma série conflitos em condomínios. Apesar de ter a garantia de segurança e comodidade, muitos condôminos transformam a vida em comunidade em uma grande dor de cabeça quando o assunto é a vaga para estacionar seu veículo. Entre os principais problemas estão: vagas compartilhadas, estacionamento em locais errados, utilização desses espaços por não moradores, carros maiores do que o local disponível, furtos, danos e amassados causados por vizinhos, guarda de motos e automóveis juntos, etc.
carros Para tentar entender e resolver muitos destes conflitos é indispensável a leitura da convenção do condomínio. Condomínios mais modernos destinam vagas adicionais para a guarda de motos nas suas áreas comuns da garagem. Mas, os condomínios mais antigos não acompanharam a crescente necessidade por vagas e não possibilitam esta opção. Os condomínios não são obrigados a oferecer vagas especiais para idosos, por exemplo. De qualquer forma, é salutar que, tendo condições, essa população seja favorecida com fácil acesso aos elevadores. No caso de sorteio de vaga de garagem, é importante que os idosos sejam beneficiados com os locais de maior espaço e entrada privilegiada. O condomínio deve sempre que possível tentar administrar as situações que podem resultar em conflitos.
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