Sócrates, Sofistas, Platão e Aristóteles (ética) Séc. III e IV a. C
Nunca deixou nada escrito Patrono da Filosofia Sh As principais fontes: Platão, Xenofonte e Aristóteles Questões Antropológicas
O início da Interrogação Filosófica Conheça-te a ti mesmo Z Oráculo de Delfos: Sócrates é o homem mais sábio q Início da Investigação Z q Diálogo com os mais sábios da Pólis
Resultado: Reconhecimento da Ignorância (Verdadeira Sabedoria) i Só sei que nada sei
Diálogos Platônicos Método Socrático k Ironia (Dialética): Interrogar. Maiêutica: Parir Ideias
Epistème Doxa i Conhecimento Verdadeiro; Conceito; Ideia Opinião Só os ignorantes praticam o mal Interesse dos Sofistas
Apologia de Sócrates
"Não tenho outra ocupação senão a de vos persuadir a todos, tanto velhos como novos, de que cuideis menos de vossos corpos e de vossos bens do que da perfeição de vossas almas, e a vos dizer que a virtude não provém da riqueza, mas sim que é a virtude que traz a riqueza ou qualquer outra coisa útil aos homens, quer na vida pública quer na vida privada. Se, dizendo isso, eu estou a corromper a juventude, tanto pior; mas, se alguém afirmar que digo outra coisa, mente".
Ora, algum de vós poderia fazer esta consideração: Mas então, Sócrates, qual é a tua ocupação? De onde vieram estas calúnias contra ti? Certamente não porque não te ocupavas de nada de mais extraordinário que os outros apareceram estes comentários e uma fama tão grande. Não teriam aparecido caso não tivesse feito nada de diferente em relação aos outros. Dize-nos, portanto, o que é, para que não te julguemos de modo desconsiderado Motivo: Sabedoria socrática.
Sofistas Mestres da Retórica (intrumento importante na vida pública)
Sofistas i Protágoras: O homem é a medida de todas as coisas k A verdade é relativa. Não há verdade absoluta.
Platão A República Livro VII m Alegoria da Caverna
Dicotomias Sombra Luz Interior Opinião Órgãos dos Sentidos Senso Comum Exterior Ideia Razão Filosofia
Mundo das Ideias ou Mundo Inteligível Mundo Sensível (Cópia imperfeita) i Demiurgo: Deus que cria a partir do Mundo das Ideias
Teoria da Alma Alma Racional (cabeça) Alma Sensual (abdômen) k Alma Emocional (peito) Controle sobre as demais: Mito do Cocheiro
Teoria da Reminiscência i Conhecer é relemebrar Conhecimento está na alma
Teoria Política Teoria da alma Classes que constituem o ESTADO IDEAL Comerciantes e artesãos (provisões) Alma Sensual Soldados ou guardas (proteção) Alma Emocional - Irascível Sábios (governo) Alma Racional } Justiça - harmonia
i Forma Ideal de Governo Sofocracia ou Aristocracia dos filósofos k Filósofo: mais sábio, conhece a Ideia de Bem e Justiça
Aristóteles (séc. III a.c) Ética e Política: Ciências Práticas k Estudo da conduta ou fim do homem como indivíduo. Estudo da conduta e fim do homem como parte da sociedade
Ética Toda ação visa um fim Particular Subordinado a um fim útimo Felicidade
O que é a Felicidade? 1) Prazer? 2)Honras? 3)Riquezas? Nos assemelha aos escravos e animais Algo que não depende de nós, depende de quem oferece. São meios para outras coisas. Não é um fim em si mesmo.
Felicidade (Eudaimonia) Aperfeiçoar-se enquanto homem Essencial: Razão Viver bem = Viver segundo a Razão
Resumo: Uma ação ética é aquela que tem como fim a felicidade, compreendida como o aperfeiçoamento daquilo que os distingue dos outros animais, ou seja, da razão. Para alcançar a felicidade é preciso exercer ou agir conforme a virtude.
Aristóteles Virtude (Areté): 1) é a disposição de um indivíduo de praticar o bem 2) Hábito racional que permite o homem alcançar a felicidade. 3) Hábito: exige repetição. Virtudes Éticas e Virtudes Dianéticas
Virtudes Éticas Comportamento Prático: domínio das paixões pela Razão m Tendem ao Excesso ou Falta } Controle: vitória da Razão sobre os instintos Justa Medida, Meio-Termo entre Excesso e Falta.
Virtudes Dianéticas k Perfeição da Alma Racional Dois tipos: Sabedoria (Phronesis): dirigir bem a vida Sapiência (Sophos): Conhecimento das realidade últimas (Metafísica) Felicidade Máxima
Política O homem é um animal político i Quem é cidadão? Somente aqueles que participam da coisa pública Colonos Escravos Operários } Não são considerados cidadãos
Aristóteles (Metafísica) Interesse: Conhecimento Científico h Valorização do Mundo Sensível Encontra estrutura essencial (substância) do ser acidental h Atributo variável da coisa Separação Platônica: intelectual (Abstração)
Conhecimento Científico Existência Essência Individual Universal Específico Genérico
Conceitos Importantes Matéria É aquilo que compõe o mundo físico. Não possui determinação pode receber qualquer FORMA. Aquilo que é PARTICULAR. Forma É o que faz com que o ser seja aquilo que ele é. Ex: O que faz uma cadeira ser uma cadeira é sua forma, e não sua matéria. Aquilo que é GERAL.
O Problema do Movimento Resolução do Problema: Teoria do Ato e da Potência h Aquilo que a coisa é naquele momento sd O ser e o não-ser Suas possibilidades (aquilo que ela ainda não é) h Passagem do Ato à Potência
Teoria das Quatro Causas 1) Causa Material (do que a coisa é feita?) 2)Causa Formal (a forma que a matéria assume essência) 3)Causa Eficiente (o que tornou a coisa possível?) 4)Causa Final (Finalidade da coisa criada).
Metafísica Estudo das Causas Primeiras Primeiro Motor Imóvel: Causa Primeira h Ato Puro Imóvel e Eterno
Escolas Helenísticas (Ética) Epicurismo, Estoicismo, Cinismo e Ceticismo (Pirronismo))
Contexto Histórico Séc. IV a.c. até o início da Idade Média, Conquistas de Alexandre, o Grande (Rei da Macedônia) Consequências: desmoronamento da importância sociopolítica da pólis grega. De cidadão, o homem grego se tornou súdito (domínio macedônico).
Em 146 a.c., com as invasões romanas, a Grécia perdeu totalmente sua liberdade, tornando-se província de Roma. Cosmopolita: Ausência de Identificação Cidadão do Mundo. sd Cidadão Indivíduo Felicidade de todos (ideal da Pólis) Felicidade Particular Ética se separa da Política
Epicurismo (Epicuro - 324 271 a.c) Finalidade da Vida :: Felicidade n Buscar o prazer e evitar a dor Estratégias: Afastar desejos e superstições que nos causem dor, domínio das Paixões
Tipos de Desejos Desejos Naturais E Necessários Desejos Naturais e Não-Necessários Desejos Não-Naturais e Não-Necessários k Finalidade: Controle Racional da Vida (Autarquia) e Impertubabilidade da Alma (Ataraxia)
Estoicismo (334-262 a.c) Felicidade: Viver de acordo com a ordem cósmica n Austeridade Física e Moral Resistência aos sofrimentos e aceitação do destino n Tudo que acontece é bom Lei Universal do Cosmos Racionalidade do Mundo (Deus) Apathèia (Apatia) = ausência de Pathos (Paixões)
Cinismo (444-365 a.c) Cinismo (Kynos Cão) k Viva como um cão Desprezo pelas Normas e Valores Sociais n n Felicidade: Vida simples e Natural
Ceticismo (Pirronismo) (365-275 a.c) Estado de permanente dúvida (cético) Felicidade: Contenta-ser com a aparência das coisas Sh Não há uma verdade absoluta