III Seminário Internacional Desafios da Regulação no Setor Elétrico

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Transcrição:

III Seminário Internacional Desafios da Regulação no Setor Elétrico Regulação da Distribuição em Portugal e no Brasil Principais Riscos Regulatórios João Aguiar Presidente

Compra de energia para venda a clientes finais Brasil Portugal 1. Sistema planeado Nova Geração atribuída sob leilão 2. Riscos nos distribuidores e no sistema (Distribuição + Comercialização) 3. Produção com contratos de longo prazo (Risco do Produtor está na construção e no preço de oferta). 1. Sistema de Mercado Nova capacidade atribuída sob Licença de Construção 2. Riscos na produção convencional Hidraulicidade; Não operação (não recuperação de investimento) Produção em Regime Especial sem Riscos 3. Distribuidor Regulado/ Comercializador Regulado sem riscos económicos; com riscos no cash-flow/ défices 2

Contratação em Leilões no Brasil Distribuidoras Previsão 1 do Consumo Energia necessária 2 para o Leilão Previsão da necessidade de energia para os próximos anos. 12 13 14 15 16 Contratos Existentes Distribuidoras enviam necessidades ao MME Investidores em Geração 3 Consolidação da necessidade Brasil 4 5 Seleção dos Projetos aptos a atender à necessidade Editais dos Leilões 6 Operação dos Leilões 7 Concorrência pelo menor preço Geradores Vencedores assinam contratos com as distribuidoras. 8 Geradores Vencedores As Distribuidoras garantem o financiamento com os recebíveis... 3 3

Compra de Energia no Brasil Balanço Energético das Empresas de Distribuição Contratos de Compra > Carga + Perdas Posição Vendedora Nível de contratação >100%. SOBRECONTRATAÇÃO Contratos de Compra < Carga + Perdas Posição Compradora Nível de contratação <100%. SUBCONTRATAÇÃO Repasse do custo da energia acima de 100% garantido até 105% do nível de contratação. Acima de 105%, o risco de preço (PLD) é assumido pela Distribuidora. O custo com compra do déficit somente tem repasse na tarifa se o déficit anual for reconhecido como involuntário (máximo esforço pela Distribuidora para estar 100% contratada). 100% SOBRAS DÉFICITS 100% 4

Compra de Energia no Brasil Riscos Associados Riscos Econômicos Sem Repasse às Tarifas Riscos de Cash Flow Com Repasse às Tarifas Nível de Contratação acima de 105% O custo de aquisição de energia ao preço médio de compra, frente ao preço (PLD) ao qual esta energia foi vendida no mercado de curto prazo (SPOT) é assumida pela empresa. Se Preço Médio Compra > PLD, prejuízo à Distribuidora. Se Preço Médio Compra < PLD, ganho para Distribuidora. Nível de Contratação abaixo de 100% Caso o nível de contratação anual seja inferior a 100%, desde que não seja um déficit involuntário, a distribuidora deve pagar penalidade por insuficiência de lastro de contratação. Preço de Itaipu. Reconhecimento na tarifa das variações cambiais que impactam o custo de Itaipu, no ciclo tarifário seguinte. Leilões por disponibilidade: os aumentos dos custos devido ao despacho de térmicas mais caras são repassados na tarifa do ciclo seguinte, com impacto no fluxo de caixa da distribuidora. Contratos de Cotas de garantia física: a distribuidora arca com os custos do risco hidrológico e repassa à tarifa de seus clientes. 5

O comercializador regulado em Portugal Comercialização Livre Produção Ordinária Transporte Distribuição Comercialização EDP SU Livre Comercialização Regulada EDP SU Comercialização Regulada Clientes Finais Produtores em Regime Especial EDP SU (Comprador Único) Compra e Venda de Energia Produção em Regime Ordinário Mercado (OMIE) EDP SU Comercialização Regulada Clientes Finais 6

Compra de energia para venda a clientes finais Riscos em Portugal (Comercialização Regulada) Produção Convencional Produção em Regime Especial Compra na pool Prazo Diário (Spot) Risco variações anuais => Riscos de cash flow compensados na tarifa do ano seguinte (com juros) sem risco Compra de energia em regime especial feed-in tarifs Venda em mercado D repassado às tarifas Risco de cash flow/ défices Prazo Diário Comercializadores Livres Compra em mercado diário ou a prazo ou sob contrato com produtores 7

Compra de energia à Produção em Regime Especial em Portugal (Milhões de euros) 2 382 2 343 Sobrecusto real do ano PRE a preço de mercado 1 766 1 928 2 134 2 164 1 390 1 475 1 488 821 1 219 1 296 1 170 936 955 323 748 374 581 847 642 1 107 830 838 907 855 945 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 8

Regulação da distribuição/ Comercialização (Brasil/ Portugal) Brasil Receita da Distribuidora Equilíbrio Econômico-Financeiro Portugal Serviço com Qualidade Receita da Distribuidora/ Comercializadora Equilíbrio Económico-Financeiro Serviço com Qualidade Parcela A Não Gerenciável Parcela B Gerenciável Custos não Controláveis Custos Controláveis Compra de energia Custos de Transporte Encargos Setoriais Distribuição + Comercialização (> 60 empresas) Compra de energia Custos de Transporte Custos de Política Energética e Interesse Económico Geral 1 Distribuidor 1 Comercializador Regulado Vários Comercializadores Livres Pequenas cooperativas (Distribuição + Comercialização Regulada em BT) 9

Formação da Receita Tarifária para as Distribuidoras Gerenciável Componentes Financeiros Não Gerenciável Parcela A (Pass Through) Parcela B (Price Cap) Previsão de Custos Econômicos Variação entre a previsão da Receita Econômica homologada no processo anterior e o Custo Econômico verificado nos 12 meses subsequentes Receita Final Previsão de Custos Econômicos Em Portugal Défices/ Alisamentos Quinquenais do Sobrecusto da Produção em Regime Especial 10

Componentes da Parcela A (Custos não Controláveis) Não Gerenciável Energia = Compra de energia para cobrir o Mercado Cativo Perdas de Energia: Técnicas e Não Técnicas (comerciais) Contratos compulsórios definidos por lei + Contratos obtidos em Leilão Remuneração dos geradores Repasse dos custos para o consumidor cativo por meio da tarifa de energia Parcela A (Pass Through) Transportes = Custos associados ao transporte de energia nas linhas de Transmissão Remuneração das Transmissoras Repasse dos custos para o consumidor cativo e consumidor livre Encargos = Desenvolvimento de políticas públicas do setor elétrico brasileiro Os encargos são definidos por lei Distribuidoras arrecadam os encargos dos consumidores livres e cativos por meio da tarifa de energia / Uso Geral do Sistema em Portugal Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é o encargo mais expressivo do setor elétrico brasileiro CDE repassa os valores às distribuidoras Sobrecustos com Produção em Regime Especial (Energia Renovável e não Renovável) 11

Riscos da Parcela A (Custos não Controláveis) Energia = Brasil Risco de sobrecontratação em uma queda acentuada no consumo de energia devido à conjuntura econômica Risco hidrológico e aumento do preço de energia devido ao acionamento de usinas térmicas de custos altos e alteração de preços pelo órgão regulador Déficit tarifário com a desconcatenação entre receita tarifária e custos da compra de energia Frustrações nos leilões de compra de energia Portugal Desvios e Déficit tarifários associados a diferenciais entre receita tarifária e custos da compra de energia, nomeadamente a Produtores em Regime Especial Transportes = Encargos = Sobre e subcontratação dos montantes realizados devido às variações de mercado Aumento de preços por definição do órgão regulador Desconcatenação entre receita tarifária e custos do transporte Alterações regulatórias podem aumentar o custo dos encargos Subsídios cruzados entre diferentes regiões do país Alterações regulatórias podem aumentar os custos de Política Energética e de Interesse Económico Geral 12

Componentes da Parcela B (Custos Controláveis) Gerenciável Parcela B (Price Cap) Custos operacionais Receitas irrecuperáveis Remuneração do capital Quota de reintegração Custo anual instalações Fator X Outras receitas Incentivos/ Penalidades Custos associados às atividades de operação, manutenção, tarefas comerciais e administrativas Custos relacionados à inadimplência no pagamento das faturas de energia elétrica pelo consumidor Incobráveis não reconhecidos em Portugal Remuneração dos Investimentos realizados pela distribuidora na área de concessão Associado à recomposição do capital investido depreciado Custos associados à Infraestrutura, veículos e informática da distribuidora Fator que incentiva à qualidade técnica e comercial, além de estimar ganhos de produtividade em favor da modicidade tarifária Receitas auferidas pelas distribuidoras que não decorrem das tarifas de energia elétrica Incentivos à melhoria da Qualidade de Serviço e à redução de perdas Em Portugal não sujeito a Price Cap 13

Componentes da Parcela B (Custos Controláveis) Custos operacionais Receitas irrecuperáveis Remuneração do capital Quota de reintegração Custo anual instalações Fator X Outras receitas Incentivos/ Penalidades Riscos Brasil Metodologia de benchmarking não refletir os custos reais da empresa (eficiência abaixo da média) Percentuais de inadimplência definidos pelo órgão regulador diferentes dos percentuais reais Não reconhecimento pelo órgão regulador da totalidade da base de ativos investidos (glosa dos investimentos), assim como alteração do WACC Alteração regulatória da vida útil dos ativos (depreciação dos ativos) Repasse tarifário abaixo do custo real Metodologia prevê constante crescimento de mercado. Baixo sinal econômico na manutenção de desempenho superior na qualidade do serviço e alta penalização para desempenho inferior Redução da Parcela B. Metodologia compartilha as receitas auferidas pela distribuidora, sem avaliar o custo auferido. Riscos Portugal Riscos de não reconhecimento dos custos operacionais Incobráveis Alteração do WACC X Demasiado exigente Riscos associados à quebra no consumo e no nº de clientes Penalização por aumento de perdas acima do limiar definido pelo Regulador e por redução da Qualidade de Serviço 14