Comercialização de Energia ACL e ACR
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- Catarina Filipe Pinho
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1 Comercialização de Energia ACL e ACR Capítulo 3 Mercado, Tarifas e Preços Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Eletrotécnica alvaroaugusto@utfpr.edu.br
2 Contabilização na CCEE Todos os agentes da CCEE (geradores, comercializadoras e consumidores) submetem mensalmente seus contratos de compra e venda para registro na CCEE. A CCEE faz então um encontro de contas entre os contratos de compra e venda e os montantes gerados e consumidos. Objetivo: equilibrar o mercado.
3 Liquidação na CCEE A CCEE não reconhece os preços dos contratos de compra e venda, apenas os montantes. Como dificilmente os montantes contratados são iguais aos realizados, o resultado é uma diferença (sobra ou déficit). A CCEE é o mercado onde essas diferenças são liquidadas de maneira multilateral.
4 Liquidação: Situação 1
5 Liquidação: Situação 2
6 Comercializador Varejista Fonte: O autor
7 Preços e Tarifas Preços: Fornecedores autorizados de energia elétrica (geradores e comercializadores). Negociados livremente entre as partes. Tarifas: Prestadoras de serviços públicos de transmissão e distribuição de energia elétrica. Reguladas pela ANEEL.
8 Custo Marginal de Operação (CMO) Em economia o custo marginal representa a mudança no custo total quando a quantidade produzida é aumentada de uma unidade. Em mercados de energia mais desenvolvidos, em geral maciçamente termelétricos, o CMO é o custo da próxima usina a ser despachada. Os preços de energia no mercado são então baseados no CMO, calculado pela livre interação entre oferta e demanda. Os preços podem variar diariamente, a cada hora, a cada meia hora, a cada quinze minutos, etc., dependendo do modelo adotado em cada país. No Brasil o CMO é calculado computacionalmente por subsistema, semanalmente e em três patamares: leve, médio e pesado. O valor mínimo do CMO é zero e o máximo é o custo do déficit (existem quatro patamares de custo do déficit, de 5% a 20% de corte).
9 CMO Semanal SE/CO (R$/MWh) Fonte: ONS
10 CMO Semanal Sul (R$/MWh) Fonte: ONS
11 CMO Semanal Norte (R$/MWh) Fonte: ONS
12 CMO Semanal Nordeste (R$/MWh) Fonte: ONS
13 CMO Semanal Comparação (R$/MWh) Fonte: ONS
14 Oferta e Demanda A Lei da Oferta e Demanda descreve o comportamento predominante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a demanda por um determinado produto excede muito à procura, seu preço tende a cair. Nos períodos em que a demanda passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço. Fonte: O autor
15 Funções Custo Futuro e Custo Presente FCF: atende à carga com térmicas. Custo presente é elevado. Custo futuro é baixo. FCP: atende à carga com hidráulicas. Custo presente é baixo. Custo futuro é elevado. Fonte: O autor
16 CMO no Brasil No Brasil, devido à diversidade hidrológica e ao risco hidrológico, decidiuse, desde o Projeto RE/SEB, que o CMO continuaria a ser calculado por uma cadeia de modelos computacionais:
17 Onde Obter o CMO O CMO é calculado semanalmente pelo ONS e publicado às sextas-feiras como parte do Programa Mensal de Operação:
18 Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) O PLD é calculado pela CCEE, utilizando-se o Newave e o Decomp, e publicado semanalmente, às sextas-feiras, geralmente após a publicação do CMO pelo ONS. O PLD é, em linhas gerais, o CMO com piso e teto. PLD max = R$ 422,56/MWh. PLD min = R$ 30,25/MWh. Esses valores são revistos anualmente pela ANEEL. Histórico de Preços Semanais (julho de 2001 em diante):
19 PLD mensal médio - SE/CO (R$/MWh) Fonte: O autor
20 Comparação entre PLD e Nordpool
21 Curva de Carga Residencial Típica
22 Curva de Carga Residencial Típica
23 Curva de Carga Residencial Típica
24 Curva de Carga Residencial Típica
25 Carga do SIN Copa Domingo
26 Carga do SIN Copa Segunda
27 Afluências SE/CO Fonte: O autor
28 Afluências Sul Fonte: O autor
29 Afluências Nordeste Fonte: O autor
30 Afluências Norte Fonte: O autor
31 Armazenamentos SE/CO Fonte: O autor
32 Armazenamentos Sul Fonte: O autor
33 Armazenamentos Nordeste Fonte: O autor
34 Armazenamentos Norte Fonte: O autor
35 Grupos Tarifários AS (Subterrâneo). A4: 2,3 kv a 25 kv. A3a: 30 kv a 44 kv. A3: 69 kv. A2: 88 kv a 138 kv. A1: 230 kv. Acima de 230 kv (em alguns estados inclusive em 230 kv) o consumidor se conecta diretamente à Rede Básica.
36 Tarifa de Energia (TE) Energia para revenda, contratada nos leilões. Transporte de Itaipu. Ajustes de curto prazo.
37 Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) Perdas (comerciais e técnicas). Fio A (custos não gerenciáveis): Custo de aquisição e energia. Custo de transporte de energia. Encargos setoriais. Fio B (custos gerenciáveis): Custos operacionais. Cotas de depreciação. Remuneração do investimento. Outras receitas.
38 Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) Encargos do Serviço de Distribuição: Tarifa de Fiscalização do Serviço de Energia Elétrica (TFSEE, Aneel). Reserva Global de Reversão (RGR). Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Energia de Reserva. ONS. Encargos do Sistema Elétrico: Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Conta do Consumo de Combustíveis (CCC). Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Encargo de Energia de Reserva (EER).
39 Bandeiras Tarifárias (Res. 547/2013) As bandeiras tarifárias tomaram o lugar do antigo sistema de períodos seco e úmido. Verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo. Amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 15/MWh. Vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 30/MWh.. Vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 45/MWh.
40 Bandeiras Tarifárias (Res. 547/2013)
41 Evolução das Bandeiras
42 Composição Típica de Tarifas 2016
43 Estrutura dos Encargos e Impostos Fonte: D ARAÚJO (2009)
44 Como calcular o ICMS, PIS e COFINS BC = Base de Cálculo. i = ICMS + PIS + COFINS (em pu). BC = 1 + i 1 i
45 Exemplo PIS + COFINS = 6,20%. ICMS = 29% (Copel) BC = 1 + 0,29 + 0,062 1 (0,29 + 0,062) = 1,543 i = ICMS + PIS + COFINS Tarifa = R$ 421,57/MWh (residencial convencional) Tarifa com impostos= 1, ,47 = R$650,57/MWh
46 A MP 579/2012 ( o 11 de setembro do SEB )
47 Tarifas Industriais Antes da MP 579/2012 Fonte: O autor
48 Tarifas Industriais Depois da MP 579/2012 Fonte: O autor
49 Referências do Capítulo 3 ANEEL. Estrutura tarifária para o serviço de distribuição de energia elétrica, BORN, P.H.S.; ALMEIDA, A.A.W. Mudanças estruturais no Setor Elétrico: formação e regulação de preços. CIER, Quito, CHADE, J. O custo marginal da operação: a base do PLD. CELESC. Grupos e modalidades tarifárias. D ARAUJO, R.P. Setor Elétrico Brasileiro: uma aventura mercantil
O PLD da 5ª semana de Novembro foi republicado devido a um erro de entrada de dado no Modelo:
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