Jornal da Cabinda Gulf. Tômbua-Lândana A Excelência de um Projecto para Angola



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Transcrição:

Jornal da Cabinda Gulf Tômbua-Lândana A Excelência de um Projecto para Angola Nr. 37, 2009

Índice Negócios... 3-7 Tômbua-Lândana Inicia Produção de Petróleo no Bloco 14 Plataforma Takula Atinge 1 Bilião de Barris Vice-Presidente da Chevron Elogia Desenvolvimento de Angola Chevron Tem Novo Presidente Riqueza Cultural... 8 Os Khoisan: Preservação de uma Memória Milenar Ante a Dinâmica Sócio-Cultural Gente Nossa...9-12 Ana Major: Nunca Desista dos Seus Sonhos Cesaltino Pedro: A Minha Posição Permite-me Familiarizar com o Centro das Operações Ambiente...13-15 Queima de Gás de Rotina Eliminada de Takula Bombeiros Municipais de Cabinda e da CABGOC: Parceria para Melhores Serviços Edição: Grupo de Comunicação do PGPA/SASBU Contribuições: Américo Kwononoca, Filipe Rodrigues da Silva e Lara Sweeney Design: José Tavares Envie-nos as suas sugestões e comentários: aalf@chevron.com negi@chevron.com www.chevron.com 2009 Chevron Todos os direitos reservados Responsabilidade Corporativa...16-17 Chevron nas Comemorações do 30º Aniversário da Faculdade de Direito da UAN Kimbo Liombembwa: Chegando aos Confins de Angola com Apoio do Bloco 14 Hospital Pediátrico e Fundo Lwini Recebem Doações Preocupações Reduzidas para Universitários de Cabinda Eventos... 18-21 Nova Parceria para uma Economia Diversificada e Sustentável Feira Internacional de Luanda: Chevron Destaca Investimentos no Sector Agrícola Angolano O Humor dos Tuneza À Procura de Novos Talentos Perguntas & Respostas... 22-24 Bernardo Domingos, Director de Superfície do Tômbua- Lândana: Este é Um Projecto Singular Flash...25-27 Empreiteira da CABGOC Atinge Recorde de Segurança Trabalhadora da Chevron Lança Livro Sobre Direito Chevron Preside à Câmara de Comércio Angola-Estados Unidos

Tômbua-Lândana inicia produção de petróleo no Bloco 14 Negócios Tômbua-Lândana, um projecto localizado no Bloco 14 a 50 milhas (80 quilómetros) da costa angolana, iniciou a produção de petróleo em Agosto. Localizado a aproximadamente 1.200 pés (366 metros) da linha de água, prevê-se que este projecto, de 3,8 biliões de dólares, atinja um pico de produção de 100.000 barris de petróleo bruto por dia em 2011. Os recusos recuperáveis para os seus campos estão estimados em 350 milhões de barris. O Tômbua-Lândana é um entre sete grandes projectos a entrar em operação este ano, no qual o investimento da Chevron é de mais de 200 milhões de dólares, referiu George Kirkland, Vice-Presidente Executivo da Global Upstream and Gas da Chevron. O projecto, de 46 poços, inclui uma torre flexível elevada de 1.554 pés (474 m), uma das estruturas mais elevadas do mundo. A plataforma possui a quarta torre flexível mais alta do mundo, a terceira da Chevron em todo o planeta e a segunda da companhia em Angola. O Tômbua-Lândana reforça o nosso profundo compromisso com Angola. Os angolanos constituem mais de 80% da nossa força de trabalho no País e o projecto, que é o nosso terceiro desenvolvimento em águas profundas em Angola, utilizou fornecedores locais com sucesso para concluir o fabrico de componentes fundamentais, declarou Ali Moshiri, Presidente da Chevron África e América Latina Exploração e Produção. 3

Negócios O projecto Tômbua-Lândana possui características que o diferenciam dos demais Características e desafios da plataforma 4 A plataforma incorpora a primeira utilização de uma sonda assistida por barcaça para uma estrutura fixa em águas profundas e inclui membranas para remoção do sulfato e tratamento da água do mar. A água produzida será reinjectada nos reservatórios, uma das primeiras instalações de nova geração na zona marítima de Angola a aplicar esta tecnologia. A plataforma foi concebida para evitar a queima rotineira de gás. O gás natural associado será processado e armazenado no Bloco 0, para ser comercializado no projecto de Gás Natural Liquefeito de Angola, em fase de construção no Soyo. Os locais de trabalho incluíram a área de engenharia em Houston (EUA), Paris (França) Oslo (Noruega), Leiden (Holanda) e Aberdeen (Escócia). O fabrico incluiu instalações nos Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Coreia do Sul e Angola. Os componentes fabricados tiveram de ser instalados por sete grandes navios de construção, obedecendo a um rigoroso calendário. Além deste desafio, a construção também foi executada durante um pico na indústria, quando os recursos e materiais eram difíceis de obter e apenas a um custo mais elevado. A equipa do Tômbua-Lândana foi desafiada a trabalhar em diferentes partes do mundo. Demonstrou liderança na área de segurança e provocou uma mudança positiva na percepção que os nossos empreiteiros tinham sobre segurança, disse Jeff Brubaker, director de projecto do Tômbua- Lândana.

Takula NEGÓCIOSatinge um bilião de barris Quando o Campo Takula foi descoberto, em Outubro de 1971, surgiram dúvidas quanto à possibilidade deste sobreviver como um desenvolvimento autónomo. Quase 40 anos e mais de 100 poços perfurados, o campo não só provou ser comercial, como atingiu um marco histórico: 1 bilião de barris de petróleo produzidos. Alan Kleier, Director Geral da Unidade Empresarial Estratégica da África Austral (SASBU), declarou que Takula desempenha um papel importante na indústria de petróleo e gás do País como uma das descobertas mais importantes de Angola. Com o compromisso da equipa relativamente à segurança industrial e aplicação consistente de novos processos, continua a ser um dos campos mais prolíficos de Angola. Está no top 20 do legado da Chevron, notou. Para atingir 1 bilião de barris, o campo, que entrou em operação em Dezembro de 1982, teve de produzir uma média de 105.000 barris de petróleo por dia durante 26 anos. Primeiro Campo Gigante de Angola A importância de Takula para a indústria petrolífera de Angola vai além dos barris já produzidos. Devido às economias de escala, também se utiliza como infraestrutura de apoio à produção de campos satélite, inclindo Banzala, Numbi, Wamba e N Sano, tornandoos economicamente viáveis. Ao longo dos anos, a injecção de água a alta pressão para arrastar o petróleo de modo mais eficiente nos poços de produção, desempenhou um papel importante na recuperação de mais petróleo do reservatório. A injecção de água no Takula Vermelha tem sido uma das mais bem sucedidas operações deste tipo em todo mundo. Poços horizontais e de ângulo elevado também desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento do campo e inclusões nas suas reservas. Quem possui uma perspectiva única do campo é Paulo Luquimbi, coordenador de projecto da área do Takula, aí colocado há 27 anos. Foi também operador assistente de plataforma, operador de plataforma e seu supervisor. Testemunhei o gradual desenvolvimento do campo e observei a equipa do Takula trabalhar como uma grande família. Ajudou-nos a desenvolver uma cultura de segurança industrial, de modo a garantir que todos fossem para casa em segurança todos os dias, afirmou. O campo possui um excelente laboratório para a aplicação de tecnologias emergentes e de última geração. As lições aprendidas e as melhores práticas partilhadas foram aplicadas não apenas no Bloco 0, mas também em outros blocos angolanos. De olho no futuro Takula continua a produzir cerca de 70.000 barris de petróleo por dia, estimando-se que se mantenha comercial por pelo menos mais 40 anos. Temos constatado tempos de execução livres de incidentes cada vez maiores e operações muito mais estáveis, disse Joe Kalal, superintendente de produção do projecto. Como é possível este nível de fiabilidade? Com uma equipa dedicada de aproximadamente 250 trabalhadores, na qual se junta uma grande equipa de apoio técnico no campo do Malongo, Luanda e Houston (EUA). São eles quem ajudarão a tornar em realidade a produção do Takula por mais 40 anos. 5

Negócios Vice-Presidente da Chevron elogia desenvolvimento de Angola Ali Moshiri, John Watson e Alan Kleier com o Ministro e Vice-Ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, e Aníbal Silva, e (no topo, à direita) com o PCA da Sonangol, Manuel Vicente 6 Durante uma recente visita a Angola, o Vice-Presidente da Chevron, John Watson, reconheceu e felicitou a Unidade Empresarial Estratégica da África Austral (SASBU) por ter atingido 30 milhões de horas de mão-de-obra sem lesões com Dias de Ausência do Trabalho. Este feito extraordinário é o resultado de um compromisso de todos com a implementação de uma cultura de operações livres de incidentes, disse Watson. Peço que todos continuem vigilantes nos vossos esforços no sentido de garantir que mantemos todos os empregados seguros. Watson reuniu com os trabalhadores da SASBU e membros de alto nível do Governo Angolano, nomeadamente o Ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, e o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol E.P., Manuel Vicente. Teve também uma reunião de cortesia com o antigo Ministro dos Petróleos, Desidério Costa. Nesses encontros, Watson, que se fez acompanhar por Ali Moshiri, Presidente da Chevron África e América Latina Exploração e Produção, falou sobre o excelente desempenho da companhia este ano, bem como sobre os nossos grandes projectos de investimento em curso, nomeadamente o Tômbua-Lândana (que entrou em produção em Agosto último) e o Angola LNG, em construção no Soyo. No encontro com os trabalhadores da SASBU, Watson realçou as mudanças ocorridas desde a sua última visita. É maravilhoso estar novamente em Angola. Os sinais de progresso e de desenvolvimento em todo o País são evidentes. A actual situação económica mundial foi um dos temas abordados. Apesar dos desafios que 2009 colocou, o executivo notou que a Chevron está bem posicionada para o crescimento, tendo destacado a flexibilidade financeira da companhia, credibilidade operacional, oportunidades de investimento e capacidades em toda a companhia, incluindo o nosso talento, tecnologia e relações excepcionais. Dado os desafios que enfrentamos, Watson lembrou os trabalhadores da importância da gestão dos custos. Realçou a necessidade de simplificação e padronização de processos e sistemas e a eliminação de trabalho desnecessário e de baixa prioridade.

Negócios Chevron tem novo Presidente O Conselho de Administração da Chevron elegeu John S. Watson, de 52 anos, para Presidente da companhia a partir do dia 31 de Dezembro. Watson, actual Vice- Presidente, sucederá no cargo David J. O Reilly, que se reformará da companhia depois de 41 anos de carreira, 10 dos quais como Presidente. O Conselho de Administração elegeu também George L. Kirkland, de 59 anos, para Vice-Presidente, em substituição de John Watson. David J. O Reilly A Chevron está bem posicionada. Para um novo capítulo da história e John é a pessoa certa para liderar a companhia no futuro, disse O Reilly, de 62 anos. John desempenhou um papel crucial em grande parte dos nossos sucessos. Provou ser um grande líder e as suas qualidades únicas, combinadas com a visão estratégica, tornam-no ideal para o cargo. Será uma honra suceder a David. Ele deixará um legado como um dos líderes mais pragmáticos e impressionantes da nossa indústria, referiu John Watson. Watson tem uma carreira de 29 anos na Chevron. Foi indigitado para o actual cargo a 1 de Abril deste ano, responsável por uma gama de responsabilidades, como planeamento estratégico, desenvolvimento de negócios, politicas, relações governamentais e públicas, projectos de maior investimento, entre outras. Natural da Califórnia, gradou-se em Economia Agrícola pela Universidade da Califórnia, em 1978, e obteve um mestrado em Administração de Empresas pela Universidade de John R. Watson Chicago, em 1980. Neste mesmo ano entrou para a Chevron como analista financeiro, e em 1996 foi indicado para presidente da Chevron Canadá Ltd. Em 1998, foi eleito presidente da Chevron para planeamento estratégico, aquisições e fusões. Em 2000 liderou os esforços da companhia que culminaram com a fusão Chevron-Texaco. Logo a George L. Kirkland seguir ocupou o cargo de director Financeiro. Em 2005, Watson foi eleito presidente da Chevron International Exploration and Production, responsável pelas áreas de exploração e produção fora da América do Norte. É presidente do Instituto Americano do Petróleo. 7

Cultural Wealth Os Khoisan Preservação de uma memória milenar ante a dinâmica sócio-cultural (conclusão) Por Américo Kwononoka * Os Kung são facilmente identificados, não só pelas suas características somáticas (tez da pele com tonalidades amareladas, estatura baixa, cabelos encaracolados, olhos com uma pálpebra que cobre o ângulo interno) mas, e sobretudo, pelos estalidos da língua na região dental, labial e palatal. São os famosos clik. A procura de segurança das suas vidas, como resultado da guerra que assolou o seu habitat natural, transformando-o em teatro de operações militares, forçou circunstancialmente os Kung a aprenderem as línguas bantu dos Nyaneka na Hwila, dos Kwanyama no Kunene e dos Ngangela no Kwandu Kuvangu. A música palmada, típica dessa comunidade, é hoje enriquecida com o emprego de instrumentos como a pwita e o batuque, empréstimo cultural dos seus vizinhos. As danças que outrora imitavam os movimentos dos diferentes animais tendem a desaparecer, abraçando as dos seus vizinhos. Os Kung crêem numa entidade extra-humana, criadora do universo e que os supervisiona. Trata-se de Ndadi ou Hishe, que significa céus. Para eles, Ndadi não tem nenhuma interferência nem influência na sua felicidade ou infortúnio. Entretanto, acreditam nas chamadas doenças espirituais provocadas por feitiço ou por demónios, cujo tratamento é feito à noite com preces, cantos e danças ao som da música palmada e da pwita. Para o efeito, realizam cerimónias de xinguilamento acompanhadas de convulsões de um dos membros do grupo, o sande. Justificam a realização diária dessas cerimónias com a necessidade de afugentar o forte feitiço que os vizinhos espalham para nos matarem. O seu regime alimentar sofreu mudanças radicais. De frutos silvestres (noncha, noheva, nonyandi, njuanjua, mangongo, metu, makhete, entre outros) passaram aos produtos agrícolas, nomeadamente masangu, masambala e milho para o pirão. Actualmente, a maioria dos Kung sabe trabalhar a terra, tendo nas redondezas das suas cabanas pequenas parcelas de terra cultiváveis, mas insuficientes para a sustentação das suas famílias, o que justifica comida por trabalho nas lavras dos seus vizinhos bantu. Uma das razões por que os Kung não podem viver muito distante dos seus vizinhos é justamente essa dependência relativa: os bantu têm quase tudo, mas precisam dos kung como mão-de-obra barata. Quanto à saúde, a fitoterapia é a base do tratamento das suas enfermidades, embora às vezes recorram aos kimbandas. Conhecem as plantas medicinais, venenosas e comestíveis, pelo que as crianças são instruídas através de observação e imitação dos mais velhos sobre os segredos das matas e dos desertos. Homens, mulheres e crianças conhecem as folhas e raízes das plantas e capins curativos que mastigam e esfregam nos braços para que o cheiro afugente os animais ferozes. Quando um dos membros é mordido por uma serpente, os kung recorrem igualmente a certas raízes e folhas que são mastigadas, ingeridas ou aplicadas na região afectada para se neutralizar o veneno. * Investigador e Consultor Obras consultadas: ALMEIDA, António- Os Bochimanes de Angola, Lisboa 1994. ESTERMAN, Carlos- Etnografia do Sudoeste de Angola, I Vol, 1956. GUERREIRO, Manuel Veiga- Os Bochimanes de Angola, Lisboa 1968. KWONONOKA, Américo- Relatório do diagnostico da situação actual dos van de Angola, Luanda, 2003. PAKLEPA, Richard e KWONONOKA, Américo- Onde os Primeiros são os últimos (A luta pela sobrevivência das comunidades San de Angola), 2003. 8

Gente Nossa Ana Major, Directora Geral do Departamento Jurídico e de Negociações da CABGOC Nunca desista dos seus sonhos Ana Major, Directora Geral do Departamento Jurídico e de Negociações da Chevron- CABGOC, acredita que aproveitar as oportunidades e nunca as desperdiçar é essencial para se alcançar o sucesso profissional. Ela foi a primeira mulher a ocupar uma posição de direcção na companhia. No actual cargo, adquire não apenas competências na área jurídica, mas também nas áreas comercial, negociações, regulamentação, recursos humanos e gestão. Permaneceu três anos em missão de serviço nos EUA, onde apreendeu novos métodos de trabalho. A sua carreira na indústria petrolífera iniciou-se na Texaco. A fusão desta com a Chevron abriu novas oportunidades. Entrei num universo maior, no qual alcancei um nível diferente, que me proporciona algum senso de realização e desenvolvimento pessoal, diz. Antes de integrar a Texaco, trabalhou durante 11 anos para a ENSA (empresa nacional de seguros de Angola) como consultora jurídica independente pelo Colectivo de Advogados e depois num escritório de advocacia. Como consultora jurídica independente, lidou com a indústria petrolífera, trabalhou com a CABGOC e várias outras companhias do sector. Isto permitiu-lhe efectuar um pouco de tudo, tal como registo de subsidiárias, consultoria em recursos humanos e assistência na negociação de muitos dos Acordos de Partilha de Produção, incluindo o do Bloco 14 (operado pela CABGOC). Nota que foi nessa altura que sentiu que a sua carreira estava a avançar 9

Gente Nossa Trabalhar como jurista para a Chevron dá-me a sensação de ser uma fornecedora de soluções 10 de forma rápida na área petrolífera, mas a estagnar na área de seguros. Achei que chegara o momento de enfrentar novos desafios. Para Ana Major, trabalhar como advogada numa companhia da dimensão da Chevron proporciona- -lhe um senso de responsabilidade e de ser uma prestadora de soluções. Realça o facto de os clientes esperarem que uma solução seja legal, mesmo quando o assunto não é necessariamente legal. Somos os vigias da companhia. Deslocamo- -nos com o cliente para todo o lado e aprendemos muito da linguagem do negócio, a linguagem do cliente: dos recursos humanos às operações e até médica. Ela acredita que a Chevron proporciona aos seus empregados as condições e oportunidades necessárias para serem bem sucedidos na carreira e que a ambição para realizar os sonhos depende de cada um. Normalmente sabemos o que queremos, mas esquecemo-nos das ferramentas que nos permitem alcançar os nossos sonhos. Não temos em consideração os obstáculos e como ultrapassá- -los, sustenta. Baseando-se na própria experiência, adverte para a necessidade de sabermos o que queremos e estar preparados para as oportunidades. Aconselha a que sejamos observadores e nunca desperdiçar nenhuma oportunidade para realizar uma tarefa. Por vezes o sucesso advém do modo como se efectua pequenas tarefas ou se as delega às pessoas que possuem a solução. A Chevron possui normas claras e restritas e uma tradição de tratamento igualitário entre homens e mulheres. Por esse motivo, a directora jurídica da CABGOC acredita que qualquer funcionária que queira evoluir na companhia encontrará as condições a sua disposição. Precisamos saber que o nosso sonho na Chevron pode ser parte de um sonho muito maior. Oferece uma receita para o êxito: Aprender a libertarmo-nos de tudo o que seja imaterial, tal como a raiva, pois torna a jornada mais penosa e difícil. A caminhada também conta: Possuímos uma tendência para concentrarmo-nos na linha de chegada e esquecer o percurso. Apesar de conhecermos a nossa meta, a trajectória não é sempre tão previsível. Por isso, prestem atenção ao que poderá ter impacto ao longo do nosso crescimento. Ana Major crê que uma pessoa deve abraçar os seus sonhos e reconhecer que muitos deles podem nascer de quem nos dá apenas um simples conselho. Os mentores surgem de muitas maneiras, finaliza.

Cesaltino Pedro, engenheiro de Produção da CABGOC Gente Nossa A minha posição permite-me familiarizar com o centro das operações Para Cesaltino Pedro, engenheiro de Produção da CABGOC, trocar uma carreira técnica pela oportunidade de explorar a faceta de liderança com o grupo de Gestão de Projectos representou um importante estágio de desenvolvimento. A posição permitelhe prestar apoio técnico ao director das Operações de Produção e agir como contacto entre esta área e outros departamentos da companhia. Nessa função é auto-suficiente na maioria das decisões técnicas e presta apoio a uma equipa de superintendentes muito experientes. Esta posição facilita muitas das iniciativas multifuncionais realizadas no campo do Malongo. Tudo é mais imediato e representou um grande ajuste para mim, declara. Ele é amplamente reconhecido como um dos profissionais mais promissores do grupo de Gestão de Projectos. Iniciou a carreira na CABGOC após a conclusão dos estudos em 1996, como assistente técnico de Engenharia de Petróleos no Malongo, a base central de operações, em Cabinda. Seis meses depois foi transferido para a posição de engenheiro estagiário, na qual permaneceu um ano em offshore, aprendendo as várias tarefas dos operadores. Revelouse uma experiência gratificante. Ajudou a moldar a minha carreira, afirma. 11

Gente Nossa Cesaltino Pedro sente-se orgulhoso da sua actual posição na base de Malongo 12 Após a conclusão da sua formação, foi transferido para a equipa de Gestão de Projectos do Takula como engenheiro estagiário. Aí permaneceu dois anos na Engenharia de Reservatórios. Foi posteriormente indicado para a área de Engenharia de Produção do projecto Numbi, onde pôde utilizar a sua criatividade na implementação de vários projectos de produção, sob a orientação de engenheiros mais experientes. Em 2001, a Chevron concluiu a aquisição da Texaco. Na época, Pedro e a equipa de Gestão de Projectos foram transferidos para Luanda. Pouco tempo depois, foi destacado para Houston (Texas, EUA), onde trabalhou como engenheiro de Reservatórios para a equipa de Desenvolvimento de Novos Campos do Bloco 0, ao abrigo do desenvolvimento profissional que a CABGOC proporciona a todo o seu pessoal. Esta oportunidade permitiu-me evoluir tecnicamente, expandir o meu conhecimento da companhia no global, compreender as fases iniciais de um projecto e investir na continuação da minha educação formal. Conclui a minha licenciatura em Engenharia de Petróleos pela Universidade A&M do Texas, descreve a missão de serviço de três anos nos EUA. Pedro também considera ter tido uma enorme vantagem no seu estágio de desenvolvimento, devido ao facto da equipa multinacional lhe haver proporcionado a oportunidade de aprender mais acerca das várias culturas que compõem a Maneira da Chevron. Viver em Houston revelou-se uma experiência agradável. A cultura da cidade é influenciada pelo grande número de estrangeiros que lá vivem e trabalham. A minha função permite-me ver o centro das nossas operações. É o que mais aprecio nela, diz. Pedro realça: Somos obrigados a interagir com inúmeras áreas fora da nossa base de conhecimento natural. Só após nos libertarmos do conceito da zona de conforto é que temos hipótese de ser bem sucedidos. Outro benefício da sua actual função reside no facto de proporcionar a oportunidade de familiarizar-se com a visão global e agir como um veículo de transmissão da visão de sucesso da direcção aos colegas. Não existe nada mais gratificante do que testemunhar metas estratégicas metamorfoseando-se em planos operacionais tácticos, sustenta. No instante em que finalizávamos a presente edição, soubemos que Cesaltino Pedro subiu mais um escalão da sua carreira. Ele é agora o chefe da Área de Engenharia de Produção e Serviços de Campo do projecto Takula, no Bloco 0.

Ambiente Queima de gás eliminada no campo Takula Por Lara Sweeney Durante vários anos, o Projecto de Modificações dos Sistemas de Alívio da Pressão e Queima de Gás (FARM) da CABGOC trabalhou para atingir uma meta importante: eliminar a queima de gás na Área A do Bloco 0, zona marítima de Angola. A equipa alcançou recentemente uma relevante meta com a conclusão das modificações na Área do Takula, providenciando, deste modo, as instalações necessárias para alcançar este feito. O resultado reflecte uma queda de aproximadamente 80% do volume da queima na Área A, ou seja, mais de 55 milhões de pés cúbicos por dia. Os restantes 20% serão eliminados com a conclusão de trabalhos similares na Área do Malongo. FARM é um dos três projectos que desempenharam papéis distintos nesta importante eliminação da queima. Um deles, o Projecto da Plataforma de Processamento de Gás do Takula (TGPP), entrou em actividade no início deste ano, tendo aumentando a capacidade de compressão no Campo Takula. O TGPP e o FARM permitiram que o Campo Takula produzisse petróleo sem queima do seu gás associado, como era comum no passado. O terceiro projecto, a Fábrica de Gás de Cabinda, eliminará a queima em zona marítima e deverá gerar receitas adicionais, através das vendas do gás de petróleo liquefeito. Especificamente, o Projecto FARM realizou modificações na tubagem, necessárias para capturar e redireccionar o gás excedente para as instalações de compressão, de modo a ser utilizado de forma útil, tais como na recuperação secundária de petróleo por elevação a gás (tornando o líquido mais leve), reinjecção de gás ou recuperação de seus líquidos. O gás reinjectado será retido para futura recuperação e transporte para a fábrica do Angola LNG, actualmente em construção na vila do Soyo, província do Zaire. No total, foram modificadas no Campo Takula quatro estações colectoras e uma plataforma de compressão. Um dos desafios mais interessantes que a equipa enfrentou foi realizar o trabalho sem causar nenhum impacto sério nas operações. Havia um compromisso e um enorme esforço por parte dos empreiteiros em cumprir os procedimentos e práticas de segurança industrial, e implementar um programa de segurança industrial agressivo, observou Artur Custódio, Director Geral do Departamento de Saúde, Ambiente e Segurança Industrial da CABGOC. À medida que a equipa planea iniciar o restante trabalho na Área do Malongo, permanece concentrada na importância destes projectos, demonstrando que somos ambientalmente responsáveis. Minimizamos a área de cobertura ambiental da companhia, preservamos e rentabilizamos as reservas de hidrocarbonetos. 13

Ambiente Bombeiros Municipais de Cabinda e da CABGOC reforçam Parceria o coordenador de formação em Resposta a Emergências do Departamento de Saúde, Ambiente e Segurança Industrial (HES) da CABGOC, José Puna. O curso foi conduzido por Hermanus Binneman e Tshediso Leotlela, membros do Instituto de Serviços de Emergência da África Austral (SAESI), os quais estavam muito satisfeitos por observar o resultado deste curso. Foi uma excelente experiência, declarou Leotlela. O Corpo de Bombeiros da CABGOC e o Corpo de Bombeiros Municipal de Cabinda realizaram, em Julho, uma sessão de formação conjunta sobre Consciência dos Materiais Perigosos na base do Malongo. A iniciativa pretendeu fortalecer a parceria existente entre os dois corpos de bombeiros, visando cumprir melhor os princípios internacionais de resposta a situações de emergências. Dezassete bombeiros de Cabinda, Luanda e Zaire submeteram-se a mais de 500 horas de formação em técnicas de salvamento, extinção de incêndios, protecção a exposição a incêndios, assistência durante uma situação de risco de vida e respondendo a todos os acidentes. Durante a sessão, os participantes refrescaram os conhecimentos sobre novas tecnologias para combate a incêndios. Precisamos continuar a trabalhar com o corpo de Bombeiros Municipal de Cabinda para fortalecer a nossa relação e atingir com sucesso os princípios internacionais de resposta a emergências, referiu É realmente gratificante, sustentou o Comandante da Polícia de Cabinda, na cerimónia de graduação, acerca da parceria entre a CABGOC e o corpo de bombeiros da cidade. António Pedro, observou que a formação melhorou o potencial dos participantes, visando desafios futuros. Os formandos tiveram de passar, entre outros testes, os módulos Bombeiro 1, Primeiros Socorros e Consciência sobre Materiais Perigosos. No final da formação receberam um certificado de participação, numa cerimónia realizada no Malongo a 16 de Julho. O Congresso de Acreditação Internacional de Bombeiros (IFSAC) e a Cruz Vermelha Sul-Africana forneceram as certificações necessárias para os formandos. 14

Responsabilidade Corporativa Eunice de Carvalho, Directora de Relações Públicas da Chevron, e o Decano da FDUAN, José Serra Van-Dúnem, no corte da fita Chevron nas comemorações do 30º aniversário da Faculdade de Direito Trinta anos de serviço reconhecidamente notável é algo que merece e deve ser celebrado com pompa e circunstância. Assim aconteceu com a Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (UAN), que no dia 15 de Agosto comemorou três décadas de existência em prol do saber. A Chevron teve a honra de juntar-se às comemorações, doando livros e material informático a uma das mais antigas instituições de ensino do País. A doação consistiu em mais de 1700 livros, cinco computadores de mesa e mobiliário para a biblioteca local. Com esta iniciativa, a Chevron espera contribuir no reforço da capacidade institucional e humana para que a instituição cumpra melhor a sua missão académica. A Chevron ofereceu ainda cinco computadores portáteis aos melhores estudantes da disciplina de Direito Comercial da faculdade. A iniciativa constituiu uma demonstração do compromisso de longo prazo que a Chevron tem com Angola visando o reforço da capacidade das instituições de ensino em Angola e ajudar a melhorar a qualidade do sistema de educação no País. O Decano da Faculdade de Direito, José Serra Van-Dúnem, agradeceu o gesto, salientando que o mesmo enquadra-se no espírito de parceria sólida que a sua instituição defende e que possibilite aumentar os níveis de conhecimento dos futuros quadros do País. O apoio da Chevron à UAN vem de longe. De 2003 a 2007 a companhia contribuiu com mais de 1 milhão de dólares à Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) do Huambo para financiar a realização de pesquisas, serviços técnicos e apoio a programas de formação agrária. Mais recentemente, doou acima de 500 livros ao ISCED Luanda e à Faculdade de Engenharia. 15

Responsabilidade Corporativa Kimbo Liombembwa Chegando aos confins de Angola com o apoio do Bloco 14 Rosalino Neto, da Kimbo Liombembwa, põe à prova as novas viaturas 16 A livre circulação de pessoas e bens por estrada é um dos grandes benefícios que o actual processo de recons-trução nacional oferece a todos. Alguns fazem-no por diversão ou turismo, enquanto outros aproveitam esta abertura para realizar viagens de trabalho. O segundo exemplo aplica-se à Kimbo Liombembwa-Aldeia da Criança, uma organização não-governamental angolana sem fins lucrativos de assistência a crianças necessitadas. A Kimbo Liombembwa enfrentava várias dificuldades devido à falta de um único transporte e a CABGOC e os parceiros do Bloco 14 (Sonangol P&P., ENI Angola Exploration B.V., Total Petroleum E&P Angola e Galp E&P. Angola) tomaram a iniciativa de diminuir esta preocupação. No dia 1 de Julho, as petrolíferas ofereceram a esta organização sete viaturas de marca Toyota. A doação, avaliada em mais de 400 mil dólares, consistiu em cinco jipes todo-terreno, um miniautocarro e uma carrinha, os quais deverão ajudar as actividades desta ONG nas 18 províncias de Angola. A Kimbo Liombembwa presta assistência a crianças angolanas que padecem de várias enfermidades e deficiências mediante a sua identificação em todo o País e o seu consequente envio para a Alemanha, onde são submetidas a tratamento especializado. Mais de 1200 menores já beneficiaram deste programa desde o início das suas actividades, em 2001. Esta doação irá certamente alargar o impacto e alcance das nossas actividades a favor das crianças angolanas, disse Rosalino Neto, Secretário-Geral da Kimbo Liombembwa. A CABGOC identificou a falta de transporte da organização durante uma visita aos seus escritórios. Dada a natureza e o impacto do trabalho que realizam, decidimos que iríamos apoiar-vos, disse Eunice de Carvalho, Directora Geral de Relações Governamentais e Públicas da CABGOC, na cerimónia de doação. A executiva observou ainda que a companhia e seus parceiros desejam contribuir nos esforços da organização, de modo a garantir o desenvolvimento das crianças angolanas e suas famílias.

Responsabilidade Corporativa Hospital Pediátrico e Fundo Lwini recebem doações Preocupações reduzidas para universitários de Cabinda Reconhecendo as dificuldades que estudantes universitários de Cabinda enfrentam para completar os seus estudos, a CABGOC e os seus parceiros do Bloco 0 institucionalizaram um Programa de Bolsas de Estudos para a província. A iniciativa visa auxiliar os estudantes no pagamento de propinas mensais. Este ano, 49 estudantes que reuniram as condições previstas no regulamento programa foram agraciados com bolsas, de um total de 75 inicialmente disponíveis. No dia 22 de Julho a Chevron doou 500 mil dólares ao Hospital Pediátrico de Luanda, como parte do contínuo apoio a causas sociais em Angola. A doação ao principal hospital pediátrico do País servirá para a construção de um novo pavilhão de cirurgia com dois blocos operatórios. Esta acção é parte do compromisso da companhia em prol da melhoria da qualidade dos serviços de saúde em Angola, particularmente para crianças. A companhia apoia esta unidade desde 1998. Em 2008 doou 100 mil dólares para a capacitação do seu pessoal. No mesmo dia, a Chevron doou também 260 cadeiras de rodas e 240 triciclos ao Fundo Lwini. Gostaríamos de agradecer à Chevron, nossa parceira de longa data, pelo seu empenho e apoio contínuo na preparação de um futuro melhor para os deficientes físicos e suas respectivas famílias, acrescentou a Dra. Joana Lina, Presidente Executiva do Fundo Lwini. A Chevron já doou mais de 5 mil cadeiras de rodas desde 1999, altura em que a companhia e o Fundo Lwini estabeleceram a parceria. Algo que permitiu apoiar igualmente outros projectos, como o programa de micro crédito para mulheres que vivem em áreas rurais, denominado Vem Comigo. As doações foram feitas por Diane Watson, esposa do Vicepresidente da Chevron Corporação, John Watson, que recentemente visitou Angola. Acompanharam- -na Misi Moshiri e Janetta Kleier, respectivamente esposas do Presidente da Chevron para África e América Latina Pesquisa e Produção, e do Director Geral da Chevron em Angola. O Programa abrange os pólos universitários da Universidade Lusíada de Angola (ULA) e Universidade Privada de Angola (UPRA). Eunice de Carvalho, Directora Geral de Relações Governamentais e Públicas da CABGOC, disse na cerimónia de atribuição simbólica que a Associação do Bloco 0 pretende continuar a apostar na formação da futura geração de quadros angolanos, capazes e comprometidos com o renascimento económico e social de Angola. Com este programa, sai reforçada a nossa parceria com as instituições de ensino universitário de Cabinda para um ensino cada vez melhor e para todos. O Programa de Bolsas de Estudos para Cabinda já financiou a formação de vários estudantes no Pais e no estrangeiro, num investimento estimado em 2.873 mil dólares. 17

Eventos FIL: Chevron destaca investimentos no sector agrícola angolano O Directo Geral da CABGOC, Alan Kleier, dá as boas-vindas ao Ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos 18 A participação da Chevron na edição deste ano da Feira Internacional de Luanda (FIL) destacou os investimentos da companhia no sector agrícola do País, em apoio aos esforços do Governo para a diversificação da economia nacional. Um gráfico representando um campo agrícola constituiu a principal atracção do stand, ao lado de painéis informativos sobre os projectos agrícolas mais importantes apoiados pela Chevron. Entre estes, esteve o ProAgro, um projecto avaliado em 8 milhões de dólares, actualmente em implementação nas províncias de Benguela, Bengo e Kwanza Sul. O mesmo consiste na produção de banana e café, sendo a Chevron o maior patrocinador ao lado da Agência Americana para o Desenvolvimento internacional (USAID), Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e demais organismos. Outros dos destaques incluiu um balcão informativo do Departamento dos Recursos Humanos, onde os visitantes puderam receber diversas informações, tais como oportunidades de empregos e benefícios que a companhia oferece aos seus empregados. A área médica esteve também presente, interagindo com o público em matéria sobre prevenção do HIV/AIDS e malária. O Tômbua-Lândana, o mais recente projecto petrolífero da Chevron em Angola que entrou em actividade em Agosto deste ano, foi também destaque. Para melhor informar o público, a Chevron trouxe a Luanda pessoal técnico do projecto para falar sobre segurança, tecnologia, Angolanização e parceria. O tradicional Dia do Petróleo, assinalado a 17 de Julho, foi marcado pela visita ao nosso stand do Ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos. O governante felicitou a Chevron pelos seus esforços na assistência médica adequada e melhoria da qualidade de vida da população angolana. Outros membros do Governo Angolano, políticos, empresários e demais entidades visitaram o stand ao longo dos cinco dias do evento, enaltecendo o contributo da companhia ao desenvolvimento nacional, nomeadamente no domínio social.

Da esquerda para direita: Director Geral da CABGOC, Alan Kleier, Embaixador dos EUA, Dan Mozena, e o representante da CLUSA, Estevão Rodrigues. Chevron, USAID e CLUSA Nova parceria para uma economia angolana diversificada e sustentável A Chevron, em parceria com a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e a Liga das Cooperativas dos Estados Unidos da América (CLUSA), lançou as bases para uma nova parceria para apoiar o interesse de Angola em desenvolver uma economia diversificada e sustentável. O Memorando de Entendimento, cuja assinatura foi testemunhada pela Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, durante a sua visita a Angola, a 9 de Agosto, tem como principais objectivos o apoio a serviços financeiros, educacionais, técnicos e de formação, pequenos e médios agricultores e empreendimentos agrícolas em Angola. Assinaram o memorando o Director Geral da Chevron em Angola, Alan Kleier, o Embaixador dos EUA, Dan Mozena, e o representante da CLUSA, Estêvão Rodrigues. O memorando dará continuidade à Iniciativa de Parceria com Angola (API, na sigla em inglês), orçada em 56 milhões de dólares e estabelecida em 2002, entre a Chevron e outros parceiros para apoio à educação, segurança alimentar, capacitação de instituições governamentais e desenvolvimento de pequenos negócios. O acordo é sequência de um Programa Financeiro e de Desenvolvimento Agrícola orçado em 5,6 milhões de dólares, iniciado em 2006 e com a duração de 5 anos, que possibilitou o aumento do rendimento, qualidade e participação no mercado dos produtos locais, tais como a banana e o café. Este investimento ajudará a impulsionar o desenvolvimento sustentável, além de apoiar os esforços de Angola na revitalização do sector agrícola, destruído pela guerra mas que pode ser novamente uma ampla fonte de prosperidade, referiu Hillary Clinton Gostaria de agradecer e felicitar a CLUSA, a Chevron, e a USAID pela sua parceria nestes projectos, declarou Clinton, salientando as suas felicitações especialmente à Chevron por reconhecer a importância de retribuir aos países de onde os recursos natu-rais provêem, disse Clinton. O apoio da Chevron a outros programas de desenvolvimento em Angola inclui o NovoBanco, que concede crédito a pequenos empreendedores e famílias de baixos rendimentos. Inaugurado em 2004, o banco já concedeu mais de 40 milhões de dólares em empréstimos e beneficiou mais de 30 mil empreendedores. Inclui também uma parceria anti-malária com o Ministério da Saúde, orçada em 5 milhões de dólares, como parte do compromisso de 30 milhões com o Fundo Global para combate ao HIV/ SIDA, Tuberculose e Malária. 19

Eventos À procura de novos talentos A Chevron participou, de 6 a 8 de Julho, numa feira de carreira de alto nível em Luanda, destinada a atrair novos profissionais. Organizada pela Elite Carrers, o evento juntou milhares de quadros de diferentes sectores, desejosos de desenvolver as suas carreiras. A equipa de recrutamento da Chevron prestou considerações gerais sobre as iniciativas empresariais da CABGOC, incluindo oportunidades de emprego e formação contínua. As apresentações foram feitas por Daniel Rana, Director Geral dos Recursos Humanos, Irene Graça, supervisora de Recrutamento e Emprego, e Lisandra Sassingui, analista de Recrutamento. Estes e outros membros da equipa interagiram com os visitantes participantes durante os três dias do evento. A Chevron não vos oferece apenas emprego depois de terminarem os vossos cursos, mas também uma oportunidade de carreira, disse Ana Martins, analista de Recrutamento, dirigindo-se aos participantes. Participaram no encontro, que decorreu no anfiteatro da Faculdade de Ciências, mais de 115 finalistas de Química, Biologia, Geologia, Matemática e outros cursos daquela unidade orgânica da universidade pública. Vários estudantes demonstraram forte interesse em ingressar nos quadros da Chevron, solicitando esclarecimentos adicionais, o que manteve os representantes da companhia ocupados ao longo do evento. Centenas de profissionais de diferentes ramos de actividade fizeram chegar os seus currículos ao stand da Chevron, tendo a companhia iniciado já o processo de entrevistas e oferta de emprego a muitos deles. Alguns membros da Direcção participaram também activamente do evento, incluindo o Director Geral, Alan Kleier, que passou pelo local no primeiro dia e interagiu com os visitantes. 20 Por outro lado, no dia 10 de Agosto estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto interagiram com especialistas da Chevron durante uma sessão de informação destinada a apresentar a companhia e os benefícios multiformes que oferece.

Eventos O Humor dos Tuneza Os Tuneza numa brilhante apresentação ao Ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos......e, certamente, contando uma piada ao Director Geral da CABGOC, Alan Kleier Quem consegue manter-se sério quando eles estão por perto? Falamos dos Tuneza, o popular grupo humorista angolano. Esteve na última edição da Feira Internacional de Luanda (FIL) no tradicional Dia dos Petróleos, a convite da Chevron para, ao lado da Direcção da companhia, dar as boas vindas ao Ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos. Foi tudo uma questão de humor. Eles ajudaram nas explicações ao Ministro e sua delegação sobre os projectos representados no stand, passando a palavra a um funcionário sempre que tivessem alguma dificuldade. Desculpe, Sr. Ministro, o meu colega vai complementar o que pretendo dizer, justificavam. Os cinco humoristas interagiram ainda com os empregados da Chevron e demais visitantes após a passagem da delegação governamental. Contaram piadas e provocaram gargalhadas hilariantes. Composto por cinco membros (Costa, Gil, Tigre, Tinocas e Orlando), os Tuneza atingiram a fama no programa Fora de Série, do canal 2 da TPA, e recentemente iniciaram uma nova fase da sua carreira na TV Zimbo. Como parte do contributo da Chevron à promoção e desenvolvimento da cultura angolana, no dia 6 de Junho deste ano Os Tuneza actuaram em Cabinda com o patrocínio exclusivo da companhia. O evento, realizado no Cine Chiloango, reuniu milhares de fãs. 21

Perguntas & Respostas Bernardo Domingos, Director de Subsuperfície do Tômbua-Lândana Este é um projecto singular Tômbua-Lândana, o mais recente projecto da Cabinda Gulf Oil Company a iniciar produção, reúne um grupo diversificado de empregados nacionais e estrangeiros. Bernardo Domingos é um deles. Em entrevista, este engenheiro angolano ressalta as principais características do projecto, os desafios da sua construção e fala da sua carreira na companhia. 22

Perguntas & Respostas Bernardo Domingos acompanhado do Vice-Ministro do Ambiente, Syanga Abílio A sua posição parece ser fundamental no projecto Tômbua- Lândana. O que faz exactamente? Como parte da Equipa de Projectos Multifuncional do Tômbua-Lândana (CFAT), as minhas principais responsabilidades profissionais incluem a realização de avaliações geológicas, planeamento de poços e a sequência das completações e sondagens para o programa de sondagem. Também sou responsável por reportar sobre as reservas e gestão de reservatórios para o Plano de Desenvolvimento do TL aprovado, incluindo fornecer previsões de produção. O meu papel inclui a facilitação da tomada de decisões pela Concessionária e Comissão Conjunta de Operações do Bloco 14, em apoio aos aspectos administrativos do projecto, gestão dos aspectos comerciais do desenvolvimento, incluindo estratégias contratuais, acordo para exportação de petróleo em todo o bloco, distribuição dos custos e produção da área de desenvolvimento, bem como a apresentação de previsões para a futura produção de gás do Angola LNG. Possui algum papel de liderança e de gestão do pessoal? Sim. Sou responsável pela gestão de parte da nossa força de trabalho, nas áreas de caracterização de subsuperfície, interpretação geofísica, engenharia de petróleos e geologia do desenvolvimento. Esta posição gere 16 outras, das quais seis se encontram em Luanda e as restantes em Houston. As responsabilidades incluem orientação e acompanhamento individuais dos empregados, processo de gestão do desempenho, planos de desenvolvimento, administração de salários e desenvolvimento de empregados angolanos, em todos os aspectos do trabalho de subsuperfície. É uma função estimulante. É a primeira vez que trabalha num grande projecto? Na minha função anterior tive a oportunidade de trabalhar alguns meses no projecto Nemba ESR, previsto para iniciar no final deste ano, o qual ajudará a reduzir a queima de gás na Área B, Bloco 0. O que torna o Tômbua-Lândana diferente de outros projectos da CABGOC? Trata-se de um projecto singular, com algumas características que nunca haviam sido utilizadas antes. Por exemplo, pela primeira vez a plataforma usará Membranas para Remoção do Sulfato e tratamento da água do mar. Isto reduzirá o teor de sulfato na água do mar, antes da sua injecção no reservatório, ajudando a prevenir a formação de sulfato de bário que pode provocar cortes dramáticos de produção. Em Angola nunca se tinha reinjectado água produzida. Qual foi a fase mais complexa do projecto? Manter o fabrico e a instalação de todas as instalações de desenvolvimento. A torre e o queimador da plataforma foram fabricados na Sonamet (Benguela), Heerema Fabricators (Holanda), Gulf Marine e Gulf Island (ambos no Golfo do México). As estruturas superiores vieram da Coreia do Sul, a área dos alojamentos em Houston. O equipamento submarino foi trazido do Reino Unido, EUA e Noruega e montado na Sonamet. As condutas de escoamento submarinas foram fabricadas na Europa, revestidas em Angola e enroladas em Luanda. Enfrentámos inúmeros desafios multinacionais. A instalação teve de ser cuidadosamente gerida, para se prevenir colisões entre os navios de instalação. O principal desafio foi garantir que a logística chegasse 23

Perguntas & Respostas A transição da Equipa de Projecto do TL para a equipa de Projectos/Operações foi particularmente complexa 24 no momento certo. Outra grande tarefa residiu no estabelecimento da cultura livre de incidentes e lesões em todos os sete grandes estaleiros de fabrico, em seis países diferentes e a bordo de sete navios de instalação. O Tômbua-Lândana possui uma forte característica de Angolanização. É a primeira vez que um projecto offshore da CABGOC será totalmente operado por nacionais... Tal só foi possível porque a CABGOC estabeleceu um plano para a nacionalização e ter permanecido fiel a este. Proporcionámos o nível correcto de formação, orientação individual e reforçámos um comportamento de elevado desempenho. Também tivemos de incluir um processo de selecção que nos permitisse contratar novos talentos. Possui quase duas décadas de ligação à CABGOC. Que posições já ocupou na empresa? Iniciei a minha carreira na CABGOC em 1996 como engenheiro de Petróleos estagiário, tendo trabalhado em Malongo durante três anos. Como parte do Programa de Formação de engenheiros da companhia, ocupei diferentes posições, tais como engenheiro de produção, engenheiro de campo, engenheiro de reservatórios e engenheiro de simulação de reservatórios. Em 2000, beneficiei de um estágio de desenvolvimento de dois anos em San Ramon (EUA), como engenheiro de Simulação. Em Janeiro de 2002 regressei a Angola e tornei-me engenheiro de Reservatórios sénior para o Campo do Kuito no Bloco 14. Em 2004, integrei o Departamento de Operações de Produção no Malongo, no qual trabalhei inicialmente como engenheiro de Operações e posteriormente no Campo Nemba. Quais os maiores desafios que enfrentou desde então? A transição da Equipa de Projecto do TL para a equipa de Projectos/ Operações foi particularmente complexa. Atingi um estágio mais avançado do projecto, no qual tive de assegurar uma transição sem percalços, bem como obter um completo e rápido entendimento do projecto em poucos meses. De um modo geral, tem sido uma enorme satisfação trabalhar com todas as diferentes funções da Equipa Multifuncional do TL (CFAT).

Flash Empreiteiro da CABGOC bate recorde de segurança A empreiteira da Cabinda Gulf Oil Company (CABGOC) Teixeira Duarte S.A. completou recentemente 2 milhões de horas trabalhadas (164 dias) sem Incidentes com Perda de Tempo, assinalando um impressionante recorde de segurança. Com este feito, a Teixeira Duarte demonstra estar em perfeito alinhamento com o lema da CABGOC Faça de maneira segura ou não o faça; haverá sempre tempo para fazê-lo da forma correcta. A Teixeira Duarte S.A. está a construir a futura nova sede da CABGOC na zona da Chicala, em Luanda, empregando para o efeito mais de 400 pessoas. O edifício terá sete pisos e deverá acolher mais de 700 funcionários, substituindo assim seis diferentes locais actualmente espalhados pela cidade. A sua construção resulta da necessidade de se albergar num único local estes trabalhadores, o que deverá melhorar a eficiência e a comunicação entre os diferentes departamentos e áreas da companhia. Como resultado de novos investimentos em exploração, pesquisa e produção de petróleo e gás no País e um bem sucedido programa de Angolanização, a subsidiária da Chevron em Angola cresceu significativamente, o que levou ao aumento do seu pessoal. Teixeira Duarte: dois Milhões de horas sem acidentes de trabalho. 25