VERDADES, SONHOS, ENGANOS SOBRE O E- LEARNING VERDADES Pergunta: A flexibilidade do e-learning permite a qualquer pessoas de participar a processos educativos? Resposta: Sim ) Flexibilidade temporal (o estudante pode planificar o seu estudo também em função de outras actividades da sua vida, da família e do trabalho); Flexibilidade espacial (liberdade de escolha de lugar onde estudar; Flexibilidade metodológica (aplicação de métodos didácticos avançados que permitem a aprendizagem personalizada, de acordo com as características do estudante) Pergunta: A Educação a Distancia pode produzir resultados de aprendizagem pelo menos iguais ao presencial? Resposta: Sim O problema na realidade não é entre o presencial e à distância, mas da qualidade da metodologia didáctica aplicada. Podemos ter uma péssima educação presencial se os factores de ensino são fracos e uma excelente a distancia aplicandos modelos de boas práticas. Ou o contrario. Por exemplo, a troca de experiências, o trabalho de grupo, a pesquisa, as simulações, são só métodos didácticos eficazes em qualquer tipo de ensino e que as novas tecnologias permitem facilmente aplicar. A proximidade física, nos cursos presenciais, em si, não garante mais eficácia educativa. Pensamos a nossa experienciar escolar. Qual foi a grão de interactividade e o intercâmbio educacional com o docente ou mesmo com o colega de turma, sentado ao nosso lado?
SONHOS E possível incrementar o número de estudantes participantes a um curso a distancia, praticamente sem limites, para diminuir os custos. E o sonho de todos os provedores de formação! Teoricamente sim, mas baixando a qualidade da aprendizagem. Simplificando, podemos afirmar que existe uma relação inversa entre número de estudantes e qualidade da aprendizagem. O estudo individual e solitário do material didáctico, requer só imprimir e distribuir cópias de materiais. Neste caso o número de estudantes pode ser muito elevado e o custo diminuir bastante com o número de inscritos. Mas a qualidade do resultado é baixa porque depende só da capacidade do estudante de interpretar e assimilar o material. Pelo contrario o modelo colaborativo em pequenos grupos assistido por docentes, tem custos mais elevados pela presencia dos pessoal, mas a qualidade é muito mais garantida e elevada. Entre estes dois extremos existe um leque muito amplo modelos razoavelmente económicos e eficazes. Utilizando a tecnologia é possível estudar sozinho, sem apoio, graça a possibilidade de aceder aos recursos informativos ilimitados da Internet. E o sonho de todos os estudantes modernos. Mas é um sonho O sistema escolar foi criado e existe porque é necessário organizar, facilitar e mediar os conhecimentos e a aprendizagem espontânea e informal que vem da experiencia da vida. A informação é só o primeiro passo para apreender. E preciso aplicar estratégia adequadas para activar os recursos individuais, elaborar e tratar as informações veiculadas pelo material. Só os modelos a distancia interativos e colaborativos, com apoio sistemático ao estudante e a actividade de grupo, pode garantir, A passagem do ensino presencial a distancia não requere novas abordagens psicológicas, sendo uma simples mudanças de gestão. Esta ideia errada esta na base de muitos fracassos de cursos a distância porque os docentes não são devidamente preparados. No ensino tradicional, o espaço (sala de aula, mesas, material) e o tempo (calendário, horas, anos) são claramente definidos, enquanto no e-learning a realidade física dos estudantes é um computador.
Este é um aspecto crítico e uma das principais dificuldades psicológicas para um estudante que atende o curso estando sentado sozinho na frente da máquina. Ao mesmo tempo ele deve se integrar num processo de aprendizagem novo, baseado no estudo individual, na pesquisa, mas também na interacção de grupo e na tecnologia. Também enfrenta a mudança do papel do docente que cada vez mais torna um supervisor e animador em vez de transferidor de conhecimento. Por consequência, todas estas mudanças para do presencial para a virtualidade precisam de ser acompanhadas para uma estratégia especifica.
ENGANOS A educação a distancia custa muito menos do presencial. O custo da educação à distância é muito variável porque depende de vários factores, tais como tecnologia, recursos humanos, qualidade dos materiais, duração, etc. O investimento para a educação a distância é sobre tudo no material didáctico e tecnologias, mas é inferior aos investimentos em infraestruturas do sistema presencial. Os custos de funcionamento da educação a distância dependem do modelo adotado, sobre tudo do apoio dados aos estudantes. Jà vimos a relação entre número de estudante e qualidade. No geral podemos dizer que um bom curso baseado no modelo colaborativo e blended (parte presencial e parte à distância) pode custar entre 20 e 30% menos do que um curso em presença da mesma qualidade. Portanto a distancia não custa muito menos do presencial Para iniciar uma actividade de e-learning uma escola deve dispor de grandes recursos financeiros e tecnológicos A prioridade na educação esta sempre na metodologia. Para cursos eficazes não são requeridas tecnologias sofisticadas, apenas o normal computador e conexão com a Internet. Para a produção de materiais multimédia, são suficientes equipamentos básico normalmente existente nas escolas ou de baixo curso, competências de base e softwares gratuitos disponíveis na Internet. Naturalmente existe material mai sofisticado e mais custos que não podem ser produzido para uma escola. O que interessa é que o método didáctico seja eficaz e corresponda as características dos estudantes. Ademais a tecnologia deve ser sempre adequada ao contexto, por exemplo a disponibilidade de internet
Nunca o e-learning não poderá substituir a componente prática do ensino Depende do que entendemos como pratica. A pratica não manual (elaborar um projecto, um plano de contabilidade) não só é perfeitamente possível em ambientes virtuais, mas as vezes tem qualidade elevada como no case de animações e simulações. O que não é possível é a prática manual (guiar um tractor, contruir uma mesa) pela qual é preciso disponibilizar um laboratório ou oficina. Mas è possível a prática em cursos que não requere equipamento físico, como contabilidade, língua, matemática, ciências sociais e educativas, etc.