27 a 30 de Agosto de 2014 A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA BARROSO, Poliana Polinabarroso@saocamilo-es.br BICALHO, Alessandro Erick alessandrobicalho@saocamilo-es.br TORRES, Hebert heberttorres@saocamilo-es.br FRANCISCO, Alda Maria Silva aldamariaf@saocamilo-es.br Resumo: O Colegiado de Matemática, através de um dos seus Grupos de Estudos e Pesquisa (GEP) em Educação Matemática, acredita que o processo ensino e aprendizagem da matemática devem preparar o estudante para julgar, tomar decisões e construir relações entre situações cotidianas e conceitos matemáticos. Deve também desenvolver capacidades cognitivas, afetivas e de inserção social, pois a matemática deve ser vista como um conhecimento acessível a todos, e, o aluno precisa adquirir confiança na sua capacidade de aprendê-la. Por este motivo é importante discutirmos sobre a "Contextualização como agente facilitador no processo ensino aprendizagem da Matemática", visando à construção do conhecimento da disciplina, com atitudes positivas e buscando soluções para questões propostas a aprendizagem matemática Este trabalho objetiva estudar, pesquisar, sistematizar e divulgar conhecimentos pedagógicos relativos à contextualização como agente facilitador no processo ensino e
aprendizagem da matemática. As metodologias utilizadas foram estudos teóricos, reflexões e discussões no GEP Educação Matemática com encontros mensais, que tem contribuído para uma relação coesa para a tríade ensino, pesquisa e extensão. Palavras - chave: matemática, contextualização, ensino e aprendizagem Introdução O processo de ensino e aprendizagem da Matemática necessita de profissionais com fazer pedagógico voltado para a realidade do aluno visando o desenvolvimento do raciocínio lógico, leitura, escrita, interpretação, e resolução de problemas de forma contextualizada contribuindo para uma verdadeira cidadania. Durante o processo de aprendizagem, é importante que o aluno perceba a Matemática como um instrumento facilitador da leitura da realidade, no que diz respeito à informação, à comunicação, à resolução de situações problema e, ainda que ela contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico e outras capacidades importantes. Diante disso, destaca-se a importância de se realizar um trabalho de contextualização como agente facilitador no processo ensino e aprendizagem, onde os professores busquem promover mudanças que conduz aos avanços e transformações, além de buscar a melhoria na aprendizagem matemática. Isso exige que repensemos nosso fazer pedagógico de forma que busquemos uma reconstrução prática sem, contudo desprezar o velho, buscando preparar acadêmicos não só para exercerem a profissão de professor, mas também para atuarem na pesquisa e extensão, para uma formação profissional plena. Objetivo: - Estudar e pesquisar práticas alternativas no processo ensino e aprendizagem da matemática; - Sistematizar e divulgar conhecimentos pedagógicos relativos à contextualização como agente facilitador no processo ensino e aprendizagem da matemática; - Construir através dos dados coletados um espaço para experimentação de novas práticas de ensino de matemática promovendo a articulação teoria e prática.
Metodologia: Este trabalho é fruto de estudos, reflexões e discussões no GEP - Educação Matemática do Curso de Licenciatura em Matemática com encontros mensais. Assim, acredita-se na articulação dos saberes docentes adquiridos no decorrer da formação docente com a prática escolar de forma a enfrentar os desafios da educação enriquecendo conhecimentos, realizando a articulação teoria e prática, consequentemente contribuindo na melhoria de vida nos aspectos educacional, social e cultural através da tríade ensino, pesquisa e extensão. Referencial Teórico O aluno tem de perceber a Matemática como um instrumento facilitador da leitura da realidade, no que diz respeito à informação, à comunicação, à resolução de situações problema e, ainda, perceber que ela contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico e outras capacidades importantes. Alro e Skvosmose abordam que: [...] preocupa-se com a maneira como a Matemática em geral influencia nosso ambiente cultural, tecnológico e político, para as quais a competência Matemática deve servir. Por essa razão, ela não visa somente identificar como os alunos, de forma mais eficiente, vêm, a saber, e a entender os conceitos, mas... de que forma a aprendizagem de Matemática pode apoiar o desenvolvimento da cidadania e como o indivíduo pode ser empowered através da Matemática. (ALRO & SKVOSMOSE, 2010, p.18) Desta maneira, revela-se a importância dos professores de Matemática promoverem mudanças que conduzem aos avanços e transformações, além de buscarem por melhorias no processo ensino e aprendizagem Isso exige que repensemos nosso fazer pedagógico de forma que busquemos uma reconstrução prática sem, contudo desprezar o velho. Nesta perspectiva, deve-se procurar desenvolver saberes e fazeres docentes que promovam a melhoria do ensino, da aprendizagem e a troca de experiências entre professores e acadêmicos para a melhoria de sua formação. Hoje, mais do que nunca, tratar os conteúdos de ensino de forma contextualizada significa aproveitar ao máximo as relações existentes entre esses conteúdos e o contexto pessoal ou social do aluno, de modo a dar significado ao que está sendo aprendido,
levando-se em conta que todo conhecimento envolve uma relação ativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Um processo de ensino e aprendizagem significativo em Matemática é aquele em que há espaço para a comunicação, o diálogo, a troca de opiniões dos alunos entre si e com o professor, enfim, em que a construção do conhecimento esteja baseada na ação e reflexão e não simplesmente na transmissão e reprodução de informações (MIGUEL, 2011, p. 423). Assim, a contextualização ajuda a desenvolver no aluno a capacidade de relacionar o apreendido com o observado e a teoria com suas conseqüências e aplicações práticas. Ajuda também a articular a Matemática com os temas atuais da ciência e da tecnologia, bem como fazer conexões dentro da própria matemática. Resultados: Sabemos que são inúmeros os desafios enfrentados pelos professores, acadêmicos e demais profissionais da educação para que consigam desenvolver um trabalho de qualidade, fazendo da escola verdadeiro espaço educativo de aquisição de conhecimentos e de construção de personalidades humanas autônomas. Nos estudos e discussões no GEP, percebemos que estamos inseridos numa sociedade em constante transformação, principalmente no que diz respeito à informação e à tecnologia. Por esse motivo, o conhecimento matemático contribui na formação de um cidadão ativo, crítico e autônomo, promovendo o desenvolvimento da auto expressão e o entendimento cultural e social, na formação de um cidadão ativo, crítico e autônomo, promovendo o desenvolvimento da auto expressão e o entendimento cultural e social. Assim sendo, a Matemática não é a mais vista como um conjunto de regras e fórmulas para os discentes decorarem ou como um conjunto de problemas sem significados, a serem resolvidos por todos os alunos de uma mesma forma. Vale ressaltar que este trabalho encontra-se ainda em andamento. Considerações Finais São inúmeros os desafios enfrentados pelos acadêmicos e professores para que consigam desenvolver um trabalho que proporcione mudanças significativas na educação. Dentre eles, está o tratamento dos conteúdos de ensino de forma contextualizada, que significa aproveitar ao máximo as relações existentes entre esses conteúdos e o contexto
pessoal ou social do aluno, de modo a dar significado ao que está sendo aprendido, levando-se em conta que todo conhecimento envolve uma relação ativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento. A contextualização ajuda a desenvolver no aluno a capacidade de relacionar o apreendido com o observado e a teoria com suas conseqüências e aplicações práticas. Ajuda também a articular a Matemática com os temas atuais da ciência e da tecnologia, bem como fazer conexões dentro da própria matemática. Para se construir um bom profissional da educação, é preciso refletir de maneira crítica sobre si mesmo, sobre a docência e sobre seus alunos para buscar na escola e fora dela o desenvolvimento de um trabalho articulador que atenda as metas da educação construindo e desenvolvendo as competências, para tornar os alunos construtores de seu conhecimento, autônomos no pensar e no viver diante do mundo pós-moderno. Referências: ALRO, H.; SKVOSMOSE, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Tradução de Orlando Figueiredo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. MIGUEL, J. C. Alfabetização matemática: implicações pedagógicas. Disponível em <http://www.unesp.br/prograd/pdfne2005/artigos/capitulo%205/alfabetizaçaomatematica.pdf>acesso em: 10 maio 2013. PIRES, Célia Maria Carolina. Currículo de matemática: da organização linear a idéia de rede. São Paulo: FTD, 2000. PONTES, J. P.(1994). O desenvolvimento profissional do professor de Matemática. Educação e Matemática. www.educ.fc.ul.pt/...pt/94-ponte (Educ&Mat).doc Acessado pela Internet em 15/12/2012. SILVA, V. A. Relação com o saber na aprendizagem matemática: uma contribuição para a reflexão didática sobre as práticas educativas. In: Revista Brasileira de Educação, n.37, v.13, 2008