FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

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Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 CONTEÚDO PÁGINA I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 4 II - RELATÓRIO DE AUDITORIA... 8 III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009... 12 IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009... 14 V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009... 16 VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009... 18 Nota 1 Capital do Fundo... 19 Nota 2 Transacções de Valores Mobiliários no Período... 19 Nota 3 Carteira de Títulos... 20 Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos... 22 Nota 5 Componentes do Resultado do Fundo... 23 Nota 6 Dívidas de Cobrança Duvidosa... 24 Nota 7 Provisões... 24 Nota 8 Dívidas a Terceiros Cobertas por Garantias... 24 Página 2/27

Nota 9 Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na Fonte... 24 Nota 10 Responsabilidades... 25 Nota 11 Exposição ao Risco Cambial... 25 Nota 12 Exposição ao Risco de Taxa de Juro... 25 Nota 13 Cobertura do Risco Cotações... 25 Nota 14 Perdas Potenciais em Produtos Derivados... 25 Nota 15 Custos Imputados... 26 Nota 16 Derrogação dos Princípios Contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário... 26 Nota 17 Comparabilidade das Demonstrações Financeiras... 27 Página 3/27

I - RELATÓRIO DE GESTÃO Página 4/27

RELATÓRIO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR Enquadramento Macroeconómico Economia Internacional Em 2009, a economia mundial entrou em recessão, pela primeira vez desde os anos 1970, com uma contracção da actividade bastante pronunciada nas economias desenvolvidas, e com uma maior desaceleração nas economias emergentes. A forte deterioração da actividade exigiu a adopção de novas medidas de estímulo à economia, nos EUA com um novo pacote de benefícios fiscais e despesa discricionária do Estado, orçamentado em mais de 800 mil milhões de dólares. Na zona euro, o plano de apoio económico foi mais limitado, com um peso de cerca de 1% do PIB. Na China, as autoridades também implementaram um significativo plano de estímulo económico, com o défice a quebrar os 3% do PIB pela primeira vez em anos. As medidas mais significativas de apoio à economia e ao sector financeiro ficaram a cabo dos bancos centrais, que adoptaram medidas não convencionais de política monetária. Assim, além da descida das taxas de juro de referência para mínimos históricos (0.25% nos EUA, 0.5% no Reino Unido e 1.0% na zona euro), os bancos centrais ampliaram significativamente o seu balanço, injectando liquidez na economia de forma sem precedentes. Os EUA e o Reino Unido adoptaram um plano de quantitative easing, com a aquisição directa de activos financeiros. Nos EUA, esses activos incluem securitizações de novas hipotecas e créditos vários (pessoais, automóvel e comerciais), bem como dívida pública, no valor de cerca de 1.5 triliões de dólares. No Reino Unido, o Banco de Inglaterra detém mais de 20% do stock de dívida pública, com o plano de aquisição de dívida, pública e privada, de 200 mil milhões de libras. O BCE, por seu lado, comprometeu-se com a cedência ilimitada de liquidez aos bancos, o que gerou uma situação de liquidez excedentária que permitiu a descida das taxas de juro até ao prazo dos 6 meses para níveis abaixo dos da refi, ou seja, abaixo de 1.0%. A Eonia estabilizou em redor de 0.35% e a Euribor 3 meses abaixo dos 0.7%. Este conjunto de medidas permitiu uma estabilização da actividade económica, a partir do segundo trimestre do ano, resultando numa progressiva saída da recessão já no final do ano, nos EUA e na zona euro, embora sem impactos visíveis no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a continuar a subir para máximos históricos, e a reflectir-se numa moderação da despesa de consumo pelas famílias. Economia Portuguesa Após um início de 2009 caracterizado por um acentuado ritmo de contracção da actividade económica, assistir-se-ia a uma progressiva recuperação, em termos trimestrais, que resultaram em que as piores previsões de contracção do PIB não se materializassem, embora não impedindo a maior quebra desde a década de 1970, com uma contracção anual estimada de 2.7%. Página 5/27

O consumo privado contraiu no conjunto do ano, seja pelo aumento do desemprego (para cerca de 10% no final do ano), seja por motivos de maior poupança, apesar do efeito positivo decorrente da descida pronunciada das taxas de juro e consequente redução dos encargos com hipotecas. As empresas retraíram fortemente a despesa de capital, num contexto de perspectivas económicas fracas e de condições mais restritivas na concessão de crédito, em função da subida dos spreads de crédito no contexto internacional. As exportações caíram significativamente, fruto da contracção da actividade ocorrida nos principais parceiros comerciais, em especial a Espanha, mas também Alemanha e França. Em resultado, assistiu-se quer a um crescimento dos recursos, associado à maior poupança das famílias, bem como a uma desaceleração pronunciada do crédito bancário, em especial hipotecário. No entanto, a estabilização da actividade no segundo semestre resultou em sinais tímidos de recuperação da procura de crédito. A moderação da despesa de consumo das famílias e a descida dos preços das matérias-primas, energéticas e alimentares, nos mercados internacionais, permitiram uma descida pronunciada dos preços no consumidor, com o índice de preços a cair 0.8% no ano de 2009. Política de investimento A política de investimento é orientada numa óptica de médio-longo prazo, privilegiando a segurança dos seus activos e pautando-se por um certo conservadorismo, pelo que se optou por concentrar a generalidade dos investimentos em Obrigações de emitentes de mercados desenvolvidos. Em termos de indexantes privilegiou-se a Euribor 3 meses. Por classes de activos, as apostas mais significativas concentram-se no sector financeiro com cerca de 15% da carteira e obrigações estruturadas com 33%. O Fundo investirá maioritariamente em activos denominados em Euros. Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento. Página 6/27

Performance A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte: Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco 2002 5,20% 0,81% 1 2003 3,15% 0,16% 1 2004 3,03% 0,17% 1 2005 2,89% 0,18% 1 2006 3,01% 0,24% 1 2007 2.41% 0.31% 1 2008-6.95% 3.31% 2 2009 4.71% 2.34% 2 (fonte APFIPP). Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes Nos últimos 3 anos: Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas; Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo. No que respeita às comissões suportadas pelos Participantes existiram vários períodos de campanha que isentaram a comissão de subscrição. Actualmente a isenção da comissão de subscrição mantêm-se para as entregas pontuais ou periódicas efectuadas no período compreendido entre 31/01/2005 e 31/12/2009. Por outro lado em 11 de Abril de 2005 ocorreu uma redução da comissão de resgate e no período de 16 de Maio a 30 de Junho de 2005 houve isenção da comissão de transferência. A partir de 06 de Dezembro de 2006 estão isentas de comissão de transferência, as transferências do Fundo para PPR s comercializados por entidades do Grupo. Existiu ainda alteração das comissões de transferência, que passam a não existir. Evolução dos activos sob gestão O valor total da carteira do Fundo, à data de 31 de Dezembro de 2009, era de 139 941 672,80. Eventos subsequentes Incorporação por fusão do fundo Santander Poupança Premium. Redenominação do fundo de Santander Poupança Segura para Santander Poupança Futura. Lisboa, 29 de Janeiro de 2010 Página 7/27

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA Página 8/27

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTRODUÇÃO 1. Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR, gerido pela Santander Asset Management Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 142 099 402 euros e um total de capital do Fundo de 139 941 673 euros, incluindo um resultado líquido de 5 597 436 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e nos correspondentes Anexos. RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade da Administração da entidade gestora Santander Asset Management Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA: a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, 3, TORRE 2 1º A/B, 1600-100 LISBOA, PORTUGAL TEL.: + 351217210180 - FAX: + 351217267961 - E-MAIL: mazarslisboa@mazars.pt RUA DO CAMPO ALEGRE, 830, 3º S14, 4150-171 PORTO, PORTUGAL TEL.: + 351226051020 - FAX: + 351226079870 - E-MAIL: mazarsporto@mazars.pt MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, SA INSCRIÇÃO Nº 51 NA OROC REGISTADA NA CMVM SOB O Nº 1254 NIPC 502107251 CAPITAL SOCIAL 102.000,00 CRC LISBOA 14780

conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. ÂMBITO 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração da entidade gestora, utilizadas na sua preparação; a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstas na lei e respectiva regulamentação; a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação do Fundo; a verificação do ressarcimento e divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação ou na imputação das operações de subscrição e de resgate ao património do fundo nos termos e condições regularmente previstas; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

a apreciação se a informação é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR, gerido pela entidade gestora Santander Asset Management Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, em 31 de Dezembro de 2009, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário, e a informação neles constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. ÊNFASE 8. Sem afectar a nossa opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para o facto de, conforme referido na Nota 17 do Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados e no Relatório de Gestão, em 19 de Outubro de 2009 o Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Poupança Futura, ter incorporado através de um processo de Fusão, os activos e os passivos do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Poupança Premium, pelo que, as Demonstrações Financeiras apresentadas não são comparáveis com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. Lisboa, 19 de Março de 2010 MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, SA Registada na CMVM sob o nº 1254 e representada por Dr. Fernando Jorge Marques Vieira - ROC n º 564

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Página 12/27

Fundo: Santander Poupança Futura FPR/E (valores em Euros) BALANÇO Data: 31.12.09 ACTIVO PASSIVO 31.12.09 31.12.08 Períodos Bruto Mv mv/p Líquido Líquido 31.12.09 31.12.08 Carteira de Títulos Capital do OIC Obrigações 134.648.931 2.136.787 (15.436.175) 121.349.543 103.263.345 Unidades de Participação 114.293.301 112.607.064 Acções Variações Patrimoniais 13.540.642 12.562.281 Títulos de Participação Resultados Transitados 6.510.294 17.702.665 Unidades de Participação 16.403.681 614.916 (58.289) 16.960.309 19.015.721 Resultados Distribuídos Direitos Outros Instrumentos da Dívida 999.130 999.130 Resultados Líquidos do Período 5.597.436 (11.192.372) Total da Carteira de Títulos 152.051.742 2.751.703 (15.494.463) 139.308.981 122.279.066 Total do Capital do OIC 139.941.673 131.679.639 Outros Activos Outros activos Total de Outros Activos Provisões Acumuladas Para Riscos e Encargos Total das Provisões Acumuladas Terceiros Terceiros Contas de Devedores Resgates a Pagar a Participantes 439.571 2.126.608 Rendimentos a Pagar a Participantes Total dos Valores a Receber Comissões a Pagar 153.659 147.140 Outras contas de Credores 7.590 26 Disponibilidades Empréstimos Obtidos 1.556.910 Caixa Depósitos à Ordem 1.758.651 1.758.651 10.469.131 Total dos Valores a Pagar 2.157.729 2.273.774 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso Certificados de Depósito Acréscimos e diferimentos Outros Meios Monetários Acréscimos de Custos 99.547 Receitas com Proveito Diferido Total das Disponibilidades 1.758.651 1.758.651 10.469.131 Outros Acréscimos e Diferimentos 138.019 Contas transitórias passivas Acréscimos e diferimentos Acréscimos de Proveitos 1.031.770 1.031.770 1.439.582 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 237.566 Despesas com Custo Diferido Outros acréscimos e diferimentos 3.199 Contas transitórias activas Total do Acréscimos e Diferimentos Activos 1.031.770 1.031.770 1.442.781 TOTAL DO ACTIVO 154.842.163 2.751.703 (15.494.463) 142.099.402 134.190.978 TOTAL DO PASSIVO 142.099.402 134.190.978 - Total do Número de Unidades de Participação em circulação 22.914.112 22.576.047 Valor Unitário da Unidade Participação 6,1072 5,8327 (valores em Euro) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 31.12.09 Operações Cambiais À vista A prazo (forwards cambiais) Swaps cambiais Opções Futuros Total DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Períodos 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 Operações Cambiais À vista A prazo (forwards cambiais) Swaps cambiais Opções Futuros Total Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro Contratos a prazo (FRA) Contratos a prazo (FRA) Swap de taxa de juro 3.000.000 Swap de taxa de juro Contratos de garantia de taxa de juro Contratos de garantia de taxa de juro Opções Opções Futuros Futuros Total 3.000.000 Total Operações Sobre Cotações Opções Futuros Total Compromissos de Terceiros Operações a prazo (reporte de valores) Valores cedidos em garantia Empréstimos de valores Total Operações Sobre Cotações Opções Futuros Total Compromissos Com Terceiros Subscrição de títulos Operações a prazo (reporte de valores) Valores recebidos em garantia Total TOTAL DOS DIREITOS 3.000.000 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES CONTAS DE CONTRAPARTIDA CONTAS DE CONTRAPARTIDA 3.000.000 Página 13/27

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Página 14/27

Fundo: Santander Poupança Futura FPR/E (valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 31.12.09 CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Períodos Períodos 31.12.09 31.12.08 31.12.09 31.12.08 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados De Operações Correntes 653.577 2.356.274 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 4.363.307 10.044.129 De Operações Extrapatrimoniais 251.889 543.956 Outros, de Operações Correntes 46.187 538.820 Comissões e Taxas De Operações Extrapatrimoniais 30.949 452.722 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 22.126 10.680 Rendimento de Títulos Outras, de Operações Correntes 1.572.038 2.087.990 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 48.720 64.942 De Operações Extrapatrimoniais De Operações Extrapatrimoniais Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras Da Carteira de Títulos e Outros Activos 21.254.647 26.602.764 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 24.739.912 9.955.132 Outras, em Operações Correntes Outros, em Operações Correntes Em Operações Extrapatrimoniais 791.122 3.637.354 Em Operações Extrapatrimoniais 929.141 2.971.025 Impostos Reposição e Anulação de Provisões Impostos Sobre o Rendimento 15.245 (114) Para Riscos e Encargos Impostos Indirectos Outros Proveitos e Ganhos Correntes 9.984 Outros impostos Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 30.158.216 24.036.755 Para Riscos e Encargos Outros Custos e Perdas Correntes 243 Proveitos e Ganhos Eventuais Recuperação de Incobráveis Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 24.560.887 35.238.904 Ganhos Extraordinários Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores Custos e Perdas Eventuais Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 20.312 10.924 Valores Incobráveis Perdas Extraordinárias Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (D) 20.312 10.924 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Outras Custos e Perdas Eventuais 20.205 1.147 Total dos Custos e Perdas Eventuais (C) 20.205 1.147 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício Resultado Líquido do Período 5.597.436 Resultado Líquido do Período 11.192.372 TOTAL 30.178.528 35.240.051 TOTAL 30.178.528 35.240.051 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 7.875.166 (6.549.241) Resultados Eventuais [(D)-(C)] 107 9.777 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (82.921) (757.562) Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento 5.612.681 (11.192.486) Resultados Correntes [(B)-(A)] 5.597.329 (11.202.148) Resultados Líquidos do Período 5.597.436 (11.192.372) Página 15/27

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Página 16/27

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS 31.12.09 31.12.08 Operações sobre as Unidades do Fundo Recebimentos Subscrições de unidades de participação 170 321 307,16 27 777 564,96 Pagamentos Resgates de unidades de participação 172 513 818,72 63 649 776,23 Rendimentos pagos aos participantes - - Fluxo das Operações sobre as Unidades do Fundo ( 2 192 511,56) ( 35 872 211,27) Operações da Carteira de Títulos Recebimentos Venda de títulos 16 406 817,77 188 380 481,26 Reembolso de títulos 709 869,26 439 341,02 Resgate de unidades de participação - - Rendimento de títulos 48 719,99 64 942,31 Juros e proveitos similares recebidos 5 038 518,31 9 969 741,39 Venda de títulos com acordo de recompra - - Outros recebimentos relacionados com a carteira - - Pagamentos Compra de títulos 42 572 434,15 171 436 209,06 Subscrição de unidades de participação - - Juros e custos similares pagos 653 577,25 2 356 274,13 Venda de títulos com acordo de recompra - - Taxas de bolsa suportadas - - Taxas de corretagem 1 635,62 8 903,74 Outras taxas e comissões 490,38 1 776,49 Outros pagamentos relacionados com a carteira - - Fluxo das Operações da Carteira de Títulos ( 21 024 212,07) 25 051 342,56 Operações a Prazo e de Divisas Recebimentos Juros e proveitos similares recebidos - - Recebimentos em operações cambiais - - Recebimento em operações de taxa de juro 929 140,58 2 971 025,36 Recebimento em operações sobre cotações - - Margem inicial em contratos de futuros - - Comissões em contratos de opções - - Outras comissões - - Outros recebimentos op. A prazo e de divisas - - Pagamentos Juros e custos similares pagos - - Pagamentos em operações cambiais - - Pagamentos em operações de taxa de juro 653 103,80 2 433 548,89 Pagamento em operações sobre cotações - - Margem inicial em contratos de futuros - - Comissões em contratos de opções - - Outros pagamentos op. A prazo e de divisas - - Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 276 036,78 537 476,47 Operações de Gestão Corrente Recebimentos Cobranças de crédito vencido - - Compras com acordo de revenda - - Juros de depósitos bancários 66 659,18 708 657,56 Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes 14 218 709,61 10 924,08 Pagamentos - - Comissão de gestão 1 519 650,33 2 042 598,82 Comissão de depósito 44 208,48 58 839,33 Despesas com crédito vencido - - Juros devedores de depósitos bancários - - Compras com acordo de revenda - - Impostos e taxas 28 008,07 27 251,67 Outros pagamentos correntes 20 205,10 1 147,41 Fluxo das Operações de Gestão Corrente 12 673 296,81 ( 1 410 255,59) Operações Eventuais Recebimentos Ganhos extraordinários - - Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - Recuperação de incobráveis - - Outros recebimentos de operações eventuais - - Pagamentos Perdas extraordinárias - - Perdas imputáveis a exercícios anteriores - - Outros pagamentos de operações eventuais - - Fluxo das Operações Eventuais - - Saldo dos Fluxos Monetários do periodo ( 10 267 390,04) ( 11 693 647,83) Disponibilidades no início de periodo 10 469 131,24 22 162 779,07 Disponibilidades no fim do periodo 201 741,20 10 469 131,24 Página 17/27

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Página 18/27

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Nota 1 Capital do Fundo Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o ano de 2009 apresentam o seguinte detalhe: Descrição 31.12.08 Subscr. Resgates Dist.Res Outros Res.Per 31.12.09 Valor base 112 607 064 140 824 725 ( 139 138 488) 114 293 301 Diferença p/valor Base 12 562 281 29 496 583 ( 28 518 221) 13 540 642 Resultados distribuídos - - Resultados acumulados 17 702 665 ( 11 192 372) 6 510 294 Resultados do período ( 11 192 372) 11 192 372 5 597 436 5 597 436 SOMA 131 679 639 170 321 307 ( 167 656 709) - - 5 597 436 139 941 673 Nº de Unidades participação 22 576 047 28 233 269 ( 27 895 204) 22 914 112 Valor Unidade participação 5,8327 6,0326 6,0102 6,1072 O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada trimestre dos três últimos anos foi o seguinte: Data Valor UP VLGF Ano 2009 31-12-09 6,1072 139 941 672,80 30-09-09 6,0462 124 507 933,24 30-06-09 5,8700 119 466 243,06 31-03-09 5,6712 116 272 664,97 Ano 2008 31-12-08 5,8327 131 679 638,79 30-09-08 6,1243 162 401 746,71 30-06-08 6,2801 168 281 133,51 31-03-08 6,2568 173 975 109,19 Ano 2007 31-12-07 6,2697 180 442 548,14 30-09-07 6,2308 173 063 763,76 30-06-07 6,2270 169 832 845,91 31-03-07 6,1716 166 127 389,15 Nota 2 Transacções de Valores Mobiliários no Período O volume de transacções do exercício de 2009, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço de realização dos respectivos negócios é o seguinte: COMPRAS VENDAS Total Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa Dívida Pública 5 178 276,70-1 544 252,05-6 722 528,75 - Fundos Públicos e Equiparados - - - - - - Obrigações Diversas 34 547 948,05-7 538 244,99-42 086 193,04 - Acções - - 21 973,09-21 973,09 - Títulos de Participação - - - - - - Unidades de Participação - 1 561 419,40 1 500 343,40 1 397 921,90 1 500 343,40 2 959 341,30 Direitos - - - - - - Warrants Autónomos - - - - - - Contratos de Opções - - - - - - Contratos de Futuros 1 284 790,00-1 208 785,00-2 493 575,00 - Página 19/27

Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respectivos valores cobrados a título de comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue: Valor Comissões cobradas Subscrições 170 321 307 23 308 Resgates 167 656 709 196 619 A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte: N.º participantes Ups>= 25% - 10%<= Ups < 25% - 5%<= Ups < 10% - 2%<= Ups < 5% - 0.5%<= Ups < 2% - Ups<0.5% 74 602 TOTAL 74 602 Nota 3 Carteira de Títulos Em 31 de Dezembro de 2009 esta rubrica tinha a seguinte decomposição: Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos valias Valor da carteira Juros corridos SOMA 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas -Obrigações diversas BPI 3% 17/07/2012 3 190 240 20 224-3 210 464 44 186 3 254 650 Modelo Contin.08/12 5 021 564 - ( 26 664) 4 994 900 42 370 5 037 270 Portucel 2005-2010 9 495 740 - ( 48 650) 9 447 090 49 873 9 496 963 17 707 544 20 224 ( 75 314) 17 652 454 136 429 17 788 883 M.C.O.B.V. Estados Membros UE -Títulos dívida Pública BTNS 3% 12/01/2010 1 209 972 - ( 9 252) 1 200 720 34 915 1 235 635 1 209 972 - ( 9 252) 1 200 720 34 915 1 235 635 -Obrigações diversas ABN Amro Bank 06/10 1 500 300 - ( 225) 1 500 075 48 031 1 548 106 Gas Nat. 6.125% 0210 1 005 120 - ( 2 720) 1 002 400 54 538 1 056 938 Eur.Tobaco 14/02/15 1 500 000 - ( 187 500) 1 312 500 18 228 1 330 728 CXGD Float 06/49 1 370 000 - ( 70 000) 1 300 000 251 1 300 251 Bassi Float /10 4 500 000 - ( 731 250) 3 768 750 17 693 3 786 443 Corsair Float 09/10 2 908 600 - ( 27 700) 2 880 900 1 203 2 882 103 Sant.Consumer 28/16 445 100 6 150-451 250 59 451 309 BBVASM Float 16 956 000 4 000-960 000 1 923 961 923 CXGD Float 04/15 2 400 600 403 680-2 804 280 5 390 2 809 670 Dexia Float 06/02/12 1 997 760 - ( 18 960) 1 978 800 5 037 1 983 837 Barclays PLC 03/16 2 900 000 - ( 240 700) 2 659 300 4 491 2 663 791 Lloyds Float 11 601 800 - ( 115 128) 486 672 3 197 489 869 HBOS Tsy Float 03/10 1 278 030 10 530-1 288 560 79 1 288 639 SANTAN Var 15-10 6 715 616 108 416-6 824 033 13 880 6 837 912 Bc Santand.Totta /15 6 175 000 - - 6 175 000 4 140 6 179 140 Página 20/27

Descrição dos títulos Preço de Valor da Juros Mais valias Menos valias aquisição carteira corridos SOMA Westmstr Bk RBS 49 2 681 030 - ( 1 061 030) 1 620 000 19 166 1 639 166 ART 5-151 2 604 396 - ( 2 386 397) 218 000 7 830 225 830 Barclays Float 04/16 1 175 850 650-1 176 500 2 409 1 178 909 BCPN FLOAT 12/16 887 500 8 000-895 500 309 895 809 Alpha 3.875% 09/12 2 989 680 - ( 134 430) 2 855 250 33 760 2 889 010 B.Ireland 6.45 02/10 2 901 580 4 497-2 906 077 166 609 3 072 686 Argon Float 03/10 2 975 090 146 510-3 121 600 1 606 3 123 206 CHECRD Var09/13 1 639 840 106 910-1 746 750-1 746 750 Depha Bank 17/08/15 2 638 767 - ( 258 717) 2 380 050 14 025 2 394 075 Corsair 6 20/2016 370 400 379 800-750 200 863 751 063 Argon Var 06/11 2 000 000 - ( 1 960 000) 40 000 232 40 232 Argon Float 09/44 3 800 000 - ( 3 026 700) 773 300 1 531 774 831 ML CDO FX? A? 6/12 3 000 000 - ( 1 994 700) 1 005 300 873 1 006 173 Capital Limited 157 7 676 130 - ( 1 334 010) 6 342 120 3 435 6 345 555 Xénon 158 7 676 130 - ( 1 334 010) 6 342 120 3 435 6 345 555 AIB 12.5% 06/19 900 000 31 500-931 500 58 562 990 062 Eirles 0 03/2010 568 000 229 040-797 040 296 797 336 Eirles Frtel Perp 3 000 000 - ( 63 000) 2 937 000 15 333 2 952 333 Cloverie Float 06/10 1 300 000 - ( 3 900) 1 296 100 601 1 296 701 Cloverie Float 07/25 750 000 - ( 54 000) 696 000 2 432 698 432 Saphir Finance 03/11 1 900 000 - ( 11 400) 1 888 600-1 888 600 Uni Italiano 20/16 3 800 800 - ( 800) 3 800 000 1 237 3 801 237 Cars II 20/09/2015 970 700 - ( 200 100) 770 600-770 600 Fortis 09/03/2020 4 027 360 510 640-4 538 000 187 042 4 725 042 JPM Mai 16 TARN 639 360 27 600-666 960-666 960 Clarenville 1X A1A 676 639 - ( 37 283) 639 356 3 329 642 685 VW 5.25% 01/04/2011 996 160 41 840-1 038 000 39 555 1 077 555 LEOPARD IIX A1 865 481 - ( 92 780) 772 702 2 576 775 278 BES Floater 25/02/13 3 993 600 2 520-3 996 120 7 055 4 003 175 BCP 3.75% 17/06/2011 999 040 20 920-1 019 960 20 342 1 040 302 Nordea Bank 3% 08/12 498 660 8 125-506 785 6 082 512 867 MS VAR dec 2016 3 271 275 37 185-3 308 460 3 622 3 312 082 CitiGroup 02/14/17 466 000 28 050-494 050 466 494 516 City Vol Jul 17 4 838 020 - ( 4 170) 4 833 850 62 144 4 895 994 115 731 415 2 116 563 ( 15 351 609) 102 496 369 844 895 103 341 264 Outros instrumentos de dívida -Papel comercial - Semapa 64ª Emissão 999 130 999 130 544 999 674 999 130 - - 999 130 544 999 674 3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO Unidades de participação OIC domiciliados em Portugal -U.P. de FIM abertos Explorer - II 1 037 349 147 513-1 184 862-1 184 862 Explorer 1 251 350 - ( 58 288) 193 061-193 061 FIIF Imosaúde 343 000 10 422-353 422-353 422 Fundo Lusimovest 13 267 890 442 452-13 710 342-13 710 342 Imovest Up Bruta 1 504 092 14 529-1 518 622-1 518 622 16 403 681 614 916 ( 58 288) 16 960 309-16 960 309 TOTAL 152 051 742 2 751 703 ( 15 494 463) 139 308 981 1 016 784 140 325 765 O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o ano de 2009 foi o seguinte: Contas 31.12.08 Aumentos Reduções 31.12.09 Numerário - - Depósitos à ordem 10 469 131 201 741 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - - Certificados de depósito - - - - Outras contas de disponibilidades - - - - TOTAL 10 469 131 - - 201 741 Página 21/27

Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pelo Decreto- Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Colectivo, tendo consequentemente em conta os seguintes aspectos: (a) O valor líquido do Fundo é determinado diariamente, excepto aos sábados, domingos e feriados devendo ser diariamente publicado no Boletim de Cotações da Bolsa de Valores no dia seguinte ao do apuramento; (b) O Regulamento da CMVM nº 16/2003 estabelece que o Capital do Fundo compreende: o valor-base das Unidades de Participação e as diferenças para esse valor-base nas operações de subscrições e resgate as mais e menos valias, latentes e realizadas, sobre as operações financeiras, as diferenças de câmbio, os gastos com a negociação dos títulos, as comissões e outros custos e proveitos relacionados com o Fundo, ou seja, todos os montantes de que resulta o apuramento de resultados do Fundo (c) A determinação do valor de cada Unidade de Participação efectua-se pela divisão entre o Capital do Fundo e o número de Unidades de Participação em circulação; (d) O valor dos activos em carteira resulta da aplicação das regras definidas pelo Regulamento n.º 3/2002 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e que são os seguintes: Para valores mobiliários cotados: (i) Preços praticados no mercado onde se encontram admitidos à negociação, desde que transaccionados nos últimos 30 dias que antecedem a respectiva valorização; (ii) Estando admitidos à negociação em mais de uma Bolsa de Valores, o montante a usar na valorização deverá ser o do mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções; (iii) A Sociedade Gestora deve definir quais os critérios adoptados para a valorização dos activos cotados, entre as possibilidades que se seguem: cotação ou preço médio ponderados do período imediatamente anterior ao momento de referência; última cotação ou preço verificado no momento de referência; cotação de fecho ou preço de referência divulgado pela Entidade Gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação Página 22/27

(iv) excepcionalmente poderão ser adoptados outros critérios valorimétricos mas sujeito a comunicação à CMVM Para valores mobiliários não cotados: (i) O critério de valorização dos activos é fixado pela Sociedade Gestora, tendo em conta toda a informação relevante disponível sobre o emitente e o seu presumível valor de realização, devendo para tal, adoptar critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra, difundidas através de meios de informação especializados; (ii) Na falta das informações referidas no ponto anterior, deverá a Sociedade Gestora recorrer a modelos de avaliação universalmente aceites e utilizados, baseados na análise fundamental e assentes na metodologia dos fluxos de caixa descontados; (iii) Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação, poderão ser adoptados critérios que tenham por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões. Para outros valores representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, a Entidade Gestora deve proceder à valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. Para valores de instrumentos derivados: (i) deverão ser tidos em conta os preços apurados no mercado em que estes instrumentos são negociados; (ii) no caso de instrumentos não cotados, deverão ser registados ao justo valor, levando em conta o valor das ofertas de compra e venda difundidas. Nota 5 Componentes do Resultado do Fundo Os componentes do resultado do Fundo (Proveitos) são os seguintes: Página 23/27

Natureza GANHOS DE CAPITAL GANHOS DE JUROS Mais valias Mais valias Juros Soma Juros vencidos potenciais efectivas decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Rendimento de títulos Obrigações 23 357 723 683 314 24 041 037 3 286 028 1 016 240 4 302 267 Unidades de participação 694 623 4 252 698 875-48 720 48 720 Instrumentos de dívida - - - 45 251 544 45 795 Depósitos - 46 543 ( 355) 46 187 Soma Taxa de Juro Swaps 929 141 929 141 30 949-30 949 Os componentes do resultado do Fundo (Custos) são os seguintes: Natureza PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS Menos valias potenciais Menos valias efectivas Soma Juros vencidos e comissões Juros decorridos Soma OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações ( 17 850 973) ( 3 080 277) ( 20 931 250) ( 653 577) ( 653 577) Unidades de participação ( 165 977) ( 157 420) ( 323 397) - - Taxa de Juro Swaps - ( 791 122) ( 791 122) ( 251 889) - ( 251 889) COMISSÕES de Gestão - ( 1 504 046) ( 1 504 046) de Depósito - ( 43 403) ( 43 403) de Supervisão - ( 20 078) ( 20 078) de Carteira de títulos - ( 22 126) ( 22 126) de Operações Extrapatrimoniais - - - Outras - ( 4 512) ( 4 512) Nota 6 Dívidas de Cobrança Duvidosa Em 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não tem dívidas de cobrança duvidosa. Nota 7 Provisões Em 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não possui provisões para Crédito vencido nem para Riscos ou encargos constituídas. Nota 8 Dívidas a Terceiros Cobertas por Garantias À data de 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não possui dívidas a terceiros cobertas por garantias. Nota 9 Discriminação dos Impostos sobre mais-valias e retenções na Fonte À data de 31 de Dezembro de 2009 os impostos sobre mais-valias e retenções na fonte tem a seguinte decomposição: Página 24/27

Obrigações - 15 245 15 245 Nota 10 Responsabilidades Imposto de mais-valias Retenções na Fonte Soma Total - 15 245 15 245 Imposto a entregar ao Estado - 7 590 7 590 À data de 31 de Dezembro de 2009 o Fundo não tinha responsabilidades com e de terceiros. Nota 11 Exposição ao Risco Cambial Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo não detinha posições cambiais abertas. Nota 12 Exposição ao Risco de Taxa de Juro À data de 31 de Dezembro de 2009 o Fundo detinha activos de juro fixo cuja maturidade é seguinte: MATURIDADES MONTANTE EM CARTEIRA (A) EXTRA-PATRIMONIAIS (B) SALDO FRA Swaps (IRS) Futuros Opções (A)+(B) de 0 a 1 ano - - - - - - de 1 a 3 anos 8.976.162 - - - - 8 976 162 de 3 a 5 anos 6.762.609 - - - - 6 762 609 de 5 a 7 anos - - - - - - mais de 7 anos 958.562 - - - - 958 562 Nota 13 Cobertura do Risco Cotações Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações: ACÇÕES E VALORES MONTANTE EXTRA-PATRIMONIAIS SALDO SIMILARES (EURO) Futuros Opções UP s 16 960 309 - - 16 960 309 Nota 14 Perdas Potenciais em Produtos Derivados No termos do Regulamento da CMVM 21/99, tendo por base princípios de prudência e de adequação à situação concreta de Fundo e tendo em conta alterações substanciais recentes registada na volatilidade dos mercados, para o cálculo da perda potencial máxima que o património do Fundo está exposto, foi utilizado o cálculo do VaR da Bloomberg. Página 25/27

Sempre que um instrumento derivado não existir na Bloomberg é utilizado o seu subjacente como se do instrumento financeiro se tratasse, para análise e cálculo do VaR. Exemplificando: no caso de futuros de acções, apesar de não existirem cotações históricas para o cálculo do VaR, dado existir uma forte correlação entre o instrumento financeiro derivado e o activo subjacente, é utilizado o activo subjacente como se do instrumento financeiro se tratasse. A correlação entre os dois activos é elevada e é considerado que a volatilidade implícita das taxas de juro do prazo do contrato do futuro, um mês ou mesmo quando três meses, não é materialmente relevante. Definidos os pressupostos e tendo em atenção para o cálculo do VaR, como mínimos, a detenção da carteira por um período de 30 dias e um intervalo de confiança a 95% e, como máximo, volatilidades a um ano, o cálculo do limite da perda potencial máxima é feito da seguinte forma: Perdas potenciais no final do exercício Perdas potenciais no final do exercício Carteira sem Derivados 3.771.716 14.711.266 Carteira com Derivados 3.771.716 14.485.561 VaR 0,00% -1,53% Nota 15 Custos Imputados Até 31 de Dezembro de 2009 foram imputados ao Fundo os seguintes custos: Custos Valor %VLGF Comissão de Gestão Componente Fixa 1 504 046 1,22% Componente Variável - 0,00% Comissão de Depósito 43 403 0,04% Taxa de Supervisão 20 078 0,02% Custos de Auditoria 4 512 0,00% Outros Custos 22 126 0,02% TOTAL 1 594 164 1,29% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 6,49% 1,27% Nota 16 Derrogação dos Princípios Contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário No exercício de 2009 o Fundo não derrogou qualquer dos Princípios contabilísticos aplicáveis aos Fundos de Investimento Mobiliário. Página 26/27

Nota 17 Comparabilidade das Demonstrações Financeiras (i) Durante o 2º semestre de 2009 o Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Poupança Segura alterou a sua designação para Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Poupança Futura. (ii) Em 19 de Outubro de 2009 o Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Poupança Futura, incorporou os activos e os passivos do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Poupança Premium, pelo que, as Demonstrações Financeiras apresentadas não são comparáveis com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. Página 27/27