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1. Titulo: REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 2. Definição: Consiste no registro gráfico, impresso em papel milimetrado, que mostra a atividade elétrica do músculo cardíaco através de eletrodos dispostos sobre a região precordial, membros superiores e inferiores. O ECG padrão é composto por doze derivações sendo seis precordiais (V1, V2, V3, V4, V5, V6) e seis periféricas (DI, DII, DIII, AVR, AVL, AVF). 3. Objetivos: Padronizar a técnica de realização de ECG 12 derivações; Realizar o registro da atividade elétrica do coração, permitindo a identificação de alterações. 4. Indicação: Complementar o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio; Arritmias Cardíacas; Aumento da Câmara Cardíaca; Intoxicação por Digoxina ou por outra droga; Desequilíbrio eletrolítico; Embolia Pulmonar; Pericardite; Hipotermia; Episódio de dor torácica. 4.1 Contra-indicação: Não se aplica. 5. Responsáveis: Enfermeiro e técnico de Enfermagem.

6. Orientação pré e pós procedimento: Assegurar a privacidade do paciente com a colocação de biombos; Orientar o paciente a permanecer em decúbito dorsal; Orientar a não movimentar-se e falar durante a realização do procedimento; Remover os pelos corporais excessivos do local, caso necessário; Após o término do exame, comunicar ao médico plantonista alterações detectadas no registro do ECG. 7. Frequência: Sempre que prescrito pelos médicos ou de acordo com o item 4. 8. Materiais: EPI s: Luva de procedimento, máscara e gorro (caso necessário); Carro de ECG; Papel de registro de ECG; Gaze não estéril; Álcool a 70%; Eletrodos descartáveis (caso necessário). 9. Passos do Processo: Confirmar solicitação do ECG na prescrição médica e/ou realizar de acordo com o item 4; Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; Solicitar ao paciente que permaneça quieto e relaxado durante o registro do ECG; Realizar a Higienização das mãos conforme IT SCIH 1; Reunir material necessário; Posicionar o paciente em posição dorsal; Remover a oleosidade da pele do paciente com álcool a 70%, para fixar os eletrodos;

Aplicar álcool nos locais de instalação das placas metálicas; Fixar as placas na face interna dos MMSS e face lateral interna dos MMII evitando proeminências ósseas e/ou coxas em caso de membros amputados; Posicionar os eletrodos nas seguintes posições: V1: é colocado no 4º espaço intercostal a direita do esterno; V2: 4º espaço intercostal a esquerda do esterno; V3: situado entre V2 e V4; V4: sobre o 5º espaço intercostal, na linha mesoclavicular esquerda; V5: sobre o 5º espaço intercostal à esquerda, entre a V4 e V6; V6: sobre o 5º espaço intercostal na linha axilar média esquerda; Pá de RA, braço direito; Pá de RL, perna direita; Pá de LA, braço esquerdo; Pá de LL, perna esquerda; Ligar o aparelho e realizar a identificação do paciente; Ativar o filtro no aparelho; Proceder à visualização do traçado antes de realizar a impressão do registro de ECG; Iniciar o registro no eletrocardiógrafo; Avaliar se o registro não saiu com interferências; Desligar o aparelho; Desconectar os eletrodos e realizar a higienização; Recompor e acomodar o paciente e/ou liberá-lo; Realizar a Higienização das mãos conforme IT SCIH 1; Checar o procedimento na prescrição médica;

Registrar o procedimento em documento de prontuário. 10. Considerações gerais: Não utilizar gel nas peras; Manter a velocidade de 25 mms, na configuração do aparelho; Na ausência de membros inferiores posicionar os eletrodos em flancos. 11. Padrões de prática: Qualidade na impressão do exame; Obter registro eletrocardiográfico que represente a atividade elétrica cardíaca de forma fidedigna. 12. Pontos Críticos/Riscos: Interferência elétrica no traçado; Inversão de cabos ou vetores; Eletrodos ressecados também podem provocar interferência por causa de mau contato. 13. Ações Corretivas: Orientar e conscientizar a equipe de enfermagem sobre a importância do procedimento e a sua responsabilidade legal; Treinamento e atualização dos colaboradores; Realizar manutenção preventiva nos equipamentos. 14. Indicadores de qualidade: Efetividade e qualidade do exame realizado. 15. Periodicidade de Treinamento: Admissão e sempre que necessário. 16. Registro: Em documento de prontuário eletrônico.

17. Referências: CRUZ, I.C.F. Interpretação do ECG, 4º Ed. Guanabara Koogan. THALER, A.M.S. ECG Essencial-Eletrocardiograma na Prática Diária. 5º Ed. Artmed, 2008. Dados do Documento: Data: Elaboração: Juliana Fernandes 12/2011 Katia Neuza Guedes; Silvia Emanoella S. M. de Souza; Leila de A. 01/2014 Revisão: O. Ornellas; Camila Mendes de Almeida; Luzia Alves Pereira Gusmão; Jannara Cristina da Cunha Aprovação: Maria do Rosário D. M. Wanderley 01/2014