ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DO ARRASTO DE PRAIA DA ILHA DE SÃO VICENTE (MUNICÍPIOS DE SANTOS E SÃO VICENTE)

Documentos relacionados
ISSN PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA E ESTUARINA DO ESTADO DE SÃO PAULO JANEIRO DE 2016 INSTITUTO DE PESCA SÃO PAULO SP BRASIL

Modos de vida no município de Paraty Ilha do Araújo

Modos de vida no município de Paraty Praia Grande

TERMO DE REFERENCIA Nº 7 DE 2016

Modos de vida no município de Paraty Praia do Sono

Modos de vida no município de Paraty Barra Grande

O PAPEL DA DIVERSIFICAÇÃO DE RENDA NA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS DE PESCADORES ARTESANAIS NA ILHA DOS MARINHEIROS - RIO GRANDE/RS.

A PRÁTICA DA PESCA ARTESANAL EM MOCAJITUBA - PAÇO DO LUMIAR, MARANHÃO

Segurança Alimentar e Nutricional. Oficina Regional da Baixada Santista Unesp São Vicente 29/06/2016

INSTITUTO DE PESCA. Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul

Eixo 3 Democratização do território e Inclusão Social

Modos de vida no município de Paraty Tarituba

PROCESSO SELETIVO FUNDEPAG Nº 015/2017

Modos de vida no município de Paraty - Trindade

Palavras chave: Pescador artesanal, Políticas públicas, reestruturação produtiva.

Abordagens participativas para conservação marinha na ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe

Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

O USO DO ESPAÇO ESTUARINO POR PESCADORES DE ISCA VIVA DA REGIÃO DE CANANÉIA /SP.

PAIC: Litoral Norte - Relatório Parcial de Levantamento de Dados

PROCESSO SELETIVO FUNDEPAG Nº 010/2014

Acordos de Pesca no Rio Araguaia. Engenheiro de Pesca Onivaldo Rocha CREA

PT Unida na diversidade PT B8-0360/1. Alteração. Paolo De Castro, Ulrike Rodust, Isabelle Thomas em nome do Grupo S&D

Junho Entrevistada: Lucia de Fatima Socoowski de Anello. Silvana do Nascimento (GPEA-FP)

Reunião com Governo do Estado

Marco Bailon Conselheiro

Supporting Information I

RELAÇÃO ENTRE OS PESCADORES ARTESANAIS E LEGISLAÇÃO PESQUEIRA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL 1- INTRODUÇÃO

PESCA E PETRÓLEO EM MADRE DE DEUS. Equipe: Pesquisadora: Catherine Prost Bolsista: Matheus Barroso da Veiga

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Superintendência de São Paulo

Economia do mar nos Açores estado atual da informação disponível

Pesca artesanal e petróleo no Recôncavo Baiano: gestão ambiental federal como mediadora de conflitos

OPINIÃO SOBRE FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS ELEITORAIS - Relatório em setembro de

FACULDADES ALVES FARIA - ALFA

EDITAL Nº 03/2015 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL POLAE PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE EM VULNERABILIDADE SOCIAL BENEFÍCIO PERMANENTE

S.R. DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Portaria n.º 53/2016 de 21 de Junho de 2016

Resumo da pesquisa Levantamento socioeconômico na comunidade Cidade de Deus do Rio de Janeiro

A partir de junho, moradores das cidades da região podem participar e saber mais sobre os empreendimentos das Petrobras nesta área de exploração

GRUPO DE ESTUDOS DE MAMÍFEROS AQUÁTICO DO RIO GRANDE DO SUL - GEMARS

TRABALHANDO DEPOIS DA APOSENTADORIA

Percepção de Presença do Crime Organizado/Facções na vizinhança/bairro do(a) entrevistado(a)

Quais os Elementos Centrais à Análise da

UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA

Mosaico Marinho Costeiro de unidades de Conservação Litoral Norte de São Paulo. Kelen Luciana Leite Chefe da Estação Ecológica Tupinambás/ICMBio

Estudo Ambiental de Sísmica (EAS) Pesquisa Sísmica 3D, Não Exclusiva Bacia Sedimentar Marítima de Pernambuco-Paraíba

PESQUISA DO PERFIL DO INADIMPLENTE

ECONOMIA SOLIDÁRIA E O TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA Newton José Rodrigues da Silva 1

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PATRULHENSE MERCADO DE TRABALHO: APOSENTADOS E JOVENS PERMANENTEMENTE NA LUTA. Orientadora: Carmem Zeli de Vargas

DECRETO N , DE 7 DE NOVEMBRO DE 2002

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO. Pesca no Litoral Norte de São Paulo. Proposta de Criação de Cursos de Formação Inicial

EDITAL N O 01/2014 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL POLAE PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE EM VULNERABILIDADE SOCIAL BENEFÍCIO PERMANENTE

INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL MPA/MMA N 09, DE 13 DE JUNHO DE 2012

Relatório de Intenção de Compras do Dia dos Pais 2015

EDITAL Nº 015/2015. POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL POLAE PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE EM VULNERABILIDADE SOCIAL

Problemas ambientais no setor paulista da Serra do Mar:

TRABALHANDO A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PESCADORES ARTESANAIS COM A IMPLANTAÇÃO DA PISCICULTURA FAMILIAR NA COMUNIDADE DE MITUAÇU, CONDE-PB

UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Visitação no Parque Estadual Jaraguá

OPERAÇÃO LAVA-JATO E FICHA LIMPA

CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL DOS TRABALHADORES ESCOLA DE TURISMO E HOTELARIA CANTO DA IULHA

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA

EXTENSÃO RURAL EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS NO RIO GRANDE DO SUL

ANEXO I FORMULÁRIO CADASTRAL

A pesca artesanal no Vale do Ribeira e Litoral Sul do estado de São Paulo-Brasil

EXPANSÃO DA MANCHA URBANA DO LITORAL PAULISTA

fevereiro 13 entrevista tecnologia e serviço especial projetos 2013 Nas pranchetas, novos projetos articulam lugares, programas e culturas

TABELA 1 Evolução do número de empregos, por grupo Brasil a 2013 (em milhões de vínculos) Contratos de trabalho no ano

MAIORIDADE PENAL JOB IBESPE PESQUISA DE OPINIÃO REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA MAIO 2013

públicas ou pessoas devidamente habihtauas para este fim, mediante autorização da

Projeto MACAROFOOD. Valorização de produtos marinhos da Macaronésia: turismo, gastronomia e formação. Janeiro 2017 Dezembro 2019

Percepção ambiental no bairro da Vila Luizão/São Luís - Ma. Alunos: Allysson Maciel, Ellen Raquel, Fabrício e Luziene Souza

FACULDADES ALVES FARIA - ALFA

REMAR CONTRA A MARÉ: A POLÍTICA PÚBLICA PESQUEIRA E A CONTINUIDADE DA PESCA ARTESANAL

GRUPO TEMÁTICO MORADIA E MOBILIDADE

Intenção de Compras do Dia dos Pais 2017

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá

Eixo 3 Democratização do território e Inclusão Social

Tabela População segundo a existência de plano de saúde - Ceilândia - Distrito Federal Plano de Saúde Nº %

GESTÃO PESQUEIRA EM ÁREAS MARINHAS PROTEGIDAS

CONVOCAÇÃO REAVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE EM VULNERABILIDADE SOCIAL POLAE BENEFÍCIO PERMANENTE

Estudo de Impacto Ambiental

IMPACTOS AMBIENTAIS NA ECOLOGIA DE PEIXES E NOS PROCESSOS ECOLÓGICOS DA PRAIA DE JAGUARIBE, PERNAMBUCO, BRASIL

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS INSTITUTO DE PESCA

INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO

1. PÚBLICO ALVO 2. DO OBJETIVO E CARACTERIZAÇÃO DO BENEFÍCIO

Caracterização das Instituições de Solidariedade Social e das Famílias carenciadas apresentação do estudo feito em parceria por

Órgão ou Entidade Proponente Embrapa Tabuleiros Costeiros /

Na coluna à esquerda, o usuário pode baixar o arquivo.pdf de todas as normas de restrição à pesca inseridas no mapa.

Diagnóstico Urbano Socioambiental e Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável em Municípios da Baixada Santista e Litoral Norte do Estado de

Palavras-chave: Extensão rural, pescadores artesanais, pesca, ATER.

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ARQUITETURA E URBANISMO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS

0, ESTUDO DO MERCADO IMOBILIÁRIO BAIXADA SANTISTA

Acordo de Gestão de Recursos Naturais

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL POLAE PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE EM VULNERABILIDADE SOCIAL BENEFÍCIO PERMANENTE

Lei nº de 16/01/2009

Transcrição:

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DO ARRASTO DE PRAIA DA ILHA DE SÃO VICENTE (MUNICÍPIOS DE SANTOS E SÃO VICENTE) Lúcio Fagundes 1, Acácio Ribeiro Gomes Tomás 1 I- INTRODUÇÃO O crescimento econômico da Ilha de São Vicente, que incluem os municípios de Santos e São Vicente, foi provocado pela expansão imobiliária e pela atividade portuária aliada ao pólo industrial de Cubatão, que pela sua proximidade influencia diretamente a situação econômica dos demais municípios da Baixada Santista. A extração de recursos marinhos tem sido uma rotina das comunidades costeiras, tendo passado de uma atividade equilibrada e aceitável, praticada principalmente como subsistência e também complementação de renda, para outra, de dimensões drásticas de sobreexplotação incerta e predatória (FAGUNDES et al. 2004). Com esse cenário, a existência de conflitos entre as atividades consideradas tradicionais, como a pesca, e outros setores da econômica se torna previsível. Para agravar essa situação, o conseqüente incremento do esforço de exploração, acompanhado pelo rápido aprimoramento das tecnologias de captura, por legislações impróprias, pela falta de fiscalização e pela desorganização do setor pesqueiro vem ocasionando violentas quedas na biomassa, provocando escassez dos recursos e quebra nos ciclos naturais, com os conseqüentes impactos ecológicos, econômicos e sociais (GELLI et al., 1998; PEREIRA et al. 2000). Desse modo, atividades que eram praticamente tradicionais aos caiçaras vêm desaparecendo, embora algumas vilas ainda mantenham áreas de pesca que, segundo Diegues (1983), podem ser consideradas como pertencendo à pequena produção mercantil, com os pescadores trabalhando em um regime que varia entre a pequena produção familiar e a pequena produção artesanal. O arrasto de praia, embora uma atividade tradicional praticada em praias arenosas, de pequena declividade e de grande pista que possibilite estender a rede, vêm sendo praticada cada vez com mais restrições pelos motivos já expostos. Apesar de ser arte de pesca não seletiva, pode ser considerada de baixo impacto, mas no Estado de São Paulo, apenas a região do litoral sul na Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguape-Peruibe 1 Pesquisador Científico do CAPTAPM do Instituto de Pesca/APTA/SAA 1

(APA-CIP) apresenta uma legislação própria (Instrução Normativa IBAMA N.º 49, de 14 de dezembro de 2004). Como solicitação do IBAMA, o Instituto de Pesca realizou um estudo acompanhando essa atividade pesqueira na Ilha de São Vicente, objetivando avaliar o grau de impacto e aspectos tecnológicos e socioeconômicos da atividade. II-METODOLOGIA Realizou-se um levantamento junto aos pescadores/ajudantes, por meio de entrevistas diretas em formulário com questões direcionadas aos aspectos socioeconômicos da população e da atividade em estudo no período de setembro de 2005 a agosto de 2006. Inicialmente, identificou-se o número aproximado de pescadores/ajudantes, assim como a sua dinâmica de trabalho. Posteriormente foram realizados levantamentos, via questionários, tentando abranger o maior número de pescadores/ajudantes. Foi consolidado um banco de dados com as informações obtidas, que posteriormente foi depurado para elaboração de tabelas e gráficos. III- RESULTADOS E DISCUSSÃO A intenção inicial do projeto era realizar um censo socioeconômico dos pescadores/ajudantes, mas restrições de várias ordens, não permitiram levantar informações de alguns pescadores/ajudantes, principalmente pela rotatividade de pessoas na atividade. A pesquisa foi realizada no período de setembro de 2005 a setembro de 2006, sendo que este trabalho relata apenas parte do resultado dando ênfase ao levantamento socioeconômico. Uma importante constatação foi que a estrutura dessa pesca se encontra apoiada na necessidade de cooperação entre o dono do petrecho que assume uma parte maior da produção já previamente acordada e os ajudantes que dividem o restante da captura. A mobilização dos ajudantes é realizada por contato telefônico ou oralmente entre os participantes, normalmente algumas horas antes da pesca, que é realizada logo após o pôr do sol e pode se estender em várias operações de pesca até o amanhecer. Durante o estudo foram entrevistados 70 pescadores/ajudantes, dos quais 51,4% na faixa etária de 26 a 40 anos, ou seja, na idade considerada de grande atuação no mercado de trabalho (Figura 1). Apenas 20% declararam possuir um emprego considerado 2

formal (carteira assinada), 67,1% sobreviveriam da economia informal, geralmente ligados a construção civil (Figura 2). Idade dos pescadores/ajudantes Emprego formal 24% 1% até 25 13% 20% Sim 16% 52% 26 a 40 41 a 50 51 até 65 Mais de 65 6 Nâo aposentado Figura 1 Faixa etária dos entrevistados (%) Figura 2 Pescadores com emprego formal (%) Ao isolar o ramo de atividade ao qual o entrevistado declara pertencer, nota-se que 60% estariam ainda ligados à construção civil e 2 não estão e 13% são aposentados (Figura 3). A renda obtida com o emprego fora da atividade de pesca teve a seguinte distribuição: 11,4% com menos de um salário (SM), 30% com até um SM, 24,3% com até dois SM e 34,3 % acima de dois SM (Figura 4). Atividade básica ligada a construção civil Renda de outras atividades sem renda/não sabem 2 13% 60% sim não aposentado 13% 14% 24% 11% 31% até 1 salário entre 1 e 2 salários entre 2 e 3 salários entre 3 e 4 salários acima de 4 salários Figura 3 Atividade ligada a construção civil (%) Figura 4 Renda fora da atividade da pesca (%) Com relação à escolaridade, 10% declararam-se sem instrução; 48,6% com o ensino fundamental incompleto e 15, completo, 7,1% com o ensino médio incompleto e 18,6% completo (Figura 4). Sobre as razões que determinam o poder de decisão do pescador/ajudante para exercer a atividade da pesca de arrasto, a busca de um complemento alimentar foi a mais 3

citada, abrangendo 60% dos entrevistados, seguida de alimento aliada à possível venda do pescado obtido (Figura 5). Essa situação demonstra o apelo social, caracterizando-a enfaticamente como uma atividade de subsistência que busca suprir o nível protéico dessas famílias. Escolaridade Razões para exercer a atividade 19% 10% sem instrução fundamental incompleto 16% 48% fundamental completo médio incompleto médio completo 2 6% 6% 1% 60% alimento alimento/lazer alimento/venda lazer venda Figura 4 Escolaridade (%) (%) Figura 5 Razões para exercer a pesca IV CONSIDERAÇÕES FINAIS Essa atividade não implica em mão de obra qualificada, portanto seus componentes humanos apresentam baixas condições de competição no mercado de trabalho e adentraram na pesca por necessidade da obtenção de alimento para a família (subsistência) e, em poucas vezes, por alguma compensação econômica da atividade. Embora esses pescadores não componham uma comunidade tradicionalmente instituída, mantém uma atividade culturalmente caiçara, miscigenada às suas culturas de origem sendo que a maior parcela é nordestina, oriunda principalmente da construção civil. V BIBLIOGRAFIA DIEGUES, A. C. 1983. Pescadores, Camponeses e Trabalhadores do Mar. São Paulo. Ed. Ática, 287 p. GELLI, V. C.; PEREIRA, R. T.; GIFFONI, B. & ALVES, M. R. P. 1998. Caracterização da mitilicultura no Litoral Norte de São Paulo In: Anais da XI SEMANA NACIONAL DE OCEANOGRAFIA Volume/Fascículo:único 587-586 p. FAGUNDES, L.; GELLI, V. C.; OTANI, M. N.; VICENTE, M. C. M.; FREDO, C. E. Perfil sócioeconômico dos mitilicultores do litoral paulista. Informações Econômicas, São Paulo, V. 35, n. 5, p. 47-59, mai, 2004. 4

PEREIRA, O.M.; GELLI,V.C.; HENRIQUES, M.B.; MACHADO, I.C.; BASTOS, A.A. 2000. Programa de Desenvolvimento da Criação Ordenada de Moluscos Bivalves no Estado de São Paulo. São Paulo. Instituto de Pesca, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Série Relatórios Técnicos. 5