Junho Entrevistada: Lucia de Fatima Socoowski de Anello. Silvana do Nascimento (GPEA-FP)

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1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOETE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LABORATÓRIO DE ENSINO DE BIOLOGIA GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL E FORMAÇÃO DE PROFESORES Junho 2016 Entrevistada: Lucia de Fatima Socoowski de Anello Licenciada em Educação Física pela Universidade de Caxias do Sul (1983), Mestre (2003) e Doutora (2009) em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (2009). Professora Adjunta do Instituto de Oceanografia da FURG e dos Programas de Pós Graduação em Gerenciamento Costeiro (IO-FURG) e Educação Ambiental (IE-FURG). Pesquisadora do Laboratório de Gerenciamento Costeiro da mesma Instituição de Ensino. Atualmente exerce a função de Pró Reitora de Extensão e Cultura da FURG. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, licenciamento, política pública, gestão ambiental e ambiente. Silvana do Nascimento (GPEA-FP) (GPEA-FP): - Quais as implicações das políticas públicas no campo da Educação Ambiental Crítica? Quais as relações entre políticas públicas, política ambiental e gestão ambiental? As Políticas Públicas de Meio Ambiente e Sociais se caracterizam como objeto para o campo de estudo e pesquisas que denominamos de Educação Ambiental Crítica. Para melhor compreender essas relações retomo aqui algumas definições utilizadas, a saber: a) Educação Ambiental Formal, aquela que está inserida no sistema de ensino que tratam da Educação Básica, técnica e superior. b) Educação Ambiental não formal e

2 2 Educação Ambiental Informal, consiste nos processos educativos que ocorrem nos outros espaços de atuação social. Nosso grupo trabalha nos espaços de desenvolvimento da gestão ambiental pública. O nosso entendimento parte da premissa que o espaço da gestão ambiental pública, é espaço pedagógico para a formação de um sujeito capaz agir na tomada de decisão inerente a aplicação dos instrumentos da gestão ambiental pública. Ou seja, quando o Estado toma decisão sobre o uso dos bens ambientais, por meio de atos administrativos ocorre a distribuição de ônus e bônus a grupos sociais e essa distribuição reflete as desigualdades sociais, injustiças e acirra conflitos que expressam a dinâmica de apropriação dos bens ambientais. É importante destacar que esses espaços de gestão Ambiental Pública se estruturam por meio da implementação de instrumentos das políticas públicas de gestão ambiental que de forma geral, visam: Avaliar os impactos ambientais decorrentes da instalação e operação de atividades poluidoras; Controlar e regular a instalação e operação de atividades poluidoras, usos de substâncias nocivas ao meio ambiente (agrotóxicos, OGMs etc.) e acesso aos recursos ambientais (extrativismos); Constituir o ordenamento territorial por meio do ZEE ou no contexto dos planos de gestão dos recursos hídricos e da Bacia Hidrográfica, ou ainda o ordenamento dos espaços urbanos; Estabelecer e gerenciar áreas visando a preservação e conservação da biodiversidade e do patrimônio ambiental, cultural e arqueológico; Todos estes instrumentos encaminham processos de tomada de decisões no sentido de distribuir na sociedade os benefícios e prejuízos da apropriação da natureza para a produção de bens e serviços necessários ao desenvolvimento social e econômico. Tal fato fica notório quando se fala de operação de sistemas de irrigação, construção de rodovias, dutos, usinas, portos, indústrias e tantas outras estruturas que alteram a

3 3 qualidade do ambiente, interferindo nos ecossistemas e trazendo junto com a produção danos ambientais, perdas de patrimônios, ou exposição a riscos de acidentes ambientais. Nesses espaços, destacamos de forma objetiva os conflitos sociais decorrentes da implementação desses processos. Esses conflitos se constituem pela perda de direitos por parte de grupos e populações que vivem no entorno ou na área de influência dos empreendimentos ou ainda pela degradação ambiental decorrente da expansão industrial e urbana. A participação objetiva dos grupos sociais e populações afetadas propicia a constituição de sujeitos que tenham capacidade de intervenção e relação com os agentes públicos. Sendo esta a principal finalidade da Educação Ambiental Não Formal ou Informal - Como analisar a Educação Ambiental no licenciamento a partir de aspectos teórico-metodológicos para uma atuação crítica? A primeira discussão considera o entendimento que, de forma geral, trabalhamos na perspectiva freireana da educação popular. Tendo por fundamento principal a categoria trabalho como elemento ontológico central para constituição do sujeito do processo educativo. Sendo assim, todo o processo educativo é pensado na perspectiva do trabalhador e sua relação com o ambiente, seja para o estabelecimento do conteúdo programático, seja para pensar os resultados da atividade pedagógica, seja para avaliar o processo. De outra parte, se entende que a educação é uma prática social, e no caso da Educação Ambiental essa prática tem os conflitos decorrentes dos usos ambientais como contexto para delimitar o espaço do educando e a ação do educador. Também se considera que a interação dialógica é o principal fundamento para falar das implicações no campo prático. Nesse sentido, duas categorias são elementares. Uma é a intencionalidade do educador, que estabelece a finalidade do processo educativo. Outra é a diretividade do processo, cabendo ao educador conduzir o processo educativo em diálogo com o educando.

4 4 A segunda discussão é o entendimento que o espaço pedagógico constituído no licenciamento se estabelece em dois momentos, um na pré-licença e outro no póslicença. A pré-licença ocorre durante a elaboração dos estudos ambientais que subsidiam a avaliação de impacto ambiental. Nesse momento, os grupos sociais envolvidos e afetados pelo empreendimento poluidor opinam, resistem, se manifestam no processo administrativo, judicializam suas discordâncias ou preocupações com o empreendimento ou com o estudo ambiental. A Educação Ambiental se desenvolve na organização dos grupos sociais para participar dos processos de forma a resistir a implantação ou reivindicar a mitigação e compensação dos impactos socioeconômicos detectados pelos estudos ambientais. A Educação Ambiental no pós-licença se caracteriza por Programas de Educação Ambiental PEAs, previstos nas condicionantes das licenças ambientais de instalação e/ou operação do empreendimento. Nossa experiência prática está vinculada ao licenciamento de portos e de exploração e produção de petróleo e gás no mar. Os PEAs nessa área se direcionam às comunidades costeiras e aos pescadores artesanais. A grande questão, é o limite de desenvolvimento da mediação do órgão ambiental para estabelecer a diferença entre ações de responsabilidade social ou de maquiagem verde das ações de educação que possibilitem a constituição dos sujeitos da transformação social. Esse limite é a expressão da contradição do Estado particularista e burguês. Por fim, se pode dizer que o espaço da gestão não é revolucionário, mas o espaço pedagógico da gestão pode constituir sujeitos críticos e proporcionar movimento dos grupos sociais objetivados nas condicionantes das licenças ambientais. - Como pesquisadora atuante no campo da educação ambiental, quais os conflitos ambientais que tem testemunhado e o que tem realizado para seu embate? Tenho observado os conflitos referentes à pesca artesanal e tradicional em relação ao ordenamento pesqueiro do mar no sul e sudeste e nas lagoas costeiras do sul do Brasil e na área portuária do Rio Grande. Nessas observações, temos estudado a situação limite como base para a atuação dos grupos de pescadores, incidindo nos resultados

5 5 das mediações dos conflitos vivenciados na implementação dos diversos instrumentos da gestão ambiental pública. Tais conflitos podem resultar da perda de pesqueiros, diminuição dos estoques decorrentes do descontrole da pesca industrial, perda das áreas costeiras para expansão urbana e a consequente perda dos locais de desembarque da captura, falta ou perda do acesso a direitos fundamentais como saúde, educação e moradia. - De que forma a participação social pode colaborar para o estabelecimento da sustentabilidade ambiental? De forma objetiva a participação social pode contribuir de duas formas. A primeira trata do controle social por meio da representação das entidades populares nos colegiados e conselhos populares vinculados as políticas públicas, a exemplo dos Conselhos de Saúde, de defesa de meio ambiente, de saneamento básico, de educação etc. A outra forma se dá pela constituição de grupos e coletivos para intervir e se relacionar com os espaços de participação previstos nas políticas públicas. A exemplo de Associação de moradores, entidades de defesa de direitos fundamentais e de promoção da cidadania e outros coletivos e movimentos sociais como sindicatos. - Lucia de Fatima Socoowski de Anello, o GPEA-FP agradece pelas suas ricas considerações, e deixa aberto para seus comentários finais. Agradeço o convite e me sinto honrada pelo reconhecimento. O GPEA-FP é um espaço de interlocução e divulgação do pensamento em Educação Ambiental, em especial daquilo que entendemos como Educação Ambiental no processo de Gestão Ambiental Pública. Um grande abraço aos amigos da Bahia!!

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