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Transcrição:

Agroinformativo Mensal Junho 2015

Cenário Econômico Câmbio O Câmbio Ptax* iniciou o mês de maio cotado a R$/US$ 3,08 e fechou o mês a R$/US$ 3,18. Nas três primeiras semanas do mês, o câmbio permaneceu estável em torno de R$/US$ 3,03. No entanto, na última semana de maio, o real teve forte desvalorização. O principal motivo foi o anúncio de corte do orçamento do governo de R$ 69,9 bilhões em 2015. O mercado esperava um corte na ordem de R$ 70 a R$ 80 bilhões. Além disso, rumores da existência de divergências entre membros da equipe econômica também contribuíram para a alta dólar. Juros No mês de maio, não ocorreu nenhuma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A Selic, portanto, permaneceu no mesmo patamar de abril, 13,25% ao ano. Na primeira semana de junho, ocorrerá a próxima reunião do Copom. A expectativa é que a taxa Selic aumente 0,5%, passando para 13,75% ao ano. O governo está determinado em voltar a inflação para o centro da meta, 4,5% ao ano, até o fim de 2016. Isso justifica as atuais elevações da Selic. 3,06 Câmbio média de maio (R$/US$) Juros (% ao ano) 13,25 Indicadores Econômicos 8,39 Inflação esperada para 2015 (% ao ano) Inflação A expectativa de inflação subiu novamente no mês de maio e agora a previsão é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrar 2015 a 8,39% a.a.. As elevações da Selic ainda não trouxeram impactos para a redução da inflação. *Câmbio Ptax: valor médio de todas as taxas de câmbio praticadas durante o dia. É divulgada pelo Banco Central. Indicador Abril Maio Variação (%) Abril - Maio Câmbio média mensal (R$/US$) Juros (% ao ano) Inflação esperada para 2015 (% ao ano) 3,04 3,06 0,7 13,25 13,25-8,20 8,39 2,3 Fontes: Banco Central e Valor Econômico. Compilado e organizado por PwC Brasil Agribusiness Research & Knowledge Center. 2 Agrinformativo Mensal Junho 2015

Cenário do Agronegócio Agronegócio em geral A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê que o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira poderá alcançar R$ 461,5 bilhões em 2015, montante 2,2% superior a 2014. O aumento deve ser impulsionado principalmente pela soja que registrou uma safra recorde na temporada 2014/15. Insumos Terras As obras de infraestrutura iniciadas no chamado Arco Norte do Brasil estão valorizando as terras da região, especialmente nos municípios próximos à BR-163, principal via de acesso para o escoamento de grãos aos portos do norte. Além dos investimentos em infraestrutura, a não disponibilidade de terras tem contribuído para a valorização das terras agrícolas dessa região. Entre 2013 e 2014, o preço da terra em alguns municípios do Pará chegou a aumentar 100%. No Mato Grosso, a elevação foi de 30% enquanto a média de valorização das terras no Brasil foi de 16%. Máquinas agrícolas O segmento de máquinas agrícolas já vivencia queda nas vendas desde 2014. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículo Automotores (Anfavea), no primeiro quadrimestre de 2015 a retração foi de cerca de 23%, ante igual período de 2014. Em 2015, devido a cautela dos produtores rurais diante do atual cenário econômico, a queda nas vendas esperada está em 20%, em comparação à 2014. Plano de defesa agropecuária A ministra da Agricultura Kátia Abreu anunciou o novo Plano de Defesa Agropecuária 2015-2020. O documento visa reduzir tempo e burocracia na análise de registros e processos na área de defesa sanitária, reformular legislações, simplificar procedimentos, planejar custos de inspeção e ampliar parcerias com Estados. Não foi declarada, no entanto, a perspectiva de orçamento para alcançar essas metas. Plano safra 2015/16 O Plano Safra 2015/16 deve destinar para agricultura empresarial em torno de R$ 170 bilhões, aumento 9% em relação à 2014/15. Os juros para custeio devem ficar entre 8,75% e 9%, enquanto os juros das linhas de crédito com menor limite de financiamento, em torno de 7,5%. O Plano Safra 2015/16 deve trazer ainda novas linhas de crédito para culturas como leite, produtos florestais e pecuária. Proteína animal Carne bovina A oferta de boi no mercado permanece baixa e as cotações se mantêm em patamares elevados. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os pecuaristas de recria e engorda estão postergando a venda de animais para a indústria porque o custo de reposição do rebanho está muito elevado. Enquanto isso, os frigoríficos estão com dificuldades de preencher a escala de abates por falta de matéria-prima. Do lado do consumo, existe a preocupação de redução da demanda interna por carne, já que o país passa por um momento de ajuste econômico. No entanto, mesmo com a queda no consumo, a expectativa é que o preço da carne se mantenha elevado em função da oferta restrita. No mercado internacional, dois acontecimentos movimentaram o setor de carne bovina. O primeiro deles foi a abertura do mercado chinês, fechado para a carne brasileira desde 2012. Vinte e seis plantas frigoríficas devem ser liberadas para exportar para a China até junho desse ano. O mercado brasileiro ficou satisfeito com a notícia. No entanto, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDIC) alertou que a exportação para China trará pouco impacto para a indústria de carne nacional, já que da última vez que a China comprou a carne brasileira os embarques não chegaram nem a 2% de participação no volume total escoado pelo Brasil. O segundo acontecimento diz respeito à Rússia que suspendeu a importação de carne de 10 frigoríficos brasileiros alegando práticas incompatíveis com a permissão de exportação, como o uso de estimulantes de crescimento. No entanto, o mercado sinaliza que o real motivo da suspensão da importação pode ser a possível retomada das relações da Rússia com os Estados Unidos e Europa e consequente redução das importações da carne brasileira. Gaia Agro PwC 3

Agroenergia A safra mundial de açúcar 2014/15 que termina no dia 30 de setembro deverá ter um superávit segundo as consultorias Kingsman e FCStone e a Organização Internacional do Açúcar (OIA). A maior produção no Brasil, na Índia e na Tailândia foi responsável por mais uma safra com oferta acima do consumo. Esses três países estão com desavenças na Organização Mundial do Comércio (OMC). Produtores brasileiros de açúcar estão se movimentando para levantar evidências e entrar com um processo contra a Índia e a Tailândia. O Brasil quer provar que os subsídios exacerbados concedidos por esses países estão fomentando a produção de açúcar acima da capacidade de absorção do mercado, acarretando em queda na cotação da commodity. Para as próximas safras, a expectativa é que essa situação de superávit, altos estoques e queda nas cotações comece a se alterar. Segundo a OIA, o mercado de açúcar deverá registrar déficits nas safras 2015/16 e 2016/17. No Brasil, a safra 2015/16 já começou e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) acredita que a região Centro-Sul deverá aumentar a sua produção de cana em 3%, atingindo 590 milhões de toneladas. Esse aumento será destinado para a produção de etanol que deve subir mais de 4% e chegar a 27,3 bilhões de litros, superando o recorde da safra anterior. O hidratado é o que mais deve subir, em torno de 6% e atingir 16,3 bilhões de litros, já o anidro terá provavelmente um aumento menor que 2% e ficará em 11 bilhões de litros. A safra será mais alcooleira (58,1%) e se a forte demanda pelo hidratado permanecer, a produção de etanol pode ser ainda maior do que a projetada. Com relação ao açúcar, a perspectiva é de estabilidade da produção. Apesar de baixas cotações, o açúcar está bastante remunerador em função do dólar valorizado. Já o etanol está com preços menores decorrente da alta oferta nesse começo de safra. Grãos e grandes culturas Soja As cotações da soja estão com uma tendência baixista decorrente da alta oferta. 4 Agrinformativo Mensal Junho 2015 A alta do dólar, porém, está amenizando o impacto negativo da queda dos preços e garantindo remuneração com as exportações. A China deve aumentar em 6% as suas importações da oleaginosa, com um volume total importado de 77 milhões de toneladas na safra 2015/16, segundo o Centro de Informação de Grãos e Oleaginosas Chinês. O aumento nas importações é explicado pela elevação do consumo de carnes, que aumenta a demanda de soja para nutrição animal, e da menor quantidade de terras destinadas à oleaginosa na China. Milho A produção mundial de milho na safra 2015/16 deverá ser elevada, cerca de 990 milhões de toneladas segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No entanto, a produção será menor que na safra anterior que registrou o número recorde de 996 milhões de toneladas. O Brasil também terá uma alta produção. Já começou a ser colhida as primeiras sacas do milho de inverno e as estimativas já apontam para uma boa oferta. O milho safrinha foi plantado fora de época, em função do atraso da colheita da soja ocasionado pela seca na primeira safra. No entanto, isso não atrapalhou o desenvolvimento do grão. O lado negativo da maior produção é a queda nas cotações, que já é sentida pelos produtores. Trigo O Brasil deverá registrar uma safra recorde de trigo em 2015, cerca de 18% maior que a de 2014. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é uma produção acima de 7 milhões de toneladas. O clima favorável será o principal responsável por esse aumento de produção. No entanto, o trigo brasileiro está enfrentando uma forte concorrência com o trigo do Paraguai. Os moinhos do Brasil estão preferindo o trigo do país vizinho, que tem boa qualidade e está com preços mais competitivos. No mercado internacional, os preços do trigo tiveram forte oscilação, devido à incertezas sobre a produção em grandes países produtores, como Rússia e Estados Unidos. Fontes: Agroconsult, Anfavea, Cepea, CNA, CNGOIC, Conab, Estadão Conteúdo, FC Stone, Globo Rural, Kingsman, Mapa, MDIC, OIA, OMC, Reuters, Scot Consultoria, Unica, USDA e Valor Econômico.

Cotações Mensais Cotações Agrícolas Produto agrícola Fechamento de Maio Variação (%) Abril - Maio Indicador Café arábica (R$/saca de 60 kg) 411,05-5,7 Cepea/Esalq Café robusta (R$/saca de 60 kg) 289,18-1,7 Cepea/Esalq Açúcar cristal (R$/saca de 50 kg) 50,05-2,7 Cepea/Esalq SP Etanol anidro (R$/litro) 1,38-2,8 Cepea/Esalq SP Etanol hidratado (R$/) 1,21-4,0 Cepea/Esalq SP Soja (R$/saca de 60 kg) 67,90 4,5 Cepea/Esalq Paranaguá Milho (R$/saca de 60 kg) 24,91-4,1 Esalq/BM&FBovespa Algodão em pluma (R$/@) 66,53-7,7 Cepea/Esalq Leite (R$/litro)* 1,01 3,1 Cepea/Esalq Boi (R$/@) 146,48-1,7 Esalq/BM&F Bovespa Frango resfriado (R$/kg) 3,20-3,9 Cepea Esalq SP Suíno vivo (R$/kg) 3,50 15,1 Cepea/Esalq SP *Média mensal de maio de 2015 Fontes: Cepea. Compilado e organizado por PwC Brasil Agribusiness Research & Knowledge Center. Gaia Agro PwC 5

Rentabilidade e Operações Rentabilidade CRA % Taxa DI Gross-up IR Apelido Preço Unitário Maio Março Abril Maio 22,5% Dezembro 15% Dezembro Nardini 252.179,40 1,29% 1,18% 1,22% 159,86% 145,76% Jalles - IPCA ** 1.627.843,08 2,10% 1,76% 1,35% 177,18% 161,55% Jalles - CDI 1.181.034,48 1,25% 1,14% 1,18% 155,00% 141,33% Coteminas 330.735,19 1,13% 1,04% 1,08% 141,47% 128,99% Vale do Tijuco 291.176,79 1,29% 1,18% 1,22% 159,46% 145,39% Raízen - CDI 1.076,32 1,03% 0,95% 0,98% 128,55% 117,21% Raízen - IPCA 1.108,82 2,03% 1,40% 1,06% 139,40% 127,10% Copersucar 313.995,08 1,29% 1,18% 1,22% 159,84% 145,73% JF Citrus 492.990,27 1,29% 1,18% 1,22% 159,55% 145,47% *% Taxa DI significa qual deveria ser a rentabilidade do CDI para que o investidor tivesse a mesma rentabilidade de um CRA. Parte do benefício deve-se à isenção tributária que incide sobre os rendimentos do CRA para pessoa física. CRA Apelido Código CETIP Código ISIN Valor total de emissão (R$ mil) Valor unitário de emissão (R$) Taxa Emissão Venc. 4ª emissão 1ª série Nardini CRA01300007 BRGAFLCRA014 120.000 300.000 CDI+3% nov/13 abr/19 1ª emissão 4ª série Jalles - IPCA CRA01400006 BRGAFLCRA055 5.300 1.325.000 IPCA+8,5% fev/14 fev/19 1ª emissão 5ª série Jalles - CDI CRA01400007 BRGAFLCRA063 10.000 1.000.000 CDI+2,5 % fev/14 fev/18 3ª emissão 1ª série Coteminas CRA0140000I BRGAFLCRA071 270.000 312.500 110% CDI jul/14 jun/17 9ª emissão 1ª série Vale do Tijuco CRA0140000N BRGAFLCRA089 99.000 300.000 CDI+3% out/14 set/19 10ª emissão 1ª série Raízen - CDI CRA0140000Q BRGAFLCRA097 573.013 1.000 100% CDI out/14 dez/19 10ª emissão 2ª série Raízen - IPCA CRA0140000R BRGAFLCRA0A6 101.987 1.000 IPCA + 5,69% out/14 dez/21 8ª emissão 1ª série Copersucar CRA0140000Y BRGAFLCRA0B4 82.000 328.000 CDI+3% dez/14 fev/18 12 ª emissão 1ª série JF Citrus CRA0140000Z BRGAFLCRA0C2 60.000 500.000 CDI+3% dez/14 dez/17 Total Emitido 1.631.561 A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Estas informações não substituem as informações contidas no termo de securitização e/ou prospecto dos respectivos CRAs. É recomendada a leitura cuidadosa destes documentos para a efetiva análise dos riscos. 6 Agrinformativo Mensal Junho 2015 Para acessar as informações dos meses anteriores, por favor, acesse o Blog do Projeto Transparência: http://www.grupogaia.com.br/blog/

Agroeventos Julho Data Principais eventos Local Organização Valor 01 a 03 Expocafé 2015 Três Pontas - MG 01 a 03 XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS) Fortaleza - CE Cocatrel, Epamig e Governo do Estado de Minas Gerais ABCS 06 a 07 Ethanol Summit 2015 São Paulo - SP Unica 08 a 09 Milho e Soja - Curso introdução à comercialização: Como reduzir riscos na comercialização utilizando ferramentas globais Londrina - PR 14 a 16 Minas Láctea 2015 Juiz de Fora - MG 15 a 16 Curso de Formação Mercadológica voltado para o Mercado Físico, de Futuros e Opções de Soja Campo Grande - MS Safras & Mercados Epamig e Governo do Estado de Minas Gerais Safras & Mercados Gratuito R$ 1.900,00 A R$ 2.400,00 R$ 2.360,00 a R$ 3.750,00 R$ 2.110,00 a R$ 2.640,00 Gratuito para entrar na feira. Palestras são pagas e variam de R$ 200,00 a R$ 440,00 por palestra R$ 2.110,00 a R$ 2.640,00 15 a 16 15 a 17 15 a 17 28 a 30 29 a 30 29 a 31 10º Congresso Internacional de Bioenergia Biotech Fair - 7ª Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustível VII Simpósio Tecnologia de Produção de cana-de-açúcar Siavs - Salão Internacional de Suinocultura e Avicultura Insect Show - 11º Seminário sobre controle de pragas da cana 7ª Sinagro - Feira Regional de Agronegócio São Paulo - SP Cipa - Fiera Milano R$ 450,00 São Paulo - SP Cipa - Fiera Milano Gratuito Piracicaba - SP São Paulo - SP Ribeirão preto - SP Gape, Fealq, Esalq, Departamento de ciência do solo e FZEA ABPA Hóros e Idea R$ 500,00 a R$ 600,00 R$ 320,00 a R$ 450,00 R$ 850,00 a R$ 950,00 Passos - MG SinRural Gratuito Fontes: ABMR, Agro Agenda, Agroevento, Agrolink, Datagro, Esalq, Exame, InformaGroup, MilkPoint, Rural Centro, Safras e Mercado, SRB, Udop, Unica. Compilado e organizado por PwC Brasil Agribusiness Research & Knowledge Center. 7 Agrinformativo Mensal Junho 2015

www.gaiaagrosec.com.br www.pwc.com.br Todas as informações, tais como, mas não limitadas a: valores, cotações, projeções etc, contempladas neste relatório foram tão e somente compiladas pela área de Agribusiness Research Center da PwC do Brasil, utilizando-se das diversas fontes citadas neste relatório. 2015 PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda. Todos os direitos reservados. Neste documento, PwC refere-se à PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda., a qual é uma firma membro do network da PricewaterhouseCoopers, sendo que cada firma membro constitui-se em uma pessoa jurídica totalmente separada e independente. O termo PwC refere-se à rede (network) de firmas membro da PricewaterhouseCoopers International Limited (PwCIL) ou, conforme o contexto determina, a cada uma das firmas membro participantes da rede da PwC. Cada firma membro da rede constitui uma pessoa jurídica separada e independente e que não atua como agente da PwCIL nem de qualquer outra firma membro. A PwCIL não presta serviços a clientes. A PwCIL não é responsável ou se obriga pelos atos ou omissões de qualquer de suas firmas membro, tampouco controla o julgamento profissional das referidas firmas ou pode obrigá-las de qualquer forma. Nenhuma firma membro é responsável pelos atos ou omissões de outra firma membro, nem controla o julgamento profissional de outra firma membro ou da PwCIL, nem pode obrigá-las de qualquer forma.