LFN 0225 MICROBIOLOGIA GERAL Responsável: Prof. Dr. Sérgio F. Pascholati. NOÇÕES BÁSICAS DE FITOPATOLOGIA: o estudo das doenças de plantas

Documentos relacionados
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO:

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO X HOSPEDEIRO

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

LFN 424 FITOPATOLOGIA - AULAS PRÁTICAS

SANIDADE DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS: IMPORTÂNCIA DO INÓCULO INICIAL DE DOENÇAS

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

Conceitos, Danos e Classificação Modesto Barreto

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO: FUNGOS E PROCATIOTOS

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIANGULO. Fitopatologia Básica. Professora : Fernanda G. Martins Maia

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013

Isolamento de patógenos fúngicos e bacterianos

1ª. Prova Prática 25, 26 e 27 de abril de 2018

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS

Semeadura direta muda estratégias de controle de doenças

DOENÇA. Fenômeno de natureza complexa, que não tem definição precisa, mas que possui características básicas, essenciais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

Epidemiologia Vegetal. Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente

PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS DO EUCALIPTO

OBJETIVOS DE ENSINO Geral. Específicos

02/03/2017. Doenças da Soja: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada. 1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi)

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS. temperatura luz. nutricionais umidade poluição. Abióticas. *Doenças

TRATAMENTO DE SEMENTES

Doenças Bióticas 04/03/2017. Doenças Bióticas x Doenças Abióticas

DOENÇAS DO QUIABEIRO

Doença??? O que é isto? Definições. Doença: Doença: Conceito de Doença em Fitopatologia: 26/5/2014

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Curso de Agronomia

25/05/ Conceitos em epidemiologia. Epidemiologia de doenças de plantas Patologia Florestal. Epidemiologia

Ciclo das relações patógeno-hospedeiro

Bacterioses em plantios florestais. Prof. Edson Luiz Furtado Patologia Florestal PROTEF/2010

Doenças da cenoura SINTOMAS. SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da plântula

Oídio do trigo - Ciclo da doença

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Programa da aula

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Renato Bassanezi Marcelo Miranda

LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

03/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada. Medidas de controle. Controle:

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE. Profª Msc. Flávia L. Bidóia Roim

Edital Nº 015/2016 PROJETO DE EXTENSÃO-GRADUAÇÃO (BEG)

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná

Título: Laboratory Guide for Identificatrion of Plant Pathogenic Bacteria. Autores: Schaad, N.W.; Jones, J.B.; Chun, W.

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS

Doenças do Maracujazeiro. Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares

Fitopatologia Aplicada Introdução, Princípios de Controle

PREJUÍZOS CAUSADOS POR PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES

Conceitos Gerais sobre Resistência

Controle biológico de doenças. Edson Luiz Furtado Depto. de Produção Vegetal FCA/UNESP

DOENÇAS DO FEIJOEIRO 08/04/2013. This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to

Atualizado em 30/06/2014. Prof. Associado, Dr. Paulo Sergio Torres Brioso ( )

20/02/2017. Herbário de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada. 1. Diagnose tradicional de doenças de plantas

02/03/2017. Doenças do Tomateiro: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada. Introdução. Considerações gerais

4. DOENÇAS DE PLANTAS E O CLIMA Eduardo S. G. Mizubuti, Luiz Antônio Maffia, Marcos Heil Costa

Doenças nas culturas das cucurbitáceas e da cenoura

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

FUNGOS VERDADEIROS: REINO FUNGI

Comunicado Técnico 60

CANCRO CÍTRICO. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA

Principais Doenças de Hortaliças. Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins

PATOLOGIA DE SEMENTES E MUDAS DE HORTALIÇAS

Programa Analítico de Disciplina FIP302 Patologia Florestal

14/05/2012. Doenças do cafeeiro. 14 de maio de Umidade. Temperatura Microclima AMBIENTE

Doenças na Cultura do Trigo (Triticum spp.) Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

FITOPATOLOGIA Professores responsáveis: Prof. Jorge A. M. Rezende Prof. Ivan P. Bedendo

DIVISÃO ASCOMYCOTA. Gametângios diferenciados: anterídio e ascogônio. Formação dos ascos e ascósporos

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

AUXÍLIO NA DIAGNOSE DE DOENÇAS DE PLANTAS À COMUNIDADE ACADÊMICA DA UEMS - AQUIDAUANA

Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro. Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas

25/05/ Conceitos em epidemiologia. Epidemiologia de Doenças de Plantas Fitopatologia Aplicada. 2. Elementos de uma epidemia.

COMPLEXO DE DOENÇAS FOLIARES NA CULTURA DO AMENDOIM, NAS REGIÕES PRODUTORAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA SAFRA 2015/2016

Mancha branca, não parasitária, em folhas de gramíneas, na safra de inverno de 2016, no Sul do Brasil

TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA COM FUNGICIDAS

DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA (Glycine max) Culturas de Plantas Oleaginosas Agronomia Mercia Ikarugi Bomfim Celoto

Os fungicidas darão conta sozinhos do controle de doenças do trigo?

04/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Patologia Florestal. Medidas de controle. Controle:

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE. O que é uma doença? Qual a importância do seu controle? O que você entende por controle? CONCEITOS DE CONTROLE

DOENÇAS ABIÓTICAS E INJÚRIAS

SINTOMATOLOGIA. Michereff, S. Sintomatologia de doenças de plantas. Texto da UFRPE. Pernambuco-PE. 5p.

C I C L O D A S R E L A Ç Õ E S P A T Ó G E N O H O S P E D E I R O C I C L O D A S R E L A Ç Õ E S P A T Ó G E N O H O S P E D E I R O C I C L O

FITOPATOLOGIA APLICADA Manejo Integrado de Doenças

NORMAS COMPLEMENTARES DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOPATOLOGIA (PPGF) DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

Aula Classificação de Doenças de Plantas em grupos. Prof. Ednei Pires. Classificação de doenças de Plantas 22/02/2014. Disciplina: Fitopatologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias - CCA Curso de Agronomia. Fungos Mitospóricos. (Classe Hyphomycetes)

BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS

Modesto Barreto Érika A. G. Scaloppi

AGRICULTURA E DOENÇAS DE PLANTAS

Nematoides em Trigo Feijão-Caupi

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

Doenças do Milho. Introdução. Introdução. Introdução. Enfezamentos. Enfezamentos 06/06/2017. Centro Universitário do Triângulo

Sintomatologia e Diagnose Modesto Barreto

MELHORAMENTO PARA RESISTÊNCIA A DOENÇAS

Transcrição:

LFN 0225 MICROBIOLOGIA GERAL Responsável: Prof. Dr. Sérgio F. Pascholati NOÇÕES BÁSICAS DE FITOPATOLOGIA: o estudo das doenças de plantas M. Sc. Thiago Anchieta de Melo Doutorando em Fitopatologia Piracicaba, SP 2016

ROTEIRO Doenças de plantas: Introdução, histórico e importância econômica Conceito de fitopatologia Características básicas: o que é doença? Classificação Formas de agrupamento das doenças de plantas Etiologia e classificação dos patógenos O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Introdução à epidemiologia Sintomatologia e diagnose em diferentes patossistemas

INTRODUÇÃO, HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Famine Memorial, Ireland

INTRODUÇÃO, HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Phytophthora infestans Requeima da batateira (1845-1846) População atual 4,5 milhões

INTRODUÇÃO, HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Século XIX Sri Lanka 50.000 t 200.00 ha 20 anos! 0 t 10.000 ha

INTRODUÇÃO, HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Brasil Década de 1980

INTRODUÇÃO, HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Vassoura-de-bruxa do cacaueiro Moniliophtora perniciosa

INTRODUÇÃO, HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA As doenças de plantas podem mudar drasticamente a história de uma nação; Podem definir costumes de uma sociedade; Afetam de maneira decisiva a dinâmica econômica de uma região agrícola.

INTRODUÇÃO, HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 100 bilhões $/ano Fonte: Oerke et al. (1994) Adaptado de Amorim (2013)

O que é Fitopatologia? A fitopatologia é a ciência que se dedica ao estudo das doenças de plantas e formas eficientes de controle. O objetivo prático da fitopatologia é o controle das doenças de plantas!

O que é doença? Doença pode ser definida como uma série de respostas visíveis ou invisíveis de células e tecidos da planta, oriunda de irritação contínua causada um organismo patogênico ou a um fator ambiental que resulta em mudanças adversas na forma, na função ou na integridade da planta e pode levar a um dano parcial ou à morte de partes da planta ou da planta inteira. Agrios, 2005

O que é doença? Doença pode ser definida como uma série de respostas visíveis ou invisíveis de células e tecidos da planta, oriunda de irritação contínua causada um organismo patogênico ou a um fator ambiental que resulta em mudanças adversas na forma, na função ou na integridade da planta e pode levar a um dano parcial ou à morte de partes da planta ou da planta inteira. Agrios, 2005

O que é doença? SINAIS Respostas visíveis e mudanças adversas SINTOMAS Urediniósporos em folhas de café Hemileia vastatrix Murcha bacteriana do tomateiro Ralstonia solanacearum Antracnose em folhas de mamão Colletotrichum spp. Cancro cítrico Xanthomonas axonopodis pv. citri Massa mucilaginosa sobre lesões em manga Colletotrichum gloeosporioides

O que é doença? Irritação contínua Pêssego x Rhizopus stolonifer Fonte: Baggio, 2013

O que é doença? Organismo patogênico Patogenicidade: capacidade de um microrganismo causar doença em uma determinada espécie vegetal. Característica de um organismo virulento. Virulência é a capacidade de um microrganismo causar doença. Fonte: Agrios, 2005

O que é doença? Organismo patogênico Agressividade: graus de patogenicidade em determinada variedade. Isolado 1 Isolado 1 Cultivar A O isolado 1 é virulento tanto em A quanto em B. O isolado 1 é mais agressivo em A que em B. A agressividade é uma característica quantitativa! A é mais suscetível que B, logo B é mais resistente que A. Cultivar B

O que é doença? Organismo patogênico Agressividade: graus de patogenicidade em determinada variedade. Isolado 2 Isolado 2 Espécie A Espécie B O isolado 2 é virulento para a espécie A e não-virulento para a espécie B. A espécie A é hospedeira do isolado 2. A espécie B é não hospedeira do isolado 2.

O que é doença? Fator ambiental Número de pulverizações Risco 16 Muito Alto 12 a 15 Alto 8 a 11 Médio 4 a 7 Baixo 0 a 3 Muito Baixo O número de pulverizações está correlacionado com as chuvas!

O que é doença? PATÓGENO PATÓGENO DOENÇA AMBIENTE HOSPEDEIRO HOSPEDEIRO DOENÇA AMBIENTE VETOR

Classificação e formas de agrupamento das doenças de plantas Hospedeiro Patógeno

Classificação e formas de agrupamento das doenças de plantas Processo fisiológico interferido (McNew) Armazenamento de reservas Produção de tecidos jovens Produção de tecidos jovens Translocação de água e nutrientes Fotossíntese Distribuição de fotoassimilados

ESPECIFICIDADE PARASITISMO AGRESSIVIDADE Classificação e formas de agrupamento das doenças de plantas Processos fisiológicos interferidos Doenças correspondentes (McNew) 1. Utilização de reservas nutricionais; 2. Formação de tecidos jovens; 3. Absorção de água; 4. Transporte de água; 5. Fotossíntese; 6. Utilização dos produtos da fotossíntese. Grupo I Podridões de órgãos de reserva; Grupo II Danos em plântulas (damping-off) Grupo III Podridões de raízes e colo Grupo IV Transporte de água Grupo V Fotossíntese Grupo VI Utilização dos produtos da fotossíntese

Etiologia: estudo das causas PATÓGENO BACTÉRIA AMBIENTE DOENÇA HOSPEDEIRO NEMATOIDE FUNGO VÍRUS Oomicetos

Etiologia: estudo das causas Parasitas obrigatórios Germinação Ciclo de vida dos fitopatógenos Parasitas não-obrigatórios Inoculação Penetração Patogênese Saprogênese Dispersão Infecção Saprogênese Patogênese Sobrevivência Colonização Parasitas facultativos Saprófitas facultativos Reprodução

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Patógeno Saprogênese Patogênese

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Antracnose INFECÇÃO DISSEMINAÇÃO REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO COLONIZAÇÃO SOBREVIVÊNCIA Agrios, 2005

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Esporão dos cereais DISSEMINAÇÃO INFECÇÃO DISSEMINAÇÃO REPRODUÇÃO COLONIZAÇÃO SOBREVIVÊNCIA Agrios, 2005

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro INFECÇÃO Fogo bacteriano Erwinia amylovora DISSEMINAÇÃO REPRODUÇÃO COLONIZAÇÃO SOBREVIVÊNCIA Agrios, 2005

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Sobrevivência Estruturas especializadas (fungos e nematoides) Esporângio de Phytophthora nicotianae contendo oósporos Peritécio Giberela do trigo Teliósporos de Puccinia graminis f. sp. tritici Escleródios em soja Sclerotinia sclerotiorum Cistos em raízes de soja Heterodera glycines

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Sobrevivência Plantas hospedeiras (fungos, bactérias e vírus) Hospedeiro Doente Hospedeiro Sadio Sementes

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Sobrevivência Atividade saprofítica (fungos e bactérias) Matéria orgânica em decomposição Água SOLUÇÃO DO SOLO

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Mosaico dourado do feijoeiro Sobrevivência Vetores (fungos, bactérias, vírus e nematoide) Vetor do HLB Diaphorina citri Psilídeo Tripes spp. Vira-cabeça do tomateiro Rhynchophorus palmarum Anel vermelho do coqueiro Família Scolytidae Ceratocystis spp. Murcha e seca em espécies arbóreas

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Disseminação Liberação Dispersão Ativa/Passiva Ativa/Passiva (ar/água/homem/insetos) Deposição Sedimentação Unidade de dispersão Alterações bioquímicas Alterações morfológicas Unidade de infecção

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Disseminação Oídios - Oidium Liberação Passiva Liberação por impacto Ferrugens Puccinia, Uromyces etc. Propágulos bacterianos e fúngicos Xanthomonas spp. Colletotrichum spp. Ingold, 1971

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Disseminação Liberação Ativa Monilinia em blueberry Ejeção de Ascósporos Monilinia fruticola

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Disseminação Dispersão Distribuição de Hemileia vastatrix e datas da primeira constatação

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Infecção Se há reconhecimento, não há doença! PRÉ-PENETRAÇÃO Bergamin Filho et al. (2011) Roberts e Boothroyd, 1972 Agrios, 2005 Agrios, 2005

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Infecção Penetração FUNGOS BACTÉRIA DIRETA NEMATOIDE ABERTURAS NATURAIS VÍRUS FERIMENTOS DEPOSIÇÃO = INFECÇÃO FERIMENTOS Agrios, 2005

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Infecção Relações parasitárias estáveis Colonização Capacidade de se estabelecer em um hospedeiro suscetível Vai até a formação do haustório HMC = célula mãe do haustório H = haustório de Hemileia vastatrix Amorin, 2013

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Infecção Relações parasitárias estáveis Sistemas secretores em fitobactérias REMAUT e WAKSMAN (2004)

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Colonização Crescimento no interior do hospedeiro A biotróficos, B necrotróficos, C e D - hemibiotrófico Peres et al. Plant Disease 89(8): 784-96. 2005 Amorim, 2013

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Colonização Bactérias 1 x2 = DOENÇA 5 3 x4 Genes R não expressos ou ausentes

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Reprodução Capacidade do patógeno atingir outras partes do hospedeiro e produzir novos propágulos infectivos. Oídio em nectarina Uncinula necator Puccinia graminis

O ciclo das relações patógeno-hospedeiro Reprodução PATÓGENOS VASCULARES

Sintomatologia e diagnose Podridões Murcha Clorose Mosaico Mosqueado Escurecimento do sistema vascular Manchas foliares

Sintomatologia e diagnose Como efetuar o diagnóstico de doenças conhecidas?

Sintomatologia e diagnose Diagnose Procure por sinais do patógeno Adubação Informe-se sobre a área de cultivo Irrigação Tratos culturais

Sintomatologia e diagnose Diagnose Analise o material em lupa ou microscópio Faça um isolamento

Sintomatologia e diagnose Diagnose Métodos moleculares PCR Polymerase Chain Reaction

Sintomatologia e diagnose Como efetuar o diagnóstico de doenças desconhecidas? Postulado de Koch (1881) utilizado para o estabelecimento da relação causal de uma doença com um microrganismo. 1. Associação constante patógeno-hospedeiro; 2. Isolamento do patógeno; 3. Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas; 4. Reisolamento do patógeno.

Sintomatologia e diagnose Como efetuar o diagnóstico de doenças desconhecidas? Fungo 1 2 3 4 Bactéria 1 2 3 4 Vírus 1 Preparo do inóculo 3 Expressão dos Sintomas

Atividade extraclasse: Regras 1. Resumo de uma página do artigo citado 2. Fonte Times New Roman, 12 pt, espaçamento 1,5 3. Entregar dia 12/03/2016 até as 23:59 4. Enviar para o e-mail: thiagoanchieta@usp.br