MOÇAMBIQUE. 1
TEMA: FORMAÇÃO PRÉ-GRADUADA, PÓS P GRADUADA E CONTÍNUA NUA ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO 1. OBJECTIVOS 2. INTRODUÇÃO 3. ANTECEDENTES 4. DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS 5. ESTRATÉGIAS 6. CONCLUSÕES 1. OBJECTIVOS Geral: : Progressão dos Farmacêuticos. Específicos: Reflexão sobre os quadros da Comunidade Farmacêutica da CPLP; Reflexão sobre a Política de formação de farmacêuticos. 2
2. INTRODUÇÃO Não é possível formar farmacêuticos sem fazer escolhas ideológicas. Conforme o modelo de sociedade e de ser humano que defendemos, não atribuiremos as mesmas finalidades à escola e, portanto, não definiremos da mesma maneira o papel dos formadores. Podemos dizer, um pouco cinicamente, que um bom farmacêutico deve continuar sendo um bom farmacêutico tanto no caso de fabricar medicamentos, tanto na investigação. INTRODUÇÃO ÃO-continuação As finalidades do sistema educacional e as competências de formação não podem ser dissociadas tão facilmente do farmacêutico. Vamos privilegiar a mesma figura do farmacêutico se desejamos uma escola que desenvolva a autonomia ou conformismo, a abertura ao mundo ou o nacionalismo, a tolerância ou desprezo por outras culturas, o gosto pelo risco intelectual ou a busca de certezas, o espírito de pesquisa ou o dogmatismo, o senso de cooperação ou o de competição, a solidariedade ou o individualismo. 3
INTRODUÇÃO ÃO-continuação Edgar Morin propõe sete saberes fundamentais que a escola teria a missão de ensinar: 1.As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão. 2. Os princípios pios de um conhecimento pertinente. 3. A condição humana. 4. A identidade terrestre. 5. O confronto com as incertezas. 6. A Compreensão. 7. A ética do género g humano. Edgar Morin propõe sete saberes fundamentais que a escola teria a missão de ensinar: 1.As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão. 2. Os princípios pios de um conhecimento pertinente. 3. A condição humana. 4. A identidade terrestre. 5. O confronto com as incertezas. 6. A Compreensão. 7. A ética do género g humano. 4
3. ANTECEDENTES Formação no exterior: Moçambique, torna-se independente em 1975 com apenas um farmacêutico moçambicano, Dr. Francisco Xavier dos Santos, formado no Porto-Portugal Portugal; 1986, regressam três (3) farmacêuticos, formados em Cuba; ANTECEDENTES-continua continuação 1988, regressam outros dois (2) farmacêuticos, vindos da Alemanha; Os cinco (5) constituem os primeiros quadros, que regressaram a actividade farmacêutica durante 12 anos; 5
ANTECEDENTES-continua continuação No período de 1995 a 2004 regressam onze (11) farmacêuticos provenientes de Cuba, Itália e Brasil. RECURSOS HUMANOS Recursos Humanos O Sector Farmacêutico possui um total de 1409 profissionais, repartidos da seguinte maneira: Tabela I: Total de Profissionais de Farmácia por categoria Categoria Nº de ProfissionaisLicenciados em Farmácia123 Bacharel em Farmácia 2 Técnicos de Farmácia319 Agentes de Farmácia652 Auxiliares de Farmácia313 Total1,409 Fonte: Departamento Farmacêutico, 2007 * Dos 123, 36 estão afectos ao Sector Público P e 87 ao Sector Privado 6
RECURSOS HUMANOS Tabela II: Distribuição dos Farmacêuticos/Província (Sector Público) ProvínciaN ncianº Profissionais C. Delgado1 Niassa0 Nampula3 Zambézia1 Tete1 Manica1 Sofala2 Inhambane1 Gaza0 Maputo Província2 Maputo Cidade24 *Saúde Militar2 Total38 Fonte: Departamento Farmacêutico, 2007 * 12 CMAM, 5 DFar,, 4 HCM,2 SAUDE MILITAR e 1 FARMAC Formação interna (local) Com abertura do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), no ano de 2001 foram graduados os primeiros três (3) farmacêuticos. No presente ano de 2008, com a graduação dos últimos 27 farmacêuticos, totalizam. 7
. De 1975 a 2008, o País s conta apenas com três farmacêuticos que concluíram pós p graduação. DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS Pré-Graduado é um estudante ainda em formação. Graduado é aquele indivíduo duo que jáj possui título. tulo. Pós-Graduado Aquele indivíduo duo que possuindo um título, t tulo, adquiriu outro níveln Formação Contínua nua O indivíduo duo adquire uma profissionalização ão prática em cursos pontuais ou de curta duração. 8
. 4. ESTRATÉGIAS Pré-Graduada Moçambique actualmente possui duas (2) instituições que leccionam curso superior de Farmácia, nomeadamente: Universidade de Lúrio,, recentemente aberta; Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Estas duas instituições, conceberam currículo culo para esta área que observa os princípios pios do tratado de Bolonha. 9
Seria de recomendar: Que todos os Países membros da CPLP uniformizassem o currículo culo observando sempre o tratado de Bolonha; Que todos os Países membros da CPLP tenham faculdade de Farmácia nas Universidades Públicas P (Estado). Pós-Graduada Para esta formação, tem que se ter em conta as seguintes etapas: Especialização; Mestrado e; Doutoramento 10
. Especialização Sem esquecer a importância do estabelecimento escolar como lugar onde se constrói i e se negocia a mudança, a, várias v pesquisas actuais tentam identificar os mecanismos que se instauram em escala nacional e internacional. Constatam se principalmente que os sistemas escolares que conseguem transformar se e transformar os estabelecimentos inovadores em comunidades aprendizes organizadas em redes tem mais chance de instaurar e manter uma dinâmica duradoira na medida em que essas redes permitem aos profissionais não apenas se socorrer em termos de intercâmbio de práticas e de competências, mas também m de construir uma nova identidade profissional. 11
. Portanto havendo quadros com muito Tempo de trabalho em determinadas áreas, sendo farmacêuticos, sugere se a submissão à uma defesa curricular dos trabalhos realizados. Exemplos: Farmacêutico hospitalar Farmacêutico comunitário Farmacêutico gestor de Armazéns. 12
Pressuposto:. Criação duma comissão da CPLP para desenhar um currículo culo adequado para o efeito. Mestrado Uma das chaves do êxito da inovação passa agora pela capacidade dos sistemas de criar dispositivos que permitam aos actores por em rede as suas competências profissionais e reconstruir o vínculo que deve existir entre suas crenças, seus ideais, suas práticas quotidianas e as missões gerais dum sistema. 13
Desafios: Formação por correspondência em determinadas áreas que a comissão julgar ser possível e subsequente defesa do trabalho perante um júri; j Concessão de bolsas de estudo através s da CPLP para formação em tempo ideal- recomendado. Doutoramento Concessão de bolsas de estudo, através s da CPLP para formação em tempo ideal recomendado. Mas que fossem observados os seguintes pressupostos: Investigação nos países cuja tecnologia é similar. Investigação em regime intercalar. 14
. Formação Contínua nua Nota se o impacto limitado da formação contínua nua clássica. Pois nessa perspectiva de profissionalização das práticas constata- se claramente que os princípios pios clássicos da formação contínua nua (catálogos de cursos nos quais os profissionais inscrevem-se se se desejarem; formações pontuais sem vínculo v com o projecto interno do estabelecimento; concepção de cursos em forma de pachwork, sem um referencial de competências claramente definido; formação contínua nua que não é nem um pouco valorizada por terceiros), não contribuem para pôr em sinergia e expandir as competências individuais e colectivas existentes. 15
Desafios: A aposta da CPLP cingir-se em criar equipas que estejam constituídos por especialistas, mestres e doutores jáj experientes. Promover palestras, seminários, workshop s direccionados às s competências individuais e colectivas. Exemplos concretos: - Manipulados. - Uso racional de medicamentos. - Gestão farmacêutica hospitalar. 16
. Eliminação dos pressupostos Conhecido por mim Desconhecido por mim? Zona cega (Mau hálito) Zona oculta (privada) Zona desconhecida (inocente) 17
. Pautemos por este: Conhecido por mim Zona livre (Acesso de todos ao conhecimento). 18