CAMPANHA EUROPEIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS PSICOSSOCIAIS



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AUDITÓRIO DA AICCOPN // PORTO // 7 DE DEZEMBRO Seminário de Encerramento A AVALIAÇÃO DE RISCOS PSICOSSOCIAIS NA ULSM Nome: ANA PAULA SILVA TEIXEIRA Entidade: dd UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS 1

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS APRESENTAÇÃO A UnidadeLocaldeSaúdedeMatosinhosé uma entidade integrada, de prestação de serviços de saúde ao nível: Promoção da saúde e prevenção da doença Diagnóstico e tratamento Reabilitação e suporta à doença. Foi criada em 1999 com base num estatuto jurídico que já proporcionava um modelo de gestão empresarial. Em 2002 foi transformada em sociedade anónima capitais públicos e, em 2005, foi transformada em Entidade Pública Empresarial pelo DL 233/2005, de 29/12. ÉcompostapeloACES de Matosinhos, Hospital Pedro Hispano e pela Unidade de Convalescença que se encontra nas instalações do Hospital Magalhães Lemos. 2

UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS APRESENTAÇÃO Unidade Convalescença (Hospital Magalhães Lemos) 3

EXPOSIÇÃO A RISCOS PSICOSSOCIAIS As mudanças significativas que ocorreram no mundo do trabalho nas últimas décadas resultaram em riscos emergentes no campo da segurança e saúde ocupacional. Essas mudanças levaram a além de riscos físicos, químicos e biológicos a riscos psicossociais emergentes. Os riscos psicossociais podem ser definidos como aqueles aspetos do projeto de trabalho e a organização e gestão do trabalho, e seus contextos sociais e ambientais, que têm o potencial para causar dano psicológico, social ou físico. Como resultado de stress, os riscos psicossociais podem afetar a saúde psicológica e física direta ou indiretamente. 4

EXPOSIÇÃO A RISCOS PSICOSSOCIAIS Estudos efetuados em países europeus e em outros países desenvolvidos revelam que ostressestánaorigem de 50 a 60% do total de dias de trabalho perdidos. Foi considerado a segunda causa mais frequentemente registada dos problemas de saúde relacionados com o trabalho, tendo atingido 22 % dos trabalhadores da União Europeia em 2005. O último estudo, com data de 2009, confirma que apesar de o nível médio de stress no trabalho ter diminuído em quinze países membros da União Europeia, ao longo dos anos, por outro lado aumentou em doze outros países da União. Graças a sistemas completos de gestão da SST, devemos fazer com que os fatores psicossociais sejam corretamente avaliados e geridos, como acontece com outros riscos paraasst.énecessário implementar medidas de prevenção específicas com vista à redução das potenciais i consequências do stress relacionado como trabalho. Relatório «OSH in fi gures: stress at work facts and fi gures», Observatoire européen des risques, Agence européenne pour la sécurité et la santé au travail», Setembro de 2009. http://osha.europa.eu/en/publications/reports/te 81 08 478 EN C_OSH_in_fi gures_stress_at_work/view (en anglais) 5

EXPOSIÇÃO A RISCOS PSICOSSOCIAIS Profissionais com elevados níveis de stresse!! 6

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS A metodologia de identificação de perigos e avaliação de riscos da ULSM baseia se no método das matrizes, e encontra se descrita internamente no documento nº 867, documento este disponível no sistema de gestão documental. Esta avaliação inicia se pela identificação dos vários perigos existentes no local em colaboração com os profissionais, nomeadamente, o Interlocutor da Gestão de Risco e a Direção do Serviço. É uma metodologia aberta, sendo depois cada um dos fatores de risco identificado sujeito a uma classificação ao nível: Probabilidade de ocorrência Gravidade da potencial lesão no profissional/utente/local. 7

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS 8

QUEM DINAMIZA A METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS? Gabinete de Higiene e Segurança ULSM Direções de serviço Interlocutores t l t da Gestão de Risco serviços / unidades d Gabinete de Saúde Ocupacional 9

QUEM DINAMIZA A METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS? Grupo para abordagem da violência contra os profissionais de saúde nos locais de trabalho (Circular Informativa nº 15/DSPCS, de 07/04/2012) COMPOSIÇÃO: Vogal CA Enfª Diretora 1 elemento GHS (coordenador) 1 elemento GSO 11 elemento Serviço Social 1 elemento Serviço Psicologia 2 elementos Serviço Urgência 1 elemento ACES 11 elemento Gbi Gabinete Jurídico 10

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS Refª 1 1.2 AVALIAÇÃO DE RISCOS DO SERVIÇO DE OBSTETRICIA FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO PROFISSIONAL STRESSE PROFISSIONAL: possibilidade de rapto dos recém nascidos (OCASIONAL) AVALIAÇÃOINICIAL INICIAL Risco 3(3*1) CATEG INICIAL ELABORADO POR: GABINETE HIGIENE E SEGURANÇA Data de avaliação: 6 de Março de 2012 Medidas de controlo Manter os procedimentos de segurança definidos na politica de rapto da ULSM (documento nº 97 Medidas de segurança anti rapto de crianças na ULSM, emitido iid em 10 09 2010) Responsável Todos os profissionais Prazo contínuo AVALIAÇÃOFINAL Risco CATEG FINAL Manter sistema de acesso condicionado ao serviço (TL permanente no serviço tem acesso, substituto não, pais, serviços de alimentação, SCL, Farmácia e outros, tocam DS / Enf Chefe continuo ACEITÁVEL para entrar) 3 ACEITÁVEL Verificar, periodicamente, os acessos ativos para entrar no serviço, para propor o cancelamento dos acessos que nao se justificarem Enf chefe Até abril 2012 OBSERVAÇÕES Explicar aos pais a importancia dos O alojamento conjunto ( os RN ) estao procedimentos e promover a parceria na permanentemente junto das mmães e os cuidados gestão da vigilância dos RN. são sempres prestados na presença da mãe) 1.3 STRESSE PROFISSIONAL: Conflitos interpessoais na equipa (ESPORÁDICO) 2(2*1) ACEITÁVEL Realizar formação em serviço sobre o tema "Gestão de Conflitos", abordando situações práticas Enf chefe 2 ACEITÁVEL A equipa está já convocada para a formação a decorrer em 30/5/2012 e promovida pelo GHS. Posteriormente será organizada uma formação sobre este tema a decorrer em serviço para melhor partilha de preocupações 11

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS Avaliação de Riscos do Serviço: MÉDICO INTENSIVO ELABORADO POR: GABINETE HIGIENE E SEGURANÇA Data de avaliação: 17-09-2012 IGR - SITUAÇÃO Refª FACTORES DE RISCO AVALIAÇÃO INICIAL Risco CATEG INICIAL Medidas de controlo Responsável Prazo AVALIAÇÃO FINAL Risco CATEG FINAL OBSERVAÇÕES REALIZADO / DATA NÃO REALIZADO 6 FATORES DE RISCO PSICOSSOCIAL Manter a realização de reuniões multidisiciplinares com a equipa, de forma periódica. GHS/ CF/ Director de Serviço contínuo Propor formação a toda a equipa, nos domínios da Gestão de Conflitos, ao longo do ano de 2011 e 2012. Solicitar o apoio do Serviço de Psicologia Utilizar os meios estruturais existentes para a comunicação de qualquer situação de emergência (betoneira de emergência, telefones fixos e móveis), Direção de Serviço RISCOS PSICOSSOCIAIS continuo 61 6.1 Stress profissional, excesso de trabalho e gestão de conflitos com equipa de trabalho e 3(3*1) ACEITÁVEL 3 ACEITÁVEL familiares de doentes Manter o sistema de acesso condicionado ao serviço DS / SIE contínuo Promover formação especifica para os profissionais do serviço ao nível de Gestão do stresse, gestão de conflitos e inteligência emocional DS contínuo O DS apresentou um projeto ao CA nesta área, no entanto atendendo aoscustosenvolvidosaindanãofoi aprovado. Solictar apoio ao Serviço de Psicologia 12

13

NOTIFICAÇÕES DOS PROFISSIONAIS Notificações 40 35 30 2009 25 2010 20 2011 15 2012 (30 Nov) 10 Total 5 0 2009 2010 2011 2012 (30 Nov) Total (Informação retirada da aplicação informática disponível para o efeito, que permite realizar a análise de causa, definição de medidas a implementar e avaliação da respetiva eficácia das medidas) 14

5 Acidentes de Trabalho Por Agressão ipações Número de Partic 4 3 2 1 0 Cons. Ext. 8% 2008 2009 2010 2011 2012 (Nov) Imagiologia 15% Acidentes de Trabalho Por Agressão Período 2008 a 2012 Centros de Saúde 8% Urgência 46% Enfermeiro 31% Médico 0% Nem todos são agressões efetivas TDT 8% Outros 0% Categorias Mais afetadas Período 2008 a 2012 Assistente Técnico 23% Cuidados Intensivos 8% Medicina 15% Assistente Operacional 38% 15

MEDIDAS IMPLEMENTADAS ESTRUTURA Acessos condicionados a serviços (ex.: Urgência, Medicina Hiperbárica, medicina Intensiva, Obstetricia, ) Instalação de botões pânico (Gabinetes triagem serviço urgência, balcão consulta externa, Gabinetes deconsulta unidades doaces ACES, ) Reorganização lay out gabinetes consulta (ex.: consulta de psiquiatria) Atribuição de telemóveis de serviço Definição ç de nºs de emergência internos Vigilante Ronda acordado com o comando da PSP apoio para os domicílios que são realizados no período noturno Implementação do programa de Ginástica Laboral em 2009 e 2010. 16

MEDIDAS IMPLEMENTADAS COGNITIVAS Formação especifica em Gestão de conflitos, Gestão de Stresse, Trabalho em Equipa, Resiliência, lê Técnicas de comunicação ) 2003 a 2012, realizamos 124 ações, para um total de 5421 profissionais. Ação de sensibilização Prevenção da violência no Local de Trabalho, com a colaboração do Sub comissário da esquadra de Custoias (30/05/2012). CursoC de 30h00 Gestão do risco na prestação de cuidados de saúde (destinado a chefias e Interlocutores da gestão de risco) com tema especifico sobre avaliação de riscos psicossociais. Reuniões com serviços / unidades por parte do GCAVPSLT 2012, realizadas 18 reuniões com unidades do ACES (no total são 21 85,7%). 17

CONCLUSÕES Tendo por base as metodologias utilizadas para dinamizar a área da segurança no trabalho na ULSM, podemos concluir: há um grande esforço por parte da ULSM, em garantir a segurança e saúde dos profissionais associada a este fator de risco considerado emergente e diretamente relacionado com a atividade de prestação de cuidados de saúde, Atendendo ao conjunto de medidas implementadas, ao nível da estrutura física, organizacionais e comportamentais podemos considerar o resultado global como eficaz (nº de participações p de AT é insignificante), em alguns serviços nunca existiu nenhuma participação (ex.: serviço medicina intensiva e obstetrícia). 18

CONCLUSÕES Porque não acontece só aos outros... Porque a rotina em que podem cair os trabalhadores mais experientes pode conduzir ao facilitismo e à entrada em estatísticas de que todos queremos estar ausentes Porque as trabalhadoras quando pegam ao trabalho na empresa geralmente já pegaram ao trabalho ininterrupto como mães, domésticas e esposas muito, muito antes... Porque não conseguimos deixar à porta do emprego as preocupações e os problemas de um quotidiano que nunca é fácil (Extractos da mensagem de Luís Lopes, Coordenador Executivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, 2010) 19 19

ESTRATÉGIAS FUTURAS Continuar a ouvir os profissionais 20 20

Obrigada pela vossa atenção! 21