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Transcrição:

EXPEDIÇÃO MANANCIAIS 16 - RESERVATÓRIO BILLINGS GUARAPIRANGA Campanha: SANEAMENTO JÁ LAUDO TÉCNICO QUINTA SEMANA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL USCS Projeto IPH Índice de Poluentes Hídricos Responsável Técnica: Profa. Marta Angela Marcondes Equipe Técnica: Fernanda Amate Lopes - Bióloga Paula Simone da Costa Larizzatti - Bióloga Nathalia Costa Ponce Pesquisadora Ezequiel Gois de Oliveira - Pesquisador Karoline Ferreira dos Santos Gestora Ambiental Ramatis Radis Gestor Ambiental Juliana Andrade Rosal Pesquisadora Aline Silva Pereira - Pesquisadora Adriana Rodrigues de Moraes Pesquisadora FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA Programa Rede das Águas Projeto Observando o Tietê Equipe Técnica: Malu Ribeiro Gestão e Supervisão Técnica Romilda Roncati Coordenação Projeto Observando os Rios Gustavo Veronesi Coordenação Técnica César Pegoraro Monitor, Marcelo Naufal Argona - Monitor, Adriana Bravin Monitora, Cauê Taborda Fotografia e logística Dan Robson Dias Eco esportista e navegador Responsáveis pelas coletas: Dan Robson Dias e Cauê Taborda

Para a obtenção dos resultados que apontam o IQA Índice de Qualidade da Água para as análises realizadas em campo e amostras analisadas em laboratório foram considerados os parâmetros de referência estabelecidos na legislação vigente no país, na RESOLUÇÃO CONAMA 357/5 que estabelece a classificação das águas. As águas do Reservatório Billings estão enquadradas de acordo com a Resolução CONAMA 357/5 em águas doces de classe, destinadas a: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 74, de ; d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e e) à aquicultura e à atividade de pesca. Para obtenção dos resultados os indicadores aferidos foram balizados nessa classificação. (Valores verificados na tabela abaixo) CONSTITUINTES LIMITE CONAMA 357/5 CLASSE COR AUSENTE ODOR TURBIDEZ AUSENTE Até 1 UNT NITROGÊNIO/AMONIACAL 3,7mg/L N, para ph 7,5, mg/l N, para ph 7,5 < ph 8, 1, mg/l N, para ph 8, < ph 8,5,5 mg/l N, para ph > 8,5 FÓSFORO TOTAL até,3 mg/l OXIGÊNIO DISSOLVIDO não inferior a 5 mg/l O ph 6, a 9, COLIFORMES FECAIS Até 1 UFC

PARA ÁGUAS DE CLASSE SITUAÇÃO PERMITIDA Coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 74, de. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1. coliformes termotolerantes por 1 mililitros, em 8% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com frequência bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro, coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente. PARÂMETROS ANALISADOS FÍSICOS QUÍMICOS ORGANOLÉPTICOS SOCIO DEMOGRÁFICOS Temperatura Oxigênio ODOR Dissolvido Fétido ou (mg/l) cheiro de 1 ovo podre Nitrato mg/l Fraco de mofo ou capim Nenhum 3 PRESENÇA/AUSÊNCIA QUANTIDADE Nenhuma (Mata): 1 Poucos: 4 Média quantidade: 6 Muitas: 8 Ocupado total: 1 Moradias Edificações Tubulações Pontes Viadutos MICROBIOLÓGICO S COLIFORMES TOTAIS E FECAIS CLIMA Ensolarado Sol Batimetria Profundidad e metros ph Amônia (mg/l) Fósforo mg/l Lixo Flutuante (Resíduos) Muito lixo (plásticos, papéis, etc) Pouco, ou apena árvores, folhas, aguapés 1 Grupos específicos: Escherichia Coli Shiguella spp Salmonella spp Klebsiella spp Nublado Nenhum 3 Turbidez TDS Sulfetos (mg/l) Chuvoso Condutivida de Ortofosfato mg/l

RESUMO DA SEMANA Quilômetros Percorridos Pontos Analisados Presença de Macrófitas Presença de Cianobactérias Divisão Cyanobacteria, Ordem Chroococcales, Família Microcystaceae IQA Índice de Qualidade da Água Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo 48 Km (margens) 18 pontos de coleta somente no município de São Bernardo do Campo. Presentes em muitos pontos e em grande quantidade PRESENTE NA MAIORIA DOS PONTOS ANALISADOS Por ponto de coleta pontos pontos 13 pontos 5 pontos pontos O GRAFICO 1 REPRESENTA UMA COMPARAÇÃO ENTRE 15 E 16 DA QUALIDADE DA ÁGUA NOS PONTOS ESTUDADOS NESSA QUARTA SEMANA DE EXPEDIÇÃO. QUALIDADE DA ÁGUA NOS PONTOS ESTUDADOS COMPARAÇÃO ENTRE 15 E 16 14 1 1 8 6 4 13 Regulares 13 5 Ruins 5 15 16

MERECEM DESTAQUE ESSA SEMANA PRESENÇA CONSTANTE DE CIANOBACTÉRIAS: Divisão Cyanobacteria, Ordem Chroococcales, Família Microcystaceae

Família Microcystaceae Segundo Salvo e Isaac (): A constante degradação ambiental em bacias hidrográficas de intensa ocupação antrópica tem alterado significativamente a qualidade dos corpos d água predominantemente utilizados para abastecimento público, irrigação e recreação. Condições favoráveis de temperatura, ph, concentração de nutrientes especialmente nitrogênio e fósforo e estabilidade da coluna d água propiciam a eutrofização desses corpos d água, ou seja, causam a proliferação demasiada de algas, fenômeno conhecido como florações ou blooms. Ao observar o gráfico abaixo se pode verificar que as taxas de Fósforo se mantiveram o dobro do que é permitido pela RESOLUÇÃO CONAMA 357/5,3 mg/l,7,6,5,4,3,,1 FÓSFORO (mg/l) pd p4d p6d p8d p1d p1d p14d p16d p18d 16 (mg/l) VMP (mg/l

Outro Fator que interfere nesse processo é o nitrogênio oriundo dos processos fisiológicos (urina e fezes) o gráfico abaixo representa a seguinte comparação: AMONIA LIMITE MÁXIMO PERMITIDO EM ph acima de 8,5. QUANTIDADE DE AMÔNIA (NH 3 ) e LIMITE MÁXIMO PERMITIDO EM ph acima de 8,5 1 9 8 7 6 5 4 3 1 9,34 9,38 9,41 9,45 9,17 9, 9,18 9,6 9,1 8,63 8,5 8,61 8,66 9 8,5 8,3 8,45 8,47 6, 5,8 6,1 6 4,1 3,1,9,4,4,7,1,,5 1,5 1,4 1,7 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d ph Amônia mg/l Limite para ph > 8,5 Se pode notar que em todos os pontos estudados a quantidade em mg/l superou e muito os valores permitidos pela RESOLUÇÃO Conama 357/5. Verificando que o ph em todos os pontos se manteve acima como pode ser verificado no gráfico abaixo. E quando comparado ao ano de 15 se verificar que houve uma mudança significativa no sentido de ALCALINIZAR A ÁGUA nos pontos analisados.

COMPARATIVO DOS VALORES DE ph em 15 e em 16 1 8 6 4 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d 15 16 Se for levado em consideração a questão da manutenção da vida de peixes nas águas do reservatório, essa mudança brusca pode levar esses animais a morte. A amônia é tóxica a,5 mg/l mas em ph neutro e em temperatura amena o peixe consegue tolerá-la até 9, ml/l por um bom tempo (mas prejudica seu crescimento) dando tempo para tomar providências em tempo hábil. O excesso de NITRATO favorece o aparecimento de algas que prejudicam os peixes; por isso não basta apenas oxigenar a água. Porém se pode observar dois fatores que podem interferir no crescimento de peixes e automaticamente na sua motete. São eles a temperatura. Verificada do gráfico abaixo; 35 3 5 15 1 5 COMPARATIVO DE TEMPERATURA ( C) EM 15 E 16 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d 15 16 Se pode verificar que as temperaturas se elevaram consideravelmente em uma comparação entre 115 e 16. Isso dificulta muita a vida de animais em um ph próximo de 9, e uma temperatura próximo de 3 graus.

Vale salientar que a amônia pode se transformar em Nitritos e Nitratos, o Nitrito é a forma mais tóxica e o nitrato menos tóxica. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Segundo estudos realizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul: De acordo com Mahler et al. (7), conforme o U.S. Public Health Service, dificilmente ocorrem problemas com nitratos em humanos adultos, porém deve-se ter muita atenção com crianças menores de seis meses de idade, visto que como o sistema gastrointestinal ainda não está plenamente desenvolvido e funcional e a presença de algumas bactérias redutoras podem resultar na chamada síndrome do bebê azul. A criança apresenta-se azulada devido ao quadro de anaerobiose provocado pela ineficiência no transporte de O. Dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), apontam que o consumo elevado de alimentos contendo nitrato ou ingestão de água com alta concentração deste íon está relacionado com a incidência de câncer de estômago. No Brasil, a concentração de nitrato para consumo humano não deve exceder os 1 mg/l de

acordo com o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Brasil, 1986) Mesmo os pontos pesquisados apresentando uma quantidade inferior ao que preconiza a RESOLUÇÃO CONAMA 357/5, vale salientar que esse problema pode se agravar se nenhuma providencia relacionada as questões de saneamento forem solucionadas. O OXIGÊNIO DISSOLVIDO DEU UM SALTO EM COMPARAÇÃO AO ANO DE 15 NOS MESMOS PONTOS ANALISADOS. Como pode ser visualizado no gráfico abaixo 1 1 8 6 4 COMPARAÇÃO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO (mg/l) 15 e 16 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d 15 16 O gráfico acima ilustra a situação interessante do comportamento do oxigênio dissolvido em todos os pontos estudados, e se pode verificar que houve um aumento significativo em cada ponto, superando o que é preconizado na lei, ou seja que o

oxigênio dissolvido não pode estar inferior a 5mg/L, sendo assim em 16 todos os pontos estavam com níveis superiores a isso. PARÂMETRO CLIMÁTICO EM 15 NÃO FOI AVALIADO CLIMA 9 8 7 6 5 4 3 1 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Situação climática apresentada durante a semana. 6 5 4 3 1 TURBIDEZ ANALISADO EM 15 E 16 COMPARAÇÃO DA TURBIDEZ (NTU) ENTRE 15 E 16 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d 15 16 Vale ressaltar que a turbidez apresentou resultados muito superiores aos de 15 como pode ser visualizado no gráfico acima, lembrando que a turbidez é a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar uma

certa quantidade de água, conferindo uma aparência turva. Se pode inferir que as cianobactérias podem ter gerado esse fenômeno e isso pode ser visto nas fotos que estão nesse relatório. BATIMETRIA Parâmetro analisado apenas em 16, importante ressaltar que esse parâmetro permite estudar a situação do fundo do reservatório e principalmente do ganho ou perda da capacidade de armazenamento. 1 BATIMETRIA 1 8 6 4 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Representativo da batimetria ao longo de todo percurso da quarta semana. SULFETOS Parâmetro aferido em 15 e 16. Limite segundo a RESOLUÇÃO CONAMA 357/5:, mg/l S

COMPARAÇÃO DO PARÂMETRO SULFETO (mg/l) entre 15 e 16,6,5,4,3,,1 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d 15 16 No gráfico acima se pode verificar que mesmo em 16 muitos pontos terem ficado com índices inferiores para esse parâmetro, ainda assim todos os pontos analisados encontram-se muito acima do que é preconizado na legislação. Isso é um indicador de despejos constantes de efluentes industriais e domésticos Analisados em 15 e 16. Persistência das bactérias: PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS Escherichia coli, Salmonella spp, Shiguella spp e Klebsiella spp Os quatro grupos foram encontrados em praticamente todos os pontos estudados em níveis muito superiores aos permitidos por lei, que é de 1 UFC Unidades formadoras de colônias. O quadro abaixo ilustra essa situação. UFC 15 16 p1d 1 6 pd 13 13 p3d 57 13 p4d 63 39 p5d 64 64 Isso é um indicador de que esgoto doméstico não tratado continua sendo despejado no reservatório, ao menos nesses pontos estudados nessa segunda semana.

p6d 5 5 p7d 3 3 p8d 6 6 p9d 1 1 p1d 11 11 p11d 5 5 p1d 13 13 p13d 5 5 p14d 8 57 p15d 1 1 p16d 3 3 p17d 1 1 p18d 14 57