Empresa com LER/DORT: O que fazer?

Documentos relacionados
Capítulo 4 PONTOS FUNDAMENTAIS DA ABORDAGEM MÉDICA DOS DORT Estabelecimento do Médico Responsável, Formação da Equipe Assistencial e

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015

DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO

Como identificar as LER/DORT

BANCÁRIO. conheça os seus direitos sobre a LER/DORT

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público

INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC. Apresentação. Equipe

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

ERGONOMIA. Prof.ª Rosana Abbud

Ergonomia. para. Escritórios

ATITUDE EMPREENDEDORA, PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DE SAUDE

Ergonomia. LER/DORT Como prevenir. Cézar Maurício Pretto

Segurança e Medicina do Trabalho

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho

28ª. Jornada da AMIMT PONTOS QUE NÃO PODEM SER ESQUECIDOS NO TRABALHO COM SAÚDE. Gestão da Ergonomia. Hudson de Araújo Couto

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Não-Ergonomia: organização do trabalho e seus impactos na saúde do trabalhador. Engª. Cristiane Galassi

Perícias Médicas Trabalhistas. Rogério Anthony Rogenski. Assistente Técnico Pericial

O que vem mudando na interação entre o médico do trabalho e a medicina assistencial

ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO

Higiene, Segurança a e Saúde no Trabalho MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento

TERMO DE CONSENTIMENTO

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011

Bem estar e produtividade no trabalho

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto

Saúde do Trabalhador. Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação

Remi Lópes Antonio

Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO)

Sumário Detalhado. PARTE I Gerenciamento de riscos 21. PARTE II Patologia da lesão esportiva 177. Capítulo 4 Equipamento de proteção 116

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos

Lesões por Esforços. Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho. Nos últimos anos os. trabalhadores e os sindicatos

SÍNDROME DE BURNOUT SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL

Administração. Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho. Professor Rafael Ravazolo.

NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

1Manipulação. manual de cargas. Uma carga com um peso superior a 3 kg pode constituir um risco para as costas. Quanto peso posso levantar?

NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional ( )

Segurança a do Trabalho no Brasil: Desafios e Perspectivas

DORT EDITORIAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EDITORIAL INTRODUÇÃO FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO DAS LER/DORT - MULTICAUSALIDADE

Vigilância em Saúde do Trabalhador em frigoríficos

Seminário Sudeste da ANAMT 23 a 25 de Abril de 2015 Vitória ES.

Questionário Empresas

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Problemas músculo- esqueléticos relacionados com o trabalho

UNIDADE TRÊS MARIAS GERENCIAMENTO DE FADIGA NA MINERAÇÃO

CENSO PARA DETECÇÃO DE DESCONFORTO EM MEMBROS SUPERIORES Autor: Hudson de Araújo Couto Versão Julho de 2004

Juliana de Oliveira Barros

JUDICIALIZAÇÃO DA SST DESAFIOS PARA AS EMPRESAS

Assistência Técnica em Perícias Médicas EDUARDO ALFAMA REVERBEL MÉDICO DO TRABALHO

Workshop Atenção! Mais Carga não. Universidade do Minho, Azurém, 31 de Outubro de 2007

Ergonomia para Professores, com cuidados preventivos para LER/DORT

II Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho: Protegendo a Saúde do Trabalhador. Conselho Federal de Medicina

Computadores e Sociedade Aula IX: Doenças

DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA BOLETIM 064/2015

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

FISIOTERAPIA DO TRABALHO PREVENÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR

BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina

Módulo 5 Riscos Ergonômicos

12º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 29 de novembro de 2018 ERGONOMIA NO AMBIENTE BANCÁRIO: O SETOR DE CAIXAS EXECUTIVOS E O LER/DORT

Advocacia Empresarial Previdenciária: novas possibilidades de atuação

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (LER)

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA DO TRABALHO PARA A SAÚDE DO COLABORADOR

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO TOR-TOM NA GESTÃO DE RISCOS ERGONÔMICOS: O CASO DE UMA EMPRESA LINHA BRANCA

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado

O impacto da tecnologia no mercado de trabalho

NR 7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL. 29 de dezembro de 1994

Alma Sana in Corpo Sano. A Ginástica Laboral nas Organizações Positivas

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar?

O NOVO CENÁRIO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS Tecnologia e stress

Juliana Mary Caldine Garcia Weiss Juliane Ferreira Lourenço Bezerra

PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS SERVIDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA RS

A L.E.R. e as ferramentas de TIC s no trabalho

MANUAL BÁSICO DE ERGONOMIA

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE DO SERVIDOR DA UNIOESTE

A peregrinação dos trabalhadores acidentados de trabalho na busca pela assistência e direitos previdenciários

SEGURANÇA NO TRABALHO E MEIO AMBIENTE NR-17- ERGONOMIA

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde

Ergonomia e Organização do Trabalho CNROSSI ERGONOMIA E FISIOTERAPIA PREVENTIVA

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Estrutura da apresentação

Vigilância em Saúde em frigoríficos: atenção integral

Fadiga no Trabalho: estudo de caso na agroindústria

H - LE L R E /D / OR O T

INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FOTÓGRAFOS DA CIDADE DE TERESINA-PI

LER/DORT.

SITUAÇÃO DE TRABALHO INDUSTRIA FRIGORÍFICA NO BRASIL

Legislação sobre doenças como LER/DORT e suas prevenções. Marco Aurélio Barbosa Catalano Assessor Jurídico Assessoria Jurídica - Reitoria

NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Acidente de Trabalho e suas repercussões: Estudo de caso

Educação para a Saúde

A Gestão do Absenteísmo na Aperam South America

GESTÃO DE ABSENTEÍSMO

Marisol Watanabe, Vera L. Salerno, Márcia Hespanhol Bernardo

Ergonomia. Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr

Doenças Mentais e os Riscos Psicossociais no Trabalho

Transcrição:

Direto ao Ponto Empresa com LER/DORT: O que fazer? Prof. Dr. Hudson de Araújo Couto Médico do Trabalho Doutor em Administração

Direto ao Ponto EMPRESAS COM LER/DORT: O QUE FAZER? Ações visando Fechar a Torneira de Casos Novos

Ações visando fechar a torneira de casos novos 1. Identificar as áreas, linhas, posições e tarefas críticas 2. Resolver os problemas de Engenharia dos postos de trabalho 3. Conter o impacto dos problemas ligados à GESTÃO (Organização do Trabalho) 4. Conter o impacto dos problemas ligados à PRESSÃO EXCESSIVA 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) necessários (mecanismos de regulação)

Fechando a torneira de casos novos 1. Identificar as áreas, linhas, posições e tarefas críticas TRABALHADORES POR SETORES VERSUS QUEIXAS E AFASTAMENTOS POR DORES EM MEMBROS SUPERIORES EM UMA INDÚSTRIA DE COMPONENTES AUTOMOTIVOS, 2013. SETORES TOTAL DE TRABALHA- DORES % DE TRABALHA- DORES TOTAL DE QUEIXAS % DE QUEIXOSOS NÚMERO DE AFASTAMEN- TOS % DE AFASTADOS TOTAL DE ATESTADOS U 18 3,42% 2 11,11% 0 0 19 M 3 0,57% 1 33,33% 0 0 0 F. 6 1,14% 1 16,66% 0 0 0 MANUT. 13 2,47% 3 23,07% 0 0 4 D 36 6,84% 1 2,77% 1 2,77% 16 T 18 3,42% 2 11,11% 0 0 0 P 20 3,79% 7 35,00% 1 5% 02 B 57 10.82% 12 21,05% 7 12,28% 61 E 13 2,46% 1 7,69% 0 0 01 I 199 37,76% 29 14,57% 10 5,02% 57 S 67 12,72% 3 4,47% 1 1,49% 11 V 22 4,17% 2 9,09% 0 0 11 LOG/ALM. 21 3,98% 0 0 0 0 0 LOG/EXP. 19 3,60% 0 0 0 0 0 QUAL/RETR. 15 2,84% 0 0 0 0 01 TOTAL 527 100% 64 12,14% 20 3,79% 179

Fechando a torneira de casos novos 1. Identificar as áreas, linhas, posições e tarefas críticas TRABALHADORES POR SETORES VERSUS QUEIXAS E AFASTAMENTOS POR DORES EM MEMBROS SUPERIORES EM UMA INDÚSTRIA DE COMPONENTES AUTOMOTIVOS, 2013. SETORES TOTAL DE TRABALHA- DORES % DE TRABALHA- DORES TOTAL DE QUEIXAS % DE QUEIXOSOS NÚMERO DE AFASTAMEN- TOS % DE AFASTADOS TOTAL DE ATESTADOS U 18 3,42% 2 11,11% 0 0 19 M 3 0,57% 1 33,33% 0 0 0 F. 6 1,14% 1 16,66% 0 0 0 MANUT. 13 2,47% 3 23,07% 0 0 4 D 36 6,84% 1 2,77% 1 2,77% 16 T 18 3,42% 2 11,11% 0 0 0 P 20 3,79% 7 35,00% 1 5% 02 B 57 10.82% 12 21,05% 7 12,28% 61 E 13 2,46% 1 7,69% 0 0 01 I 199 37,76% 29 14,57% 10 5,02% 57 S 67 12,72% 3 4,47% 1 1,49% 11 V 22 4,17% 2 9,09% 0 0 11 LOG/ALM. 21 3,98% 0 0 0 0 0 LOG/EXP. 19 3,60% 0 0 0 0 0 QUAL/RETR. 15 2,84% 0 0 0 0 01 TOTAL 527 100% 64 12,14% 20 3,79% 179

Fechando a torneira de casos novos 2. Resolver os problemas de Engenharia dos postos de trabalho Eliminação do movimento/postura críticos Redução da frequência Redução do tempo na postura crítica Melhorias de baixo investimento Equipamentos e soluções conhecidos Projeto ergonômico

Fechando a torneira de casos novos 3. Conter o impacto dos problemas ligados à GESTÃO (Organização do Trabalho) Áreas Índice de retrabalho Número empregados Horas extras Por empregado 1-Antiga 6,5 100 8,38 2-Recente 18,4 229 15,32

Fechando a torneira de casos novos Mês 3. Conter o impacto dos problemas ligados à GESTÃO (Organização do Trabalho) Taxa de ocupação HMM manhã Taxa de ocupação HMM tarde Taxa de ocupação média Janeiro 87,25 81,75 83% Fevereiro 98 84 90% Março 89 83 84% Abril 95 95,5 92% Maio 99 93,5 93% Junho 94,5 83,75 87%

Fechando a torneira de casos novos 3. Conter o impacto dos problemas ligados à GESTÃO (Organização do Trabalho) Horário 5/5 6/5 7/5 8/5 9/5 12/5 13/5 14/5 15/5 16/5 Média TAXA DE OCUPAÇÃO DOS ATENDENTES média de todos os atendentes 00:00 100 93 73 78 45 72 76 72 96 87 79.2 05:00 24 47 8 8 13 15 26 42 20 79 28.2 09:30 100 100 100 95 98 100 100 100 100 100 99.3 10:00 100 100 100 94 98 100 100 100 100 100 99.2 10:30 100 100 100 91 97 100 100 100 100 100 98.8 11:00 100 100 100 96 99 100 100 100 100 100 99.5 11:30 100 100 100 97 100 100 100 100 100 100 99.7 16:00 100 100 100 97 98 100 100 100 100 100 99.5 16:30 100 100 100 93 100 100 100 100 100 99 99.2 17:00 100 100 100 97 96 100 100 100 100 95 98.8

Fechando a torneira de casos novos 4. Conter o impacto dos problemas ligados à PRESSÃO EXCESSIVA Atrasos Estilo gerencial

Fechando a torneira de casos novos 4. Conter o impacto dos problemas ligados à PRESSÃO EXCESSIVA SOPA DE LETRAS DA (DES)ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO - HE - CPBC - HEC-BH - KZOC - NCP - PE - NRP - EI - DT - BFR - TSDF - TPR - MS - EB-BC - FA - PT - EA - AACD - AVE - ATP -EVP - EP -TPV - PPP SOBRECARGA FÍSICA/ COGNITIVA/ MENTAL SOBRECARGA TENSIONAL

Sopa de Letras HE- horas extras HECBH- horas extras camufladas em banco de horas NCP- não contratação de pessoal NRP- não reposição de pessoal DT- dobra de turno TSDF- trabalho aos sábados, domingos e feriados MS- morte súbita FA- frango no abate EA- esquema de almoço AVE- aumento da velocidade da esteira EVP empirismo na velocidade do processo TPV- tempo padrão viciado CPBC- critério de produtividade baseado na correria KZOC- kaizen obsessivo-compulsivo PE- posição estrangulada EI- estoque intermediário BFR- busca frenética de resultados TPR- tensão pré-resultado EB-BC- espalha-brasa e bafo no cangote PT- pressão total AACD- anuncia a automação, começa a demissão ATP- automação tiro no pé EP ejaculação precoce PPP pausa, palavra proibida

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga)

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) Descansado Boa concentração Calmo Produtividade normal Descansado visualmente Ausência de dor nos músculos do pescoço e ombros Ausência de dor nas costas Ausência de dor na região lombar Ausência de dor nas coxas 1 2 3 4 5 6 7 Cansado Dificuldade de concentrar Nervoso Produtividade comprometida Cansaço visual Dor nos músculos do pescoço e ombros Dor nas costas Dor na região lombar Dor nas coxas

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) 1 2 3 4 5 6 7 Ausência de dor nas pernas Ausência dor nos pés Ausência de dor de cabeça Ausência de dor no braço, no punho ou na mão do lado direito Ausência de dor no braço, no punho ou na mão do lado esquerdo Dor nas pernas Dor nos pés Dor de cabeça Dor no braço, no punho ou na mão do lado direito Dor no braço, no punho ou na mão do lado esquerdo

BOB. TURNO COLAB. Cansaço Concent. Stress Produt. Cansaço Visual Pescoço ombros Costas Lombar Coxas Pernas Pés Cabeça Braços, MD Braços ME Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) QUESTIONÁRIO BIPOLAR DE FADIGA - RESUMO - INÍCIO DO TURNO A 1 02 1,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 A 1 03 1,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,3 1,3 1,0 2,5 1,5 A 1 04 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,3 1,3 1,0 1,0 1,0 A 1 05 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,7 1,7 A 2 31 1,5 1,5 1,5 2,0 1,5 1,5 1,8 2,0 1,8 1,5 1,5 1,0 1,8 1,3 A 2 32 3,0 2,8 2,3 2,8 2,8 2,5 3,3 4,0 1,3 2,0 1,3 1,3 2,0 2,0 A 2 33 1,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,3 1,0 1,0 1,0 1,3 1,3 A 2 34 1,5 1,5 1,0 1,5 1,0 2,0 2,0 2,0 1,0 1,5 1,5 1,0 1,0 1,0 A 2 35 2,3 2,3 2,0 2,8 2,5 2,5 2,0 2,0 2,0 2,5 2,8 1,5 2,8 1,8 A 2 36 2,5 1,5 1,0 1,8 2,0 1,8 1,5 1,3 1,5 1,8 1,5 1,3 1,8 1,5 A 2 37 1,5 1,8 1,5 2,3 2,0 2,8 2,5 2,0 2,0 3,0 3,0 1,3 2,8 1,0 Média Bob.A - Geral 1,7 1,5 1,3 1,6 1,5 1,6 1,6 1,7 1,3 1,6 1,6 1,1 1,8 1,4 B 1 16 1,5 1,5 1,5 1,5 1,3 3,7 1,3 2,5 2,5 3,8 3,3 1,3 4,5 1,7 B 1 17 2,0 1,5 1,0 1,5 1,5 2,8 2,8 2,8 2,3 2,8 3,3 1,0 5,3 5,3 B 1 18 2,3 1,8 2,0 2,0 3,3 1,5 1,3 1,5 1,0 1,0 1,8 1,8 3,3 1,0 B 1 19 1,5 1,0 1,3 1,0 3,3 1,5 1,8 1,3 1,3 1,5 1,5 2,0 2,8 3,3 B 1 20 2,0 1,0 1,8 1,0 1,0 4,0 4,3 2,8 2,0 2,0 2,0 2,0 2,5 2,5 B 1 21 1,3 1,0 1,3 1,0 1,3 1,0 1,5 1,0 1,3 1,5 1,7 1,0 1,3 1,3 B 2 46 2,0 2,0 1,0 1,0 2,0 3,0 1,0 1,0 1,7 1,7 2,3 2,7 2,0 1,7 B 2 47 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 B 2 48 2,0 1,5 2,0 1,3 1,3 2,3 2,3 1,8 1,8 2,0 2,0 1,5 2,0 2,0 B 2 49 1,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 B 2 50 1,7 1,5 1,3 1,3 2,5 2,3 2,0 2,0 2,0 2,5 2,5 2,3 2,5 2,5 B 2 51 1,7 1,0 1,0 1,0 1,3 2,7 2,0 2,0 2,0 1,3 2,0 1,7 1,7 1,3 B 2 52 1,3 1,0 1,0 1,0 1,8 1,8 1,5 1,5 1,3 1,8 2,0 1,0 2,3 2,0 B 2 53 2,0 1,0 1,0 1,0 1,0 2,0 1,0 1,0 1,3 1,3 2,0 1,0 2,0 2,0 B 2 54 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Média Bob.B - Geral 1,6 1,3 1,3 1,2 1,6 2,1 1,7 1,6 1,5 1,7 2,0 1,5 2,3 2,0 Média Fáb. III 1,6 1,3 1,3 1,4 1,6 1,9 1,7 1,6 1,5 1,7 1,8 1,3 2,1 1,7

BOB. TURNO COLAB. Cansaço Concent. Stress Produt. Cansaço Visual Pescoço ombros Costas Lombar Coxas Pernas Pés Cabeça Braços, MD Braços ME Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) QUESTIONÁRIO BIPOLAR DE FADIGA - RESUMO - ANTES DA REFEIÇÃO A 1 02 1,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 3,5 1,0 1,3 1,8 1,3 1,0 1,0 1,0 A 1 03 1,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 2,8 2,0 1,0 1,8 1,0 A 1 04 2,0 1,0 1,3 2,3 1,0 3,8 1,3 2,0 2,0 3,5 3,8 1,0 3,8 3,5 A 1 05 1,7 1,0 1,0 1,3 2,0 2,0 2,3 2,0 1,0 2,0 2,7 1,0 3,0 3,0 A 2 31 1,0 1,5 1,8 2,0 1,3 2,5 2,8 2,7 2,3 2,3 2,5 1,3 2,0 1,8 A 2 32 4,3 2,0 1,8 3,0 3,3 3,0 3,5 5,3 1,3 3,0 2,0 1,8 2,5 3,0 A 2 33 2,0 1,3 1,0 1,0 1,8 1,5 1,3 1,5 2,0 2,0 1,3 1,0 1,8 1,8 A 2 34 3,0 2,0 2,0 2,5 2,5 4,0 3,5 3,0 2,0 3,0 3,0 1,0 3,0 3,0 A 2 35 3,8 3,3 2,3 3,8 3,3 4,3 4,3 4,0 3,8 4,3 4,5 2,0 3,5 2,8 A 2 36 4,0 2,8 2,3 3,5 4,3 4,3 4,3 3,5 2,7 4,8 4,8 1,0 5,0 5,0 A 2 37 3,3 3,3 3,5 4,0 3,5 4,3 4,0 4,5 4,0 5,0 5,3 1,8 5,8 3,0 Média Bob.A - Geral 2,5 1,8 1,7 2,3 2,3 2,9 2,9 2,8 2,1 3,1 3,0 1,3 3,0 2,6 B 1 16 3,0 2,0 1,7 2,0 2,3 5,0 3,5 3,3 4,0 4,5 4,0 2,0 6,5 2,8 B 1 17 3,0 1,5 1,0 1,8 2,5 3,3 3,5 3,5 3,0 3,8 4,5 1,0 4,8 4,8 B 1 18 4,0 2,8 2,8 2,3 4,0 4,3 3,3 1,3 1,0 1,3 1,5 2,0 4,0 1,3 B 1 19 4,0 4,0 4,8 4,0 6,5 4,0 4,3 4,3 3,5 3,5 3,0 4,5 5,0 5,0 B 1 20 2,5 2,5 1,5 1,0 1,8 3,0 3,5 3,3 2,3 2,0 2,0 2,0 2,8 2,5 B 1 21 1,5 1,0 1,0 1,0 1,3 1,3 1,8 1,5 1,0 1,3 1,8 1,0 1,0 1,3 B 2 46 4,3 1,3 1,3 1,3 3,0 2,7 1,0 1,0 1,0 2,3 2,3 4,0 3,7 3,7 B 2 47 1,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,8 1,8 1,8 1,3 1,8 1,8 1,0 1,8 1,5 B 2 48 2,0 1,0 2,0 1,3 1,5 1,8 2,0 2,0 2,0 1,8 2,0 1,8 1,8 1,8 B 2 49 2,7 1,0 1,0 1,0 1,3 2,0 1,3 1,3 1,0 1,7 2,0 1,0 1,7 1,7 B 2 50 3,0 2,0 1,5 1,5 3,5 3,8 4,0 2,8 1,8 3,8 4,0 1,8 3,8 4,0 B 2 51 3,5 1,5 1,5 1,8 2,0 3,5 3,5 3,8 3,3 3,3 3,3 2,5 3,0 2,3 B 2 52 2,8 1,0 1,5 1,0 2,5 2,5 2,0 2,0 1,7 2,0 2,8 1,0 3,5 3,0 B 2 53 2,8 1,0 1,0 1,0 1,0 3,5 1,0 1,0 1,5 2,5 3,3 1,0 3,8 3,5 B 2 54-1,0 2,0 1,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 3,0 1,0 4,0 4,0 Média Bob.B - Geral 2,9 1,6 1,7 1,5 2,4 2,9 2,6 2,3 2,0 2,5 2,7 1,8 3,4 2,9 Média Fáb. III 2,7 1,7 1,7 1,9 2,3 2,9 2,7 2,5 2,1 2,8 2,8 1,6 3,2 2,8

BOB. TURNO COLAB. Cansaço Concent. Stress Produt. Cansaço Visual Pescoço ombros Costas Lombar Coxas Pernas Pés Cabeça Braços, MD Braços ME Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) QUESTIONÁRIO BIPOLAR DE FADIGA - RESUMO - FINAL DO TURNO A 1 02 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,5 1,8 1,0 1,0 1,0 A 1 03 2,8 1,0 1,0 1,0 2,0 1,3 1,5 1,0 1,8 3,8 3,0 1,0 2,8 1,8 A 1 04 3,3 1,0 1,3 3,5 1,0 3,3 1,3 2,0 3,8 4,3 4,8 1,0 4,5 5,0 A 1 05 3,7 2,3 2,3 2,0 3,7 4,0 4,3 4,0 2,3 4,3 5,3 2,3 5,3 5,3 A 2 31 3,7 2,0 2,3 2,3 2,0 3,5 3,3 3,0 2,5 3,3 4,0 1,8 2,8 2,3 A 2 32 6,0 4,0 2,0 4,3 3,5 4,0 4,3 5,3 3,0 3,8 3,3 1,5 3,3 3,0 A 2 33 3,3 1,0 1,3 1,0 2,0 2,0 1,8 1,8 2,3 2,5 1,5 1,0 1,8 1,8 A 2 34 6,0 4,0 3,5 4,0 4,0 6,0 5,5 4,5 4,0 5,0 6,0 2,5 6,0 5,5 A 2 35 6,5 5,3 3,8 6,3 5,8 6,3 6,0 5,8 5,5 6,0 6,8 3,0 6,3 4,8 A 2 36 6,5 4,3 3,8 4,3 5,0 5,5 5,5 4,3 4,8 6,8 6,5 1,3 7,0 7,0 A 2 37 5,5 5,3 4,3 5,8 4,8 6,0 6,5 6,5 6,0 7,0 7,0 1,8 7,0 3,8 Média Bob.A - Geral 4,4 2,8 2,4 3,2 3,2 3,9 3,7 3,5 3,3 4,4 4,5 1,6 4,3 3,7 B 1 16 7,0 5,3 2,3 2,3 6,3 7,0 2,0 3,8 6,0 6,0 6,3 3,0 6,0 3,3 B 1 17 6,3 4,3 2,3 4,5 5,5 6,5 6,3 6,0 5,0 5,5 6,0 1,0 6,8 6,8 B 1 18 4,3 3,0 3,3 3,3 4,5 5,0 3,0 1,3 1,0 1,5 1,8 4,0 5,0 1,0 B 1 19 7,0 6,5 6,5 6,3 7,0 6,3 6,8 6,5 6,5 6,8 6,5 6,3 7,0 5,5 B 1 20 4,8 1,3 2,3 1,0 1,5 3,5 5,0 4,3 4,3 3,5 3,5 3,3 3,3 3,3 B 1 21 1,8 1,0 1,0 1,0 1,3 1,8 1,8 1,5 1,0 1,0 2,0 1,0 1,3 1,3 B 2 46 6,0 2,7 1,0 1,3 1,0 3,7 1,0 1,0 4,3 4,7 5,0 1,3 5,3 5,3 B 2 47 3,0 1,0 1,0 1,0 1,3 2,8 2,0 2,5 2,3 2,3 1,8 1,0 2,8 2,5 B 2 48 2,7 2,8 2,0 1,5 1,8 2,3 2,0 2,0 2,0 2,0 2,3 2,0 2,0 2,0 B 2 49 4,7 1,0 1,3 1,0 2,0 3,0 3,0 1,3 1,0 3,3 3,5 1,0 3,7 3,7 B 2 50 4,0 2,5 1,8 2,0 3,8 4,3 4,5 3,8 1,8 4,5 5,0 2,0 5,0 5,0 B 2 51 5,0 1,8 1,0 1,5 2,0 5,0 5,0 5,3 3,3 3,3 3,0 2,3 3,5 3,0 B 2 52 4,8 1,7 1,5 2,0 3,8 3,8 2,5 2,5 2,0 3,3 4,0 1,0 5,0 4,0 B 2 53 4,3 1,0 1,0 1,0 1,0 5,0 1,0 1,0 1,5 2,8 4,3 1,0 5,5 5,8 B 2 54-2,0 4,0 1,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 1,0 3,0 3,0 Média Bob.B - Geral 4,7 2,5 2,1 2,0 3,0 4,2 3,3 3,0 3,0 3,6 3,9 2,1 4,3 3,7 Média Fáb. III 4,5 2,6 2,3 2,5 3,1 4,1 3,4 3,3 3,1 3,9 4,1 1,9 4,3 3,7

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) Taxa de ocupação real (TOR): 85,9 % Taxa de ocupação máxima (TOM): 71,0 % TEMPOS DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA TOR-TOM = 85,9 % - 71 % = 14,9 % 51 minutos Sendo assim, ficou definido que cada dupla fará: 04 paradas de 10 minutos por turno; 13 minutos finais para arrumação do posto de trabalho em área reservada; descanso / leitura;

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga)

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga)

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) Aspecto Analisado Ausência de Fadiga Fadiga Moderada Fadiga Intensa Antes das Com as Antes das Com as Antes das Com as Pausas pausas pausas pausas Pausas pausas % % % % % % Cansaço 23 37 42 57 35 7 Concentração 70 91 15 9 15 - Estresse 73 87 23 13 4 - Produtividade 65 89 23 11 12 - Cansaço visual 54 80 31 20 15 - Dor em pescoço e 31 74 38 24 31 2 ombros Dor nas costas 54 83 23 13 23 4 Dor lombar 54 87 23 9 23 4 Dor nas coxas 58 93 27 7 15 - Dor nas pernas 31 78 46 17 23 4 Dor nos pés 35 61 35 26 31 13 Dor de cabeça 88 91 8 4 4 4 Dor no membro 31 70 31 24 38 7 superior direito Dor no membro superior esquerdo 42 65 31 28 27 7

Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga)

Atestados/Produtividade Fechando a torneira de casos novos 5. Instituir rodízios eficazes e TRF (Tempos de Recuperação de Fadiga) Indicadores antes e após implementação dos tempos de recuperação de Fadiga x Produtividade 12 10 8 6 11 10,4 9,07 8,17 4 2 0 3 3 1 2008 2009 2010 2011 ATESTADOS PRODUTIVIDADE

Direto ao Ponto EMPRESAS COM LER/DORT: O QUE FAZER? Ações visando lidar com o Fenômeno Social LER

COMO AS LESÕES BEM CONHECIDAS EVOLUIRAM ATÉ SE CONSTITUIREM NUMA NOVA DOENÇA, DE ORIGEM SOCIAL? (Iatrogenia Social) A DOENÇA LER COMO UM FENÔMENO SOCIAL

O Modelo da Doença LER como fenômeno social (Mauss,1979) 1 APARECIMENTO 2 COALESCÊNCIA 3 4 5 INSTITUCIONALIZAÇÃ O FRAGMENTAÇÃO DISSOLUÇÃO

O Modelo da Doença LER como fenômeno social (Mauss,1979) 1 2 3 4 5 APARECIMENTO - Primórdios: década de 80 com computadores COALESCÊNCIA (SERPRO, Dataprev e outros) - Relatos isolados aqui e ali - Início INSTITUCIONALIZAÇÃ de aparecimento de casos graves -Afastamentos O prolongados FRAGMENTAÇÃO DISSOLUÇÃO

O Modelo da Doença LER como fenômeno social (Mauss,1979) 1 APARECIMENTO 2 COALESCÊNCIA - Pessoal de bancos - Linhas de produção - Escriturários em geral O - Sofrimento real - Tentativa FRAGMENTAÇÃO das empresas de negar - Democracia 3 4 5 INSTITUCIONALIZAÇÃ DISSOLUÇÃO

O Modelo da Doença LER como fenômeno social (Mauss,1979) 1 APARECIMENTO 2 COALESCÊNCIA 3 INSTITUCIONALIZAÇÃO - Sindicatos - 4 Posições FRAGMENTAÇÃO políticas nos orgãos de comando - Interesse da imprensa - Reconhecimento pela Previdência: LER 5 DISSOLUÇÃO

Diálogo (?) Discussão Gerente: Doutor, desse jeito, o sr. vai fechar minha área! Médico: O Serviço Médico é apenas uma caixa de ressonância dos problemas da empresa! Gerente: Mas o Serviço Médico não precisa ser uma caixa de amplificação dos problemas! UA:05/7/15

Os Motivos do Agravamento Demora na procura do recurso assistencial Falta de tratamento médico adequado Retorno ao trabalho nas mesmas condições Retorno ao trabalho sem cura completa Recidivas Dificuldade na reabilitação do trabalhador Dificuldade no entrosamento dos diversos atores envolvidos - médicos, outros profissionais, previdência e chefias Desinserção social do mundo do trabalho

Causas da amplificação do fenômeno LER/DORT- 1- Falta de controle médico dos trabalhadores Exame admissional pobre Revisões periódicas pobres Exame demissional pobre Falta de controle da condição ergonômica da empresa para a qual trabalha

Causas da amplificação do fenômeno LER/DORT- 2- Encaminhamento inadequado do trabalhador com queixa MT não assume papel de médico do trabalhador Não verificação detalhada da queixa Não emissão de CAT devida Emissão indevida de uma CAT Não ter como lidar com a volta do trabalhador sem a melhoria do trabalho

Causas da amplificação do fenômeno LER/DORT- 3- Má condução jurídica Perícia médica na hora errada (processos de reparação) Pouco envolvimento do Jurídico na defesa robusta da empresa Inexistência de laudo ergonômico conclusivo atestando NÃO HAVER RISCO Médicos peritos assistentes da empresa incapazes tecnicamente, especialmente na questão da patologia dos membros superiores e no diagnóstico diferencial Médicos peritos assistentes da empresa descompromissados quanto a prazos e firmeza nas práticas Peritos assistentes incapazes de formular raciocínio de causação considerando a exposição ocupacional Acordos de reintegração ao trabalho inadequados Perder prazos do NTEP Jurídico não assumir a contestação do nexo profissional

Aspectos Antropológicos na questão LER A LER vista pela gerência Desconfiança Ridicularização Defesas psicológicas negação racionalização transferência de responsabilidade o pessoal já está orientado regressão e fuga Fonte de angústia Aceitação

As LER vistas pelos Médicos Maniqueísmo 1: LER não existe Simulação Motiv.inconscientes ligadas a ganhos secundários Conversão - da neurastenia à fibromialgia Fadiga normal -iatrog.social-aumento dimensão Maniqueísmo 2: Tudo é LER, e é relacionado ao trabalho (o denominador comum:concausa)

A quem não interessam as L.E.R. e o fenômeno social LER Empresa - maiores custos, baixa competitividade, inadministrabilidade Previdência Social - ônus social enorme, viabilidade do sistema Trabalhadores: lesões e incapacidade Sindicatos: estímulo à automação dos processos e perda de postos de trabalho, fuga da empresa para outra região

Os Ganhos Secundários com a LER De quem tem/teve alguma lesão Direito de estabilidade Indenização Afastamento com salário integral Compensação afetiva Poder de barganha em eventuais mudanças na própria empresa

Os Ganhos Secundários com a LER De quem nunca teve lesão O aproveitador - iniciais de L.E.R. Direito de estabilidade Aposentadoria por invalidez indevida Indústria da LER/ advogados/médicos Orientação política na linha actancial aos sindicatos Desculpa para mau gerenciamento Os fabricantes de panaceias

Ações visando lidar com o Fenômeno Social LER 6- Evitar que pessoas mais susceptíveis executem tarefas de alta exigência ergonômica 7- Acompanhamento médico correto e outras medidas para evitar potencialização social dos quadros de dor em membros superiores 8- Conduta médico-administrativa correta diante de trabalhadores com queixa de dor em membros superiores 9- Atuação jurídica proativa e adequada em processos de reparação por DORT, no relacionamento com Previdência Social e MPT 10-Reabilitação dos afastados

Lidando com o Fenômeno Social LER 6- Evitar que pessoas mais susceptíveis executem tarefas de alta exigência ergonômica Exame clínico ACR Ativo Contra Resistência Cuidados na seleção compleição física, antropométrica e lesões prévias Remanejamentos com data marcada

Lidando com o Fenômeno Social LER 7- Acompanhamento médico correto e outras medidas para evitar potencialização social dos quadros de dor em membros superiores Diagnóstico Situacional Sistematizado A equipe assistencial

Lidando com o Fenômeno Social LER 8- Conduta médico-administrativa correta diante de trabalhadores com queixa de dor em mmss O médico do trabalho entre o acolhimento e a postura proativa e suspeitosa Diagnóstico Situacional Sistematizado

Lidando com o Fenômeno Social LER 8- Conduta médico-administrativa correta diante de trabalhadores com queixa de dor em mmss Os 9 Perfis de Trabalhadores com Queixas de Dor em Membros Superiores 1- Queixas nítidas e localizadas, associadas a alguma sobrecarga funcional, sem acometimento orgânico- (sofrimento, distúrbio) 2- Queixas musculares pouco nítidas e não localizadas, associadas a sintomatologia de estresse e tensão (sofrimento, distúrbio) 3- Quadros Específicos (lesões)

Lidando com o Fenômeno Social LER 8- Conduta médico-administrativa correta diante de trabalhadores com queixa de dor em mmss Os 9 Perfis de Trabalhadores com Queixas de Dor em Membros Superiores 4- Queixas de dor potencializadas por fermentação social ou médica; ou por postura negativista em relação ao retorno ao trabalho (sofrimento, distúrbio, lesão) 5-Queixas de dor ligadas a iatrogenia nítida no diagnóstico ou no tratamento (lesão)

Lidando com o Fenômeno Social LER 8- Conduta médico-administrativa correta diante de trabalhadores com queixa de dor em mmss Os 9 Perfis de Trabalhadores com Queixas de Dor em Membros Superiores 6- Queixas musculares difusas, não objetivas, relacionadas a doenças sistêmicas, estilo de vida ou efeitos de medicamentos 7- Queixas musculoesqueléticas por alterações estruturais, envelhecimento, traumatismos prévios e outras doenças de MMSS não relacionadas com o trabalho 8- Queixas de dor associadas a quadro psíquico importante 9- Em busca de ganho secundário

Lidando com o Fenômeno Social LER 8- Conduta médico-administrativa correta diante de trabalhadores com queixa de dor em mmss O médico do trabalho entre o acolhimento e a postura proativa e suspeitosa Como discernir: estudar, estudar e estudar; não ser ingênuo; buscar ajuda com ortopedistas preparados

Lidando com o Fenômeno Social LER 9- Atuação jurídica proativa e adequada em processos de reparação por DORT, no relacionamento com Previdência Social e MPT Entrosamento com o Jurídico Acompanhamento de todas as reclamatórias trabalhistas auxiliando a discernir os acometidos dos não acometidos Consenso de ações caso a caso O papel do assistente técnico qualificado A época de fazer o exame pericial do reclamante Entendimento de existência ou não de doença, existência ou não de incapacidade, existência ou não de nexo com o trabalho O exames de imagem como complicadores Fluxograma de ação em relação ao B91 indevido

Lidando com o Fenômeno Social LER 10-Reabilitação dos afastados Evitar áreas especiais Somente postos de trabalho ergonomicamente corretos Subordinados a bons supervisores O papel dos filtros mentais Produtividade menor evoluindo gradativamente

Direto ao Ponto EMPRESAS COM LER/DORT: O QUE FAZER? Primeira ação: Seminário com as partes envolvidas para afinar as ações: Medicina do Trabalho, Gerência de Produção, Engenharia, RH, Segurança, Jurídico e Diretoria

Direto ao Ponto EMPRESAS COM LER/DORT: O QUE FAZER? Primeira ação: Seminário com as partes envolvidas para afinar as ações: Medicina do Trabalho, Gerência de Produção, Engenharia, RH, Segurança, Jurídico e Diretoria Para quem quer aprender, a LER é uma excelente professora... de Medicina, Psicologia, Administração, Sociologia, Direito, Antropologia, Ética, Cidadania...

Obrigado pela atenção e até a 30ª. Jornada! Hudson de Araújo Couto hudson@ergoltda.com.br Tel: (31)3261-3736 www.ergoltda.com.br