ISSN 1984-9354 GERENCIAMENTO DE RISCO DE INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS EM CLIENTES CONSUMIDORES DA PETROBRAS DISTRIBUIDORA MIGUEL FRANCISCO PEREIRA AZEVEDO (Petrobras Distribuidora) MAICON RODRIGUES TEIXEIRA (Petrobras Distribuidora) RENATO TURIBIO DA SILVA (Petrobras Distribuidora) SERGIO ANASTACIO FILHO (Petrobras Distribuidora) Resumo O presente trabalho mostra os critérios de busca da excelência no gerenciamento de risco implementado no segmento de distribuição de derivados de petróleo (óleo combustível e óleo diesel) em clientes consumidores que abrange segmentos, taiss como transporte, termoelétricas, siderurgia, mineração, ferrovia entre outros. Para atingir esse objetivo, a Petrobras Distribuidora compromete-se com a valorização do ser humano, o respeito aos princípios do desenvolvimento sustentável, o atendimento à legislação e a busca da melhoria contínua quanto aos aspectos relacionados à Segurança, Meio Ambiente e Saúde - SMS, junto a Clientes Consumidores. A gestão implementada para esta demanda, envolve as seguintes atividades: Gerenciamento de Instalações, Gerenciamento de Resíduos, avaliação de passivos ambientas, Plano de Licenciamento Ambiental, Atendimento a Emergências, Treinamento, que visam garantir a integridade das instalações, manuseio e armazenamento dos produtos.para alcançar e consolidar estes objetivos, todos os levantamentos são monitoradas através de banco de dados do Sistema de Informações de Segurança e Meio Ambiente das Instalações de Consumidores - SISIN -BR. Atualmente o sistema conta com mais de cinco mil instalações auditadas em todo Brasil ao longo de nove anos. Cada um dos Relatórios de Auditoria das Instalações é composto por oitenta e duas questões e registros fotográficos. Esse conjunto de referencias é capaz de nos fornecer através de uma análise estatística consistente, uma ferramenta estratégica e pioneira na gestão de risco em clientes consumidores, na direção do desenvolvimento
sustentável.através desta visão sobre gestão a Petrobras Distribuidora busca agregar valor aos negócios através deste diferencial e reafirmar diante das partes interessadas o seu compromisso da Companhia com a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável. Palavras-chaves: Sustentabilidade, Gerenciamento de Risco, Petrobras, Armazenamento de Combustíveis 2
Introdução Com o avanço das exigências legais no âmbito ambiental, da segurança do trabalho e o forte apelo da sociedade civil nas questões que permeiam o tema da preservação ambiental, a Petrobras Distribuidora através da Diretoria de Mercado Consumidor e da Gerencia dos Grandes Consumidores implantou a partir de 2004 através da Gerência de Controle de Instalações em Clientes Consumidores GCIN para atender os seus clientes diante dessas novas necessidades. Dentre as necessidades, uma das principais, trata da responsabilidade solidária que se refere às partes interessadas daqueles que comercializam combustíveis e aqueles que os armazenam. Dessa forma, instalações industriais de Clientes Consumidores que utilizam derivados de petróleo em seus negócios passaram a ter que incluir as mesmas no seu licenciamento ambiental em atendimento principalmente a CONAMA 273, CONAMA 237 e a lei 6938 da Política Nacional do Meio Ambiente. Diante desse cenário, foram criadas atividades específicas como: Gerenciamento de risco em instalações de derivados de petróleo, auditorias, consultoria em segurança, meio ambiente e saúde, gestão de resíduos e treinamento. As atividades descritas buscaram a atender as empresas consumidoras e seus empregados que cuidam da manutenção e operação das instalações, e apresenta a importância da conscientização ambiental na sua forma mais ampla relacionada com a conscientização social, fazendo com que esses empregados possam sentir-se sensibilizados diante do desempenho de suas atividades. Cenário atual dos processos de armazenamento e comercialização de derivados na Petrobras Distribuidora Esta nova visão sobre a comercialização de derivados de petróleo, onde a venda não termina na entrega de um produto, mas permeia por todo ciclo de vida do produto tornando mais ampla à abordagem da sustentabilidade em todo esse processo. Essa inovação permitiu que a Petrobrás Distribuidora preparasse também seu corpo gerencial voltado para atendimento dos 3
consumidores, com a visão sobre segurança, meio ambiente, saúde e responsabilidade social em sua atividade comercial. Ao longo desses anos a Petrobrás Distribuidora vem buscando junto aos seus grandes consumidores uma maior eficiência energética para implantação de requisitos voltados para o meio ambiente e segurança que vem se transformado em marketing ambiental, onde todos os segmentos tem sua importância na sustentabilidade. A partir do momento que as empresas adotam as boas práticas em sustentabilidade, envolvendo todo processo produtivo da empresa e não apenas alguns setores, estarão também adotando praticas para a melhoria de sua gestão ambiental. A busca pela certificação das NBR ISO 14001, NBR ISO 9001, NBR ISO 26000 e OHSAS 18001 por parte dos nossos Clientes Consumidores tem sido um dos fatores que tem exigido da Petrobrás Distribuidora a melhoria continua nos seus padrões de gestão, atuando como incentivadora e parceira do mercado consumidor no sentido da responsabilidade solidária. As empresas que não adotarem programas de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável na sua gestão empresarial, não estarão plenamente preparadas para certificação. A Petrobrás Distribuidora através da GCIN e demais gerências vem sustentando uma base sólida na sua missão da Responsabilidade Social e Ambiental na direção do Desenvolvimento Sustentável,envolvendo parceiros como as Federações das Indústrias, e as pequenas, médias e grandes empresas numa discussão ampla sobre as questões sociais e ambientais, reconhecendo os esforços concentrados, crenças e valores de cada parceiro. Esse programa tem como objetivo a natureza de expandir esse debate na sociedade empresarial e tornar-se mais um veículo de conscientização que tem como foco a responsabilidade social e ambiental da Companhia e seus Clientes Consumidores. Atualmente o gerenciamento de risco das instalações de combustível em clientes Consumidores vem sendo conduzida utilizando como ferramenta banco de dados do Sistema de Informações de Segurança e Meio Ambiente das Instalações de Consumidores (SISIN-BR) cujo objetivo foi obter uma base de dados de avaliações de mais de 5.000 instalações de óleo combustível e óleo diesel espalhadas no país que são atendidas pela Petrobrás Distribuidora. Atualmente o Sistema possui mais de cinco mil auditorias cadastradas e possui como fundamento a análise de Relatório de Avaliação de Instalações (RAI) composto por oitenta e duas questões com registros fotográficos e do Relatório de Ocorrências Anormais (ROA). A base de dados do ROA também é utilizado através de 4
analise estáticas para aperfeiçoamento do sistema de gerenciamento de risco e para a tomada de ações gerenciais para minimização dos riscos envolvidos. É importante ressaltar que a concepção do Sistema teve como pressupostos a CONAMA 273, NBR 17.505, Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho ( NR s) e internacionais como a API e EPA. A análise do risco das instalações a partir da base de dados do Sistema permite adotar o critério de seletividade dentro do programa de investimentos da Companhia nas adequações das instalações dos Clientes Consumidores, além de informações de indícios de passivos ambientais existentes. Atualmente as instalações de Clientes Consumidores envolvem 7 Gerencias Regionais de Consumidores e 21 Gerencias de vendas no pais. Trevor diz, A implementação de uma base de dados das instalações dos Clientes Consumidores, suas análises, representam um patrimônio que permanece como uma das principais ferramentas de gestão no sentido da melhoria contínua da Segurança e Meio Ambiente. (Kletz, 1993) 2. Objetivos O objetivo do trabalho é apresentar a metodologia de gerenciamento de risco que a Petrobras Distribuidora vem realizando na gestão das mais de 5 mil instalações de armazenamento de combustível auditadas em todo país e inseridas no SISIN-BR, bem como, apresentar que através de analise estatística do banco de dados como uma ferramenta do Sistema vem contribuindo através de ações gerenciais para a redução dos riscos inerentes a atividade de comercialização de derivados de petróleo. 3. Metodologia O trabalho pode ser caracterizado como pesquisa de campo, pois busca através dos dados coletados e inseridos no Sistema de Informações de Segurança e Meio Ambiente das Instalações de Consumidores (SISIN-BR) classificar o risco das instalações avaliadas; As avaliações realizadas possibilita classificar em termos quantitativos essas instalações em uma escala de risco, a saber: risco alto, risco médio e risco baixo. Do ponto de vista de seus objetivos (Gil, 1999), o trabalho pode ser classificado como pesquisa quantitativa, pois conta com mais 5.200 auditorias em instalações de armazenamento de combustíveis distribuídas em todo Brasil que se traduzem em informações para serem classificadas e analisadas utilizando técnicas estatísticas. Para efeitos de gerenciamento de 5
risco o presente trabalho utilizou como itens de analise os seguintes como itens relevantes de gestão dentre outros para a redução do risco: classificação quantitativa do risco, possibilidade da existência de passivos ambientais, elaboração de planos de emergência, teste de estanqueidade, gestão de resíduos e gestão das ocorrências anormais. 4. Atividades de Gestão 4.1 Primeira fase: Implantação do sistema de gerenciamento de risco (SISIN BR), treinamento de pessoal e auditorias A primeira fase do trabalho realizado pela GCIN foi dividida em três grandes áreas: o desenvolvimento do sistema de gerenciamento de risco (SISIN-BR), treinamento dos colaboradores envolvidos no processo e auditória dos clientes consumidores. O sistema foi desenvolvido de modo a servir de banco de dados com as informações coletadas em campo das instalações de clientes consumidores que armazenam óleo combustível e óleo diesel em seus diversos segmentos tais como termoelétricas, siderurgia, transportadores, ferrovias, industrias de processo (cimento, petroquímica,etc.). O acesso ao sistema é feito somente por pessoal autorizado, realizado na Intranet da Petrobrás Distribuidora. A concepção das tabelas que dão suporte ao Sistema foram baseadas nas normas da CONAMA 273, CONAMA 237, ABNT 17.505 da lei 6938 da Política Nacional do Meio Ambiente e demais normas e leis derivadas da respectiva Lei.Os dados de entrada no Sistema são baseados no preenchimento e geração do Relatório de Avaliação de Instalações (RAI) e do Relatório de Ocorrências Anormais (ROA). A figura 1 mostra a interface do Sistema com outros órgãos da área comercial e outros bancos de dados que estão sendo utilizadas pela empresa de modo a torná-lo como ferramenta de gestão no gerenciamento de risco. 6
INTERFACES DO SISTEMA GERENCIA DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE PROGRAMA INTEGRIDADE DE INSTALACÒES DIRETORIA DE MERCADO CONSUMIDOR SISIN-BR BANCO DE DADOS DE CLIENTES GERENTES REGIONAIS IS INSTALACÕES DE CONSUMIDORES AREA COMERCIAL Figura 1: Áreas que possuem interface com o Sistema Em cada Gerencia de Vendas, o treinamento da força de trabalho foi realizada através da adoção de um programa corporativo de treinamento definindo os vários cursos necessários para a formação de especialista nas varias especialidades necessárias para a avaliação de instalações. Após a Capacitação da Força de Trabalho para a especialidade, foi iniciado o processo de auditoria nos clientes consumidores com objetivo de identificar as não conformidades nas instalações de armazenamento de combustível e assim classificá-las em baixo, médio e alto risco. Para obter o máximo de informações das instalações de armazenamento de combustível, foi aplicado um check list (ver anexo) para traçar um mapa da situação das instalações em todo Brasil e assim definir as prioridades para adequação das mesmas. 4.2 Segunda fase: a gestão do risco nas instalações de armazenagem de combustível na Petrobras Distribuidora 7
Através da quantidade de mais de 5.000 auditorias técnicas realizadas, possibilitou o inicio da segunda fase da gestão de risco nos clientes consumidores com o objetivo de reduzir os riscos atuando nas não conformidades dos itens críticos evidenciados. Através de uma análise minuciosa dos dados inseridos no SISIN, foi possível identificar vários itens de gestão fundamentais na diminuição dos riscos; destaca-se no presente trabalho os seis pontos principais de atuação junto as Gerencias Regionais e que foram transformados em metas anuais conforme destacados abaixo: 1) Priorização na Gestão das instalações classificadas como alto risco: uma das maiores preocupações da Petrobras Distribuidora está na redução do risco das suas operações, com isso a meta é de reduzir ao mínimo aceitável o risco dessas instalações de armazenamento até 2015; Figura 2: Visualização do Sistema e possíveis estatísticas 2) Indícios de passivos ambientais: em instalações onde foram identificados indícios de contaminação no solo devido a vazamentos e/ou derramamento de combustível foram realizados o devido diagnóstico ambiental para verificar se houve a contaminação e 8
assim caso afirmativo possibilitar o respectivo projeto de remediação ambiental. A meta é realizar 100% dos diagnósticos ate 2014 em se constatando a probabilidade de existência de passivo ambiental. Figura 3: Visualização da estatística para verificar clientes com indício de passivo ambiental 3) Elaboração de Planos de Emergência: Foi priorizado a elaboração dos planos de emergência em conjunto com os Clientes Consumidores das instalações de combustível que possam comprometer o entorno decorrente de algum vazamento proveniente da analise do questionário de avaliação de instalações. Figura 4: Visualização da estatísticas para verificar clientes com plano de emergência 4) Teste de estanqueidade: estão sendo realizados os testes de estanqueidade em 100% dos tanques subterrâneos de propriedade da Petrobrás de acordo com a normativa legal. Para tanques de propriedade do Cliente a Companhia vem notificando os mesmos da necessidade da realização do referido teste e ate realizando o mesmo para o cliente caso este o queira dentro de um acordo comercial. 9
Figura 5: Visualização da estatísticas para verificar clientes que realizam teste de estanqueidade 5) Análise da eficácia das caixas separadoras de água e óleo (CSAO): um dos pontos críticos, passivo de fiscalização em uma instalação de combustível é o lançamento de efluentes no meio ambiente. As principais normas utilizadas pelos órgãos fiscalizadores são a NBR 14605 que trata dos requisitos que uma instalação deve possuir para drenar o combustível em caso derramamento e direcioná-lo para uma caixa SÃO; Os padrões de analise do efluente nesse item são realizados de acordo com a resolução do CONAMA 430 e a meta é fiscalizar a eficiência de 100% dos SAO até 2014 6) Redução de vazamentos: um dos compromissos adotados pela Petrobras Distribuidora em seu Plano Estratégico 2012/2016 diz respeito à redução dos vazamentos de óleo e derivados em todo o seu processo. A meta é levar este número para próximo a zero até 2016. A GCIN vem atuando na geração dos Relatórios de Ocorrências Anormais (ROA) que buscam identificar e descrever as causas de um vazamento em um cliente consumidor e assim poder agir de forma preventiva para que o incidente não venha a se repetir. Através das metas adotadas acima, foi possível identificar uma queda do risco das instalações ao final de 2011. 5. Conclusões Com adoção de uma política de gestão de Segurança e Meio Ambiente direcionada para os Clientes Consumidores a Petrobras Distribuidora vem atuando de forma consistente e como 10
agente multiplicador da necessidade ao atendimento às normas de segurança e meio ambiente em respeito à sociedade. A implantação da base de dados de Segurança e Meio Ambiente das instalações de clientes consumidores através do SISIN-BR vem se mostrando uma potente ferramenta na gestão de risco das instalações haja vista a perenidade das informações em face de qualquer mudança em seu quadro organizacional permitindo assim uma análise e tomada de decisões a qualquer tempo, além de servir como referência par a melhoria contínua da gestão. Figura 6: Evolução do número de auditorias em clientes consumidores A figura 6 mostra a diminuição do percentual das instalações classificadas como Alto Risco à medida que aumentamos o numero de clientes avaliados e a adoção em paralelo das medidas preventivas e corretivas seletivamente em função de varias características de controle como as definidas no item 4. Esse tipo de atuação aumentou o comprometimento das gerencias na direção da melhoria contínua e na adoção de medidas preventivas e corretivas nas instalações de consumidores como uma das diretrizes de responsabilidade de linha. Com uma base de dados de gerenciamento de risco implementada, possibilitou a tomarmos ações de médio e longo prazo inclusive na priorização e otimização dos investimentos e ações gerenciais em todas as instalações de cliente consumidores como manter um histórico das 11
varias mudanças em cada instalação com as devidas reavaliações que são realizadas dentro de uma periodicidade definida. 6. Referências Bibliográficas AMERICAN PETROLEUM INSTITUE. API Standard 650 - Welded Steel Tanks for Fuel Storage. Disponível em Disponível em http://://www.abnt.org.br/. Acessado em 10 de janeiro de 2013. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 14001 Sistema de Gestão Ambiental diretrizes gerais sobre princípios e sistemas e técnicas de apóio. Rio de Janeiro - 2004. Disponível em http://://www.abnt.org.br/. Acessado em 20 de janeiro de 2013. 12
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AZEVEDO. M. F. P, Et al. A responsabilidade ambiental da Petrobras Distribuidora: compromisso com a sociedade e o mercado consumidor. In: Rio Oil end Gas Expo and Conference, Rio de Janeiro, 2004. Revista. Rio de Janeiro, 2004. BRASIL. CONAMA 237 de 19 de dezembro de 1997. Disposição sobre o Licenciamento Ambiental. Brasília, 1997. Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/index.cfm. Acessado em 07 de dezembro de 2012. BRASIL. CONAMA 273 de 29 de dezembro de 2000. Disposição sobre toda instalação e sistemas de armazenamento de derivados de petróleo e outros combustíveis. Brasília, 2000. Disponível em http://www.mma.gov.br/. Acessado em 07 de dezembro de 2012. BRASIL. CONAMA 09 de 31 de agosto de 1993. Disposição sobre o estabelecimento de procedimento ambientais para gerenciamento do óleo lubrificante usado ou contaminado. Brasília, 1993. Disponível em http://www.mma.gov.br/. Acessado em 07 de dezembro de 2012. BRASIL. CONAMA 313 de 29 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. Brasília, 2002. Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/index.cfm. Acessado em 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. CONAMA 430 de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA. Brasília, 2011. Disponível em http://www.mma.gov.br/. Acessado em 05 de dezembro de 2012. BRASIL. INMETRO. Portaria 185 de 04 de dezembro de 2003. Dispõe sobre o Regulamento de Avaliação da Conformidade para Tanque de Armazenamento Subterrâneo de combustíveis. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em http:// www.inmetro.gov.br. Acessado em 15 de janeiro de 2013. BRASIL. LEI 6938 de 31 e agosto e 1981. Dispõe sobre apolítica Nacional do Maio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. LEX: Legislação Ambiental, Rio de Janeiro, 1993 BRASIL. LEI 10165, de 27 de dezembro 2000. Dispõe sobre Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental. LEX: Legislação Ambiental, Rio de Janeiro, 2013. BRASIL. ANP 12. Disposição sobre Regulamentação para operação e desativação das instalações de Ponto de abastecimento e os requisitos necessários à sua autorização. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em http://www.anp.gov.br. Acessado em 07 de dezembro de 2012. BRASIL. MTE. NR 20. Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e combustíveis. Brasília, 2012. Disponível em http://www.anp.gov.br. Acessado em 07 de dezembro de 2012. 14
Gil, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. KLETZ, TRAVOR, Lessons From Disaster: How Organizations have no Memory and Accidents Recur. May, 3, 1993. OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY STANDARDS. OHSAS 18001. 2007 Occupational Health and Safety Assessment Series. Barrow, Cumbria UK. Disponível em http://www.osha-bs8800-ohsas-18001-health-and-safety.com. Acessado em 20 de fevereiro de 2013. PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A. Plano estratégico 2012/2016. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em http://www.br.com.br. Acessado em 10 de julho de 2012. U. S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. AP 42, Fifth Edition, Volume I Chapter 5: Petroleum Industry. USA. Disponível em http://www.epa.gov/. Acessado em 13 de janeiro de 2013. Anexos Check list aplicado nas auditorias realizadas pela GCIN nos clientes consumidores. A - DOCUMENTAÇÃO NA NO Sim Não A.1.01 A.1.02 A.1.03 A.1.04 Existe Licença concedida pelo órgão ambiental competente? (caso negativo, marcar o item seguinte também como "NÃO") A Licença está dentro de seu prazo de validade? Os equipamentos foram adquiridos de empresa certificada pelo INMETRO? Os equipamentos, tubulações e válvulas estão fisicamente identificados conforme consta no fluxograma? 15
A.1.05 Existe inventário de resíduos, conforme Resolução CONAMA n 313/02? A.1.06 A.1.07 A.1.08 A.1.09 A.1.10 A.1.11 Os resíduos perigosos gerados são coletados por empresa devidamente autorizada pelo órgão ambiental? A instalação possui as fichas de informação de segurança de produtos químicos a (FISPQ)? Existe certificado comprovando o cadastro em atividade potencialmente poluidora junto ao IBAMA, conforme Lei 10.165/00? A instalação é considerada um ponto de abastecimento (P.A.) conforme enquadramento na resolução ANP 12? Se Não, considerar as perguntas seguintes como NA Não aplicável. A instalação possui o cadastro na ANP como sendo um (P.A.)? Se Sim incluir o número do cadastro no comentário. A instalação considerada como um ponto de abastecimento (P.A.) possui a respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) no respectivo CREA? Se Sim incluir no comentário o número da ART e anexar cópia em pdf. B - DESCARGA NA NO Sim Não B.1.01 B.1.02 B.1.03 B.1.04 B.1.05 B.1.06 B.1.07 B.1.08 B.1.09 B.1.10 B.1.11 O local é coberto? Os mangotes estão em perfeito estado (se o mangote vier junto com o caminhãotanque, marcar NA)? O solo local está isento de contaminação? Há sistema de coleta de óleo derramado (canaleta periférica e contenção de bombas)? Existe SAO ligado à rede de drenagem? (caso negativo, marcar o item seguinte também como "NÃO") O SAO funciona (laudos de amostras dos efluentes)? A(s) Bomba(s) de descarga dispõe(m) de sistema elétrico adequado para áreas classificadas? A(s) bomba(s) de descarga dispõe(m) de sistema de alívio? Existe ponto adequado para aterramento dos CTs? Existem placas orientando quanto a necessidade de efetuar o aterramento? Existe ponto adequado para conexão do mangote? C - LOCAL E VIZINHANÇA NA NO Sim Não C.1.01 C.1.02 C.1.03 C.1.04 C.1.05 O local é distante mais de 100 metros de Rua com galeria de drenagem de águas pluviais? O local é distante mais de 100 metros de Galeria de esgotos e/ou de serviços? O local é distante mais de 100 metros de Esgotamento sanitário em fossa em áreas urbanas? O local é distante mais de 100 metros de residências multifamiliar e/ou de escritório? O local é distante mais de 100 metros de Garagem ou túnel construídos no subsolo? 16
C.1.06 C.1.07 C.1.08 C.1.09 O local é distante mais de 100 metros de Poço de água, artesiano ou não, para consumo doméstico? O local é distante mais de 100 metros de ponto com aglomeração de pessoas (escolas, igrejas, casas de espetáculo, etc)? O local é distante mais de 100 metros de Hospital? O local é distante mais de 100 metros de outras Atividades industriais potencialmente poluidoras? C.1.10 C.1.11 O local é distante mais de 100 metros de ponto de captação de Água de subsolo utilizada para consumo público? O local é distante mais de 100 metros de corpo hídrico receptor? D - PLANO DE EMERGÊNCIA NA NO Sim Não D.1.01 D.1.02 D.1.03 D.1.04 D.1.05 D.1.06 Existe Plano de Emergência que contemple as situações de incêndio, derrame e quebra de equipamentos envolvendo a BR? Os funcionários locais têm conhecimento do Plano de Emergência (treinamentos, simulados)? (se não existir o Plano, marcar item como "NÃO") Existe alarme de emergência na instalação? O alarme de emergência funciona? (se não existir alarme, marcar item como "NÃO") Existe plano de contingência? A instalação possui rotas de fuga e local identificado para encontro da brigada de incêndio? E - TANQUES NA NO Sim Não E.1.01 E.1.02 E.1.03 E.1.04 E.1.05 E.1.06 E.1.07 E.1.08 E.1.09 E.1.10 E.1.11 Existem bacias/diques de contenção? (caso negativo, marcar os demais itens relacionados e aplicáveis também como "NÃO") A(s) bacia(s)/dique(s) de contenção é/são adequada(s)? Retém todo combustível eventualmente derramado com estanqueidade? (conforme NBR7505-1; verificar pontos de travessia de tubos) A válvula de drenagem da bacia esta instalada externamente à mesma? (se não existir válvula, marcar o item com NÃO ) A válvula é mantida fechada? As condições de conservação e limpeza da(s) bacia(s) esta (ão) adequada(s), e esta(ão) isenta(s) de combustível derramado ou empoçado? No caso de dique(s) natural(is), os taludes estão com altura interna uniforme, conservados, e parte superior (passarela) nivelada e com largura de pelo menos 50 cm? Existe SAO ligado à rede de drenagem? (caso negativo, marcar o item seguinte também como "NÃO") O SAO funciona (laudos de amostras dos efluentes)? Há recursos para a transferência de produto do(s) tanque(s) eventualmente acidentado(s) para outro tanque? O local está isento de indícios de vazamentos/derramamentos? Existe monitoramento do nível de produto? Especificar qual. 17
E.1.12 E.1.13 E.1.14 E.1.15 E.1.16 E.1.17 E.1.18 E.1.19 E.1.20 As bombas de movimentação de produto estão fora da(s) bacia (s) de contenção? O(s) tanque(s) esta(ão) identificado(s) por número e tipo de combustível armazenado? Existem placas de aviso de PERIGO, NÃO FUME, DESLIGUE O CELULAR E INFLAMÁVEL? Existem sistemas de proteção contra descargas atmosféricas? A base do(s) tanque(s) apresenta(m) sinais de que houve recalque no solo? O(s) tanque(s) possue(m) sistema corta-chamas? Existe válvula de pressão e vácuo instalada? O(s) tanque(s) apresenta(m) condições adequadas de segurança para os operadores? (guarda-corpo, pisos anti- derrapante) Os tanques obedecem aos espaçamentos mínimos previstos em norma? (entre tanques, tanques-limite de propriedade, tanques-vias pública) E.1.21 E.1.22 E.1.23 E.1.24 Testes de estanqueidade são feitos com regularidade? Com que freqüência? (Tanques Subterrâneos) O bocal de descarga é à prova de derramamentos (spill containers)? (Tanques Subterrâneos) Todos os tanques estão aterrados? Todos os tanques instalados têm idade inferior a 20 anos? F F - COMBATE Á INCÊNDIO NA NO Sim Não F.1.01 F.1.02 F.1.03 F.1.04 F.1.05 F.1.06 F.1.07 F.1.08 F.1.09 F.1.10 F.1.11 F.1.12 Existe sistema (fixo ou móvel) de combate à incêndio? (caso negativo, selecionar os demais itens relacionadas e aplicáveis também como "NÃO") A instalação possui certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros? Os extintores são suficientes e estão localizados adequadamente, protegidos contra a ação do tempo? Os extintores estão dentro do período de validade? Existe rede de hidrantes? (instalações acima de 120 m³ - conforme NBR7505-4 item 4) (caso negativo, selecionar as demais perguntas relacionadas e aplicáveis também como "NÃO") Os hidrantes estão bem posicionados? Existe identificação clara e quadro de avisos sobre os procedimentos para acionamento do sistema de combate a incêndio? O reservatório de água esta cheio? O suprimento de água é contínuo? Os abrigos de mangueiras estão com todos os equipamentos em condição de uso? (mangueira sem furo, acondicionadas corretamente, engates com anéis de vedação, etc) A rede de hidrantes de água foi testada hidrostaticamente nos últimos 12 meses? Os canhões-monitores estão em perfeitas condições de funcionamento? 18
F.1.13 F.1.14 F.1.15 F.1.16 F.1.17 As bombas de combate a incêndio são testadas diariamente e funcionam satisfatoriamente? Os tanques verticais possuem sistema fixo de espuma? (somente para produtos com ponto de fulgor abaixo de 60 C em tanques de teto fixo com diâmetro superior a 9m ou altura maior que 6m) Os tanques de LGE (Líquido Gerador de Espuma) estão em boas condições de operação? (identificados, com prazo de validade, com as válvulas lubrificadas, etc) Existe LGE para reposição? As válvulas dosadoras (edutores) estão indicando a proporção requerida (3 a 6%) para o produto armazenado? F.1.18 Existe treinamento da brigada de incêndio? (NR-23; informar a freqüência) G.1 - QUESTÕES ADICIONAIS NA NO Sim Não G.1.01 Existe plano de manutenção preventiva que contemple os equipamentos instalados? 19