Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros CERAD



Documentos relacionados
Facilitações para o Comércio Exterior

Facilitação do Comércio Exterior. Encontro Nacional de Comércio Exterior Enaex 2013

O Comércio Exterior. a Receita Federal do Brasil. Itajaí, 18 de fevereiro de 2011

Controle Aduaneiro das Medidas de Defesa Comercial

Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística

Aduana Brasileira. Seminário Internacional sobre Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Recife, 22 a 24 de fevereiro de 2011

Melhoria do Ambiente de Negócios

Apresentação Centro de Gerenciamento de Riscos Aduaneiros. Junho de 2013

A Implantação do Operador Econômico Autorizado no Brasil: Papel dos Anuentes

Aduana Brasileira. Controle Aduaneiro e Combate à Corrupção. Corrupção CORRUPÇÃO: - Origem do termo - O que é corrupção? R E I D I.

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Audiência PúblicaP Projeto de Lei da Câmara nº n 27/2008. Senado Federal CAE - CCJ - CREDN

ADUANA FRAUDE EM IMPORTAÇÃO 1 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

O Contexto da MP 320 Portos Secos

órgão nacional interveniente no comércio internacional

Flavio Augusto Trevisan Scorza Coordenador-Geral de Normas e Facilitação de Comércio Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior

Câmara de Comércio Exterior Secretaria Executiva

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

Responsabilidades Secretaria de Defesa Agropecuária

PROGRAMA DE ASSUNÇÃO SOBRE MEDIDAS DE SIMPLIFICAÇÃO OPERACIONAL E TRÂMITES DE COMÉRCIO EXTERIOR E DE FRONTEIRA

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

TERMO DE REFERÊNCIA PARA OS ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

O ECONOMISTA Fundamental em qualquer empresa por quê?

Operador Econômico Autorizado - OEA

COMÉRCIO INTERNACIONAL. Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL

V Feira Internacional da Amazônia - FIAM Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

Encontrei as seguintes possibilidades razoáveis de recursos: 57- Sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que:

Receita Federal do Brasil disponibiliza Manuais Aduaneiros via internet Por Hélio Sandro Pereira dos Santos *

FORMAÇÃO DE TRADERS E NEGOCIADORES INTERNACIONAIS

ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação

COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012

Sistema Integrado de Gestão Ambiental Portuário

DESPACHOS ADUANEIROS. Suprindo a necessidade cada vez mais exigente e dinâmica do Comercio Exterior.

Sistema Integrado de Gestão Ambiental Portuário

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

LOGÍSTICA EMENTAS DO CURSO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2008/2011. Fórum das Agências Reguladoras Intercâmbio Interno de Experiências em Planejamento e Gestão Abril/2009.

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional

Subvenção Econômica para Promoção das Exportações PROEX (Lei nº , de 2001)

DESPACHO ADUANEIRO (RECEITA FEDERAL DO BRASIL) Prof. Moacir Rodrigues

Por dentro do Fisco On-line. São Paulo 12/02/2009

A atuação do Banco Central do Brasil na prevenção à lavagem de dinheiro e no combate ao financiamento do terrorismo

OGU Ações e Projetos 2011/2012

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

Fundada em 29 de novembro de 1976, a ABTTC congregava empresas que atuavam no seguimento de transporte rodoviário de contêineres Passados 33 anos, a

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS PORTARIA SEP Nº 104, DE 29 DE ABRIL DE 2009.

RECURSOS TECNOLÓGICOS A SERVIÇO DO CONTROLE ADUANEIRO GRUPO I. Autor: Artur Mattar artur.mattar@gmail.com DS Rio de Janeiro

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

Descrição dos Cargos, Atribuições e Responsabilidades

PROGRAMA PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR

Direito Aduaneiro. Prof. Marcelo Alvares Vicente INTRODUÇÃO

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Regime de Tributação Simplificada Importações por Remessas Postais

SUPERVISÃO COOPERATIVA Acompanhamento Indireto, acompanhamento dos planos, auditoria e comunicação

PROJETO DE LEI Nº 1670/2015

Ementário do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial

SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR

PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

1) O que é o RTU? 2) O RTU já foi regulamentado?

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

Política de Logística de Suprimento

Marcel Menezes Fortes II CONGRESSO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO EM SERGIPE

BUSCA DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO (RISCO FISCAL)

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 227, DE 2010.

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR A PRODUTOS ALIMENTARES GOURMET

Ações, Riscos e Responsabilidades nos procedimentos aduaneiros Por Frederico Pace Drumond

Despacho Aduaneiro Desembaraço Aduaneiro de Importação. Eduardo Leoni Machado Fevereiro/2012

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Passos na Importação Roteiro Básico. Eduardo Leoni Machado Fevereiro/2012

ATO DO DIRETOR-GERAL Nº 1516, DE 2005

RTU - Perguntas e Respostas

Nota Fiscal Eletrônica

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Resoluções e Normativas Federais. GTT - Náutico

RESOLUÇÃO Nº 080/2014, DE 25 DE JUNHO DE 2014 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 345/SETIN.SEGP.GP, DE 16 DE JUNHO DE 2015

Novos Instrumentos de Defesa Comercial. Domingos Mosca Consultor Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior

ANEXO VII APRESENTAÇÃO DO LEVANTAMENTO DE MACROPROCESSOS E DE SISTEMAS INFORMATIZADOS

POLÍTICA GERAL PARA CORRESPONDENTES BANCÁRIOS (COBANS)

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

FACULDADE ESTÁCIO MONTESSORI DE IBIÚNA ESTÁCIO FMI SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

Controle de Resíduos GT Revisão Resolução CONAMA 05/93

O Gerenciamento de Áreas Contaminadas e as Obrigações dos Estados Frente à Resolução CONAMA 420/09

Cursos in company CIA. LIBRA Formação Básica em Comércio Exterior Carga horária: 36h/aula

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

Receita Federal do Brasil CAE/Senado Federal, maio de 2007

Origem do SCO O SCO é baseado no ICS, desenvolvido nos EUA durante as décadas de 70/80, inicialmente para coordenar a resposta a incêndios florestais.

Transcrição:

Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros CERAD São Paulo, 07 de Novembro de 2012 Paulo Roberto Ximenes Pedrosa Chefe do Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros - CERAD

Unidades Administrativas - RFB BRASIL SRRF 10 DRF 98 DRJ 15 DEINF 1 DEMAC 2 DEFIS 1 DERAT 1 IRF 55 ALF 26 ARF 357 TOTAL 566 2ª RF PA, AM, AC, AP, RR, RO 1ª RF DF, GO, MS, MT, TO 3ª RF 4ª RF CE, PI, MA PE, RN, PB, AL 5ª RF BA, SE 6ª RF 8ª RF MG SP 9ª RF PR,SC 10ª RF RS 7ª RF RJ, ES

28 UNIDADES ADUANEIRAS 181 PORTOS E INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS MARÍTIMAS 37 AEROPORTOS ALFANDEGADOS 67 PORTOS SECOS 27 PONTOS DE FRONTEIRA 103 RECINTOS ESPECIAIS DE REDEX

ADUANA BRASILEIRA Atuação em 2011 >Desembaraçou 3,73 milhões de Declarações de importação e exportação >Realizou o processamento de 18 milhões de passageiros internacionais nos aeroportos brasileiros (50 mil por dia) >Fiscalizou 13 milhões de remessas postais internacionais >Processou 1,9 milhões de remessas expressas >Apreendeu R$ 1,5 bilhões em mercadorias e veículos >Arrecadou R$ 77 bilhões em tributos e direitos vinculados ao comércio exterior >Lançou R$ 4,6 bilhões em créditos tributários em ações de fiscalização de zona secundária

Panorama do Comércio Internacional Novos modelos de negócio Maior Volume e Complexidade Incremento de fraudes, práticas desleais e do crime organizado Novas expectativas da Sociedade Maiores ameaças à segurança das cadeias de abastecimento Novos conceitos de gestão de fronteiras (porta a porta) SAFE Novos padrões de relacionamento entre os operadores Consenso da importância do comércio internacional para o desenvolvimento econômico e social

Regulação Econômica Proteção Tarifária Regimes Tributários Especiais Defesa Comercial Arrecadação Tributária Manutenção de Ambiente Concorrencial Proteção à Sociedade Saúde Pública e Meio Ambiente Patrimônio Histórico e Cultural Sanidade Animal e Vegetal Fauna e Flora Defesa do Consumidor Aduana Aduanas no Mundo Papel da Aduana e Atribuições Segurança Pública Combate ao: Crime Internacional Lavagem de Dinheiro Contrabando (armas, munições, drogas, etc.) Terrorismo Relações Internacionais Integração Econômica Acesso a Mercados Acordos Comerciais Facilitação de Comércio

Aduanas no Mundo Fundamentos dos Controle Aduaneiro Moderno Informatização do controle de carga Recepção de informações e análise de risco antecipadas Inspeção única e coordenada das cargas Troca de informações automática, em tempo real, entre agências de fronteira e entre aduanas Processos eletrônicos (sem papel) Compartilhamento de resultados de fiscalização Retroalimentação dos sistemas de gerenciamento de riscos Internacionalização das Aduanas (integração de sistemas e controles, cooperação internacional, reconhecimento mútuo de ações e resultados) Envolvimento do Setor Privado nas Soluções

Inspeção não invasiva Gerenciamento de riscos CELERIDADE Transmissão antecipada de informações SEGURANÇA E CONTROLE Operador Econômico Autorizado MARCO SAFE OMA

Conceito Risco é a probabilidade de um evento indesejável ocorrer combinado à relevância das consequências decorrentes da sua ocorrência. No contexto organizacional, Risco refere-se à probabilidade de ocorrência de qualquer evento que prejudique a consecução dos objetos da organização.

Conceito RISCO = P x C P: Probabilidade de ocorrência de um evento indesejável; C: Consequência em caso de ocorrência

Objetivo das administrações aduaneiras As administrações aduaneiras possuem em geral dois objetivos principais: garantir a observância da legislação nacional nas atividades de comércio exterior (controle aduaneiro) e oferecer à comunidade de importadores, exportadores e demais intervenientes sistemas de controle que não obstaculizem desnecessariamente o comércio internacional legítimo (simplicaficação).

Conceito Gerenciamento ou Gestão de Risco é o processo pelo qual as organizações avaliam e tratam riscos. Avaliar: Identificar o risco (no contexto aduaneiro, significa identificar o modus operandi); Analisar as suas consequências (porque devemos nos ocupar disso?); Avaliar o risco ou estimá-lo. Tratar: Adotar estratégias para mitigar, monitorar ou transferir o risco; Assumir.

Ponto chave O gerenciamento de risco se inscreve numa estratégia de gestão orientada a resultados. Em outras palavras, gerenciamento de risco aduaneiro não é mera seleção de operações para o conferência aduaneira. Compreende também identificar quaisquer situações que comprometam a consecução dos objetivos organizacionais, o que implica gerenciar riscos internos e externos à organização.

Risco externos São aqueles decorrentes de fatores extrínsecos à administração aduaneira, como: Riscos associados ao importadores, exportadores e demais intervenientes do comércio exterior (componente subjetiva do risco externo). Riscos associados da operação, da mercadoria, etc. (componente objetiva do risco externo).

Risco Internos São aqueles decorrentes de fatores intrínsecos à organização. Exemplo: Risco Técnico: risco associado com a introdução de novas técnicas e procedimentos elaborados para aumentar o desempenho de uma tarefa; Risco Operacional: risco de prejuízo à consecução dos objetivos institucionais como resultado de sistemas e controle inadequados, erro humano e falha gerencial;

Alto Matriz de risco aduaneiro Controle Invibilização do comércio Crise de Gerenciamento Abordagem balanceada Abordagem "Laisser-Faire" Baixo Simplificação Alt o

Aduana Modelo de Controle e Fiscalização Aduaneiros Atuação em momentos variados das Cadeias Logísticas Gerenciamento de Riscos Habilitação e Credenciamento de Operadores Controle de Cargas e Despacho Aduaneiro Auditorias Fiscais e Operacionais Vigilância e Repressão Aduaneiras

Base de Informações para Análises Mercadorias Descrição, Quantidade, Qualidade, Classificação, etc. Aduana Evolução da Gestão Aduaneira de Riscos Transações Comerciais Valor, Origem, Condições Contratuais, Pagamentos, etc. Pessoas, Empresas e Operadores Envolvidos Capacidade econômica, financeira e operacional, antecedentes e histórico comportamental, etc. Cadeias Logísticas de Abastecimento Habitualidade, custos, competitividade, etc. (Internacionalização das Aduanas)

Colocando a teoria na prática Institucionalização do Sistema Nacional de Gerenciamento de Risco Aduaneiro

Regimento Interno 2001 Art. 104. À Dipea (Divisão de Pesquisa e Seleção Aduaneira) compete: I - elaborar, coordenar e orientar estudos e pesquisas com vistas à otimização dos controles aduaneiros, à seleção fiscal e à determinação de áreas de risco aduaneiras, inclusive mediante a constituição de grupos especiais; II - desenvolver, gerenciar e avaliar sistemas de seleção fiscal, bem assim a produção de estatísticas da atividade e desempenho fiscais; III - estabelecer rotinas para a seleção automatizada de mercadorias a serem submetidas ao procedimento de verificação no despacho aduaneiro; IV - estabelecer métodos de seleção para a fiscalização aduaneira de tributos e operações de comércio exterior; V - manter intercâmbio técnico e assistência mútua internacionais na área de pesquisa e seleção fiscal para o controle aduaneiro, decorrentes de acordos ou convênios bilaterais ou multilaterais sobre a matéria; VI - realizar estudos e pesquisas sobre fraudes no comércio exterior e seus agentes; VII - propor operações e ações fiscais na área de sua competência; VIII - promover o intercâmbio internacional de informações com vistas à prevenção e ao combate às fraudes aduaneiras; e IX - representar a SRF em fóruns internacionais sobre pesquisa e seleção fiscal para o controle aduaneiro, desenvolvidos por organismos internacionais.

Regimento Interno 2001 Competências do Sopea (Art. 134, c/c art. 136, 177, 188 e 196) (...) XXIII - coordenar e orientar as atividades de prevenção e combate às fraudes em matéria aduaneira; XXIV - identificar, verificar e avaliar risco quanto a empresas e pessoas que participem de atividades aduaneiras, bem assim de suas transações; XXV - instruir processos de retenção e apreensão de mercadorias; XXVI - propor e realizar diligências fiscais; XXVII - propor e avaliar técnicas ou procedimentos de conferência aduaneira e de apuração de fraudes; XXVIII - realizar o exame preliminar de valor e subsidiar as atividades de valoração aduaneira e merceologia; XXIX - estabelecer valores para exigência de garantias;

Regimento Interno 2010 Art. 131. À Divisão de Gerenciamento do Risco Aduaneiro - Dirad compete gerenciar e elaborar estudos e pesquisas com vistas à seleção fiscal e à determinação de áreas de risco aduaneiro. (...) Art. 254. Aos Serviços de Procedimentos Especiais Aduaneiros Sepea e às Seções de Procedimentos Especiais Aduaneiros - Sapea competem as atividades de coordenação e orientação da prevenção e combate a fraudes em matéria aduaneira.

CENTRO NACIONAL DE GESTÃO DE RISCOS ADUANEIROS CERAD

CENTRO NACIONAL DE GESTÃO DE RISCO ESTRUTURA Secretário RFB SUTRI SUCOR SUARI SUARA COANA CORIN COPAD CERAD COTAC COFIR SAREX SAPES SAAMA

Regimento Interno 2012 Art. 133. Ao Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros - Cerad compete: I - coordenar orientar e executar estudos e pesquisas com vistas à seleção fiscal aduaneira de zona primária e à determinação de áreas de risco aduaneiro; II - realizar estudos e pesquisas sobre fraudes no comércio exterior; III - propor rotinas e procedimentos relativos à seleção fiscal aduaneira; IV - gerenciar e avaliar sistemas de seleção fiscal para as atividades executadas em locais e recintos alfandegados; V - inserir os parâmetros de seleção fiscal aduaneira nos sistemas informatizados de controle de carga; trânsito e despacho aduaneiro; VI - avaliar a efetividade dos parâmetros de seleção fiscal aduaneira inseridos nos sistemas informatizados de controle de carga, trânsito e despacho aduaneiro; VII - prestar assessoramento nas participações da RFB em fóruns nacionais e internacionais relacionados ao gerenciamento de risco no âmbito da administração aduaneira; e VIII - administrar e supervisionar as atividades pertinentes à Seção de Estatísticas de Comércio Exterior e de Aplicação de Regimes Tributários - Sarex, à Seção de Pesquisa e Seleção - Sapes e à Seção de Análise Merceológica - Saama.

Regimento Interno 2012 Art. 261. Aos Serviços de Procedimentos Especiais Aduaneiros - Sepea e às Seções de Procedimentos Especiais Aduaneiros - Sapea competem as atividades de coordenação e orientação da prevenção e combate a fraudes em matéria aduaneira.

Regimento Interno 2012 Estrutura CERAD Art. 134. À Seção de Estatísticas de Comércio Exterior e de Aplicação de Regimes Tributários - Sarex compete: I - elaborar estatísticas do comércio exterior, observada a competência específica de outros órgãos; II - selecionar, desenvolver e avaliar técnicas e métodos quantitativos e propor a sua aplicação à interpretação do comportamento das variáveis do comércio exterior; III - realizar análises, estudos e pesquisas sobre os tributos incidentes sobre o comércio exterior brasileiro e sobre o desempenho deste em relação a outros países, bem assim avaliar os relacionamentos comerciais do ponto de vista tributário-aduaneiro; e IV - gerenciar a aplicação tarifária dos regimes tributários nos sistemas informatizados aduaneiros. Art. 135. À Seção de Pesquisa e Seleção - Sapes compete analisar informações relacionadas com a alimentação dos parâmetros de seleção do Siscomex. Art. 136. À Seção de Análise Merceológica - Saama compete realizar estudos comportamentais de mercado e elaborar subsídios ao gerenciamento de risco.

METAS Gerenciar o risco nacional das cargas na entrada pelos: a) Portos b) Aeroportos c) Pontos de Fronteiras Gerenciar e monitorar as habilitações de todos os intervenientes de Comércio de Exterior. Monitorar, avaliar, tratar e rever os parâmetros nacionais de seleção de despacho para canais de conferência:verde, Amarelo, Vermelho e Cinza Receber, avaliar e tratar propostas de parâmetros das unidades aduaneiras e decorrentes de denúncias apuradas pela divisão de gestão de risco na fiscalização externa Agilizar o procedimento de despacho, com aplicação de Padronizada de inteligência na seleção. Especializar e aperfeiçoar o controle nos modais ( Aéreo, Terrestre e Marítmo) Monitorar a eficiência da aplicação do controles administrativos no despacho (antidumping, Origem, preço,origem, etc.) FISCALIZAÇÃO ADUANEIRA EXTERNA Monitorar, avaliar, tratar e rever os parâmetros nacionais de seleção de empresas para fiscalização aduaneira externa (pós-despacho); Receber, avaliar e tratar denúncias recebidas interna e externamente, inclusive de outros órgãos públicos, organizações e associações privadas Ampliar e concentrar o controle pós-despacho

Origem de estudos e pesquisas elaboradas pelo Cerad, bem como da inclusão de parâmetros de seleção. Interna Externa Iniciativa do Cerad; Representação/demanda de outras Coordenações e Divisões da Coana (Dinom, Difia, Gefin, etc.); Representação/demanda de outras Unidades Centrais (Copei, Comac, etc.); Representação/demanda de outros unidades descentralizadas (SRRF, ALF, IRF e DRF) Outros órgãos públicos nacionais e internacionais (MDIC, Anvisa, etc.); Setor privado denúncias;

O Sistema Nacional de Gestão de Risco e a gestão do conhecimento Fontes externas Sistema Nacional de Gerenciamento de Risco Interlocutores internos Cerad Setor Privado Demais órgãos públicos Principal carência do sistema: DW Integração Siscomex Radar ALF IRFs DRFs SRRFs Responsáveis p/ Alteração Normativa e Tecnológica

CERAD PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO 1. COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES 2. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCO 4. ACOMPANHAMENTO E RELATO 3. IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO

CERAD PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO 1. COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES Bases de dados aduaneiras e tributárias Convênios com outros 2. órgãos ANÁLISE de E governo AVALIAÇÃO DE RISCO Intervenientes e outras entidades privadas Cooperação internacional 4. ACOMPANHAMENTO E RELATO 3. IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO

CERAD PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO 1. COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES 2. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCO Realizada em distintos momentos: pré-despacho, despacho e pós-despacho Realizada de forma manual ou automática 3. IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO 4. ACOMPANHAMENTO E RELATO

CERAD PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO 1. COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES Definição do momento e tipo de procedimento adequado: 2. ANÁLISE E AVALIAÇÃO Natureza do DE risco RISCO Reparabilidade do dano previsto Conveniência operacional Custos para os agentes privados Execução da ação 3. IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO 4. ACOMPANHAMENTO E RELATO

CERAD PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO Registro dos resultados e sistematização do conhecimento aduaneiro Análise dos resultados obtidos Revisão dos perfis de risco Identificação de operações similares do mesmo interveniente 2. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCO 1. COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES Identificação de outros intervenientes utilizando-se do mesmo modus operandi 4. ACOMPANHAMENTO E RELATO 3. IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO

CERAD Resultados Esperados Formação de Inteligência corporativa; Facilitação da comunicação estratégica; Elevação da percepção de risco e da presença fiscal na área aduaneira; Redução dos procedimentos que consomem tempo e recursos; Execução do controle aduaneiro com maior segurança e agilidade; Inúmeros ganhos para a Aduana Brasileira, para as empresas que atuam dentro da legalidade, e, principalmente, para a sociedade.

CASO PRÁTICO INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA INDICADORES DE RISCO LOGÍSTICA NÃO USUAL INTERVENIENTES ALTO RISCO PRODUTOS IMPORTADOS NCM DIVERSAS Outros MONITORAMENTO DE EMPRESAS Slide 37

CASO PRÁTICO INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA Procedência: diversos países Produtos: produtos para saúde (novos e usados), eletrônicos, peças para motocicleta, ipad, ipod, jogos para PS3-XBOX-etc, produtos para análise laboratorial, vestuário, perfumes, relógios, maquiagem, armações de óculos, óculos de sol, lentes de contato, equiptos para cinema, etc Intervenientes monitorados MONITORAMENTO DE EMPRESAS Slide 38

CASO PRÁTICO INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA MONITORAMENTO DE EMPRESAS Slide 39

CASO PRÁTICO INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA OPERAÇÃO NAVIO FANTASMA 20 mandados de prisão. 42 mandados de busca e apreensão. 50 milhões de dólares fraude estimada. Apreensão judicial das cargas. Sequestro de bens e bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos MONITORAMENTO DE EMPRESAS Slide 40

Meio Ambiente Saúde Pública Proteção da Fauna e Flora Defesa do Consumidor Contrafação e Pirataria Narcotráfico Patrimônio Histórico Cultural Tráfico de Armas

Coordenação Geral de Administração Aduaneira COANA Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros - CERAD Obrigado!!!! Paulo Roberto Ximenes Pedrosa Tel: 55 21 3805 4064