1. ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL (SITUAÇÃO ECONÔMICA):

Documentos relacionados
Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Dantas Soares AULAS Apostila nº. 004

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Dantas Soares AULAS Apostila nº.

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Endividamento = Composição do Endividamento =

Objetivo. O curso apresenta também, com exclusividade, um modelo de Fluxo de Caixa específico para análise de crédito.

ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL - Estáticos 2. PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL DE TERCEIRO (%)

AdTranz Sistemas Eletromecânicos Ltda. Balanços patrimoniais (em Reais)

ÍNDICES DE LIQUIDEZ MÚLTIPLA ESCOLHA

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Análise Vertical Cia Foot S/A

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicações Práticas

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ANÁLISE ATRAVÉS DA EXTRAÇÃO DE ÍNDICES

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em IFRS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

Análise Vertical e Horizontal. Análise Empresarial e Financeira Prof: Fernando Aprato

Análise Vertical e Horizontal

CQH. 2ª Reunião do Grupo de Indicadores Financeiros Hospitalares

Demonstrações Contábeis

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Dantas Soares AULA Apostila nº

DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2

Unidade IV CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC

FEA/USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-0111 Fundamentos de Contabilidade

ANÁLISE DA LIQUIDEZ: TROCANDO INDICADORES PONTUAIS POR INDICADORES DINÂMICOS

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$)

Sumário. Prefácio à 4ª edição, xiii. Apresentação, xv. Parte I Introdução, 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES. Prof. Isidro

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Demonstrações Financeiras GELPAR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. 31 de dezembro de 2013

Exercício I Calcule a depreciação anual em cada situação abaixo.

Prefácio à 7ª Edição. Prefácio. Como utilizar este livro 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA, 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES JUNHO 2016 DANISIO COSTA LIMA BARBOSA

ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Análise das Demonstrações Contábeis de Empresas

ATIVO Nota PASSIVO Nota

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS

NÚCLEO DE GESTÃO DO PORTO DIGITAL

GUIA DE EXERCÍCIOS. Análises e Índices de Empresas

Análise dos Relatórios Financeiros P RO FA. D R A. N ATÁ L I A D I N I Z MAGANINI

1 Classificação das Empresas e Entidades e o Ambiente Institucional, 1

Indice de Liquidez Corrente

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices Padrão

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial

Modelo de Fleuriet. Também conhecido como modelo dinâmico de análise econômicofinanceira, análise financeira dinâmica,

Sumário XIII. Sumário

Análise das Demonstrações Contábeis

NÚCLEO DE GESTÃO DO PORTO DIGITAL

1 Conceitos Introdutórios, 3

Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017

ANALISE DAS DEMONSGTRAÇÕES CONTÁBEIS

Líquido (IPL), Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC), Capital Circulante Líquido (CCL) e Capital Circulante Próprio (CCP) da GOL e da TAM.

FEDERAÇÃO PERNAMBUCANA DE FUTEBOL CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em reais) ATIVO

Análise das Demonstrações Financeiras

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 9- Unidade II - A análise tradicional das demonstrações contábeis. Prof.

Sistemas de Informações Contábeis

NÚCLEO DE GESTÃO DO PORTO DIGITAL

RESPOSTAS CTB03MA - 1 NPC

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ATIVO , ,04

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL TABELA DE ÍNDICES CONTÁBEIS TIC

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº

UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Análise Vertical/Horizontal

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

A U L A 15 O BALANÇO PATRIMONIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Lista de Exercícios com Gabarito Indicadores de Liquidez e Indicadores de Atividade

Etapas da análise das demonstrações

COMO FINALIZAR A APRESENTAÇÃO DE UM FLUXO DE CAIXA ELABORADO COM BASE EM DEMONSTRAÇÕES CONTÁVEIS (um formato ideal)

Parte I Aspectos Gerais Internos e Externos da Empresa, 1

Como fazer avaliação econômico financeira de empresas. Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série

Projeto Residencial Grand Jardins SPE



Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1

Analise Financeira das Demonstrações Contábeis

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017

RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

Organização da Disciplina. Contabilidade Pública. Aula 6. Contextualização. Balanço Orçamentário. Instrumentalização.

FACULDADE ANHANGUERA ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Resultados das Operações no 1T05

c) Pressupõe-se que a empresa esteja atrasando um tipo de obrigação. Qual seria, mais provavelmente?

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO - PATROCÍNIO UNICERP MONALIZA ROCHA MENEZES

Sumário. Capítulo 1. Demonstrações Contábeis...1

Combinação de Negócios CPC 15 (R1)/IFRS 3

RECUPERAÇÃO JUDICIAL RELATÓRIO DE ATIVIDADES MENSAIS DO DEVEDOR PROC.: CÓD

Contabilidade para não Contadores (Soluções dos Exercícios)

Demonstrações Financeiras e sua Análise. Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris

Rentabilidade Parte 1

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé

Demonstrações Financeiras

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS

Transcrição:

1. ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL (SITUAÇÃO ECONÔMICA): A visão do analista, com relação ao balanço (Patrimônio) da empresa, é a de que este representa uma Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. recursos. No Passivo, temos consignado as origens de recursos, e no Ativo, as aplicações de Os índices de Estrutura das Fontes (ou origens de recursos), procuram determinar a participação dos capitais próprios e de terceiros, no Ativo da Companhia. Ou seja, das aplicações que estão registradas no Ativo, quanto pertence aos acionistas ou sócios e quanto pertence a terceiros. Como se trata de índice, esta visão é em termos de participação relativa, seja na forma de percentual, seja na forma decimal, como veremos em seguida. As fontes de recursos (origens) podem ser de 2 modalidades: Capitais Próprios; ou Capitais de Terceiros Os Capitais Próprios são representados no balanço tradicional, pelo grupo do Patrimônio Líquido por excelência. 1.1. Estrutura das Fontes; 1.1.1. Índice de Participação do Capital Próprio no Ativo; FÓRMULA: CAPITAL PRÓPRIO = PL TOTAL DO ATIVO AT + DD P/ ATUAL: 843.174 : 1.444.955 = 0,5835 ou 58,35% P/ ANTERIOR: 771.350 : 1.222.203 = 0,6311 ou 63,11% COMPORTAMENTO: Evolução de - 0,0753 ou - 7,53% INTERPRETAÇÃO: O índice em referência, revela a participação relativa dos Capitais Próprios no total do Ativo da companhia, ou seja, de cada R$ 100,00 investidos no ativo, R$ 58,35 em 2.009, pertencem aos sócios, sendo que em 2.008, de cada R$ 100,00 investidos no ativo R$ 63,11 pertenciam aos sócios. O comportamento do índice demonstra que, de 2008 a 2009, a participação dos sócios involuiu em 7,53%. 1.1.2. Índice de Participação do Capital de Terceiros no Ativo; (Endividamento)

Poderíamos obter este índice de uma forma mais rápida, pois ele é o complemento aritmético do índice de Participação do Capital Próprio. Assim, (1,00-0,6311) = 0,3689. Quando estamos empenhados na análise de um caso real, procuramos montar este índice utilizando a fórmula e a seguir, como prova, utilizamos a complementação aritmética. FÓRMULA: CAPITAL DE TERCEIROS = PC + ELP TOTAL ATIVO AT + DD P/ ATUAL: (310.736 + 291.045) : 1.444.955 = 0,4165 ou 41,65% P/ ANTERIOR: (288.824 + 162.029) : 1.222.203 = 0,3689 ou 36,89% COMPORTAMENTO: 0,1290 ou 12,90% INTERPRETAÇÃO: Revela este índice que cada R$ 100,00 aplicados no Ativo da Empresa, R$ 41,65 (R$ 36,89) pertencem a Terceiros. Verificados os aspectos de complementariedade destes dois índices, temos que eles podem ser analisados em conjunto. Daí, a pergunta: O que é melhor, manter maior proporção de capitais próprios ou de terceiros na empresa? Pontos de vista: Dos sócios: Deste ponto de vista, é normal a presunção de que a participação do capital de terceiros seja maior, porque libera seus recursos para atividades particulares, desde que os custos destes capitais não sejam muitos elevados, a ponto de reduzir a lucratividade do empreendimento. De terceiros: Deste ponto de vista, é normal o desejo que a participação do capital dos sócios seja maior, porque assim estes estariam assumindo maior grau de risco no empreendimento, o que daria a terceiros maior garantia de retorno de seu capital. Natureza atividade: Indústria: Como este tipo de atividade exige maior parcelas de imobilizações e o capital próprio, por natureza devem financiar as imobilizações (Ativo Permanente), espera-se que este índice seja pelo menos igual à Participação do Permanente no Ativo Total - normalmente em torno de 0,50 ou 50%. Comércio: Pela mesma linha de argumentação anterior, em sentido oposto, é natural que este tipo de atividade mantenha um índice de capital próprio em torno de 0,25 ou 25%. Serviços: Procura-se identificar o tipo de serviço. Se com características industriais, mesmo procedimento das indústrias. Se com características de comércio, mesmo procedimento de comercio. 2

Alguns tipos de serviços especializados, como Auditoria ou Consultoria, costumam ter baixíssima participação de capitais próprios, uma vez que o principal fator de produção deste tipo de atividade é o condicionamento técnico da equipe de trabalho. Reflexos: No entanto, em qualquer atividade, setor, ou composição do patrimônio, o mais importante e verificar o reflexo que a composição esta levando aos resultados e à capacidade de pagamentos. 1.2. Estrutura das Aplicações: Total; 1.2.1. Índice de Participação do Capital de Girol de Curto Prazo no Ativo FÓRMULA: ATIVO CIRCULANTE ATIVO TOTAL P/ ATUAL: 234.017 : 1.444.955 = 0,1619 ou 16,19% P/ ANTERIOR: 240.575 : 1.222.203 = 0,1968 ou 19,68% COMPORTAMENTO: - 0,1773 ou 17,73% INTERPRETAÇÃO: O índice em referência revela a participação do Ativo Circulante no Ativo Total, onde seja, de cada R$ 100,00 do Ativo Total, R$ 16,19 estão aplicados no Ativo Circulante em 2.009 e, R$ 19,68 de cada R$ 100,00 do Ativo Total de 2.008 estavam aplicados no Ativo Circulante. O comportamento do índice indica uma involução de 17,73% de 2.008 para 2.009. Talvez fosse o caso de se querer saber em que tipo de Ativo Circulante estariam aplicados esses recursos. Para isto poderíamos fazer um detalhamento do Ativo Circulante. Poderíamos, decompor cada sub-grupo em seus componentes. 1.2.2. Índice de Participação do Capital de Giro de Longo Prazo no Ativo Total; FÓRMULA: REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO TOTAL P/ ATUAL: 1.109.576 : 1.444.955 = 0,7678 ou 76,78% P/ ANTERIOR: 862.935 : 1.222.203 = 0,7060 ou 70,60% COMPORTAMENTO: 0,0875 ou 8,75% INTERPRETAÇAO: 0 índice em referência revela a participação relativa do Realizável a Longo Prazo no Ativo Total. De cada R$ 100,00 do Ativo Total R$ 76,78 (R$ 70,60) estão aplicados no Grupo Realizável a Longo Prazo. Como a participação é expressiva, talvez fosse o caso de desmembrarmos este grupo em suas varias contas. 3

1.2.3. Índice de Participação do Capital Permanente no Ativo Total; FÓRMULA: ATIVO FIXO ou PERMANENTE ATIVO TOTAL P/ ATUAL: 101.362 : 1.444.955 = 0,0701 ou 7,01% P/ ANTERIOR: 118.693 : 1.222.203 = 0,0971 ou 9,71% COMPORTAMENTO: - 0,2780 ou 27,80% INTERPRETAÇÃO: O presente Índice revela a participação do grupo Ativo Permanente, no Ativo Total. De cada R$ 100,00 do Ativo total R$ 7,01 (R$ 9,71) estão aplicados no Grupo Ativo Permanente. Podemos, como no caso anterior, nos interessar em saber a participação dos sub-grupos do Ativo Permanente. Observamos também uma involução de 27,80% nas aplicações neste grupo de 2.008 para 2.009. Todos os índices acima enunciados poderiam ser extraídos da análise vertical do balanço, mas para efeito de apresentação em relatórios sugerimos que sejam apresentados em destaque os de maior relevância, e a análise vertical serviria de apoio a esta apresentação. Seria, dentro do assunto, muito útil a elaboração de gráficos evidenciando estes índices, como demonstramos ao final. 1.2.4. Índice de Permanência do Capital Próprio: Permanência no sentido de Imobilização FÓRMULA:ATIVO PERMANENTE FINANCIAMENTOS PERMANENTE CAPITAL PRÓPRIO P/ ATUAL: 101.362 : 843.174 = 0,1202 ou 12,02% P/ ANTERIOR: 118.693 : 771.350 = 0,1539 ou 15,39% COMPORTAMENTO: - 0,2189 ou 21,89% INTERPRETAÇAO: Este índice revela que 12,02% (15,39%) do Capital Próprio está financiando o Ativo Permanente e, por complementariedade aritmética 87,98% (84,61%) do Capital Próprio está financiando o Giro dos Negócios, tanto a curto, como a longo prazo. Eventualmente, poderíamos ter parcelas de Passivo Circulante financiando o Ativo Permanente, mas no caso, as Notas Explicativas não nos revelam este grau de detalhe. Se isto ocorresse, faríamos o devido ajuste aos números alocados na fórmula, subtraindo do numerador a parcela a curto-prazo dos financiamentos destinados ao Permanente, O que deve prevalecer neste tipo de análise, é a finalidade do financiamento e não a sua colocação no balanço. 4

1.3. Analise Combinada Vertical x Horizontal; Análise Vertical; A analise Vertical é um dos mais comuns e importantes instrumentos de análise de estrutura patrimonial. Consiste na determinação da participação relativa de cada conta ou cada grupo de contas do Balanço Patrimonial, no valor total do Ativo ou do Passivo. Sua elaboração é bastante simples e os índices encontrados são frutos da divisão de valor de cada linha do balanço pelo total do ativo, se a conta ou grupo for deste grupo, ou do passivo, se a conta ou grupo pertencer a este. É em ultima instância, uma Análise de conteúdo e se confunde, no que tange aos índices encontrados, as analises individuais da estrutura das Origens e Estrutura das Aplicações, como vimos no início deste trabalho, com a vantagem da visão global do patrimônio, enfocada por ela. Analise Horizontal; A analise Horizontal consiste na comparação de cada item do Balanço Patrimonial, do exercício mais recente com este mesmo item numa base anterior. No caso do exemplo utilizamos a comparação do exercício de 2.009, com o exercício de 2.008, que chamamos de base. A este ano base inferimos o índice 100 ou 1,00 e o índice do exercício analisado (2.009) é resultante da divisão do valor de cada conta ou grupo (saldo de 2.009) pelo valor da mesma conta ou grupo, correspondente ao ano base (2.008). O índice do exercício analisado (2.009), diminuído de uma unidade (1,00) representa a evolução da conta ou do grupo. Se utilizarmos como índice base à centena (100), o índice do exercido analisado deve ser subtraído de 100, para que tenhamos a evolução. Ë preciso notar que nem sempre os maiores percentuais de aumento são os mais significativos, porque em algumas situações a participação percentual do grupo ou conta no montante do Ativo ou do Passivo e inexpressiva, informação esta que obtemos pela Analise Vertical. O mesmo ocorre com relação à Demonstração dos Resultados. Daí a necessidade de efetuarmos as duas analises (Vertical e Horizontal), para não tirarmos conclusões ilusórias. A seguir, apresentamos um modelo de Analise Vertical e Horizontal que foi elaborado com base no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultados. Procure localizar a interrelação existente entre os itens desta análise, com alguns índices de estrutura vistos isoladamente. Isto facilitará seu entendimento das duas modalidades. 5

Observe também, que a Analise Vertical contemplou, pelo mesmo esquema, a Demonstração dos Resultados, cujos índices são obtidos pela divisão de cada linha desta peça pela Receita Líquida do Exercício. 6

7