Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Nutricionista Débora Razera Peluffo



Documentos relacionados
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada entrevistas

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família. Brasília, 08 de Agosto de 2008

Panorama Nutricional da População da América Latina, Europa e Brasil. Maria Rita Marques de Oliveira

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife ( )

Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife ( ) Tema 4: Segurança Alimentar e Nutricional

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

APOGOM. Compromissos da indústria alimentar sobre Alimentação, Actividade Física e Saúde

ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

William Salviano de Paula. Análise da alimentação de um restaurante, segundo exigências do Programa de Alimentação do Trabalhador

Unidade: GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

Nutrição e Doenças Crônicas Não Transmissível

Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Regulamentação do marketing de alimentos: uma questão de saúde pública

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Histórico. O Outubro Rosaéum movimento popular dedicado a alertar as mulheres para a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer de mama.

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

Elevação dos custos do setor saúde

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

RESUMOS SIMPLES...156

4. Câncer no Estado do Paraná

Apresentação. O que significam os itens da Tabela de Informação Nutricional dos rótulos

Atuação do Nutricionista no Desenvolvimento de Produtos Mais Saudáveis

Rua Antônia Lara de Resende, 325 Centro CEP: Fone: (0xx32) / 2151 Fax: (0xx32)

PROJETO: PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO SERVIDOR DEMLURB / PJF / MG (Complementação ao Programa de Atenção à Saúde do Servidor)

14 de novembro. Em 2012, o tema proposto é "Diabetes: Proteja Nosso Futuro" Ações do Ministério da Saúde

Preferências alimentares individuais; Disponibilidade dos alimentos no mercado; Influência das propagandas no mercado, na televisão.

Relatório sobre a Pesquisa de Satisfação dos usuários do Restaurante Universitário Campus Pontal da Universidade Federal de Uberlândia 2015

Proteger nosso. Futuro

PACTO FEDERATIVO PELA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Dicas para uma alimentação saudável

Atividade Física e Alimentação Adequada para a Promoção da Saúde

Para realizar a Avaliação Nutricional de Crianças de 5 a 10 anos, usa-se 3 parâmetros: estaturapara- idade, peso- para- idade e IMC para idade.

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC

Programa de Alimentação do Trabalhador

Polí%ca Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade

COMO TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL?

A qualidade da alimentação escolar e o fornecimento da Agricultura Familiar

ENVELHECER COM SABEDORIA Alimente-se melhor para Manter a sua Saúde e Independência

Pesquisa. Consumo de Frutas e Hortaliças

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO AO TRABALHADOR - Considerações Gerais. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 31/03/2010.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Vigilância Epidemiológica. Meio Ambiente e Saúde Pública Prof. Adriano Silva

Resultados do monitoramento da redução do Sódio em Alimentos Processados. Setembro de 2014

ARROZ E FEIJÃO: PROPRIEDADES NUTRICIONAIS E BENEFÍCIOS

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS

MANUAL. Campanha de incentivo ao consumo de Frutas, Legumes e Verduras nas Centrais de Abastecimento. [Digite texto]

Setor de Panificação e Confeitaria

OFICINA DE TRABALHO PACTO FEDERATIVO PELA ALIMENTACAO ADEQUADA E SAUDÁVEL

American Dietetic Association

Assunto: Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação escolar.

Proposta de Pacto Federativo pela Alimentação Adequada e Saudável: uma agenda para os próximos anos

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...

Coração Saudável! melhor dele?

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável. Orientações Programáticas

ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Trabalho elaborado por: 5/29/2007 USF Valongo. Enf. Anabela Queirós

JUSTIFICATIVA OBJETIV OS:

OFICINA: Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois Anos

Educação Nutricional para o Adulto (20 a 59 anos)

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição e as Iniciativas para aumentar o consumo de frutas e hortaliças as no Brasil

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL. Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó

Promoção da Saúde e Prevenção de Risco e Doenças no Ambiente de Trabalho. ANS maio/2014

Projeto Curricular de Escola

Linhas de Cuidado na Perspectiva de Redes de Atenção à Saúde

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sybelle de Araujo Cavalcante Nutricionista

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

Nathallia Maria Cotta e Oliveira 1, Larissa Marques Bittencourt 1, Vânia Mayumi Nakajima 2

Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável

Desafios e Perspectivas para a Educação Alimentar e Nutricional

ENCONTROS DE SAUDE CORPORATIVA ESC III

Alimentação no primeiro ano de vida. Verônica Santos de Oliveira

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Silvia Regina Cantu Benedetti Nutricionista em Assistência Domiciliar Maio 2011

A Importância do Trigo na Alimentação Humana

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINAS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Uyeda, Mari*

Reeducação Alimentar na prevenção da Obesidade Professores: Ivo André Polônio; Edi Carlos Iacida; Ângela Cesira Maran Pilquevitch; Silvia Trevisan;

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

Sistema de anamnese alimentar

Mapeamento do Perfil Saúde em Instituição Pública - Fundação Centro de Atendimento Sócio Educativo ao Adolescente

PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. Eliene Ferreira de Sousa PNAE/FNDE/MEC

GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA

Compromisso da Mondelēz Brasil

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA

SAÚDE DO ESCOLAR. Profa.Andrea Polo Galante

ÁREAS DE ATUAÇÃO, PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS EGRESSOS DOS NOVOS CURSOS

Utilização de Grandes Bases de Informação na Avaliação do Consumo Alimentar. Regina Mara Fisberg Profª Associada Depto de Nutrição - USP

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

Carne suína e dietas saudáveis para o coração. Semíramis Martins Álvares Domene Prof a. Titular Fac. Nutrição PUC-Campinas

Campanha da Rede Asbran alerta este mês sobre consumo de açúcar

Bianca Iuliano. Diretora da Consultoria

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

Transcrição:

Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT Nutricionista Débora Razera Peluffo

Perfil nutricional brasileiro Nas últimas décadas observou-se uma mudança no perfil epidemiológico da população brasileira: diminuição da mortalidade por doenças infecciosas; aumento de óbitos causados por doenças cardiovasculares, neoplasias e causas externas ; crescimento das doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão, diabetes, excesso de peso).

Obesidade Organização Mundial da Saúde (OMS): Em 2005 o mundo teria 1,6 bilhões de pessoas acima de 15 anos de idade com excesso de peso (IMC 25kg/m²) e 400 milhões de obesos (IMC 30 kg/m²). A projeção para 2015 é ainda mais pessimista: 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos. Indicando um aumento de 75% nos casos de obesidade em 10 anos.

Doenças decorrentes da Obesidade Enfermidades do coração, câncer, diabetes, acidente vascular cerebral e doenças pulmonares crônicas matam cerca de 36 milhões de pessoas por ano, em grande parte influenciados pelo fumo, a má alimentação, o consumo de álcool, a obesidade e a falta de exercício. A OMS estima um aumento de 17% na taxa de mortalidade nos próximos 10 anos. OMS, 2011

E agora???

Prevenção e controle O controle dessas doenças só pode ser alcançado por meio de esforços concentrados na prevenção e controle dos fatores de risco associados, e na melhoria das condições e qualidade de vida. Nascimento & Mendes, 2002

Ambiente de trabalho Modificações de comportamento precursor de doenças Função ocupacional Dieta Atividade física Tabagismo

Estratégia Global da OMS para alimentação saudável, atividade física e saúde OBJETIVO: Estimular hábitos saudáveis de alimentação e atividade física para a prevenção de doenças crônicas. RECOMENDAÇÕES: Manter o peso normal; Aumentar o consumo de frutas, vegetais, oleaginosas e grãos; Praticar exercício físico diário de intensidade moderada; Trocar gordura animal saturada por gorduras vegetais poliinsaturadas; Diminuir a quantidade de alimentos gordurosos, salgados e doces; Não fumar; Controlar o consumo de bebidas alcoólicas.

Estratégia Global da OMS para alimentação saúde saudável, atividade física e Considera as empresas que fornecem alimentação coletiva como protagonistas importantes na promoção de uma alimentação saudável.

O que é o PAT? Criado pela Lei nº 6.321 de 14 de abril de 1976 (regulamentada em 1991), o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) é um programa de complementação alimentar no qual o governo, empresa e trabalhadores partilham responsabilidades. O acesso à alimentação é viabilizado por refeições servidas no local de trabalho ou pelo fornecimento de tíquetes e cestas básicas.

Princípio O atendimento ao trabalhador de baixa renda, melhorando suas condições nutricionais gerando, consequentemente, saúde, bem estar e maior produtividade!!

Objetivo A melhoria da situação nutricional dos trabalhadores, prioritariamente os de baixa renda, visando promover a sua saúde e prevenir as doenças relacionadas ao trabalho.

Vantagens do PAT para as empresas Aumento na produtividade; Maior integração entre trabalhadores e a empresa; Redução dos atrasos e faltas (absenteísmo); Redução da rotatividade; Redução do número de doenças e acidentes de trabalho; Isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida; Incentivo fiscal (dedução de até 4% no imposto de renda devido).

Parâmetros Nutricionais do PAT Em 28 DE AGOSTO DE 2006, portaria que altera os parâmetros nutricionais do PAT: 1º Entende-se por alimentação saudável, o direito humano a um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da variedade, da moderação e do equilíbrio, dando-se ênfase aos alimentos regionais e respeito ao seu significado socioeconômico e cultural, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional.

Parâmetros - PAT 3º Os parâmetros nutricionais para a alimentação do trabalhador estabelecidos nesta Portaria: Nutrientes e valores diários: VALOR ENERGÉTICO TOTAL: 2.000 kilocalorias CARBOIDRATO: 55-75% PROTEÍNA: 10-15% GORDURA TOTAL: 15-30% GORDURA SATURADA: < 10% FIBRA: > 25 g SODIO: 2.400mg (6g sal) Recomendações não previstas anteriormente

Portaria - PAT I - refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de 600 a 800 kilocalorias, admitindo-se um acréscimo de 20% (400 cal) do VET 2000 calorias/dia. Deverão corresponder a faixa de 30-40% do VET diário. II - as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de 300 a 400 kilocalorias, admitindo-se um acréscimo de 20% (quatrocentas calorias) do VET de 2000 calorias/dia. Deverão corresponder a faixa de 15-20 % do VET diário; IV - o percentual proteico - calórico (NdPCal) das refeições deverá ser de no mínimo 6% e no máximo 10 %.

E a saúde do trabalhador??

Portaria - PAT 4º Os estabelecimentos vinculados ao PAT deverão promover EDUCAÇÃO NUTRICIONAL, inclusive mediante a disponibilização, em local visível ao público, de sugestão de cardápio saudável aos trabalhadores, em conformidade com o 3 deste artigo.

Portaria - PAT 10º Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma porção de legumes ou verduras, nas refeições principais (almoço, jantar e ceia) e pelo menos uma porção de frutas nas refeições menores (desjejum e lanche). Ajustada à recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira

Importante: O ambiente de trabalho é reconhecido como um local estratégico de promoção da saúde e alimentação saudável. A Organização Mundial da Saúde considera que o local de trabalho deve dar a oportunidade e estimular os trabalhadores a fazerem escolhas saudáveis.

Qual o objetivo do PAT? Programa de educação alimentar (processo permanente) Resgate de mudanças desejáveis e aspectos positivos do atual padrão do consumo alimentar Melhoria do Estado Nutricional do trabalhador

De que forma? Redução da quantidade de gorduras; Redução da quantidade de açúcar; Redução da quantidade de sal dos alimentos, elaborando opções inovadoras e saudáveis nos cardápios; Promover o consumo de frutas, legumes e verduras; Promover o consumo adequado de proteínas de origem animal.

Outras considerações para a melhoria do Estado Nutricional Estímulo a realização de exercício físico regular; Diagnóstico de saúde/doença e planejamento de intervenção local; Interação das áreas médicas das empresas com a nutricionista responsável pelo PAT; Realização de exames laboratoriais complementares para melhor avaliação de saúde dos colaboradores.

Dificuldades Conhecimento do PAT, pelos gestores, como potencial promotor de saúde; Tempo disponibilizado pela empresa para ações de educação nutricional junto aos colaboradores; Meios de comunicação adequados para chamar a atenção dos colaboradores; Adesão e entendimento dos colaboradores; Inspeção do governo sobre o andamento do PAT; Contexto socioeconômico e cultural do trabalhador; Restaurantes tipo Fast food; O prazer imediato do comer.

Concluindo O PAT é chave para as políticas de alimentação e nutrição voltadas para a população adulta brasileira, podendo contribuir efetivamente na transformação do atual panorama de aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e da obesidade no País. Bandoni DH et al, 2006

Se pudermos dar a cada indivíduo a quantidade exata de nutrientes e de exercício, que não seja insuficiente nem excessiva, teremos encontrado o caminho mais seguro para a saúde. Hipócrates (c.460-377 a.c) Muito obrigada! derpnutri@gmail.com

Referências Chu C, Breucker G, Harris N, Stitzel A, Xingfa G, Gu X, et al. Health promoting workplaces international settings development. Health Promot Int. 2000;15:155-67. WHO global strategy on diet, physical activity and health, 2004. Food Nutr Bull. 2004;25:292-302. Prata PR. A transição epidemiológica no Brasil. Cad de Saúde Pública 1992; 8:168-75. Patarra NL. Mudanças na dinâmica demográfica. In: Monteiro CA, organizador. Velhos e novos males da saúde no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec/Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, Universidade de São Paulo; 2000. p. 61-78. Monteiro CA, Mondini L, Sousa ALM, Popkin BM. Da desnutrição para a obesidade: a transição nutricional no Brasil. In: Monteiro CA, organizador. Velhos e novos males da saúde no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec/Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, Universidade de São Paulo; 2000. p. 247-55. World Health Organization. Global Strategy on diet, physical activity and health. Food Nutr Bull. 2004; 25(3):292-302. Savio KEO et al. Avaliação do almoço servido a participantes do PAT. Rev Saúde Pública 2005, 39 (2): 148-55. D.H. Bandoni & P.C. Jaime. A qualidade das refeições de empresas cadastradas no PAT na cidade de São Paulo. Rev. Nutr., Campinas, 21(2):177-184, mar./abr., 2008. Stolte D et al. Sentidos da alimentação e da saúde: contribuições para a análise do PAT. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(9):1915-1924, set, 2006. Nascimento LC, Mendes IJM. Perfil de saúde dos trabalhadores de um Centro de Saúde-Escola. Rev Latinoam nfermagem 2002; 10 Suppl 4:502-8. PAT - PORTARIA INTERMINISTERIAL nº. 66, de 25 de agosto de 2006. Publicada no D.O.U de 28 de agosto de 2006. Bandoni DH et al. PAT: representações sociais de gestores locais. Rev Saúde Pública 2006;40(5):837-42.