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Transcrição:

1 1A ANO Publicação dos Despachos da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro PÁGINAS 4, 5 E 6 1ª FASE 1875 A 1942 2ª FASE ANO II EDIÇÃO Nº 349 Câmbio (R$) Dólar / BC Compra Venda Paralelo 1,63 1,74 Comercial 1,62 1,622 Turismo 1,577 1,707 Euro / BC 2,305 2,308 Ouro (R$) Grama 79,000 Variação Estável Blue Chips % BMF Bovespa ON - 1,19 Bradesco PN + 0,29 Gerdau PN + 0,53 Itaú Unibanco PN - 0,71 Petrobras PN - 0,55 Sid Nacional PN + 1,34 Vale PNA - 0,28 País O projeto do novo Código Florestal só voltará à pauta de votação da Câmara quando o governo tiver segurança de vitória. A votação foi suspensa após a ameaça de derrota do governo em itens que o Planalto não aceita mudar no parecer do relator. PÁGINA 7 Rio O governador Sérgio Cabral autorizou a Secretaria de Transportes e a Coderte a promoverem concorrência pública para os serviços de operação, administração, manutenção e exploração comercial dos Terminais Rodoviários da Região Metropolitana. PÁGINA 9 Fernanda Freixinho Questão de Justiça Decisão do STF foi um marco contra o preconceito ainda forte na sociedade, em pleno século XXI, e terá grande repercussão em diversos setores. O reconhecimento tem amparo constitucional, com a consagração dos princípios da igualdade e dignidade. PÁGINA 8 WWW.JGN.COM.BR SEXTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2011 R$ 1,00 Vendas subiram 1,2% em março, mas no trimestre alta é menor que a do último trimestre de 2010 As vendas do comércio varejista apresentaram alta de 1,2% em março, depois de leve aumento de 0,3% em fevereiro, informou ontem o IBGE. Nos três primeiros meses de 2011, no entanto, o setor acumula alta de 6,9%, resultado inferior à expansão de 9,6% do quarto trimestre de 2010. No terceiro trimestre do ano passado a elevação havia sido de 11,2%. Segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, ainda é cedo para prever o comportamento O setor produtivo de etanol já negocia com o governo medidas no curtíssimo prazo para garantir o abastecimento de etanol na próxima entressafra, em 2012. A informação foi dada ontem pelo presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank. O objetivo da negociação, segundo Jank, é tentar evitar a crise de oferta e a alta nos preços do combustível ocorrida entre março e abril deste ano. Segundo Jank, estão em pauta um novo programa de financiamento para usinas estocarem etanol agora, no início da safra de cana, e a contratação de um volume de álcool anidro suficiente para o aumento da demanda da gasolina, à qual é misturado em até 25%. PÁGINA 3 Pesquisa do IBGE revela que o emprego industrial ficou estável em março ante fevereiro, na série livre de influências sazonais. Porém, o índice de média móvel trimestral mostrou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em março. O emprego cresceu 2,2% em relação a março de 2010 e 2,6% no acumulado de 12 meses. No entanto, o terceiro crescimento seguido do valor da folha de pagamento real foi o principal destaque da pesquisa: a alta atingiu 0,5% em março em relação a fevereiro. No acumulado do ano, a expansão alcança 6,7%, enquanto em 12 meses totaliza 7,6%, o maior resultado desde abril de 2005 (7,7%). Na comparação com março do ano passado, a folha teve aumento de 5,9%. Todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE registraram variação positiva. PÁGINA 2 do comércio em 2011, mas o varejo não deve repetir o bom desempenho do ano passado. Quando olho no curto prazo, vejo crescimento no comércio varejista. Mas no longo prazo vejo desaceleração, afirmou Pereira. Um exemplo é o setor de supermercados, com maior peso na composição do índice global. Nos três primeiros meses do ano, o segmente teve expansão de 2,8%, abaixo do crescimento de 6,3% registrado nos últimos três meses do ano passado. De acordo com o Tombini: inflação cairá em 2012 para 4,5%, centro da meta Durante seminário no Rio, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o BC está no caminho certo e que as perspectivas são excelentes para o Brasil, com a inflação em queda ao longo do ano. Em 2011, vamos nos aproximar ao máximo do centro da meta e a expectativa é que, em 2012, a inflação chegue aos 4,5%, centro da meta. Ele disse que a elevação dos juros deve conter a demanda num período de seis a nove meses. PÁGINA 3 IBGE, pelo terceiro mês consecutivo, o setor não foi responsável pela principal contribuição à taxa do comércio, refletindo possivelmente uma retração da demanda provocada pelo aumento dos preços dos alimentos. A desaceleração também foi observada no comércio varejista ampliado (inclui material de construção, veículos e motos), que passou de alta de 14,3% do quarto trimestre de 2010 para aumento de 7,1% no primeiro trimestre deste ano. PÁGINA 2 Marcos Jank: objetivo é tentar evitar a crise de oferta e a alta nos preços do combustível Samir Baptista / AE Marcelo Casal Jr. / ABr Com o objetivo principal de forçar a Argentina a rever ações protecionistas contra o País, o governo brasileiro decidiu impor barreiras às importações de veículos. A medida visa também defender as montadoras instaladas no Brasil do avanço dos automóveis vindos da Ásia. Desde terça-feira, os importadores de carros devem solicitar licenças de importação nãoautomáticas, o que significa que podem demorar até 60 dias para serem liberadas. Não estão incluídos pneus e autopeças, para não prejudicar o funcionamento das fábricas no Brasil. Essas licenças continuarão saindo automaticamente pela internet. A ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, acusou o Ministério do Desenvolvimento brasileiro de atentar contra o diálogo natural dos dois sócios comerciais. PÁGINA 6

ECONOMIA 2 Sexta-feira, 13 de maio de 2011 Em março, houve expansão de 1,2% ante fevereiro. Na comparação trimestral, porém, varejo mostra desaceleração Daniela Amorim Após um início de ano fraco, as vendas no comércio varejista voltaram a ganhar fôlego em março. Houve expansão de 1,2% na comparação com fevereiro. Oito entre dez atividades apuradas na Pesquisa Mensal de Comércio registraram avanço, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, na comparação trimestral, o varejo mostra desaceleração, o que pode enfraquecer o faturamento do setor em 2011, em relação ao ano passado. No primeiro trimestre do ano, as vendas do varejo cresceram 6,9%, contra uma expansão de 9,6% no quarto trimestre de 2010. A desaceleração também foi observada no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos e motos, que passou de uma alta de 14,3% do quarto trimestre de 2010 para 7,1% no primeiro trimestre deste ano. Desempenho - Segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, ainda é cedo para prever o comportamento do comércio em 2011, mas o varejo não deve repetir o bom desempenho do ano passado. Quando olho no curto prazo, vejo crescimento no comércio varejista. Mas no longo prazo vejo desaceleração, afirmou Pereira. Para o presidente do Banco Central (BC) Alexandre Tombini, esse arrefecimento seria o começo de um reflexo das medidas macroprudenciais feitas pelo governo para conter a demanda no mercado doméstico. Desde o final do ano passado, o governo tem lançado mão de estratégias para conter o avanço da demanda no mercado doméstico, como forma de conter o avanço inflacionário junto ao consumidor. É um resultado de políticas que foram adotadas desde a virada do ano e estão começando a ter seu impacto no arrefecimento e na moderação da demanda. Isso vai ajudar ao longo do ano a trazer a inflação de volta ao centro da meta em 2012, afirmou Tombini, em seminário de metas de inflação promovido pelo BC, no Rio. O analista Rafael Cintra, da Link Investimentos, enxerga um freio no ritmo de crescimento do varejo apenas por uma base de comparação forte. Como o comércio varejista cresceu muito em 2010, a base de comparação ficou maior e o crescimento registrado este ano parecerá cada vez menor. Mas, de acordo com Cintra, as medidas macroprudenciais tomadas pelo governo para conter o crédito só começariam a ser sentidas no segundo semestre de 2011. Eu acho que o ano de 2011 ainda será bom para o varejo sim. Talvez a inflação maior possa corroer a renda do trabalhador, mas isso seria só em 2012, avaliou Cintra, que espera um abril ainda bom para o varejo, graças às vendas da Páscoa. O economista Alexandre Andrade, da Tendências Consultoria Integrada, prevê uma continuidade da trajetória de expansão das vendas no varejo para os próximos meses. A projeção para 2011 é de uma alta de 6,8%. O crescimento da massa salarial contribuiria para impulsionar o consumo, embora um freio nos financiamentos possa afetar o comércio de bens duráveis. Piora no crédito - Para os próximos meses, apesar da evolução favorável esperada para a massa salarial real, as vendas de material de construção e de veículos deverão desacelerar por conta da continuidade da piora já observada nas condições de crédito, avaliou Andrade. O resultado positivo do varejo em março veio em linha com as expectativas do mercado. Entre os setores que contribuíram para a alta está o de veículos e motos, partes e peças. As vendas tiveram expansão de 3,8% em março frente a fevereiro, mostrando uma recuperação após queda nos dois meses anteriores. Em relação a março do ano passado, no entanto, houve recuo de 12,8%, o primeiro resultado negativo dos últimos seis meses para o setor nesse tipo de comparação. A queda é explicada pela comparação com março, quando o governo colocou fim ao programa de redução do IPI sobre os veículos. Isso provocou uma antecipação das compras de automóveis e aconteceu em outros setores também, mas numa escala menor, disse Pereira. No primeiro trimestre de 2011, as vendas do setor de veículos registram alta de 6,4%. No acumulado de 12 meses, o volume subiu 10,7%. Alessandra Saraiva, Francisco Carlos de Assis e Flavio Leonel O arrefecimento das vendas no varejo em março - na leitura interanual, o ritmo de crescimento foi de 4,1% ante taxas de 8,5% em meses anteriores - já é reflexo das medidas macroprudenciais, avaliou o professor da PUC-RJ e sócio da Opus Gestão de Riscos José Márcio Camargo. Ele disse que medidas dessa natureza começam a ter impacto quando alguns indicadores já apresentam queda, mesmo que outros ainda mostrem crescimento. É um sinal inicial de que já está havendo algum efeito das medidas macroprudencias. Não é suficiente mas já algo acontecendo, afirmou. De acordo com Camargo, para que ocorra um efeito mais efetivo, seria necessário uma política monetária mais forte. A não ser que ocorra uma correção muito forte dos preços, e o real não se valorize muito, seria bom que o Banco Central continuasse aumentando os juros, disse Camargo que participou, ontem, de seminário sobre metas de inflação, promovido pelo Banco Central, no Rio de Janeiro. O economista disse esperar mais dois aumentos de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) em junho e julho. Digo isso baseado no que o Banco Central tem sinalizado. Eu preferia que o BC tivesse sido mais duro no início do processo, em dezembro, afirmou Camargo, que acredita que a inflação desacelerará em maio, junho e julho. Mas ele prevê que, a partir de agosto, os índices voltarão a subir. Projeção - Camargo projeta que o IPCA poderá fechar 2011 em 6,4% - praticamente, no teto da meta de inflação (6,5%). Quando eu falo 6,4%, pode ser que fique em 6,8%, disse, ponderando que, em função disso, o BC deveria ser mais duro na condução da política monetária. Diferentemente do professor da PUC-RJ, o economista-chefe Daniela Amorim O emprego industrial ficou estável em março ante fevereiro, na série livre de influências sazonais, apontou a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, o índice de média móvel trimestral mostrou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em março. Na comparação com março de 2010, o emprego cresceu 2,2%. A variação acumulada em 2011 é de 2,6%. Nos 12 meses encerrados em março, o emprego cresceu 3,9%. O principal destaque da pesquisa foi o terceiro crescimento seguido do valor da folha de pagamento real, que cresceu 0,5% em março em relação a fevereiro. No acumulado do ano, a expansão foi de 6,7%, e, em 12 meses, de 7,6%, o maior resultado desde abril de 2005, quando registrou variação de 7,7%. Na comparação com março do ano passado, a folha registrou alta de 5,9%. Todos os 14 locais pesquisados registraram variação positiva. São Paulo - A maior influência sobre o índice nacional ficou com São Paulo (4,4%), que teve o resultado impulsionado em grande parte pelo aumento na folha de pagamento dos setores de meios de transporte (14,7%), de máquinas e equipamentos (9,7%) e de produtos químicos (11,3%). Também tiveram peso as contribuições de Minas Gerais (9%), pelos resultados positivos dos ramos de metalurgia básica (22,5%), indústrias extrativas (19,7%) e meios de transporte (7,2%); Paraná (10,5%), por conta de meios de transporte (27,1%), alimentos e bebidas (18,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (30,8%); e Nordeste (7,9%), pela expansão de alimentos e bebidas (9,9%), meios de transporte (39,7%) e produtos químicos (17,4%). Ainda na comparação com março de 2010, o valor da folha de pagamento real cresceu em 12 dos 18 setores pesquisados, com destaque para meios de transporte (14%), máquinas e equipamentos (10%), alimentos e bebidas (4,9%), produtos químicos (9%) e metalurgia básica (12,9%). Horas pagas - O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em março recuou 0,3% frente a fevereiro, na série sem ajustes sazonais, após acumular ganho de 1,7% nos últimos quatro meses. No confronto com março de 2010, o número de horas pagas registrou aumento de 1,7%, na décima quarta taxa positiva consecutiva. No trimestre, o indicador acumula alta de 2,6% e, em 12 meses, houve crescimento de 4,3% no número de horas pagas. O nível de emprego na indústria paulista ficou praticamente estável em abril, na comparação com março, com variação positiva de 0,03%, com ajuste sazonal, segundo dados divulgados ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No cálculo sem o ajuste sazonal, o emprego registrou crescimento de 1,81%, com a criação de 46,5 mil postos de trabalho. As duas variações - com e sem ajuste - são as melhores para meses de abril desde 2008, quando o nível de emprego teve alta de 0,58% e 2,45%, respectivamente. Na comparação com abril de 2010, o emprego teve alta de 3,32% e, no acumulado do ano, o indicador registra aumento de 3,85%. Dos 22 setores nos quais a Fiesp divide a indústria para realizar a pesquisa, 14 contrataram, três demitiram e cinco mostraram estabilidade no nível de emprego. da SulAmérica Investimentos, Newton Camargo Rosa, avaliou importante um crescimento de mais de 1% das vendas no varejo em março, o que ratifica um primeiro trimestre de forte expansão do setor e da própria economia brasileira. Ele destacou que, somente a partir do segundo semestre de 2011, poderá ser visto um cenário econômico de maior desaceleração, que ainda traria um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado de 4% no final do ano, segundo as estimativas da instituição. Os resultados de hoje (ontem) ratificam e mostram que tivemos uma atividade mais forte no comércio. As vendas continuam firmes e o consumo continua DIEESE Anne Warth Praticamente todos os pisos salariais de categorias ligadas à construção civil tiveram reajustes acima da inflação no ano passado, de acordo com o Estudo Setorial da Construção 2011, feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgado ontem. Dos 57 pisos registrados no Sistema de Acompanhamento de Salários do Dieese em todo o País, apenas um teve aumento igual à variação do INPC. Segundo o estudo, 60% dos pisos obtiveram ganhos reais de até 5% acima da inflação e cerca de 20% receberam aumentos reais acima de 8%. O valor médio do piso foi de R$ 634 em 2010 - o maior foi verificado em São Paulo, R$ 886, e o menor em Sergipe, R$ 510. Nas negociações salariais do ano passado, de acordo com o estudo, os aumentos reais do setor foram, em geral, superiores aos obtidos pelas mesmas negociações nos dois anos anteriores. A geração de empregos no setor aumentou 43,5% no ano passado na comparação com 2009, totalizando 254.178 novos postos de trabalho formais, o melhor saldo da série histórica. Apesar disso, a rotatividade continua elevada na área de construção civil. Foram 2,4 milhões de trabalhadores contratados no ano passado e 2,2 milhões demitidos no mesmo período. refletindo fundamentos, como o mercado de trabalho e a massa de salários crescente, analisou Camargo Rosa Há um suporte do mercado de trabalho que pode ter compensado parcialmente as medidas restritivas na área de crédito, opinou Para o professor, é provável que, em abril e maio, o comércio ainda mostre um cenário de aquecimento, mesmo com as medidas adotadas de política monetária pelo governo, que devem alcançar algum impacto mais relevante na segunda metade do ano. Esse desempenho não está focado nesse ou naquele setor. Ainda não tivemos os efeitos mais fortes das medidas que estão sendo adotadas, tanto os do aperto monetário como também os do aperto fiscal. É por isso que acho que o quadro vai ficar mais claro no segundo semestre e não tanto no segundo trimestre, explicou. O economista trabalha com uma expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 1,2% no primeiro trimestre. Para o segundo trimestre, aguarda expansão de 1% e, para o terceiro e quarto trimestres, projeta incrementos idênticos, de 0,8%. No segundo trimestre, teremos um crescimento menor, mas ainda muito semelhante ao do primeiro. A partir do terceiro trimestre é quando o quadro de desaceleração ficará mais claro, comentou. Álvaro Campos As micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo registraram em março deste ano aumento no faturamento real de 3,2%, em relação a março de 2010. Foi o 18º mês consecutivo de aumento na receita na comparação anual. O resultado foi puxado pelo setor de serviços, que teve aumento de 11%. Na indústria, houve retração de 5,5%. O faturamento do comércio cresceu 2,8%. Os dados são da pesquisa Indicadores de Conjuntura, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae- SP). Na comparação entre os meses de março e fevereiro, o aumento na receita foi de 8,7%. A receita total estimada para março é de R$ 26,2 bilhões (o cálculo é feito multiplicando-se o faturamento médio de R$ 19.781,00 pelas 1,32 milhão de micro e pequenas empresas do estado). Consumo interno - Segundo o Sebrae, o crescimento no faturamento é resultado do consumo interno. No acumulado dos três primeiros meses do ano, o aumento é de 5,2% sobre o primeiro trimestre de 2010. Na divisão pelas quatro regiões do estado, o pior desempenho no trimestre foi o do Grande ABC, onde o faturamento caiu 5,2% ante o mesmo período de 2010. No interior houve crescimento de 9,3%, seguido da capital paulista (4,1%) e da Região Metropolitana de São Paulo (1,3%). Ainda de acordo com a pesquisa, em abril, 48% dos empresários esperavam estabilidade no faturamento nos próximos seis meses. Os que acreditavam que a receita vai melhorar representavam 36%, enquanto apenas 5% esperavam queda. A pesquisa também questionou os empresários sobre as expectativas em relação à economia brasileira para os próximos seis meses. A maioria esperava estabilidade (48%), enquanto 32% acreditavam em melhora e 11% avaliavam que a economia nacional vai piorar. Estabilidade - O Sebrae afirma que a expectativa de estabilidade se deve à projeção de crescimento moderado da economia em 2011 (tendo em vista o aumento da taxa básica de juros e as medidas macroprudenciais adotadas pelo governo para reduzir a oferta de crédito). Além disso, a base de comparação é relativamente forte, já que o faturamento das empresas está crescendo há 18 meses seguidos. A entidade ressalta também que a valorização do real ante o dólar deve afetar as atividades que concorrem com produtos importados. A pesquisa Indicadores de Conjuntura é realizada mensalmente pelo Sebrae-SP, com apoio da Fundação Seade. O levantamento é feito junto a 2,7 mil MPEs de todo o Estado, amostra representativa das 1,3 milhão de micro e pequenas empresas da indústria da transformação, comércio e serviços. www.jgn.com.br Publicação da empresa JGN Editora Ltda. Departamento Comercial e Administração Rua Debret, 23 Sobreloja 116 e 117 Centro - Rio de Janeiro CEP 20030-080 Diretora Geral Elizabeth Campos elizabethcampos@jgn.com.br Comercial: PABX (21) 3553-5353 comercial@jgn.com.br Conselho Editorial: Des. José Geraldo da Fonseca Des. 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Lu Aiko Otta Começa a fazer água a estratégia do governo de promover a reforma tributária apenas com mudanças pontuais. Não dá para discutir só os importados, disse o secretário de Fazenda da Bahia, Carlos Martins, coordenador do Conselho de Política Fazendária (Confaz). Ele se referia à proposta do Executivo de começar a discussão pela redução de 12% para 2% da alíquota interestadual do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrada nas mercadorias vindas do exterior. A mesma opinião foi dada por Osvaldo Carvalho, coordenador adjunto da Administração Tributária de São Paulo. Por razões diferentes, eles acham que essa discussão tem de vir acompanhada de outras medidas que assegurem a integridade das finanças de seus estados. No caso de São Paulo, a avaliação é que a redução da alíquota interestadual do ICMS deve ser estendida a todos os produtos, não só aos importados. Dessa forma, seria dado um passo importante para atacar a chamada guerra fiscal, considerada por São Paulo o maior problema do sistema tributário. Essa guerra consiste na concessão, por governos estaduais, de descontos no ICMS para atrair indústrias. Esses benefícios são concedidos por meio de brechas na legislação. Compensação - Para o secretário baiano, o problema é outro. A proposta do governo vai mexer com a distribuição do bolo arrecadado do ICMS e, por isso, é necessário assegurar uma forma de compensação aos cofres estaduais. Os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste também veem na reforma tributária uma oportunidade para emplacar medidas que combatam a desigualdade regional. Não tem como não discutir um fundo de desenvolvimento regional, o fundo de equalização de receitas, disse Martins. Ele ainda quer incluir no debate a tributação dos produtos vendidos via internet e as dívidas dos estados com o Tesouro Nacional. Oportunidade - São Paulo não dá tanta ênfase à necessidade de receber ressarcimento dos cofres federais pelas perdas de receita que vier a ter. Mas também vê na reforma uma oportunidade para rediscutir a divisão do bolo tributário nacional. A arrecadação do governo federal aumentou muito nos últimos anos, por meio da cobrança de contribuições, e esse ganho não foi repartido com Estados e municípios, observou Carvalho. Somados os pontos que cada estado considera essencial, aquilo que começou como uma reforma pontual tende a virar uma discussão ampla sobre o ICMS. Se isso ocorrer, será um debate nos mesmos moldes das outras tentativas de reforma que naufragaram nos últimos 20 anos. O governo já pensava em estender a medida dos importados para uma redução geral do ICMS interestadual, como defende São Paulo. Pretende também dialogar com os governadores sobre a redução do ICMS sobre alimentos, remédios, telefonia, eletricidade e combustíveis. No entanto, a ideia era discutir um ponto de cada vez. A reação dos secretários de Fazenda, porém, sugere que isso não será possível. Otimismo - Na terça-feira, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que estava otimista quanto à reforma porque a proposta de reduzir o ICMS interestadual havia sido bem recebida no Confaz, o colegiado que reúne todos os secretários estaduais de Fazenda. De fato, houve boa receptividade, confirmou Martins. O que não quer dizer que os Estados se contentarão em discutir só esse ponto. Na avaliação do coordenador do Confaz, há bom clima para discutir a reforma desta vez porque o governo federal já acenou com a possibilidade de colocar mais recursos nos fundos de desenvolvimento regional e de equalização de receitas. ECONOMIASexta-feira, 13 de maio de 2011 3 Objetivo é garantir o abastecimento na próxima entressafra, em 2012, e tentar evitar crise de oferta Gustavo Porto Da Agêrncia Estado O presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, afirmou ontem que o setor produtivo de etanol já negocia com o governo medidas no curtíssimo prazo para garantir o abastecimento de etanol na próxima entressafra, em 2012, e tentar evitar a crise de oferta e a alta nos preços do combustível ocorrida entre março e abril deste ano. Segundo Jank, estão em pauta um novo programa de financiamento para usinas estocarem etanol agora, no início da safra de cana, e a contratação de um volume de álcool anidro suficiente para o aumento da demanda da gasolina, à qual é misturado em até 25%. Existe programa de estoques de etanol em andamento que não funciona, porque os recursos saem tarde e é preciso pensar uma maneira para que isso ocorra no começo da safra e garanta volumes necessários para atravessar entressafra, disse Jank. O segundo ponto é ampliar sistema de contratação de etanol (pelas distribuidoras) e garantir que para cada litro de gasolina haja o correspondente de 0,25 litro do anidro, completou o presidente da Unica que participou, ontem, da aula inaugural da Universidade Corporativa do Setor Sucroenergético (Uniceise), em Sertãozinho (SP). ANP - Jank ressaltou que as negociações já começaram e que ontem esteve no Rio de Janeiro para conversas com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) sobre o assunto. O executivo cobrou o envolvimento de outros elos da cadeia produtiva, principalmente as distribuidoras, na contratação de etanol anidro suficiente para a mistura à gasolina. É preciso que as distribuidoras se responsabilizem pela contratação conjugada de anidro à gasolina para terminarmos a safra com garantia de que não haverá falta de anidro na entressafra, ressaltou. O presidente da Unica citou, ainda, a ampliação de usinas e de áreas de produção de cana como outras medidas de curto prazo para ampliar a oferta de etanol, mas admitiu que elas são insuficientes diante da demanda estimada de carros flex. No curto prazo, o setor consegue ampliar a capacidade de processamento, hoje em 640 milhões de toneladas de cana, para até 960 milhões de toneladas de cana até 2020, disse Jank. No entanto, na avaliação do setor, o crescimento até o final da década, de 320 milhões de t de cana, seria menor que as 400 milhões de t necessárias para suprir a demanda. A lacuna de 80 milhões de t de cana seria ocupada pelos novos projetos de usinas, que são inviabilizados, na avaliação de Jank, pelo custo de produção da cana sem margem em relação ao preço de etanol. Como fazer essa ampliação a um custo de US$ 140 ou R$ 250 por tonelada de cana e com as margens desaparecendo?, indagou. É só ir ao BNDES pedir financiamento e perguntar se é viável produção de greenfields (novos projetos) com esse custo e ele (o banco) vai dar resposta que não, completou. BR Distribuidora -Jank criticou ainda a decisão da BR Distribuidora, empresa da Petrobras, em tornar público o anúncio de redução de até 13% no preço do etanol hidratado nas bombas. Segundo ele, a queda dos preços aos consumidores é natural, já que nas usinas o recuo do etanol já havia acontecido. Não era necessário o anúncio, porque os preços já caíram nas usinas, disse. Segundo ele, esse recuo já poderia ter sido antecipado ao consumidor. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) apontam uma queda acumulada de 33% no preço médio do etanol comercializado entre usinas e distribuidoras em São Paulo em pouco mais de 20 dias, com o início da safra. Chico Siqueira Os postos de combustíveis da BR Petrobras e Ipiranga iniciaram ontem o repasse da redução de preços do etanol e da gasolina para o consumidor. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), a percentagem da redução na bomba é a mesma que os postos receberam das distribuidoras: entre R$ 0,08 e R$ 0,10 para a gasolina e de R$ 0,20 para o etanol, em média. O repasse, segundo o Sincopetro, acontece tanto em postos da capital quanto nas cidades do interior, que compraram o estoque com novos preços nos dois últimos dias. No entanto, ele será maior a partir do fim de semana, porque a maioria dos revendedores deixa para renovar seus estoques na quinta e sexta-feira. As duas distribuidoras anunciaram a redução de preços na terça-feira. Na quarta, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou as suspeitas dos revendedores ao anunciar que o governo usaria a subsidiária da Petrobras para baixar os preços dos combustíveis em 10%, na tentativa de reduzir a inflação de maio. Adesão - Ontem, ao mesmo tempo em que os postos com novos estoques tabelavam seus preços para baixo, as outras grandes distribuidoras, como Shell, Ale e Esso, que estavam fora do movimento, também decidiram aderir e passaram a entregar os combustíveis com os mesmos descontos aos seus revendedores. A medida está sendo seguida por todas distribuidoras. Porque elas não podem ficar fora do mercado, disse o empresário Roberto Uehara, representante do Sincopetro em São José do Rio Preto. Na cidade, o preço dos dois combustíveis caiu nas bombas ontem. O etanol, que era vendido a R$ 2,89 caiu para R$ 2,79 enquanto o etanol baixou de R$ 2,09 para R$ 1,79 na maioria dos postos da BR e Ipiranga. O mesmo movimento foi constatado em Marília, onde segundo o Sincopetro, o preço do etanol caiu de R$ 1,79 para R$ 1,69 nas bombas. Já o preço da gasolina caiu de R$ 2,89 para R$ 2,79 nos postos das duas bandeiras. A tendência é cair ainda mais, diz o diretor do Sincopetro local, Alair Fragoso. Segundo ele, com as quedas, o abastecimento a álcool passou a ser vantajoso na maioria dos postos da região. Da redação, com agências O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse ontem que a autoridade monetária está no caminho certo e que as perspectivas são excelentes para o Brasil, com a inflação em queda ao longo do ano. Em 2011, vamos nos aproximar ao máximo do centro da meta e a expectativa é que, em 2012, a inflação chegue aos 4,5%, centro da meta. Tombini participou do Seminário Anual de Metas para a Inflação, na sede do BC no Rio. Ele explicou que a elevação dos juros deve conter a demanda num período de seis a nove meses e que a concessão de crédito no País também está caindo. Segundo ele, essas e outras medidas macroprudenciais para conter a demanda no mercado doméstico vão contribuir para uma queda responsável da inflação ao longo do ano. Além da política de redução de crédito e a alta das taxas de juros, puxada pela Selic, outra contribuição para que a inflação atinja o centro da meta em 2012, de acordo com o presidente do BC, é o corte de despesas do governo. O governo já cortou 0,8 ponto percentual dos gastos em relação a 2010, disse Tombini. Entrada de capital - Tombini admitiu que os fluxos de entrada de capital no mercado doméstico brasileiro estão intensos. Ele fez o comentário ao ser questionado por jornalistas se a atitude do governo de manter a Selic relativamente em alta, em comparação com a de outras economias emergentes, não favorece a entrada expressiva de fluxo de capitais no mercado brasileiro. O presidente do BC explicou que elevar os juros no Brasil faz parte de uma estratégia mais abrangente, por parte do governo, de combate à inflação. Precisamos atuar em várias frentes. A questão da política monetária, que tem Tombini: Expectativa é que, em 2012, a inflação chegue aos 4,5%, centro da meta sido ajustada, vai contribuir de forma decisiva para trazer a inflação para a meta. Em relação aos fluxos de capitais, que estão intensos e que têm entrado com alta velocidade em economias emergentes como a brasileira, o tratamento tem de ser particular, como o Brasil vem fazendo, buscando moderar o ingresso destes fluxos, detalhou tombini. Ele acrescentou que, dentro da estratégia abrangente de combate à inflação, por parte do governo, também estão outras ideias além de alta de juros, como medidas macroprudenciais e bons resultados na consolidação fiscal. Combustíveis - O presidente do BC foi questionado sobre uma possível estratégia do governo de formular medidas que possam manter os preços dos combustíveis em baixa, como forma de combater o avanço da inflação no varejo. Sem dar detalhes sobre a atuação do governo neste sentido, Tombini comentou ser favorável a toda a ajuda que se puder ser realizada no combate à inflação. Qualquer contribuição de inflação sendo reduzida a nível setorial ajuda o processo, Marcelo Casal Jr. / ABr afirmou. Quando foi questionado se já ocorre no governo uma movimentação para reduzir o preço da gasolina, e assim ajudar a manter em baixa a inflação percebida pelo consumidor, Tombini afirmou apenas que os recuos de preços nos combustíveis são relevantes no combate à inflação. Estas quedas de preços são importantes, ajudam, não fazem totalmente o trabalho, mas são informações importantes que vamos levar em consideração e certamente vão repercutir na inflação ao consumidor, afirmou. Alessandra Saraiva e Francisco Carlos de Assis O Brasil foi classificado como um exemplo para os países emergentes pelo diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Nicolas Eyzaguirre. O modelo brasileiro de sistema de metas de inflação foi elogiado pelo economista como uma bem-sucedida estratégia para atingir a estabilidade econômica. Durante o XIII Seminário sobre Metas de Inflação, promovido no Rio pelo Banco Central, ele comentou que as economias que adotam o sistema de metas normalmente demandam tempo maior para absorver choques. Mesmo com regime de metas e política fiscal eficiente, o diretor advertiu para a necessidade de acompanhamento da evolução dos mercados de crédito, para evitar surpresas desagradáveis. A iniciativa privada, na avaliação de Eyzaguirre, pode conduzir a ambientes de excessiva concessão de crédito, criando demandas expressivas no mercado. Cautela - Eyzaguirre lembrou que, em 2001, os mercados internacionais viam a economia brasileira com cautela, e estavam nervosos devido à perspectiva cada vez mais premente, naquela época, de ascensão de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Muito aconteceu desde então. Todos estão apaixonados pelo Brasil agora Mas amor demais também não é muito bom, brincou. O diretor ressaltou ainda alguns temas aos quais o Brasil deve ficar atento, no cenário econômico internacional. Ele comentou que os preços dos metais devem seguir em alta, mas que os preços dos alimentos podem desacelerar nos próximos meses.

JUNTA COMERCIAL DO 4 Sexta-feira, 13 de maio de 2011 ESTADO DO RIO DE JANEIRO Despachos de 12 de maio de 2011 Documentos Deferidos PROC. EMPRESA 111745209 3F ADMINISTRACAO DE RECURSOS 111742641 524 PARTICIPACOES S/A 111760763 A C G DA SILVA COMERCIO DE COLCHOES 111601908 A C VIEIRA FILHO INDUSTRIA E COMERCIO 111601975 A C VIEIRA FILHO INDUSTRIA E COMERCIO 111458927 A D GUIA SERVICOS DE ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS ME 111638054 A DE AZEVEDO SOARES SORVETERIA E DESCARTAVEIS ME 111773245 A DOS S FRANCISCO JANETI COMERCIO DE ROUPAS 111773261 A DOS S FRANCISCO JANETI COMERCIO DE ROUPAS 111757517 A F ANJOS AUTO SOCORRO 111757533 A F ANJOS AUTO SOCORRO 111650992 A G CORREA DO NASCIMENTO DEDETIZADORA ME 111773997 A L PERSIANA CENTRAL 111774047 A L PERSIANA CENTRAL 111647290 A M M KREKCZA COMERCIO DE ROUPAS 111660114 A N M DOS SANTOS LOCACAO DE VEICULOS 111660130 A N M DOS SANTOS LOCACAO DE VEICULOS 110681215 A S A OTICA 111630827 A S BRITO PAISAGISMO 111630959 A S BRITO PAISAGISMO 111774780 A V MAIA MERCEARIA 111774829 A V MAIA MERCEARIA 111647339 A.M.M. KREKCZA COMERCIO DE ROUPAS 111771781 ABC D LIMPEZA E DESCARTAVEIS 111740916 ABEL DA SILVA OLIVEIRA ALUGUEL DE ROUPAS ME 111779243 ABELPH COMERCIO E SERVICOS 111779383 ABELPH COMERCIO E SERVICOS 111752213 ABI BRASIL SERVICOS DE TESTES E ANALISES 111441692 AC COCANA 111635268 ACAI POINT DE BUZIOS LANCHONETE 111635349 ACAI POINT DE BUZIOS LANCHONETE 111754976 ACOUGUE BOI GORDO DA AMENDOEIRA 111754950 ACOUGUE BOI GORDO DA AMENDOEIRA 111596165 ADAMANT TRADING COMPANY S/A 111758289 ADRARTHUR ILUMINACAO 111632412 ADRIANA G GUIMARAES MARMORARIA ME 111775434 ADY RIBEIRO PEDRA FILHO ME 111449464 AGAPE COMERCIO VAREJISTA DE BEBIDAS 111754712 AGPLAN CONSTRUTORA E INCORPORADORA 111772095 AGROPECUARIA NOVO PARAISO 111772133 AGROPECUARIA NOVO PARAISO 111275946 AIR SEA LOG IMPORTACAO E EXPORTACAO 111228913 AIRSTEEL COMERCIAL GASES INDUSTRIAIS 111757134 AL LEPECKI COMERCIO DE PERFUMARIA E COSMETICOS 111757150 AL LEPECKI COMERCIO DE PERFUMARIA E COSMETICOS 111742714 ALEF S A 111776252 ALESSANDRA PEDRO DA CUNHA 111602556 ALEXANDRE SALES DA SILVA 111602580 ALEXANDRE SALES DA SILVA 111754640 ALEXANDRE VALDETARO PORTO 111754682 ALEXANDRE VALDETARO PORTO 111753139 ALINE APARECIDA MARTINS DE ARAUJO 111762170 ALOM SERVICOS DE INFORMATICA 111762219 ALOM SERVICOS DE INFORMATICA 111752680 ALVES & LIMA INFORMATICA 111758122 ALVES E FERNANDES LOC BAMA LOCACOES 111777437 ALVES SANTOS VAREJISTA 111652820 AMOR DIVINO LIVRARIA DE SAO PEDRO DA ALDEIA 111750172 ANA LUCIA DE CASTILHO BATISTA 111752299 ANDAIME FACIL 111054800 ANDRE L M SALGADO CHOCOLATERIA 111054770 ANDRE L M SALGADO CHOCOLATERIA 111054664 ANDRE L M SALGADO CHOCOLATERIA ME 111774802 ANDRE PATRICIA CONSULTORIA EMPRESARIAL 111761417 ANIMAR EVENTOS 111384702 ANTONIO PEREIRA DA SILVA 111762391 AQUA RIO S A 111464102 ARAGON CONSULTORIA PATRIMONIAL 111759463 ARARA AZUL COMERCIO E SERVICOS TECNICOS E ECOLOGICOS 111759501 ARARA AZUL COMERCIO E SERVICOS TECNICOS E ECOLOGICOS 111774756 AREAL CAMPO ALEGRE 111776317 ARPINO MERCATO 111776333 ARPINO MERCATO 111738741 ARQ PLAN CONSTRUTORA 111283884 ARQUIDIV COMERCIO E SERVICOS 111752027 ARRAIAL REFRIGERACAO 111761700 ARROWS PETROLEO DO BRASIL 111775418 ART CORPORE BELEZA E SAUDE 111775442 ART CORPORE BELEZA E SAUDE 111769078 ARTCOM RIO PROCESSAMENTO INFORMATIZADO 111619629 ARTHEMIS INDUSTRIA E COMERCIO 111754356 ASAHI COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS JAPONESES 111758734 ATACADAO R & M 91 110681169 ATAULFO OTICA 111755352 ATX FUNDACOES E CONSERVACAO PREDIAL 111755395 ATX FUNDACOES E CONSERVACAO PREDIAL 111473896 AUTO POSTO JARDIM CARIOCA 111761298 AUTO SHOP 2004 VEICULOS 111772923 AVANILDO VICENTE DE QUEIROZ BAZAR 111772940 AVANILDO VICENTE DE QUEIROZ BAZAR 111768098 AVANTI COMERCIO DE MATERIAIS DE SEGURANCA 111587611 AVIARIO CARIOCA DO CATETE 111585201 AZ SERVICE SERVICOS DE MONTAGEM INDUSTRIAL 111585228 AZ SERVICE SERVICOS DE MONTAGEM INDUSTRIAL 111759161 AZEVEDO E CASTRO COMERCIO E SERVICOS 111759226 AZEVEDO E CASTRO COMERCIO E SERVICOS 111745101 B & C DE MERITI COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS 111611679 B I DE SAULES SILVA 111611750 B I DE SAULES SILVA 111585066 B5W TECNOLOGIA DE INFORMATICA 111585082 B5W TECNOLOGIA DE INFORMATICA 111301815 BABILONIA MULTI AUTOCENTER 111591767 BACALHOA VINHOS DE PORTUGAL DO BRASIL S A 111761476 BAGATELLE PERFURADORES DE ORELHA EPP 102742839 BAGETTI S CENTRO DE ESTUDOS PSICO TEOCONSCIENTE 111768152 BANCO MODAL S/A 111741165 BANETECH SOLUCOES 111755000 BAR CABANA DE TERESOPOLIS 111771331 BAR DO LIN DE CASCADURA 111773865 BAR E MERCEARIA JAZON 111595037 BAR E RESTAURANTE DA DIRETORIA 111438780 BARAVELLI E PEREIRA INFORMATICA 111585759 BARROCO CONSULTORIA DE INFORMATICA 111761760 BAYTEC TECNOLOGIA 111761824 BAYTEC TECNOLOGIA 111768349 BBC CONSULTORES 111464439 BERLUC COMERCIO PANIFICACAO E CONFEITARIA 111773768 BETO E BETA ROUPAS 111758440 BIOMEDH FABRICACAO DE DESCARTAVEIS MEDICOS 111775094 BMG CONFECCOES E ACESSORIOS 111775116 BMG CONFECCOES E ACESSORIOS 111761573 BN 49 PARTICIPACOES 111619351 BOLSA BRASILEIRA DO BRINQUEDO 111619432 BOLSA BRASILEIRA DO BRINQUEDO 111752795 BOM DEMAIS INDUSTRIA E COMERCIO DE MATERIAL DE HIGIENE E LIMPEZA 111449375 BOMBONIERE LA MUR DE FRIBURGO COMERCIO 111425905 BOTECO DA SARA COMERCIO DE ALIMENTOS 111769434 BR MALLS PARTICIPACOES S/A 111620899 BR UTILITARIOS SOLUCOES FINANCEIRAS 111770270 BRADESCO SAUDE S/A 111770351 BRADESCO SAUDE S/A 111435102 BRANDAO & BARRADAS CABELEIREIROS 111640156 BRASIL REFUND ADMINISTRACAO E ASSESSORIA 111640172 BRASIL REFUND ADMINISTRACAO E ASSESSORIA 111640210 BRASIL REFUND ADMINISTRACAO E ASSESSORIA 111760631 BRASIL TELECOM S/A 111571006 BRASILIA PLAZA S/A 111768683 BRASILIENSE CARGO 111768713 BRASILIENSE CARGO 111768756 BRASILIENSE CARGO 111768780 BRASILIENSE CARGO 111768853 BRASILIENSE CARGO 111759749 BRILHO DO MAR CONFECCOES EPP 111769507 BRUNA PEREIRA FERREIRA 111769515 BRUNA PEREIRA FERREIRA 111752760 BRUNATA RIO DISTRIBUIDORA DE GENEROS ALIMENTICIOS 111761530 BRYAN SUCOS E LANCHES 111380480 C A NOEL JUNIOR SERVICOS DE INFORMATICA 111380545 C A NOEL JUNIOR SERVICOS DE INFORMATICA 111754844 C C RODRIGUES INTERMEDIARIA DE NEGOCIOS 111754860 C C RODRIGUES INTERMEDIARIA DE NEGOCIOS 111668611 C F BARBOSA COMERCIO DE OCULOS E RELOJOARIA 111669120 C F BARBOSA COMERCIO DE OCULOS E RELOJOARIA 111647681 C F M R DE SOUZA PECAS E SERVICOS 111743257 C M R SOUZA PRODUCOES DE EVENTOS 111743273 C M R SOUZA PRODUCOES DE EVENTOS PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS 111752540 C PUTY CONSULTORIA 111752590 C PUTY CONSULTORIA 111772052 C R DE ARAUJO 111732441 C T SILVA CONFECCOES E CALCADOS ME 111756456 C VIEIRA SILVA MERCEARIA 111756502 C VIEIRA SILVA MERCEARIA 111647762 C.F.M.R. DE SOUZA PECAS E SERVICOS 111768527 CACTUS LAND CALCADOS 111752612 CADUCEU CONFECCAO DE ROUPAS 111752647 CADUCEU CONFECCAO DE ROUPAS 111331170 CALIEL COMERCIO EPP 111319579 CAMBOINHAS RJ INCORPORACAO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111654360 CAMILA MIRANDA ALMEIDA COMERCIO VAREJISTA ARTIGOS DO VESTUARIO E ACESSORIO 111753660 CANDIDA FALLER FORNASIER 111753686 CANDIDA FALLER FORNASIER 111776562 CANDIDE INDUSTRIA E COMERCIO LIMITADA 111755123 CANTINHO DA VERA BAR E RESTAURANTE 111751705 CARLOS ALBERTO RODRIGUES GONCALVES ME 111471095 CARLOS ANDRE SARAIVA DE MEDEIROS 111665990 CARLOS ANTONIO BODNARCHUK 111666015 CARLOS ANTONIO BODNARCHUK 111744776 CARLOS HENRIQUE MACHADO DA SILVA MODAS 111744822 CARLOS HENRIQUE MACHADO DA SILVA MODAS 111666651 CAROLINA MENDONCA PROJETOS DE ARQUITETURA E INTERIORES 111761026 CARPINTARIA E MARCENARIA NATIVA EPP 111760615 CARVALHO E MARTINO COMERCIO E REPRESENTACOES DE BOM JARDIM 111760640 CARVALHO E MARTINO COMERCIO E REPRESENTACOES DE BOM JARDIM 111758505 CASA DE SAUDE SANTA THEREZINHA S/A 110894634 CEBRAT NOVA IGUACU CURSOS 111759471 CEL PARTICIPACOES S/A CELPAR 111761450 CENTERPLAC DISTRIBUIDORA DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS EPP 111759447 CENTRO DE ESTETICA BELLA FORMA. 111769027 CENTRO EDUCACIONAL TATIANA MARQUES 111586828 CGTS CONSULTORIA E GESTAO DE TI E SERVICOS MEDICOS 111773857 CH 17 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111774004 CH 20 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111774152 CH 22 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111659019 CIJL4 REPRESENTACAO COMERCIAL 111769183 CIM SANEAMENTO INSTRUMENTAL S/A 111760810 CIMENTO TUPI S/A 111632560 CIRCO CULTURAL EVENTOS 111639930 CIRTEL METAIS COMERCIO DE METAIS 111758327 CLAROS ASSESSORIA E ANALISE DE CREDITO 111758513 CLEBER P G DE FARIAS 111758580 CLEBER P G DE FARIAS 111758807 CLINICA ODONTO RADIOLOGICA PEDRA DA GAVEA 111464277 CLOUD SECURITY CONSULTORIA E SERVICOS EM T I 111591635 CMA MINERACAO S/A 111744962 CMA MINERACAO S/A 111657458 CMN DANTAS COMERCIO E CONSTRUCOES 111657539 CMN DANTAS COMERCIO E CONSTRUCOES 111759307 CMX ASSOCIADOS 111759358 CMX ASSOCIADOS 111652405 COBERTURAS FLEX COMERCIO DE TELHAS E MONTAGENS INDUSTRIAIS 111652421 COBERTURAS FLEX COMERCIO DE TELHAS E MONTAGENS INDUSTRIAIS 111668689 COELHO E SANTANA MATERIAL DE CONSTRUCAO 111668735 COELHO E SANTANA MATERIAL DE CONSTRUCAO 110402340 COLONIZA LOTEAMENTO 111655366 COMERCIAL PAPELARIA RHODES 111754348 COMERCIO E INDUSTRIA DE DOCES MELLO JAMAPARA 111754429 COMERCIO E INDUSTRIA DE DOCES MELLO JAMAPARA 111574579 COMPANHIA ENERGETICA CHAPECO - CEC 111610133 COMPANHIA INDUSTRIAL ODEON S/A 111761751 COMPANHIA PREDIAL EM LIQUIDACAO 111011426 CONMAC CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS 111770718 CONSTRULAB COMERCIO REFORMA E REPAROS 111663075 CONSTRUTORA E EMPREITEIRA JM 111663083 CONSTRUTORA E EMPREITEIRA JM 111773814 CONSTRUTORA EFICAZ 111773830 CONSTRUTORA EFICAZ 111424933 CONSTRUTORA FORTALEZA SUL EPP 111574471 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO S/A 111768802 CONSULTY CORRETORA DE SEGUROS 111760658 CONTAX S A 111399262 COOPERATIVA DOS MOTORISTAS ITAGUAIENSES DE TAXI COOMIT 111639913 COPIADORA E BUREAU IPANEMA 111569265 COQUEPAR COMPANHIA DE COQUE CALCINADO DE PETROLEO S A 111569281 COQUEPAR COMPANHIA DE COQUE CALCINADO DE PETROLEO S A 111652294 CORREA SILVEIRA RESTAURANTE 111652480 CORREA SILVEIRA RESTAURANTE 111775264 CPS CONSTRUCOES PAVIMENTACAO E SANEAMENTO EPP 111334187 CR DE TERE POUSADA 111334217 CR DE TERE POUSADA 111652685 CR2 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A 111433860 CRX COOPERATIVA DE RECICLAGEM 111769906 CSP COMPANHIA SIDERURGICA DO PECEM 111769922 CSP COMPANHIA SIDERURGICA DO PECEM 111770220 CSP COMPANHIA SIDERURGICA DO PECEM 111666040 CUIDAR EMPRESA DE SERVICOS DE LOCACAO DE MAO DE OBRA TECNICO EPP 111758378 CURY & LEONI COMERCIO DE ALIMENTOS EPP 111659795 D L DE MENDONCA BOUTIQUE 111659850 D L DE MENDONCA BOUTIQUE 111754763 D M DE ALBUQUERQUE COMERCIO VAREJISTA DE ROUPAS ME 111772621 D NOE DA SILVA PADARIA E CONFEITARIA 111772630 D NOE DA SILVA PADARIA E CONFEITARIA 111638569 D S SANTOS DETETIZADORA 111638593 D S SANTOS DETETIZADORA 111769663 D U A L INDUSTRIA COMERCIO E SERVICOS 111637341 D. DOS S. HELEODORO RESTAURANTE 111637384 D. DOS S. HELEODORO RESTAURANTE 111601096 DAEMON ENGENHARIA 111754968 DAKOTA TRANSPORTES E SERVICOS 111754984 DAKOTA TRANSPORTES E SERVICOS 111148820 DATA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES 111620856 DATA MODEL INFORMATICA 111760593 DATAFIX SISTEMAS DIGITAIS LIMITADA 111391059 DAVIMAR EMBALAGENS 111665086 DEBORA CRISTINA ARAUJO 111665132 DEBORA CRISTINA ARAUJO 111770092 DEBORAH R D E 111770114 DEBORAH R D E 111744997 DEEPOCEAN BRASIL SERVICOS 111665922 DEISILANE DA SILVA PAES 111754658 DELICATESSEN AGUA NA BOCA 2011 111754666 DELICATESSEN AGUA NA BOCA 2011 111601509 DENISE LOBO GONCALVES 111760739 DEPOSITO DE BEBIDAS DIAMANTE BRUTO 111576393 DIEGO GUIMARAES DA COSTA CAXIAS 111761174 DILLON S/A DISTRIBUIDORA DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS 111356393 DILOON & CIA COMERCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO EM GERAL E COMERCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE BAZAR E REPRESENTACAO COMERCIAL 111773644 DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS FORTE DA BRASIL 111398037 DOFCON NAVEGACAO 111651948 DOVA S/A 111768284 DPES AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO 111743346 DRESSER INDUSTRIA E COMERCIO 111743435 DRESSER INDUSTRIA E COMERCIO 111365724 DROGARIA ECONOMICA DE JACUACANGA 111365759 DROGARIA ECONOMICA DE JACUACANGA 110981219 DROGARIA GUSMAO DE NITEROI 111320950 DROGARIA NAVARRO DE NITEROI 110980484 DROGARIA NAVARRO DE NITEROI 110981081 DROGARIA NAVARRO DE NITEROI 111755182 DROGARIA RICARDENSE 111755220 DROGARIA RICARDENSE 111758190 DROGARIA SOUZA BARROS 110981430 DROGARIA V R GONCALENSE 111761638 E B PEREIRA COMERCIO DE VEDACOES FILTROS E ACESSORIOS INDUSTRIAIS 111761727 E B PEREIRA COMERCIO DE VEDACOES FILTROS E ACESSORIOS INDUSTRIAIS 111647096 E D G ESPINOSA SERVICOS TURISTICOS 111647215 E D G ESPINOSA SERVICOS TURISTICOS 111653614 E G DO ROSARIO SERVICOS ELETRICOS E MECANICOS EM GERAL ME 111761603 E S DE OLIVEIRA COMERCIO DE AGUAS E BEBIDAS EM GERAL ME 111622140 E. P. TEIXEIRA SALAO DE BELEZA 111622182 E. P. TEIXEIRA SALAO DE BELEZA 111665400 EBX BRASIL S A 111761778 ECOFIVE SERVICOS ELETRICOS 111752469 ED JUNIOR VEICULOS 111752485 ED JUNIOR VEICULOS 111461618 EDITORA BRASIL SABENDO 111461642 EDITORA BRASIL SABENDO 111751950 EDTEC AUTOMACAO MANUTENCAO INSTALACOES ELETRICAS E SEGURANCA 111751969 EDTEC AUTOMACAO MANUTENCAO INSTALACOES ELETRICAS E SEGURANCA 111753040 ELADIO GONZALEZ VAZQUEZ 111755255 ELAS & LETRAS CALCADOS E ACESSORIOS 111770530 ELECTRO VIDRO S/A 111782589 ELENICE ROSA 111756006 ELETRONICA SIMAO EPP 111770513 ELO FORTE MATERIAIS DE CONSTRUCAO 111757827 EMPORIO DO COURO CONFECCOES EPP 111755506 EMPREITEIRA ISATHA 111769612 EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS 111769647 EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS 111657148 EMRICH E ALMEIDA COMERCIO DE MODA INFANTIL 111657172 EMRICH E ALMEIDA COMERCIO DE MODA INFANTIL 111774616 ENERGIA SUSTENTAVEL DO BRASIL S A 111774624 ENERGIA SUSTENTAVEL DO BRASIL S A 111744202 ENSCO BRAZIL SERVICOS DE PETROLEO 111737583 EPF REPRESENTACOES COMERCIAIS 111737621 EPF REPRESENTACOES COMERCIAIS 111774586 ESBR PARTICIPACOES S/A 111774713 ESBR PARTICIPACOES S/A 111780608 ESPACO 4 TRANSPORTE 111744954 ESPACO BELLA S INSTITUTO DE BELEZA 111636060 ESPACO FEMININO CONFECCAO 111636132 ESPACO FEMININO CONFECCAO 111762073 ESPECIFARMA COMERCIO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS HOSPITALARES 111759528 ESPETO DO IGUACU BAR E RESTAURANTE 111759587 ESPETO DO IGUACU BAR E RESTAURANTE 111758319 ESQUINA DO PAO PADARIA E CONFEITARIA 111767431 ESSENCIAL CONSTRUCAO E URBANISMO 111767458 ESSENCIAL CONSTRUCAO E URBANISMO 111463866 ESTACAO LARGO DO MACHADO DOCES 111743192 ESTACIONAMENTO AMIGO DO CAMINHONEIRO 111772036 ESTRELA BRILHANTE FOTOCOPIAS E ACABAMENTOS GRAFICOS 111772060 ESTRELA BRILHANTE FOTOCOPIAS E ACABAMENTOS GRAFICOS 111657008 ETHEL MOVEIS EPP 111769094 EVANILDO DA SILVA 111758815 EVERALDO DA SILVA INFORMATICA ME 111745187 EXPRESSO DAS BARCAS ALIMENTACAO 111769850 EXPRESSO DO FRIO COMERCIO DE REFRIGERACAO 111753201 EXPRESSO GAS 111753821 EZEQUIAS HASTENREITER 111754771 F F ARAUJO JUNIOR COMERCIO DE ROUPAS ME 111669073 F L A LOPES PRESCRICAO DE ATIVIDADES FISICAS 111668522 F L A LOPES PRESCRICAO DE ATIVIDADES FISICAS 111600073 F V FARIAS COMERCIO E ALUGUEL DE ROUPAS ME 111758955 F V M TELECOMUNICACOES E ELETRONICA 111649340 FABIA LUCIANA DOS SANTOS DE MOURA E SILVA 111227925 FAD PROJETOS PLANEJAMENTO E GESTAO EMPRESARIAL 111752078 FAGUNDES E THEONILO BAZAR 111639956 FANTEC EMPREITEIRA 111640270 FANTEC EMPREITEIRA 111668441 FARIA & VASCONCELOS COMERCIO DE ARTIGOS DO VESTUARIO 111743150 FAST FOOD AMIGOS PEREIRA E CAMPOS 111616751 FELIPE AZEVEDO DE ALMEIDA 111752051 FELUI RESTAURANTE BAR E PIZZARIA 111745144 FEMADE TECNOLOGIA EPP 111758777 FERNANDA SANTOS SUZART 111644399 FERREIRA SILVA MARCENARIA 111753236 FESTPAN PRODUTOS PARA PANIFICACAO 111771382 FILIPINA DELI COMERCIO DE ALIMENTOS 111771404 FILIPINA DELI COMERCIO DE ALIMENTOS 111388767 FINARGE NAVEGACAO DO BRASIL 111768233 FITI PRODUCOES ARTISTICAS 111759609 FLUKE ENGENHARIA 111751160 FORMULA ACADEMIA FRANQUIAS 111742595 FORPART S/A 111618355 FRANCISCA GOMES LIMA 111757380 FRANCISCO DA PAIXAO SILVA 111635586 FRANCISCO VAGNER GOMES CORREA 111755018 G B FERREIRA ACOUGUE E MERCEARIA 111755026 G B FERREIRA ACOUGUE E MERCEARIA 111751500 G F SIMOES COMERCIO DE PECAS E ACESSORIOS 111751551 G F SIMOES COMERCIO DE PECAS E ACESSORIOS 111767890 G MURGEL BAR E RESTAURANTE 111767903 G MURGEL BAR E RESTAURANTE 111756332 G P L SARTI CALCADOS E ACESSORIOS ME 111756740 G. A. R. SILVEIRA EXECUTIVA MODA SOCIAL E CASUAL ME 111589398 GABAH COMERCIO DE ARTIGOS DO VESTUARIO 111742633 GAMA PARTICIPACOES S A 111742811 GAMBOA RACOES E UTILIDADES 111742854 GAMBOA RACOES E UTILIDADES 111767466 GANGAMIS APOIO OPERACIONAL 111767482 GANGAMIS APOIO OPERACIONAL 111656664 GARCIA & SANTOS ASSESSORIA CARTORARIA 111656737 GARCIA & SANTOS ASSESSORIA CARTORARIA 111741246 GEANE LEMOS GONCALVES COMERCIO DE ROUPAS E ACESSORIOS 111478545 GENTERMO PARTIPACOES S/A 111050472 GERCY PEREIRA DE BARROS COMERCIO DE ARTIGOS FOTOGRAFICO 110458699 GERCY PEREIRA DE BARROS ME 111761093 GERDAU ACOS LONGOS S/A 111761166 GERDAU S/A 111761204 GERDAU S/A 111761069 GERDAU S/A 111768470 GIGA COMERCIO DE ARTIGOS ESPORTIVOS 111768500 GIGA COMERCIO DE ARTIGOS ESPORTIVOS 111759285 GILTEC COMERCIO E SERVICOS 111759390 GILTEC COMERCIO E SERVICOS 111744946 GLBL BRASIL OLEODUTOS E SERVICOS 111617669 GLORIA DIUANA COMERCIO DE RACOES E ANIMAIS ME 111758475 GNC CONSULTORIA EMPRESARIAL 111375622 GOLD STAR ELEVADORES E TECNOLOGIA 111772249 GOMES SERVICOS E EMPREENDIMENTOS 111772265 GOMES SERVICOS E EMPREENDIMENTOS 111655927 GP SERVICO DE MAO DE OBRA 111665280 GP SERVICO DE MAO DE OBRA 111745152 GPC PARTICIPACOES 111634792 GREEN PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A 111743516 GREENE`S ENERGIA SERVICOS DO BRASIL 110841182 GRILLO & MARTINS COMERCIO DE ROUPAS 111741610 GT AUTO PECAS E TRANSPORTES 111138957 GUIMARAES MODA INFANTIL 111762146 GYRODATA DO BRASIL 111753805 H L R P COMERCIO EPP 111656753 H2G ARTIGOS DO VESTUARIO 111656796 H2G ARTIGOS DO VESTUARIO 111662583 H2M CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL 111768675 HABITA COMPANHIA BRASILEIRA DE HABITACAO S/A 111744059 HAJA REPRESENTACOES COMERCIAIS 111770181 HAMIL COMERCIO DE GAS 111770190 HAMIL COMERCIO DE GAS 111484227 HBM INSTALACAO E MANUTENCAO ELETRICA 111761913 HERMES FERREIRA DE MENEZES 111753120 HIGH LIGHT VIAGENS E TURISMO 111740720 HILTON CASTRO MAGALHAES LOCACAO DE EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS ME 111612187 HOSANA BRASIL ROUPAS E ACESSORIOS 111612195 HOSANA BRASIL ROUPAS E ACESSORIOS 111769990 HSBC BANK BRASILS/A BANCO MULTIPLO 110787480 HUAWEI DO BRASIL TELECOMUNICACOES 111774233 I B BRITTO CONFECCOES 111399203 I F RAMOS ESTACIONAMENTO ME 111761794 IANNIBELLI DISTRIBUIDORA E COMERCIO DE RACOES 111753198 IARA SOLANGE ALVES PEDROSA 111744164 IBV BRASIL PETROLEO LIMITADA 111776538 ICF CONSULTORIA DO BRASIL 111762472 IMOVEST RIO ADMINISTRACAO DE BENS 111770106 INOVINOX IMPORTACAO E COMERCIO 111770157 INOVINOX IMPORTACAO E COMERCIO 111752175 INOXFER ACOS E METAIS ESPECIAIS 111619564 INTER CASA 126 MOVEIS E DECORACOES 111759412 INTERMOOR DO BRASIL SERVICOS OFFSHORE DE INSTALACAO 111761409 INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES EM INFRA ESTRUTURA S/A INVEPAR 111761468 INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES EM INFRA ESTRUTURA S/A INVEPAR 111761506 INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES EM INFRA ESTRUTURA S/A INVEPAR 111745136 IPNET SERVICOS DE INTERNET 111745110 IPNET SERVICOS DE INTERNET 111745080 IPNET SERVICOS DE INTERNET 111755492 ISOMAQ INDUSTRIA DE MAQUINAS 111755611 ISOMAQ INDUSTRIA DE MAQUINAS 111652707 IVOCAR COMERCIO E REPRESENTACOES 111769833 J & C COMERCIO E SERVICOS 111646715 J A N DE LUZIA PAPELARIA ME 111769787 J E A DE O DOS REIS

111769825 J E A DE O DOS REIS 111757142 J E SILVA MERCEARIA 111773121 J L LABORATORIO PROTETICO DENTARIO 111773156 J L LABORATORIO PROTETICO DENTARIO 111636272 J MARCELO M MACHADO 111636337 J MARCELO M MACHADO 111226228 J MARTINS REFRIGERACAO E SERVICOS 111762111 J P M PINHEIRO INFORMATICA ME 111773903 J PORTO ENGENHARIA 111768640 J R F PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS S/A 111768942 J V M REFRIGERACAO 111768985 J V M REFRIGERACAO 111617537 JACIRA DO NASCIMENTO MARQUES PESSANHA 111447712 JAD S SERVICOS DE CONSERVACAO PATRIMONIAL EPP 111640873 JAPHER ENGENHARIA 111640911 JAPHER ENGENHARIA 111743559 JARDIM BOTANICO PARTNERS INVESTIMENTOS 111780616 JASMINE CONFECCOES 111757720 JC FERRAMENTAS AUTOMOTIVAS 111426723 JEANA BENFEITAS DA SILVA 111589231 JMA 2004 DE MADUREIRA BAR 111732760 JOANI SANTIAGO DA SILVA 111732794 JOANI SANTIAGO DA SILVA 111372550 JOAO PAIVA PEREIRA 111636175 JOELMA V DE CARVALHO 111636213 JOELMA V DE CARVALHO 111665566 JONATHAN BARBOSA SCHOTT 111750717 JOSE ROBERTO SOUSA DA SILVA 111750946 JOSE ROBERTO SOUSA DA SILVA 111760186 JOSE SERGIO SILVA ROCHA 111760194 JOSE SERGIO SILVA ROCHA 111753155 JOSE VICENTE DE PAULO SILVA 111733006 JOSEIR BARBOSA MENEZES 111754917 JOSLUC SAPATEIRO 111754933 JOSLUC SAPATEIRO 111483840 JOSSANDRA COMERCIO DE PLASTICOS 111120578 JR EXPRESS SERVICOS DE ENTREGA 111638062 JS LUCCAS ORGANIZACAO E PLANEJAMENTO 111638097 JS LUCCAS ORGANIZACAO E PLANEJAMENTO 111773350 K G MANUTENCAO E MONTAGEM 111773385 K G MANUTENCAO E MONTAGEM 111753767 K L 32 COMERCIO DE DOCES 111769876 KAROON PETROLEO & GAS S A 111581664 KERDOS CONTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 111781604 KI BAZAR DE NOVA IGUACU 111351499 KRAM COMERCIO INTERNACIONAL E CONSULTORIA 111753481 L & M SERVICOS GRAFICOS E ACABAMENTOS 111611385 L A FREIRE SILVA PIZZARIA 111611490 L A FREIRE SILVA PIZZARIA 111780594 L B PRODUCOES ARTISTICAS 111760216 L BRAGA PADARIA 111760224 L BRAGA PADARIA 111598818 L DA S CACADOR COMERCIO E DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS 111598850 L DA S CACADOR COMERCIO E DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS 111429765 L F X CONFECCAO DE ROUPAS 111733065 L O G DOS SANTOS BOMBONIER 111732956 L O G DOS SANTOS BOMBONIER 111759110 L R FAST FOOD RESTAURANTE 111633842 L S DA SILVA PECAS E ACESSORIOS ME 111769418 L S VIEIRA ESTOFADORA 111741998 L.J.M. ASSESSORIA 111760712 LA VECCHIA MILANO PADARIA E LANCHONETE 111656125 LAN DAT INFORMATICA 111759684 LANCHONETE 684 DE VR 111735599 LANCHONETE BONNA GULLA 111739594 LANCHONETE CAMINHO DO OURO 111755891 LANCHONETE RECANTO DA ZONA SUL 111755913 LANCHONETE RECANTO DA ZONA SUL 111356237 LARGO DO PACO DROGARIA 110981723 LARGO DO PACO DROGARIA 110981375 LARGO DO PACO DROGARIA 111772176 LARTEX PRODUTOS HIGIENICOS EPP 111611997 LASERMA EMPREENDIMENTOS 111758467 LATAPACK S A 111773512 LAUDO CONSULTORIA DE ENGENHARIA 111251133 LAVANDERIA AGUA DOCE 111769914 LC ADMINISTRACAO DE RESTAURANTES 111776279 LDF COMERCIO DE ARTIGOS DE CAMA MESA E BANHO 111776295 LDF COMERCIO DE ARTIGOS DE CAMA MESA E BANHO 111776880 LEILA DE SANTANA RIBEIRO 111742137 LELIA MARIA RODRIGUES DE ALMEIDA CAMPOS ME 111463971 LEMENSCH DOCES 111634040 LEMOS & SEABRA DE ARARUAMA VEICULOS 111295505 LENS EXPRESS COMERCIO E REPRESENTACOES DE MATERIAL OTICO 111461863 LEONEL E MARCOS BAHIENSE CONSULTORIA DE REPAROS NAVAIS 111760852 LIBRA TERMINAIS E LOGISTICA S/A 111760887 LIBRA TERMINAL RIO S/A 111638151 LILA DO BRASIL SERVICOS TECNICOS 111656966 LILI BIJOUX COMERCIO DE BIJUTERIAS 111656974 LILI BIJOUX COMERCIO DE BIJUTERIAS 111762421 LM RIO ADMINISTRACAO DE BENS 111613744 LOOK FOR CONFECCOES 111138086 LR SERVICOS TECNOLOGICOS 111138108 LR SERVICOS TECNOLOGICOS 111757975 LUCIA DE FATIMA DE OLIVEIRA 111758050 LUCIA DE FATIMA DE OLIVEIRA 111412528 LUCIANE E LUCIELDO BAZAR E CUTELARIA 111316324 LUCK CELL TELEFONIA E INFORMATICA 111752248 LUIZ SERGIO DE OLIVEIRA ME 111569559 LUMAR AUTO CENTER 111635411 LUZIMARA MENDES DA SILVA 111190622 LWC EVENTOS E PUBLICIDADE 111572290 LWC EVENTOS E PUBLICIDADE 111443938 LWM 2011 COMERCIO E SERVICOS 111443954 LWM 2011 COMERCIO E SERVICOS 111752477 M A CALCANHO MANUTENCAO DE COMPUTADORES 111752515 M A CALCANHO MANUTENCAO DE COMPUTADORES 111743451 M A DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS DE ESCRITORIO 111743494 M A DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS DE ESCRITORIO 111761042 M ANTONIO SARAIVA MERCEARIA E ACOUGUE 111774322 M B SINJEB ACESSORIOS PARA O VESTUARIO 111742617 M C HENRIQUES VEICULOS NOVOS E USADOS 111742099 M C HENRIQUES VEICULOS NOVOS E USADOS 111760542 M C SCHIMIDT ENGENHARIA E CONSTRUCOES EPP 111610206 M D TORRES DROGARIA E PERFUMARIA 107681781 M E C R PAES 107681811 M E C R PAES 111595320 M G C DE SOUZA CABELEIREIRO ME 111441480 M J R DISTRIBUIDORA E COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO 111441501 M J R DISTRIBUIDORA E COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO 111633915 M M CAZATTI COMERCIO DE MOVEIS E ELETRODOMESTICOS ME 111432863 M R BOQUIMPANI COMERCIO DE BEBIDAS 111432901 M R BOQUIMPANI COMERCIO DE BEBIDAS 111755425 MAC AUDIO SOUND SERVICES 111757363 MACCABEE CONFECCOES 111757371 MACCABEE CONFECCOES 111774985 MADEIRARTE COMERCIO DE MOVEIS EPP 111666759 MAGALHAES LOCACAO E TURISMO 111666783 MAGALHAES LOCACAO E TURISMO 111758769 MALIBU PALACE HOTEL S/A 111762235 MANOLISA ESTETIC & HAIR 111762278 MANOLISA ESTETIC & HAIR 111740851 MARCELO DOS SANTOS MOREIRA COMERCIO DE ALIMENTOS 111740878 MARCELO DOS SANTOS MOREIRA COMERCIO DE ALIMENTOS 111751080 MARCELO LAPA PINTO 111753600 MARCIA LEAL DE MATOS ME 111759250 MARCIO ALEX VIEIRA CAPAVERDE ME 111596084 MARCOS E MARTINS APARELHOS MAGNETICOS ME 111641519 MARCOS RODRIGUES BOLAES MONICA 111780314 MARIA APARECIDA PEREIRA DA SILVA GOMES ARTIGOS DE PAPELARIA ME 111771978 MARIA AURENIR SOUZA 111621941 MARIA CELIA BEZERRA CERQUEIRA COMERCIO DE LIVROS ME 111753147 MARIA DAS GRACAS SANTOS RODRIGUES 111769000 MARINA DO SOL DE SOUZA CAMPOS 111750865 MARINA FRANCISCA PEREIRA ME 111753511 MARINELZO DA SILVA LIMA FABRICACAO DE GELO 111753520 MARINELZO DA SILVA LIMA FABRICACAO DE GELO 111759366 MASSAS DILETTO ICARAI COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS 111759323 MASSAS DILETTO ICARAI COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS 111776783 MAURICIO CORREA CHTERPENSQUE 111777003 MAURICIO CORREA CHTERPENSQUE 111768519 MBT CARGAS EXPRESSAS EPP 111462452 MCP RECUPERACAO DE ATIVOS 111663261 MD ALIMENTOS INDUSTRIA E COMERCIO 111663270 MD ALIMENTOS INDUSTRIA E COMERCIO 111760984 MEDEIROS ACOUGUE E MERCEARIA 111776422 MEGA BIJU COMERCIO DE BIJUTERIAS E ACESSORIOS FEMININO 111776449 MEGA BIJU COMERCIO DE BIJUTERIAS E ACESSORIOS FEMININO JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS 111745268 MEIER MEDICAL CENTER 111188679 MEIER MEDICAL CENTER 111634458 MEIRELLES CUNHA GRAFICA 111758866 MEMVAVMEM ASSESSORIA CONSULTORIA E REPRESENTACOES 111769590 MENDES ENGENHARIA DE ESTRUTURAS 111745128 MENESCAL 19 COMERCIO DE BIJUTERIAS E ACESSORIOS DO VESTUARIO 111760143 MERCADO ECONOMICO DE PIABETA 111773563 MERCEARIA PATO CHOCO 111665507 MERI REGINA DA ROCHA 111757339 MIGUEL FERREIRA & INFRA ESTRUTURA CONSTRUCAO 111761344 MIMMO MANCINI ME 111640369 MOFFATT & NICHOL ENGENHARIA E CONSULTORIA 111761808 MOINHO CENTER RESTAURANTE E PIZZARIA 111772702 MON DORE COMERCIO DE SALGADOS 111772710 MON DORE COMERCIO DE SALGADOS 110840860 MONSIEUR SERVICOS DE BUFFET 111769680 MONTA 40 COMERCIO DE EQUIPAMENTOS CONTRA INCENDIO EPP 111743125 MOVILUC ESCOLA DE ANIMACAO COMPUTACAO E ARTES VISUAIS 111759200 MPO REPRESENTACOES COMERCIAIS 111759145 MPO REPRESENTACOES COMERCIAIS 111657199 MPV ASSESSORIA MARITIMA 110669339 MRV MRL XXII INCORPORACOES SPE 111664519 MRV MRL XXII INCORPORACOES SPE 111774594 MTO3 SERVICOS 111656605 MUNDO DOS IMPRESSOS ATIVIDADES GRAFICAS 111740835 N A DE SOUZA BAR E RESTAURANTE ME 111618525 N C R INDUSTRIA E COMERCIO ELETRO ELETRONICO 111752191 N C SILVESTRE ME 111756944 N M MACHADO DE SOUZA COMERCIO DE DOCES 111756987 N M MACHADO DE SOUZA COMERCIO DE DOCES 111637627 NACAO URBANA COMERCIO & CONFECCOES 111637929 NACAO URBANA COMERCIO & CONFECCOES 111752418 NATALEX CEBELEIREIROS 111760585 NAVEGACAO SAO MIGUEL 111737281 NET RIO 111752663 NEVE S 48 COMERCIO MANUTENCAO E REPRESENTACAO DE EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALARES EPP 111770599 NEW WAY SERVICOS 111770629 NEW WAY SERVICOS 111758831 NITEROI ADMINISTRADORA DE IMOVEIS S/A 111582555 NIU SERVICOS EXPRESSOS EPP 111754550 NLP FLA ARTIGOS DE VESTUARIO E ACESSORIOS ESPORTIVOS 111588430 NOELAIPE COMERCIO E PRESTACAO DE SERVICOS DE PECAS DO VESTUARIO 111588448 NOELAIPE COMERCIO E PRESTACAO DE SERVICOS DE PECAS DO VESTUARIO 111760879 NOVA LINHA DE INFORMATICA 111760933 NOVA LINHA DE INFORMATICA 110938291 NOVA PROSPER DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS 111761581 NOVUM SALUTARIS HOSPITALAR 111761689 NOVUM SALUTARIS HOSPITALAR 111743249 NPORT S SEGURANCA ELETRONICA 111773580 NS SERVICOS ELETRO ELETRONICA 111773598 NS SERVICOS ELETRO ELETRONICA 111772508 O M ROCHA 111772532 O M ROCHA 111470390 OFICINA MECANICA FIOCHI AUTO PECAS 111771110 OLIVEIRA SILVA EMPREENDIMENTOS 111771137 OLIVEIRA SILVA EMPREENDIMENTOS 111769051 ON BOARD VIAGENS E TURISMO 111772826 ONIVAL CUNHA E SILVA IMOVEIS ME 111742986 OPPORTUNITY ENERGIA E PARTICIPACOES S A 111750245 ORBI MUNDO DAS DELICIAS CREPERIA E SORVETERIA 111753740 OSCAR DA COSTA ARAUJO IMOBILIARIA 111354781 OSEAS OLIVEIRA DA SILVA 111456258 OTAVALO SIDNEI PINTO DOS SANTOS 111669170 OTICA PROVISAO 111776716 OTICAS DO POVO 111388155 OTTO IMOBILIARIA 111619971 P DANTAS CONRADO SISTEMAS ELETRICOS E REFRIGERACAO 111620074 P DANTAS CONRADO SISTEMAS ELETRICOS E REFRIGERACAO 111668930 PADARIA E CONFEITARIA LEMOS 111736935 PADARIA E CONFEITARIA LEMOS 111743672 PADRAO ALIMENTACAO E CONSTRUCAO 111743699 PADRAO ALIMENTACAO E CONSTRUCAO 111757100 PAES VALENCA 111760780 PAGGO SOLUCOES E MEIOS DE PAGAMENTO S A 111653754 PAI & FILHO COSMETICOS E SERVICOS 111653894 PAI & FILHO COSMETICOS E SERVICOS 111612594 PALMEIRAS FESTAS E EVENTOS 111752310 PALMUTI SERVICOS DE COBRANCA 111756421 PAN AMERICANA S/A INDUSTRIAS QUIMICAS 111756472 PAN AMERICANA S/A INDUSTRIAS QUIMICAS 111744881 PANIFICACAO SAO JOSE DA BARRA 111780349 PAO.COM PADARIA E LANCHONETE 111780373 PAO.COM PADARIA E LANCHONETE 111761115 PAPAQUI RESTAURANTE 111773091 PAPELARIA BOIACA PRESENTES E SERVICOS 111317312 PAPELARIA E DISTRIBUIDORA LINCE 111756979 PARA DYNES INDUSTRIA E COMERCIO DE ROUPAS 111576040 PARCERIA DE SERVICOS MARITIMOS 111742960 PARCOM PARTICIPACOES S/A 111588634 PARSSYN COMERCIO INSTALACAO E MANUTENCAO DE SOM E EQUIPAMENTOS ELETRONICOS 111668301 PC OFFICE INFORMATICA 111759218 PEIXARIA TROPICAL DE B ROXO 111774608 PERSONAL RIO COMERCIO DE DESCARTAVEIS 111447038 PETRO POOL COMERCIO DE OLEO E DERIVADOS 111447054 PETRO POOL COMERCIO DE OLEO E DERIVADOS 107681560 PETSHOP FELIZ COMERCIO VAREJISTA DE RACOES 111771757 PH & MM PRODUCAO DE AUDIO E VIDEO 111780454 PH SIMOES TELECOMUNICACOES 111780535 PH SIMOES TELECOMUNICACOES 111656923 PHDF PECAS E ACESSORIOS 111776856 PIER MAUA S/A 111776899 PIER MAUA S/A 111759544 PIER MAUA S/A 111743923 PIFFER PRODUTOS ALIMENTICIOS 111597927 PISO MAD MATERIAL DE CONSTRUCAO E MADEIRAS 111776767 PIZZARIAS MISTER PIZZA 111776686 PLESS PANIFICADORA E COMERCIO 111757010 POLITEL DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS DE LIMPEZA 111777399 POMPOM E CHERRIE PET SHOP 111751675 PONTO OESTE ALIMENTOS EPP 111772192 PORZIL COMERCIO E SERVICOS 111758246 POSITIVA COMERCIO E SERVICO DE TELEFONIA 111758270 POSITIVA COMERCIO E SERVICO DE TELEFONIA 111621895 POSITIVA CONTABILIDADE 111754437 POSTO E GARAGEM ALERTA 111416388 PRATIKA TRANSPORTES E LOGISTICA 111416485 PRATIKA TRANSPORTES E LOGISTICA 111769329 PRISMA 2011 SERVICOS HIDRAULICOS E ELETRICOS 111758335 PRO MERCADO COMERCIO E REPRESENTACAO 111381932 PROFIK COMERCIO DE MAQUINAS PECAS AVIAMENTOS CURSOS E ASSISTENCIA TECNICA 111742684 PROMPT PARTICIPACOES S/A 111759048 PROSPERIDADE INFINITA 2007 COMERCIO DE VESTUARIO 111741599 PUENTE BASTOS TREINAMENTO E APRESENTACOES 111481694 PURANATA RIO I TRANSPORTES 111749824 QUEIJARIA E ADEGA SANTA EDWIGES COMERCIO 111749859 QUEIJARIA E ADEGA SANTA EDWIGES COMERCIO 111760445 R & N ARTEFATOS DE COURO 111760518 R & N ARTEFATOS DE COURO 111646545 R C C 3 INCORPORADORA 111646561 R C C 4 INCCORPORADORA 111646600 R C C 5 ICORPORADORA 111768209 R C FLORINDO 111768217 R C FLORINDO 111656699 R D DO XV COMERCIO VAREJISTA DE ALIMENTOS 111736803 R FONTES VIEIRA 111736889 R FONTES VIEIRA 111759331 R G CORGUINHA TARDEN 111668107 R G EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111760488 R M G DA SERRA CONFECCOES 111760500 R M G DA SERRA CONFECCOES 111739004 R M MARIATH SERVICOS DE PROPAGANDA E MARKETING POLITICO ELEITORAL ME 111774950 R PEIXOTO LOCACAO E EMPREENDIMENTOS 111616840 R R B MOVEIS E INTERIORES 111752825 R RIBEIRO FRANCO ANALISE DE CREDITO ME 111667585 RALUTHI 1 MATERIAIS DE CONSTRUCAO 111660025 RANDORA COMERCIO VAREJISTA DE ROUPAS E ACESSORIOS DO VESTARIO EPP 111776597 RAPIDAO COMETA LOGISTICA E TRANSPORTE S/A 111187850 RAQUEL RODRIGUES DA SILVA REPRESENTACOES COMERCIAL 111666520 RAZAO SOCIAL SERVICOS DE APOIO CONTABIL 111759633 REABILITY REABILITACAO DE TUBULACOES 111759668 REABILITY REABILITACAO DE TUBULACOES 111613507 REAL STEEL TRANSPORTES E LOGISTICA Sexta-feira, 13 de maio de 2011 111613531 REAL STEEL TRANSPORTES E LOGISTICA 111745098 REAL1 EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES 111732433 REDOCOES GRAFICA & EDITORA 111770670 REFRIGERA RIO 111770769 REFRIGERA RIO 111331960 REFRISOLUTION REFRIGERACAO 111570638 REGENTE ITATIAIA MATERIAIS DE CONSTRUCAO EPP 111758890 RENATA AZEVEDO PIMENTEL ME 111398215 RENATA DA SILVA BASTOS MARTINS 111774136 RENTCON LOCACAO E COMERCIO DE EQUIPAMENTOS EPP 111395828 REQUINTE DA SERRA POUSADA EPP 111759552 RESTAURANTE CRITERIUNN DE BOTAFOGO 111613833 RESTAURANTE DA ILDA DE SAO CRISTOVAO 111582466 RESTAURANTE E LANCHONETE BAIXO GLORIA LIMITADA ME 111777151 RESTAURANTE E PIZZARIA THAILAN 111752981 RFW COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS 111752973 RFW COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS 111153042 RICARTE COMERCIO E REPRESENTACAO 111753180 RIGHT SIZE INFORMATICA 111477875 RISTANIELI CONSTANTINO JANUARIO BERTHOLO 111478049 RISTANIELI CONSTANTINO JANUARIO BERTHOLO 111465303 RJ COMERCIO E ENGENHARIA 111758343 RODRIGO RIBEIRO DA SILVA SERVICOS DE LANTERNAGEM ME 111576890 ROFREI INFORMATICA 111776341 ROMAGNA CENOGRAFIA CENOTECNICA & COMERCIO 111755824 ROSIVERO BOUTIQUE 111758017 ROXIO COMERCIAL DISTRIBUIDORA DE PECAS 111758211 ROXIO COMERCIO DE EQUIPAMENTOS MEDICOS 111758114 ROXIO IMPORTACAO E COMERCIO DE ELETROELETRONICOS 111758084 ROXIO IMPORTACAO E COMERCIO DE MATERAIS DE ILUMINACAO 111661722 RUAN PAULO SILVA DE SOUSA 111661757 RUAN PAULO SILVA DE SOUSA 111762383 RUBBER RIO COMERCIAL DE BORRACHAS 111294169 RUBENS PEREIRA FILHO 111741173 S G SANTIAGO SISTEMAS DE INFORMACOES 111741203 S G SANTIAGO SISTEMAS DE INFORMACOES 110980085 S. M. L DA SILVA COMERCIO DE MOVEIS 110980182 S. M. L DA SILVA COMERCIO DE MOVEIS 111761379 SABORES DO NORDESTE BUFFET E EVENTOS 111734185 SALVADOR P A PINTO CONSTRUTORA E EDIFICACOES 110841514 SAMSUNG HEAVY INDUSTRIES BRASIL ASSESSORIA EM PROJETOS EMPRESARIAIS 110841573 SAMSUNG HEAVY INDUSTRIES BRASIL ASSESSORIA EM PROJETOS EMPRESARIAIS 111132096 SAMSUNG HEAVY INDUSTRIES BRASIL ASSESSORIA EM PROJETOS EMPRESARIAIS 111613981 SANTI E ANDRADE CONFECCOES 111648297 SANTOS BALDEZ BAZAR 111743877 SANTUARIO INDUSTRIA E COMERCIO DE ROUPAS 111594715 SAO FRANCISCO RIO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES 111756448 SAPO SANEAMENTO AMBIENTAL PROJETOS E OPERACOES EPP 111743303 SARA AZEVEDO JOIAS 111743311 SARA AZEVEDO JOIAS 111457270 SCHLOMO AGENTE AUTONOMO DE INVESTIMENTOS 111610001 SEBASTIAO JORGE DO AMARAL 111769361 SECOND LIFE CONSULTORIA E ASSESSORIA DE SEGUROS 111757290 SEGREDO FEMININO 111652790 SERENDIPIA PRODUCOES ARTISTICAS E CULTURAIS 111429862 SERGIO PONTES BOTELHO 111771595 SEVEN SOUND SOM E ELETRONICOS 111770580 SEVES GLASSBLOCK BRASIL S A 111770459 SEVES GLASSBLOCK BRASIL S A 111444497 SG SUPERMERCADO 111444594 SG SUPERMERCADO 111639573 SIAL EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E SERVICOS 111339740 SIDERACO INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS SIDERURGICOS 111744130 SILLON COMERCIO INTERNACIONAL EMPREENDIMENTOS PARTICIPACOES E SERVICOS 111303931 SIMPLES DESIGN IMPORTACAO E EXPORTACAO 111314569 SINGA COMERCIO E SERVICOS 111741459 SIQUEIRA E JUNIOR AUTO MECANICA 111007232 SIREMAR BAZAR MOVEIS 111620082 SKY PREMIUM REPRESENTACOES 111620120 SKY PREMIUM REPRESENTACOES 111772834 SLL FITNESS ACADEMIA DE GINASTICA 111772869 SLL FITNESS ACDEMIA DE GINASTICA 111781000 SOCIEDADE RIO CONSTRUTORA 111755328 SOL E MAR PRODUCOES E EVENTOS 111755387 SOL E MAR PRODUCOES E EVENTOS 111438756 SPE PCM INCORPORACOES 111346436 SPEED GAME COMERCIO DE PRODUTOS ELETRONICOS 111411424 SPEEDY WASH LAVANDERIA 111755115 STOK INFO PROVEDOR DE TELECOM 111776511 STOP LUB COMERCIO E SERVICOS DE LUBRIFICANTES 111769604 STUDIO ARSFILM 111743052 STV TURISMO 111743176 STV TURISMO 111742919 SUDESTE S/A 111313783 SUMITOMO METAL DO BRASIL 111659400 SUPER P E COMERCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS 111771439 SURF IN BOX MATERIAL ESPORTIVO 111771463 SURF IN BOX MATERIAL ESPORTIVO 111656656 SUZUKA COMERCIO DE CHOCOLATES FINOS 111752639 T G AQUINO ARTIGOS RELIGIOSOS 111749875 TANIA MARIA SOUZA DO ESPIRITO SANTO 111639905 TANQUEFER COMERCIAL DE TANQUES 111449405 TAO NOROESTE BRASILIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111753341 TASK POWER PRODUTOS E SERVICOS DE MANUTENCAO INDUSTRIAL 111621828 TAVARES E NEVES DE ARARUAMA CORRESPONDENTE FINANCEIRO 111757932 TECHNIK BRASIL 111193907 TEMPARQUE S A 111568277 TERMORIO S.A 111568315 TERMORIO S.A 110962249 TH PEREIRA SUBEMPREITEIRA DE SERVICOS 110962311 TH PEREIRA SUBEMPREITEIRA DE SERVICOS 111769337 THADEU SPINDOLA DE ALMEIDA PAIVA 111769396 THADEU SPINDOLA DE ALMEIDA PAIVA 111589762 THREETEK SOLUCOES EM GEOMATICA 111760755 TNL PCS S/A 111757444 TOP PRO CONSTRUTORA E REFORMAS 111757460 TOP PRO CONSTRUTORA E REFORMAS 111776406 TOTAL CLEAN SERVICOS DE LIMPEZA E CONSERVACAO 111346100 TRANSCL TRANSPORTES 111346134 TRANSCL TRANSPORTES 111753694 TRANSFORMANDO IDEIAS ARTIGOS ARTESANAIS 111774853 TRANSPORTADORA CAMPO ALEGRE DE JAPERI 111771625 UNA & BELLA COMERCIO DE ROUPAS 111771668 UNA & BELLA COMERCIO DE ROUPAS 111774675 USETEP REAL RIO INSTALACAO INDUSTRIAL 111774721 USETEP REAL RIO INSTALACAO INDUSTRIAL 111602050 UTHAU COMERCIO DE ALIMENTOS 111602068 UTHAU COMERCIO DE ALIMENTOS 111443148 V S ENGENHARIA 111413044 VALE DO IRAJA MATERIAIS PARA CONSTRUCOES 111061482 VALENCE DO BRASIL EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111061490 VALENCE DO BRASIL EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 111759706 VALENTE E PORTUGAL PIZZARIA MADALENENSE 111759722 VALENTE E PORTUGAL PIZZARIA MADALENENSE 111742781 VALETRON S/A 111319560 VANUZIA SERVICOS GRAFICOS 111769213 VASCOURO 2003 REPRESENTACOES 111659825 VELLASCO E IMAFUKU RESTAURANTE E CHOPERIA 111659841 VELLASCO E IMAFUKU RESTAURANTE E CHOPERIA 111667348 VELODI PARTICIPACOES 111668018 VERCCI INTERNACIONAL DE MODAS 111134811 VERTICAL ELEVADORES 111463939 VIA ALPINA CHOCOLATES 111743370 VIBRACON MAQUINA E EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUCAO CIVIL 111770025 VIC MED DA TIJUCA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS HOSPITALARES E MEDICAMENTOS 111741386 VIC TECHNOLOGIES TECNOLOGIAS DE VIDEOCONFERENCIA INTERNET E COMUNICACOES 111741432 VIC TECHNOLOGIES TECNOLOGIAS DE VIDEOCONFERENCIA INTERNET E COMUNICACOES 111758939 VICK-DUDA COMERCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS 111293502 VICOR COMERCIO 111293529 VICOR COMERCIO 111667240 VICTORIA MODA E CALCADOS INFANTIS 111755166 VILAR DOS TELES COMERCIO DE ACESSORIOS E VEICULOS 111583039 VILLA AZUL EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE 1 111582997 VILLA AZUL EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE 2 111771510 VIP DELIVERY AND TOUR 111432766 VIRIN 19 BAR 111656850 VIRMAR DISTRIBUIDORA DE MARMORES E GRANITOS 5

Sexta-feira, 13 de maio de 2011 111774667 VISAM COMERCIO DE MERCEARIA 111777631 VODACOM REPRESENTACAO E CONSULTORIA 111761832 VOLUME CONSTRUCOES E PARTICIPACOES 111761395 VOX JURIS CURSOS EM ATUALIZACAO JURIDICA 111744695 VRC TELECOMUNICACOES 111454174 VRE RJ CT LAVRADIO DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO S A 110253639 VRG LINHAS AEREAS S/A 111745020 VRG LINHAS AEREAS S/A 111741475 VVR SERVICOS PODOLOGOS 111602882 VWM REPRESENTACAO COMERCIAL 111602904 VWM REPRESENTACAO COMERCIAL 111752205 W M BASTOS BAZAR ME 111781396 W N GOMES CONFECCOES 111781493 W N GOMES CONFECCOES 111769400 WALANDENES DE SOUZA SILVA 111769442 WALANDENES DE SOUZA SILVA 6 JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS 111755646 WELLINGTON PELICIONI DA SILVA 111739870 WESLLEY BRUNO LUVINO RIBEIRO 111751136 WILSON FAUSTINO ILLA 111760453 WLM INDUSTRIA E COMERCIO S/A 111743613 WOLNEY DE ANDRADE MARTINS 111743680 WOLNEY DE ANDRADE MARTINS 111758904 XANGAI AUTO MOTORES 111771129 XINLONG COMERCIO DE PRESENTES 111771145 XINLONG COMERCIO DE PRESENTES 111759269 YAMATO NEW INFORMATICA 111769485 YORK ENGENHARIA E COMERCIO 111615488 ZADA COSMETICOS 111761735 ZEIKI MEDICAL PRODUTOS MEDICOS 111761786 ZEIKI MEDICAL PRODUTOS MEDICOS 111639336 ZENNITAU HOLDINGS E PARTICIPACOES 110979702 ZENNITAU HOLDINGS E PARTICIPACOES 110979559 ZENNITAU TRANSPORTES DE RESIDUOS E COMBUSTIVEIS DO BRASIL 111639352 ZENNITAU TRANSPORTES DE RESIDUOS E COMBUSTIVEIS DO BRASIL 110723457 ZZARIO COMERCIO DE CALCADOS Documento Indeferido PROC. EMPRESA 110718240 G MIRIM DE SANTA AMELIA MATERIAL DE CONSTRUCAO E BAZAR DOCUMENTOS EM EXIGÊNCIA 111769302 111650704 111668433 111774918 111595479 111760682 110907175 111320011 111754925 111751985 111775965 111769728 111618134 111776988 111664578 110259696 111768373 111758653 111758718 110792556 111067715 111773660 107713128 111668298 111193648 111759781 111639280 111617600 110980794 111768446 111754992 111761050 111741920 111391571 111777011 110669304 111661501 111397618 111758661 111774020 111756340 111755522 111448263 111612349 111668360 111193460 111759838 111760020 111758947 111776392 111741327 111587719 111399050 111754704 111424607 111774144 111771013 110259726 111776350 111778786 111774071 111745276 111776546 111777038 111612411 111668263 111193591 111656028 111664624 111759056 111630398 111769060 111750032 111481104 111743940 111740800 111483875 111771099 111398363 111776384 111277060 111761522 111745284 111641349 111770203 111745233 111760470 111776643 111572649 111668379 111416744 111742269 111750075 111481120 111637660 111744512 111411203 111745012 111654416 111741467 111750105 111665884 111738989 111776465 111760496 111770246 111745250 111760534 111364078 111761859 111668417 111584833 111334306 111750504 110961994 111637686 107322048 111574293 111634423 111760909 111754720 111755727 111665906 111599210 111770696 111767911 111775752 111744938 111745195 111774217 111760704 111759510 111756766 111771897 111657067 111755956 111776210 107321637 111574374 111761085 111753449 111744288 111761867 111595070 111775051 111770742 111773296 111770661 111777097 111595517 111774268 111088070 111780497 111773059 111635462 111657075 111637651 111758149 111653339 111741360 111777127 111753406 111769493 111778662 111443261 111775582 111772338 111752094 111770688 111776791 111662575 111774381 111088100 111743648 111774314 111635519 111749816 107770440 111758262 111772893 111777020 111777143 111637619 111738512 111743605 111602416 111755573 111653070 111656672 111771072 111768195 111774470 111590485 111248760 111352320 111750210 111749832 111743281 111761492 111768055 111769965 111445108 111637643 111737680 111774365 111755689 111732514 111015588 111762014 111480760 111740134 111775701 111752280 111757878 111248795 111352649 111585104 111775086 111762103 111645107 111768063 111771200 111759072 107713160 111737729 111419689 111282756 111768691 111750199 111744571 111480809 111654424 111757690 111362695 111782201 111248787 111352576 111585120 111755565 111762138 111645182 111762413 111588812 111760569 107713098 111762260 111775167 111596815 111743320 111760364 111762081 111774977 111768535 111585139 111773750 111428696 111365295 111442834 111079861 111776759 111761034 111752396 111760925 111755581 111739365 111650178 111768403 111753465 111775256 111606055 111581885 111320003 111613884 111768624 111752230 111774187 111664241 111365350 111667143 111755719 111776813 111442540 111752426 111776902 111751624 111665930 111669707 111449359 111753473 111775213 111649854 111320054 111743745 111761301 111647746 111774446 111762189 111584850 111647576 111755743 111758998 111473616 111757835 111777194 111751608 111665965 111600880 111467080 111779375 110683250 111773610 111595908 111758173 111620740 110550862 111647770 111774489 111121850 111389461 111601932 111471079 111733430 111473632 111571227 111015529 111743737 111755867 111670489 111768365 111778905 111568951 111368596 111595916 111464005 111774888 110980174 111569648 111761883 111371350 111751861 111601894 111754275 111782406 111769132 111349010 111754879 111773784 111743044 111774110 111659132 111743761 111665868 111757495 111301262 111760992 111774837 111743117 111776953 111774349 111744121 111278821 111452945 111650534 111442826 111775159 111774284 111665361 111773792 111751071 111759650 111752329 111743842 111567564 111759641 111770866 111631289 111584361 111443466 111655609 111752574 111752450 111774527 111419298 111061857 111298644 111780829 111770971 111182093 111769701 111760402 111761328 111752353 111743915 111749689 111767440 111780683 111755344 111751691 111762286 111630665 111583098 111771471 111744067 111761123 111298687 111769388 111758181 111182123 111769760 111760461 111397677 111773180 111770238 111777283 111776848 111656818 111780730 111668204 111774861 111363233 111630690 110907116 110980964 111754909 111757436 111753651 111468108 111777062 111182115 111761620 110259688 111653908 111775914 111183146 111758564 111776872 111135621 ECONOMIA Objetivo principal é forçar Argentina a rever ações protecionistas contra o País Raquel Landim e Renata Veríssimo O governo brasileiro decidiu impor barreiras contra as importações de carros. O objetivo principal é forçar a Argentina a rever ações protecionistas contra o Brasil, mas a medida visa também a defender as montadoras instaladas no País do avanço dos automóveis vindos da Ásia. Desde terça-feira, os importadores de carros devem solicitar licenças de importação nãoautomáticas, o que significa que podem demorar até 60 dias para serem liberadas. Não estão incluídos pneus e autopeças, para não prejudicar o funcionamento das fábricas no Brasil. Essas licenças continuarão saindo automaticamente pela internet. Reclamação - Na prática, a medida é uma retaliação contra a Argentina, já que o setor automotivo representa quase 40% das exportações do país para o Brasil. Segundo uma fonte do governo, as licenças de terceiros países tendem a ser liberadas mais rapidamente que as do vizinho. Exportadores brasileiros de vários setores reclamam que suas mercadorias estão paradas em depósitos na Argentina. O país incluiu 600 produtos no licenciamento não-automático e costuma demorar mais de 60 dias para expedir o documento. Os argentinos estão temerosos com o crescimento do superávit brasileiro. No primeiro Ariel Palacios Em um comunicado emitido na noite de ontem, a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, criticou as medidas brasileiras que complicariam entrada de automóveis e autopeças argentinas no Brasil e acusou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) de atentar contra o diálogo natural dos dois sócios comerciais. Débora Giorgi, famosa por suas posições duras com o Brasil, afirmou que, com a aplicação de licenças não automáticas para o setor automotivo e de autopeças o Ministério do Desenvolvimento do Brasil está agindo de forma intempestiva e sem aviso, afetando 50% do comércio bilateral. A ministra, conhecida pelo apelido de Senhora Protecionismo, sustentou que ficou sabendo da medida brasileira por intermédio dos empresários argentinos. Quando a Argentina aplicou em fevereiro passado 200 posições novas em licenças não automáticas, o governo argentino informou o Brasil dez dias antes do anúncio oficial e a medida só entrou em vigência 30 dias depois. Além disso, a ministra afirmou que as medidas que o ministério brasileiro tomou repercutem sobre um setor, como trimestre deste ano, o saldo da balança comercial foi favorável para o Brasil em US$ 1,06 bilhão. De janeiro a março deste ano, estava em US$ 446,6 milhões. A medida adotada pelo governo brasileiro, no entanto, vale para todos os países, como previsto na Organização Mundial de Comércio (OMC). O Ministério do Desenvolvimento aproveitou os desentendimentos com a Argentina para monitorar as importações de carros, que cresceram 80% em abril em relação ao mesmo mês de 2010. Dessa maneira, também estão sob vigilância as compras de carros da Coreia do Sul, que crescem com vigor, e da China, que começam a entrar no mercado brasileiro. No primeiro trimestre, foram importados US$ 399 milhões em carros coreanos. Da China, vieram US$ 26,3 milhões, mas o aumento foi de 161%. Essa medida tem de ser aplaudida. O comércio internacional é uma guerra e não podemos ser bonzinhos, disse Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Brasil tomou uma medida que já é adotada pela Argentina há anos. a cadeia automotiva e de autopeças, no qual a Argentina possui um déficit crescente, que no primeiro trimestre de 2011 foi de US$ 1 bilhão e duplicou o volume registrado em igual período do ano anterior Débora Giorgi, autora de uma série de medidas protecionistas contra produtos Made in Brazil, afirmou que este tipo de comportamento (do MDIC) atenta contra o diálogo natural dos dois maiores sócios do Mercosul. E, fundamentalmente, afeta o compromisso de equilibrar a balança comercial que as duas presidentes assumiram, para conseguir uma industrialização harmônica entre os dois países. O Mercosul não existe mais do ponto de vista comercial, disse Rubens Barbosa, presidente do Conselho Superior de comércio exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Carta - O Ministério do Desenvolvimento reenviou por fax, anteontem, uma carta à ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, cobrando uma solução para as dificuldades dos exportadores. O documento já havia sido despachado por correio, mas, segundo a ministra argentina, não havia chegado. Luciene Cruz Da Agência Brasil O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, disse ontem que as medidas adotadas pelo governo brasileiro em contrapartida às barreiras criadas pelo governo argentino aos produtos brasileiros não podem ser interpretadas como retaliação. Estão usando o termo errado. Retaliação é coisa complicada de fazer, por enquanto estamos só monitorando. As medidas adotadas nas alfândegas (do Brasil) foram tomadas contra vários países, afirmou Pimentel à Agência Brasil. Técnicos do MDIC confirmaram que o governo brasileiro, a partir de agora, incluiu os automóveis, partes e peças nas licenças de importação não Marcelo Casal Jr. / ABr Pimentel: Por enquanto estamos só monitorando automáticas. O que significa, na prática, que o processo que analisa a entrada de produtos argentinos no Brasil pode demorar até 60 dias para ser aprovado. Segundo informaram os técnicos, a medida não inclui apenas a Argentina, mas países como o México e a Coreia. Pimentel confirmou que enviou uma carta à ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, pedindo o fim das retenções de mercadorias brasileiras nas alfândegas argentinas. Além disso, o ministro também afirmou que um representante do MDIC será enviado à Argentina na próxima semana, na tentativa de obter um compromisso concreto do país vizinho para solucionar o impasse. Há alguns meses, a Argentina vem criando dificuldades para o desembaraço de mercadorias brasileiras que chegam em suas alfândegas. Consultada, a Receita Federal evitou comentar o assunto e informou que a decisão está no âmbito da Secretaria do Comércio Exterior (Secex) do MDIC, que ainda avalia ontem se uma nota de esclarecimento seria divulgada. Claudia Violante, Marcio Rodrigues e Denise Abarca O dia terminou melhor do que começou, mas isso não significou muita coisa para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que sofreu para garantir os 64 mil pontos. As commodities continuaram em destaque e, depois do tombo inicial, amenizaram o comportamento negativo, abrindo espaço para os indicadores dos Estados Unidos acalmarem os investidores. O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 0,36%, aos 64.003,16 pontos. Na mínima, registrou 63.125 pontos (-1,02%) e, na máxima, os 64.329 pontos (+0,87%). No mês, o índice acumula perda de 3,22% e, no ano, de 7,65%. O giro financeiro totalizou R$ 5,911 bilhões. Matérias-primas - Os preços das matérias-primas vinham numa trajetória de baixa depois que atingiram níveis considerados inibidores de demanda, em meio a um cenário de retomada incerta do crescimento global. E, ontem, tiveram ainda um incentivo da China para ampliar o sinal negativo, depois que o gigante asiático anunciou uma nova rodada de aumento do compulsório dos bancos, o quinto deste ano. Mas os preços saíram das mínimas ao longo da manhã (muitos contratos subiram), assim como o petróleo, que conseguiu virar para cima, apesar de a Agência Internacional de Energia ter dito que os elevados preços do produto estão limitando o crescimento na demanda. No final, o contrato para junho na Nymex subiu 0,77%, a US$ 98,97 o barril. Os preços atrativos das ações só chamaram compras depois que os indicadores divulgados ontem nos EUA vieram praticamente em linha com as projeções. O Dow Jones terminou com ganho de 0,52%, aos 12.695,92 pontos, S&P subiu 0,49%, aos 1.348,65 pontos, e Nasdaq avançou 0,63%, aos 2.863,04 pontos. Apesar do desfecho mais favorável ao petróleo, Petrobras não acompanhou. As ações caíram 0,93% na ON e 0,55% na PN. Vale encerrou sem uniformidade, assim como os metais, e subiu 0,19% na ON e caiu 0,28% na PNA. Na Europa, as bolsas sentiram o baque das ações das mineradoras. Câmbio - No fechamento, o dólar à vista no balcão teve alta de 0,25%, a R$ 1,6220. Na mínima, a moeda atingiu R$ 1,6160 (-0,12%). No mês, a divisa dos EUA acumula ganhos de 3,05%, mas ainda cai 2,52% no ano. O dólar pronto na BM&F subiu 0,22%, cotado a R$ 1,6220. Às 16h33, na clearing de câmbio da BM&FBovespa, o giro financeiro somava US$ 2,356 bilhões, sendo US$ 2,051 bilhões em D+2. No horário acima, o dólar para junho no mercado futuro recuava 0,03%, a R$ 1,6285, com movimento de US$ 17,217 bilhões. Os quatro vencimentos negociados ontem totalizavam US$ 17,399 bilhões. O Banco Central atuou no mercado por meio de dois leilões de compra à vista, com taxas de corte de R$ 1,6226 e de R$ 1,6197. Juros - Ao término da negociação normal, o janeiro de 2013 estava em 12,51%, ante 12,52% no ajuste, com giro de 284.020 contratos. O vencimento janeiro de 2012 (124.565 contratos) projetava 12,29%, de 12,28% no ajuste. O DI janeiro de 2014 (69 345 contratos) marcava 12,45%, de 12,44% no ajuste. Nos longos, o janeiro de 2017 (17.535 contratos) sinalizava 12,34% contra 12,35% no ajuste. A petroquímica Braskem anunciou ontem que obteve lucro líquido de R$ 305 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa expansão de 1.231% ante os R$ 23 milhões apurados de janeiro a março 0de 2010. Os dados dos três primeiros meses deste ano, assim como os números do igual período do ano passado, já estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade, no padrão IFRS. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 919 milhões no trimestre passado, alta de 1% sobre os R$ 910 milhões de igual período no ano anterior. A margem Ebitda trimestral foi de 12,4%, ante 13,9% no primeiro trimestre de 2010 e 14,9% do quarto trimestre do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 7,388 bilhões nos três primeiros meses de 2011., alta de 57% em relação ao igual trimestre de 2010 (R$ 4,716 bilhões).

CÂMARA Votação do Código só com garantia de vitória Para líder do PT, governo não trabalha com prazo para chegar a um acordo Denise Madueño O projeto do novo Código Florestal só voltará à pauta de votação da Câmara quando o governo tiver segurança de vitória. Na madrugada de ontem, a votação no plenário foi suspensa após a ameaça de derrota do governo em itens que o Palácio do Planalto não aceita modificar no parecer do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O governo não trabalha com prazo, mas na expectativa de chegar a um acordo. Temos de fazer um acordo que nos permita a vitória, afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). O líder disse que o governo não vai concordar com nenhuma agressão ao meio ambiente, a anistia de desmatadores nem com a consolidação de áreas já desmatadas. O governo, segundo Vaccarezza, não recua de fazer o decreto para definir as culturas que serão permitidas em áreas de preservação permanentes. Esses são os pontos nos quais deputados ruralistas ameaçam alterar e que provocou a suspensão da votação. O governo só concordará com a votação do texto quando a situação estiver equilibrada entre o meio ambiente e a produção agrícola. Não vamos comprometer a defesa do meio ambiente. É o estilo de desenvolvimento do País e o exemplo que o Brasil dá ao mundo, afirmou o líder governista. Se não tiver acordo, não tem votação. O líder descartou a hipótese de votação na próxima semana, Renato Araújo / ABr Vaccarrezza: Vou procurar a oposição e tentar recompor quando o presidente da Câmara estará ausente do País. Como forma de pressão para que os deputados da base aceitem chegar ao texto defendido pelo Palácio do Planalto, o governo tem usado o dia 11 de junho. Nesta data extingue o decreto que suspendeu as punições para os proprietários que desmataram suas propriedades. É bom que os interessados se apressem para fechar um acordo. Nunca ouvi no governo nenhuma proposta de prorrogar o decreto, disse Vaccarezza. O líder reconheceu que a suspensão da votação do projeto de Código Florestal foi um rompimento do acordo que havia sido feito com os líderes partidários e com a própria base. Vou procurar a oposição, vou tentar recompor. Eles têm razão de declarar guerra, mas eu não vou aceitar essa guerra, disse. Assumo que fiz o acordo e assumo que rompi. Estou pedindo um armistício, completou. O rompimento do acordo compromete a votação de medidas provisórias de interesse do governo que perderão a validade no dia 1º de junho. Uma delas é a MP 521, cujo texto foi incluída a proposta de um regime especial de licitação para as obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas. O acordo que foi fechado entre os líderes prevê a votação dessa MP apenas depois de votado o projeto do Código Florestal. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), anunciou na sessão de quarta-feira que as votações só serão retomadas depois de resolvido o Código Florestal. Marina rebate acusações de Aldo Rebelo Leandro Cólon e Eugênia Lopes A atuação da ex-senadora Marina Silva (PV-AC) na discussão sobre o novo Código Florestal desencadeou um bate-boca em plenário e acusações contra o seu marido, Fábio Vaz de Lima. Já era início da madrugada de hoje quando o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), relator do projeto, reagiu a uma crítica feita por Marina no microblog twitter sobre mudanças que ele havia feito no texto final. Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva, defendido por mim nesta Casa quando eu era líder do governo, disse Aldo. Quando líder do governo, evitei o depoimento do marido de Marina, afirmou. As declarações, dadas no microfone do plenário, ocorreram minutos depois de Marina escrever na internet direto do Congresso: Estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado? Ontem à tarde, Marina convocou uma entrevista coletiva para responder a Aldo. A ex-senadora rotulou de levianas e infundadas as acusações feitas pelo deputado. Não tenho receio dessas acusações. Elas são falsas, levianas, afirmou Marina. Não vamos permitir que se faça uma cortina de fumaça para sair do debate que interessa que é o Código Florestal, disse a ex-ministra e candidata derrotada nas eleições presidenciais de 2010. Procurado ontem pela reportagem, Aldo minimizou o episódio. Eu recebi a informação de que Marina dissera que eu havia feito uma fraude, uma coisa que ela não escreveu. Se eu soubesse, não falaria aquilo. Eu exagerei no tom, afirmou. Ele, disse, porém, que não se arrepende do que fez. Não me arrependo porque não fiz uma coisa leviana, afirmou. As declarações de Aldo remetem ao ano de 2004, quando Marina Silva era ministra do Meio e Ambiente do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado comunista ocupava o cargo de ministro da Articulação Política. Ao atacar a ex-senadora, ele referiu-se a uma tentativa da oposição de convidar o marido de Marina para depor na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Um requerimento foi apresentado pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), no dia 27 de abril de 2004, para ouvir Fábio Vaz de Lima e dirigentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No dia 12 de maio, a base do governo conseguiu esvaziar o pedido. O suposto contrabando de madeira aparece em outro caso, da mesma época, mas no Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão abriu investigação, após denúncia anônima, de favorecimento na doação de 6 mil toras de mogno apreendidas pelo Ibama para a Organização Não-Governamental Fase, filiada à entidade Grupo de Trabalho Amazônico (GTA). O marido de Marina Silva é um dos fundadores do GTA. PAÍSSexta-feira, 13 de maio de 2011 7 PESQUISA Popularidade de Dilma deve resistir Daiene Cardoso e Marcílio Souza Enquanto a oposição aposta que o retorno da inflação pode ser o calcanhar de Aquiles do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), cientistas políticos e analistas econômicos consultados pela Agência Estado acreditam que a alta dos preços não deve atingir a popularidade da petista, pelo menos nos próximos meses. As primeiras avaliações do novo governo, divulgadas em março e abril, mostraram que Dilma foi bem avaliada por 56% dos entrevistados do Ibope e por 47% dos consultados pelo Datafolha. A inflação é um perigo para a popularidade do governo Dilma, mas ainda há tempo para se estancar esse processo, avaliou o cientista político da Fundação Getúlio Vargas, Fernando Abrucio. Ele acredita que, enquanto a economia estiver aquecida, o tema será alvo de preocupação apenas entre os economistas. A inflação é preocupante, mas não é crítica. Dilma vive uma lua-de-mel com os eleitores, a popularidade só será atingida se acontecer algo catastrófico, avaliou Abrucio. O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, também aponta que a inflação pode matar a popularidade de qualquer presidente, mas destaca que a questão principal é o nível. O economista exemplificou com a Argentina: Mesmo com inflação de 30% e clara manipulação dos índices, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, é popular e pode ganhar a eleição este ano. No caso brasileiro, ressaltou ele, uma inflação de 6,5% em vez de 4,5% não seria suficiente para prejudicar significativamente a popularidade da presidente, especialmente se outros ganhos ainda são evidentes. Nesse sentido, o maior risco que Dilma enfrenta, na avaliação de Vale, é o de descuidar da inflação e depois ter que sacrificar muito a atividade para fazer com que os níveis inflacionários voltem para o centro da meta, que é de 4,5%. De todo modo, o economista-chefe da MB Associados aponta que será difícil que a situação inflacionária saia do controle. Teria que haver uma série de choques de oferta e demanda para isso acontecer, disse ele. Enfim, não me parece que a seara econômica infligirá perda de popularidade à presidente. Problemas econômicos graves não me parecem ser o cenário básico que vá atrapalhar seu governo nesses quatro anos, afirmou. Aperto - Embora os consumidores já tenham se dado conta de que os produtos estão mais caros, a inflação é um fenômeno a ser percebido pelo cidadão comum em longo prazo, explica o cientista político Humberto Dantas. As pessoas sabem que os preços estão altos, mas o cidadão tem a impressão de que consegue acompanhar. O brasileiro até aceita variações sazonais nos preços, o problema é o salário não acompanhar o aperto, complementou, destacando que uma das principais preocupações do cidadão comum é com o emprego. Segundo o IBGE, o desemprego de março ficou em 6,5%, índice considerado baixo, enquanto indicadores de renda seguiram em alta. Apesar da boa previsão para o governo Dilma, Fernando Abrucio adverte que se forem mantidas as taxas de inflação de hoje, nos próximos dois anos isso será um problema. A longo prazo a inflação pode ser avassaladora para a popularidade, emendou Dantas. Já o professor da PUC e analista político da Tendências Rafael Cortez aponta que a inflação é um condicionante importante para a popularidade da presidente e para o bom andamento do governo, mas pondera que o cenário hoje é muito diferente do vivido na década de 1980. Naquela época, quando o País enfrentava uma hiperinflação, esse problema impactava a imagem do governante de maneira muito mais rápida. Hoje, o que se tem é uma pressão inflacionária, que para boa parte dos analistas é fruto inclusive de choques externos, e seu efeito se dá de forma mais paulatina. A popularidade da Dilma não vai despencar amanhã ou depois por causa da inflação, explicou. MARCHA Sairão em junho as regras para o PAC 2 Edna Simão Os municípios com menos de 50 mil habitantes terão prazo de 15 de junho a 15 de julho, para apresentar ao governo federal propostas realização de obras de saneamento básico no âmbito da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As regras do processo seletivo serão divulgadas em 15 de junho e os prefeitos saberão o resultado em 04 de novembro. Essas informações foram divulgadas hoje pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que participou do último dia da 14ª Marcha dos Prefeitos. Na última terça-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou, aos quase quatro mil prefeitos que participaram da Marcha, que o PAC 2 passaria a contemplar também os municípios com menos de 50 mil habitantes. O PAC prevê a liberação de R$ 5 bilhões para obras de saneamento básico para municípios com menos de 50 mil habitantes, sendo que R$ 4 bilhões se referem a recursos do orçamento e outros R$ 1 bilhão de financiamento. Na primeira etapa de seleção deverão ser contratados R$ 3,2 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão para obras de esgoto, R$ 1,2 bilhão para abastecimento de água e R$ 300 milhões para elaboração de projetos. Segundo a ministra, uma das condições para ser beneficiado é que o valor mínimo por proposta seja de R$ 1 milhão. Cada prefeito, para cada modalidade, poderá apresentar no máximo duas cartas-consultas. É fundamental que o município tenha um órgão prestador em funcionamento. O governo, conforme Miriam Belchior, dará prioridade para as propostas que forem complementação de obras contratadas na 1ª fase do PAC, que tenham projeto de engenharia prontos ou em estágio avançado de preparação e licenciamento ambiental. SENADO Aprovada ação contra O plenário do Senado aprovou ontem um projeto que autoriza a infiltração de agentes de polícia na internet para investigar crimes de pedofilia. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados. A proposta é de autoria da CPI da Pedofilia. A infiltração precisa ser precedida de uma autorização judicial. Para pedir a infiltração, o Ministério Público ou o representante do delegado de polícia deverá justificar o motivo, o alcance das tarefas que serão realizadas e o nome ou apelido dos investigados. O pedido poderá contar ainda com os dados de conexão ou cadastrais para permitir a identificação do investigado. O relator, Demóstenes Torres (DEM-GO), destacou que a infiltração de agentes pode ajudar na investigação e também na prevenção deste tipo de crime. Outro projeto aprovado pelo Senado nesta tarde proíbe a concessão de visto a estrangeiro que seja indiciado por crime de pedofilia em outro país. HOMOSSEXUALIDADE Bate-boca evidencia tensão Um bate-boca entre a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) evidenciou ontem as tensões relativas a projetos no Congresso sobre o tema da homossexualidade. Os dois discutiram após uma sessão em que foi debatido o projeto que criminaliza a homofobia. A proposta foi retirada de pauta na Comissão de Direitos Humanos e não há dia previsto para sua votação. A discussão entre os parlamentares aconteceu durante uma entrevista da senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto. Bolsonaro estava atrás da senadora segurando um panfleto no qual são feitas críticas ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT. No panfleto, Bolsonaro critica a distribuição de materiais alusivos ao tema em escolas e afirma que isto pode deixar crianças vulneráveis a pedofilia. Marinor irritou-se com a postura do colega e de outras pessoas que vaiavam Marta. A senadora do PSOL deu um tapa no panfleto segurado por Bolsonaro. Bolsonaro ironizou perguntando se ela bateria nele. Após a confusão, o deputado afirmou que é Marinor quem tem preconceito. Ela não pode ver um heterossexual perto dela que sai batendo, disse. A senadora pediu à Procuradoria do Senado que entre com uma ação contra Bolsonaro na Câmara. BELO HORIZONTE Aprovado projeto contra o bullying Eduardo Kattah A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou projeto que cria programa de combate ao bullying na rede pública e privada da capital mineira. O Projeto de Lei 596/2009, aprovado nesta quarta-feira cria o Programa BH Trote Solidário e Cidadão e de Prevenção e Combate ao Bullying. As instituições de ensino, pelo texto aprovado, ficarão obrigadas a criar uma equipe multidisciplinar, com a participação da comunidade, para identificar praticantes e vítimas de agressões psicológicas e físicas repetitivas no ambiente escolar. O grupo, se necessário, poderá contar com o auxílio da Guarda Municipal. Conforme o projeto, a ação multidisciplinar tem como objetivo também capacitar docentes e equipe pedagógica, desenvolver campanhas educativas, orientar pais e familiares e auxiliar vítimas e agressores. A proposta aprovada prevê ainda que Secretaria Municipal de Educação disponibilize um número telefônico para receber denúncias. O texto, para virar lei, precisa ser sancionado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) num prazo de 90 dias. Para o autor do projeto, vereador Adriano Ventura (PT), a lei irá suprir uma lacuna, já que o bullying não está tipificado no Código Penal brasileiro. TOESA SERVICE S/A CNPJ/MF Nº 32.056.848/0001-29 - NIRE Nº 33.3.0029495-3 ATA DA 1ª REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. A Re u nião ins ta - la da com a pre sen ça de to dos os seus mem bros, pre si di da pelo Sr. Da vid Go mes da Sil va e se cre ta ri a da pelo Sr. Da vid Go mes da Sil va Ju ni or, re a li zou-se às 14h do dia 22/11/10, na sede so ci al da Cia, em Três Rios/RJ, na Trav. Au gus to de Alme i da, 44/309, Cen tro. Na con for mi da de da Ordem do Dia, fo ram de li be ra das e apro va das por una ni mi da de: a) Re e le i ção do Sr. Da ni el Go mes da Sil va, bra si le i - ro, ca sa do, em pre sá rio, RG 108.097.72-6 IFP, CPF 051.381.257-10, re si den te e do mi ci li a do no Con do mí nio Novo Le blon, Rua Enge nhe i ro Ha bib Ge ba ra, 507, B. da Ti ju ca, Rio de Ja ne i ro/rj, para o car go de Di re tor Pre si den te; b) Ele i ção do Sr. Jens Ga ard svig, di na mar quês, ca sa do, eco no mis ta, re si den te na Rua Ma ria Jose da Con ce i ção, 75/62 B, Mo rum bi, São Pa u lo/sp, RNE V133368-0, CPF 205.209.908-54 para o car go de Di re tor Fi nan ce i ro, am bos para um man da to que se es ten de rá até a AGO que vier de li be rar so bre as con tas do exer cí cio so ci al de 2012, em face de subs ti tu i ção do Sr. Da vid Go mes da Sil va, con for me Ter mo de Re nún cia ar qui va do no Li vro de ARD da Cia.; c) Re nún cia da Sra. Ânge la Ma ra - po di da Sil va, bra si le i ra, ca sa da, em pre sá ria, RG 240.352 MAer, CPF 011.579.477-86, re si den te e do mi ci li a da na Av. das Amé ri cas, 8.505, Con do mí nio Ma li bu, Rua Con chi ta de Mo ra es,15, B. da Ti ju ca, da Di re to ria da Cia., con for me Ter mo de Re nún cia ar qui va do no Li vro de ARD da Cia., per ma ne cen do este car - go vago até de li be ra ção do Con se lho de Admi nis tra ção; d) Encer ra men to: Os ter - mos des ta ata fo ram apro va dos pe los con se lhe i ros pre sen tes na for ma su má ria con for me dis põe o Art.130 1º da Lei 6.404/76. Três Rios, 22/11/10. Mesa: Sr. Da vid Go mes da Sil va, Pre si den te; Sr. Da vid Go mes da Sil va Ju ni or, Se cre tá rio. Ju cer ja nº 2134998 em 10/01/11. Va lé ria G.M. Ser ra-se cre tá ria Geral.

8 Sexta-feira, 13 de maio de 2011JUSTIÇA CNJ Mais de mil detentos no mercado de trabalho Programa é parceria entre Conselho, tribunais de Justiça e esferas do governo O Programa Começar de Novo, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2009 para reduzir a reincidência criminal por meio da oferta de cursos de capacitação e de empregos, ultrapassou esta semana a marca de mil postos de trabalho ocupados por detentos e egressos do sistema carcerário. O programa é resultado de parceria entre o CNJ, tribunais de Justiça, governos estaduais e municipais, empresas e entidades da sociedade civil. O número de vagas de emprego preenchidas chegou a 1.027 nesta quarta-feira, segundo dados do CNJ. Em órgãos públicos e em empresas privadas de todas as regiões do país, os trabalhadores exercem atividades de auxiliar administrativo, pedreiro, vidraceiro, telefonista, eletricista, auxiliar de serviços gerais, ajudante de obras, soldador e mecânico. Os dados relativos a cursos de capacitação e a empregos estão disponíveis no Portal de Oportunidades do CNJ (http://www.cnj.jus. br/comecardenovo/index.wsp). Por meio dessa ferramenta, as empresas e órgãos públicos interessados em participar do programa informam às varas de Execução Criminal sobre a existência das vagas. As comissões formadas por promotores, juízes e sistema carcerário selecionam os candidatos a ocupar as vagas. Entre os atrativos para a oferta de oportunidade aos detentos, estão a isenção de tributos e um regime de trabalho diferenciado apenados dos regimes fechado e semiaberto não podem ser contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). MPF-PARÁ Ibama poderá retardar licença para usina Belo Monte Wellington Bahnemann O Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) recomendou que o Ibama não conceda à concessionária Norte Energia a licença de instalação (LI) definitiva para o projeto da usina Belo Monte, do Rio Xingu (PA). No documento encaminhado ao presidente do órgão ambiental, Curt Trennepohl, o MPF-PA solicita que a LI não seja concedida até que a companhia cumpra todas as condições estabelecidas como essenciais à viabilidade socioambiental do projeto. O procurador da República Cláudio Terre do Amaral, que acompanha o caso de Belo Monte, acusa a Norte Energia de atrasar, modificar e ignorar todas as exigências socioambientais que poderiam minimizar os impactos do empreendimento. Mesmo assim, (a empresa) vem obtendo licenças irregulares. Esperamos que dessa vez, o Ibama não cometa novas irregularidades e aja efetivamente para prevenir um desastre, afirmou o procurador, em nota à imprensa. De acordo com a nota do MPF-PA, a preocupação dos procuradores é de que ocorra para a LI definitiva os mesmos problemas detectados na emissão das licenças anteriores, que geraram três ações judiciais. Os pareceres e relatórios dos servidores do Ibama apontando problemas ambientais ou sociais foram sistematicamente ignorados pela direção do instituto. CASO BATTISTI STF deve rejeitar reclamação da Itália Mariângela Gallucci O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, opinou ontem que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve rejeitar uma reclamação do governo italiano contra a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de manter no Brasil o ex-ativista de extrema esquerda Cesare Battisti. Em seu último dia de governo, Lula recusou-se a entregar Battisti para a Itália apesar de o STF ter autorizado a extradição dele. Os advogados do governo italiano reclamam que Lula teria desrespeitado o julgamento do STF que, em 2009, autorizou a extradição de Battisti. No entanto, para o procurador, isso não ocorreu. Ele observou que o STF deixou claro ao final do julgamento que o presidente da República não estava vinculado à decisão tomada pela Corte. Parece evidente que em momento algum o Supremo Tribunal Federal determinou ao presidente da República que efetivasse a extradição de Cesare Battisti, afirmou. O requisito primordial para a propositura de reclamação é o descumprimento de decisão emanada do Supremo Tribunal Federal. Se, como visto, a decisão da Corte não vinculou o presidente da República, nada havia para ser afrontado, acrescentou. O procurador também disse que seria uma afronta à soberania nacional a tentativa da Itália de reverter a decisão do governo dentro do próprio Estado brasileiro. A despeito da seriedade das imputações aduzidas, o ato praticado pelo Brasil, considerado pela reclamante como ilícito interno e internacional, não pode ser submetido pela República da Itália ao crivo do Supremo Tribunal Federal por força das infrações aos princípios internacionais da soberania, autodeterminação dos povos e não intervenção de um Estado em assuntos internos de outro, afirmou. Encaminhado o parecer ao STF, cabe agora ao relator do caso, ministro Gilmar Mendes, concluir seu voto e liberar o processo para ser julgado em plenário. Não há previsão para que isso ocorra. PROPAGANDA IRREGULAR Crivella terá que pagar multa de R$ 25 mil Débora Zampier Da Agência Brasil O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) terá que pagar multa de R$ 25 mil por ter feito propaganda irregular nas eleições de 2008. Na ocasião, o senador era pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público Eleitoral, Crivella distribuiu calendários e folhetos, além de ter postado textos para divulgar sua participação para o avanço do projeto Cimento Social, do governo federal, antes do período liberado pela Justiça Eleitoral. O ministro Arnaldo Versiani, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o recurso contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que havia imposto a condenação diminuindo pela metade o valor fixado anteriormente pelo juiz de primeira instância. Ao recorrer ao Juiz condena militar que saiu da prisão para roubar O juiz Rodrigo José Meano Brito, da 14ª Vara Criminal da Capital, condenou Adriano Vitório da Silva, vulgo Menor, e Tiago da Silva Lima a seis anos de reclusão, em regime fechado, pelo roubo do veículo Fiat Siena, na noite do dia 26 de abril de 2010, em Vista Alegre. O crime foi praticado no período em que Menor esteve acautelado sob a responsabilidade do 57º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro, por determinação da Justiça do Rio. TSE, o senador alegou que o material apreendido comprova que não houve nenhuma manifestação de cunho eleitoral porque não pediu votos, apenas pretendia fazer sua promoção pessoal. Assim como o TRE-RJ, Versiani entendeu que a promoção pessoal, da forma como ocorreu, já merece repúdio da Justiça Eleitoral e que a conduta revelou forte propósito de o parlamentar fixar seu nome junto ao eleitorado. C U R T A S Tanto a licença prévia quanto a licença para os canteiros - inexistente na legislação - foram concedidas dessa forma, com caráter político, em vez de baseadas em análises técnicas ou jurídicas, disse o ministério. No documento, enviado ontem para o Ibama, o MPF-PA também alertou que o descumprimento da presente recomendação acarretará a adoção das competentes medidas judiciais com a igual responsabilização dos agentes públicos envolvidos. OAB Preconceito contra os nordestinos Marcela Gonsalves A Ordem dos Advogados do Brasil do Ceará (OAB-CE) entrou ontem com notícia crime no Ministério Público Federal (MPF) contra Amanda Régis e Lucian Farah. Os dois torcedores do Flamengo postaram mensagens preconceituosas em relação aos nordestinos na noite desta quarta-feira, durante a partida entre o time carioca e o Ceará pela da Copa do Brasil. O presidente da OAB-CE, Valdetário Andrade Monteiro, justifica a notícia crime por considerar que qualquer forma de preconceito deve ser combatida. Não podemos permitir que a pessoa, com um certo grau de conhecimento, se utilize da internet para disseminar prática de racismo, afirmou. A torcedora que se identifica no microblog como Amanda Régis, escreveu: Esses nordestinos pardos, bugres, índios acham que tem moral, cambada de feios. Não é à toa que não gosto desse tipo de raça (sic). Já Farah afirmou: Acho que eh soo.. bando de viado que roobaram esse jogo.. nordestinos burros! (sic); Com a repercussão negativa, Amanda Régis apagou o comentário de seu perfil, mas seu tweet já havia sido copiado. Na manhã de ontem, Lucian Farah postou pedido de desculpas aos nordestinos e explicou os motivos das postagens. Como brasileiro, torço sim! e quando torço, sou fanático e qdo sou fanático, eu xingo msm! mas ontem (quarta) me exaltei e fui além disso! qdo me referi aos nordestinos, queria me referir inteiramente ao time do Ceará (sic). Agência de navegação não paga taxa de fiscalização sanitária A Terceira Turma Especializada do Tribuna Regional Federal da Segunda Região negou o pedido da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que queria obrigar a empresa Sea World Navegação e Operadora Portuária Ltda. a pagar a taxa de fiscalização sanitária. A agência de navegação, com sede no Rio e representações em vários países, ajuizara ação na Justiça Federal contra a cobrança que vinha sendo feita a cada vez que um navio atracava em um porto brasileiro. Fernanda Freixinho Questão de Justiça ff@freixinho.adv.br Criminalização da homofobia N o último dia 5 de maio o Supremo Tribunal Federal reconheceu legalmente as uniões entre indivíduos do mesmo sexo. O assunto gera muita polêmica e sempre encontrou uma série de opositores, em especial de setores religiosos e mais conservadores de nossa sociedade. Neste particular, a decisão representa um marco em nosso país, embora não se possa falar que foi pioneira, haja vista que já era reconhecida em diversos países. Somente a título de exemplo, resta destacar que diversos países europeus, cada um a sua maneira, já reconheceram direitos entre casais formados por pessoas do mesmo sexo, dentre eles, Inglaterra, Espanha, Noruega, Hungria, Holanda, Suécia. Dinamarca, Islândia, Alemanha, Bélgica, Suíça e Portugal. Na América, o Canadá, alguns estados dos EUA, México, e na América Latina, destaca-se a Argentina como precursora. Segundo a decisão do Supremo as regras aplicáveis à união estável prevista no Código Civil devem ser aplicadas à união entre pessoas do mesmo sexo, desde que fique comprovada a convivência pública, contínua e duradoura. Assim, poderão pleitear pensão em caso de morte ou separação, partilha de bens e direitos sucessórios. A decisão foi um marco contra o preconceito ainda muito alto em nossa sociedade em pleno século XXI e terá grande repercussão em diversos setores. Tal reconhecimento tem amparo constitucional, haja vista a consagração dos princípios da igualdade e dignidade. Agora resta ao legislador avançar na regulamentação dos direitos, sob pena do judiciário ter que continuar suprimindo essas lacunas e acabar legislando de maneira indireta mas, em algumas situações, zelando pela aplicação da constituição. Por outro lado, o projeto de lei complementar n. 122/06 que criminaliza a homofobia ainda não foi aprovado. Na data de ontem o mesmo Decisão foi um marco contra o preconceito e terá grande repercussão em diversos setores. Tal reconhecimento tem amparo constitucional, com a consagração dos princípios da igualdade e dignidade foi retirado de pauta pela Comissão de Direitos Humanos do Senado após muito tumulto sem previsão para julgamento, tendo a sessão terminado com insultos e xingamentos envolvendo parlamentares. Ao que parece, mais uma vez segmentos religiosos conseguiram barrar a votação, uma vez que representantes da Frente Parlamentar Evangélica requereram o adiamento aduzindo que deveriam ser realizadas audiências públicas e que a questão deveria ser debatida com exaustão. O referido projeto pretende alterar a Lei de Racismo para criminalizar, outrossim, os atos de homofobia, estendendo a eles as mesmas punições impostas aos crimes de preconceito racial. O projeto pune com pena de reclusão de um a três anos condutas discriminatórias, tais como recusar o atendimento em bares e restaurantes e reprimir beijos ou abraços em locais públicos. O ponto mais polêmico é a criminalização com a pena de um a três anos, e multa para aqueles que induzirem ou incitarem a discriminação ou preconceito contra os homossexuais. Há uma preocupação de que seja afetada a liberdade de pregação de padres e pastores dentro dos dogmas das respectivas religiões e que poderia ser reprimida a liberdade de expressão desses segmentos. Para tentar compor e amenizar a situação foi incluída uma emenda permitindo que todas as religiões e credos exerçam sua fé, dentro de seus dogmas, desde que não incitem a violência. Todavia, mais uma vez aparece o direito penal como a solução de todos os problemas, como se a criminalização fosse efetivamente, com o seu caráter de prevenção geral, evitar a prática de tais condutas e como se quem se opusesse à criminalização fosse contra os direitos de homossexuais. O afã criminalizatório que tem ocorrido no Brasil nos últimos anos tem gerado a edição de um número muito elevado de leis criminalizando condutas, cujos direitos poderiam ser perfeitamente amparados por outros ramos do direito. Tal movimento é totalmente contrário ao princípio da intervenção mínima que reza que o direito penal só deve atuar quando os outros ramos do direito forem insuficientes para tutelar o bem jurídico em questão. Nesse caso, ao que parece, é necessário primeiro alterar o código civil e resguardar todos os direitos decorrentes da união homoafetiva, bem como discutir questões mais práticas e importantes, tais como, por exemplo, a possibilidade de adoção, dentre outros, antes de pensar em criminalizar especificamente condutas. Até porque, já existe no código penal a previsão do crime de injúria que poderia ser aplicado, caso qualquer homossexual sinta sua honra ofendida. Nestes termos, andou bem a recente decisão do Supremo que parece irá contribuir para a formação de uma sociedade mais igualitária, humana e com menos preconceito, agora resta ao legislador definir os limites e regulamentar as questões de maneira mais pontual. Fernanda Freixinho é advogada Criminalista sócia do escritório Freixinho Advogados, mestre em Ciências Penais UCAM, pós- graduada em Direito Penal Econômico IDPEE (Coimbra), professora da Universidade Candido Mendes.

REGIÃO SERRANA Desabrigados ainda esperam por novas casas Thais Leitão Da Agência Brasil Quatro meses depois das chuvas que castigaram a Região Serrana do Rio de Janeiro, a prefeitura de Nova Friburgo espera entregar em no máximo de 60 dias casas a 65 das 80 famílias que ainda vivem em abrigos. As moradias estão sendo construídas pelo município em um terreno no Parque das Flores. É um terreno que foi desapropriado. As obras foram autorizadas pelo governo do estado. Estamos construindo em local seguro para não cairmos nos mesmos erros do passado, disse ontem o secretário municipal de Comunicação, David Massena. As 80 famílias de desabrigados, assinalou, ocupam dois locais destinados pela prefeitura. As obras, no valor de R$ 1.977.999, estão sendo custeadas com recursos do SOS Nova Friburgo, criado para receber contribuições para a reconstrução da cidade. Segundo ele, a princesa da Espanha, Elena de Borbón, esteve nesta quarta-feira no C U R T A Passageiro é esfaqueado dentro de vagão do Metrô município para entregar 80 kits de mobília para atender famílias vítimas da tragédia. Massena informou ainda que estão sendo construídas em Nova Friburgo outras 3 mil unidades habitacionais, em parceria com o governo estadual, para atender parte das famílias que perderam suas casas. Foram publicados nesta quarta dois decretos de desapropriação de imóveis no Diário Oficial do estado do Rio para construção de 1.823 unidades habitacionais para desabrigados na cidade. A previsão, segundo a prefeitura, é que até o final do ano que vem as famílias estejam em suas novas residências. Na madrugada de ontem, moradores de municípios da serra fluminense colocaram 2 mil cruzes na Praia de Copacabana, para lembrar os quatro meses da tragédia provocada pela enxurrada, seguida de deslizamentos de terra, na região. De acordo com dados oficiais, cerca de 900 pessoas morreram em consequência das fortes chuvas. Um passageiro foi esfaqueado ontem dentro de um vagão do metrô do Rio, próximo à estação Del Castilho. Quando o trem parou na estação, o agressor tentou fugir, mas foi impedido por um segurança do metrô que também foi atingido. Segundo o Hospital Quinta D Or, o passageiro vai passar por uma cirurgia de reparação facial e não tem previsão de alta. O segurança deve ser liberado hoje. A polícia informou que o agressor disse que tentou conversar com o passageiro, que não respondeu, e por isso teria sacado a faca. O Metrô Rio está arcando com as despesas médicas dos feridos. ARGENTINA Cristina diz que não concorrerá à reeleição A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, deu a entender ontem durante uma cerimônia de inauguração, que quatro anos como chefe de estado a deixaram esgotada. Embora exista uma grande expectativa de que ela concorra à reeleição em 23 de outubro, Cristina mantém amigos e inimigos em dúvida sobre suas intenções. Pela lei, ela e outros candidatos devem anunciar formalmente suas pretensões até 25 de junho. Não estou morrendo para ser presidente novamente. BALANÇO Dei tudo o que tinha para dar, disse a presidente em discurso transmitido pela televisão. Problemas periódicos de pressão baixa criaram especulações sobre se Cristina seria capaz ou desejaria concorrer a um novo mandato de quatro anos. No mês passado, ela cancelou uma visita ao México por causa do problema de pressão. Sua saúde é acompanhada de perto principalmente após a súbita morte de seu marido e predecessor, o ex-presidente Néstor Kirchner, que morreu em outubro do ano passado. Crise afeta turismo internacional O turismo internacional se recupera lentamente da crise econômica que atingiu o mundo em 2008 e 2009. As exceções são o Oriente Médio e o Norte da África, afetados por uma crise política que gera conflitos e violência, como ocorre agora na Líbia, na Síria e no Iêmen, entre outros países, assim como o Japão, que viveu em março o pior terremoto seguido por tsunami da sua história. A análise é da Organização Mundial do Turismo (OMT), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). Só no ano passado, o turismo internacional movimentou cerca de US$ 919 bilhões, sendo que em 2009 os números foram de US$ 851 bilhões. Ainda não há estimativas para este ano. As informações são da OMT e da agência de notícias das Nações Unidas. Apenas nos dois primeiros meses de 2011, foi registrado aumento de 5% do fluxo turístico no mundo em comparação ao mesmo período em 2010. MUNDO ESTADOS UNIDOS RIOSexta-feira, 13 de maio de 2011 9 CODERTE Concorrência pública nos terminais rodoviários Concessão permitirá melhorias na prestação de serviços de transportes O governador Sérgio Cabral autorizou a Secretaria de Transportes e a Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais (Coderte) a promover a abertura de concorrência pública dos serviços de operação, administração, manutenção, conservação, reforma, reconstrução e exploração comercial dos Terminais Rodoviários da Região Metropolitana do Rio. Estações climatizadas e informatizados constam do programa de concessão à iniciativa privada os terminais Américo Fontenelle e Menezes Cortes - ambos no centro do Rio - além das unidades de Nilópolis e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo o diretor-presidente da Coderte, Ronaldo Francisco, a medida é uma vitória para a população fluminense. A concessão possibilitará uma melhora significativa na prestação do serviço aos usuários de transportes coletivos. A medida acontece em um momento histórico. Na Copa do Maquete de como ficará o terminal Américo Fontenelle após as obras Mundo e nas Olimpíadas, a Coderte poderá recepcionar o público em seus novos terminais, que adotarão o modelo implantado pela companhia há mais de um ano no Terminal Novo Rio. As estações serão modernas, informatizadas, plenamente seguras e climatizadas, disse Ronaldo Francisco. Divulgação / Governo do Estado O decreto foi publicado nesta terça-feira. A assinatura do contrato acontece nos próximos 180 dias. A revitalização dos terminais é prevista para 2013. CONVÊNIO Inclusão em atividades culturais O governo do estado do Rio de Janeiro assinou ontem um convênio com o Centro de Desenvolvimento Humano, da organização não governamental Atitude Social, para promover o acesso de crianças, adolescentes e idosos da Vila Cruzeiro, a atividades culturais, educacionais, esportivas e de lazer. A Vila Cruzeiro faz parte do complexo de favelas na Penha que desde o final do ano passado está ocupado por forças de segurança para impedir que traficantes de droga retomem o território. Serão oferecidos aos moradores da região oficinas de capoeira, dança de salão, música, balé clássico, teatro, entre outras atividades. Além disso, cursos de alfabetização, de capacitação profissional e de inglês também serão disponibilizados. As oficinas esportivas serão compostas por aulas de basquete, futebol, handebol, vôlei e artes marciais. Haverá ainda atividades de recreação para crianças e de artesanato para idosos. De acordo com o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, a intenção é melhorar os indicadores sociais da região. É uma parceria fundamental para garantir a plena inclusão dos jovens e das famílias dos complexos da Penha e do Alemão na vida comunitária e vida social, disse Neves. A expectativa é que o projeto atenda 4.830 pessoas da comunidade. Ao todo, o governo do estado vai investir R$ 1,3 milhão. Senador: fotos de Bin Laden são pavorosas James Inhofe confirma que imagens são da ação na casa do terrorista O senador James Inhofe, do Partido Republicano dos Estados Unidos, foi o primeiro a ver as fotografias oficiais do corpo do líder e fundador da rede Al Qaeda, Osama bin Laden. Inhofe descreveu as imagens como pavorosas e disse não ter dúvidas de que o líder foi morto. As fotografias foram apresentadas pela Central de Inteligência Americana (CIA) a integrantes de quatro comissões do Congresso. Ao ser perguntado sobre as dúvidas do público em relação à morte de Bin Laden, Inhofe afirmou: Não há absolutamente nenhuma dúvida sobre isso. Muitas pessoas por aí dizem: Eu quero ver as fotos. Mas eu já vi. Era ele. Ele se foi. Ele é história. Segundo Inhofe, as 15 fotografias foram feitas durante a operação militar americana que matou Bin Laden, no dia 1º. A maioria das imagens é de dentro da casa do líder, em Abbottabad, no Paquistão, onde ele estava escondido. Três das imagens mostram o corpo no navio para onde ele foi levado, antes de ser lançado ao mar. De acordo com o senador, uma das fotografias mostra o rosto de Bin Laden coberto de sangue e com pedaços do cérebro saindo pelo globo ocular. As três fotos feitas no navio, segundo ele, são menos impressionantes e permitem uma identificação melhor, ao mostrar o rosto do saudita já lavado e sem sangue. O senador afirmou ainda que três das imagens feitas na casa mostram o saudita ainda vivo. O governo americano anunciou na semana passada que não vai divulgar as fotos de Bin Laden morto por considerá-las fortes demais e para evitar que elas incitem a violência e sejam usadas como peça de propaganda por grupos radicais. As autoridades dos Estados Unidos afirmaram ainda ter em seu poder um diário do líder da Al Qaeda encontrado na casa onde ele foi morto, em Abbottabad. No diário, há anotações que levam às suspeitas de serem a elaboração de planos para novos ataques que pudessem matar milhares de cidadãos americanos e forçar a retirada das tropas dos Estados Unidos de países do Oriente Médio, segundo autoridades americanas. Segundo autoridades, Bin Laden indicava ter dúvidas sobre quantos norte-americanos teriam que ser mortos para forçar a retirada militar dos Estados Unidos. O saudita escreveu no diário que ataques de menor envergadura desde os grandes atentados do 11 de setembro de 2001 não estavam tendo o impacto desejado. De acordo com os agentes do governo americano, o diário manuscrito e arquivos de computador confiscados na casa em Abbottabad mostram que Bin Laden estava ativamente envolvido em todas as principais ameaças recentes relacionadas à Al Qaeda. OPOSIÇÃO Rebeldes líbios na Casa Branca O governo do presidente Barack Obama convidou representantes do Conselho Nacional de Transição, grupo de oposição líbio que quer derrubar o líder líbio Muamar Kadafi, para uma reunião hoje na Casa Branca. A reunião ocorre no momento em que os rebeldes pedem aos Estados Unido que liberem cerca de US$ 35 bilhões em ativos congelados do regime de Kadafi. A Casa Branca não fez convites semelhantes aos líderes opositores do Iêmen, da Síria ou de outros países onde há fortes pressões por mudanças governamentais. A Casa Branca informou que Mahmoud Gibril e uma delegação do grupo opositor vão se reunir com o Conselheiro de Segurança Nacional Tom Donilon, graduados funcionários do governo e membros do Congresso. Aparentemente, uma reunião com o presidente Obama não faz parte da agenda da delegação. Gibril é presidente do conselho, que se opõe ao líder líbio Muamar Kadafi. Nesta semana ele reuniu-se com o senador John Kerry, que declarou estar preparando uma lei - a pedido da Casa Branca - para liberar parte dos ativos congelados de Kadafi para serem usados pelas forças opositoras.

10 Sexta-feira, 13 de maio de 2011 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31/12 (MR$) Controladora Consolidado Ativo 2010 2009 1/1/09 2010 2009 1/1/09 Circulante... 10.469 8.550 10.969 82.779 79.928 76.361 Caixaeequivalentesdecaixa... 1.770 8.078 10.274 17.271 11.632 15.078 Contas a receber... 202 199 16.961 17.519 12.918 Estoques... 8 2 43.915 46.677 44.368 Tributos a recuperar... 354 236 729 299 89 Dividendos a receber... 8.095 686 Adiantamentos a fornecedores... 13 11 7 2.693 2.618 3.618 Outrosativos... 28 24 2 1.210 1.183 290 Não Circulante... 77.597 88.572 73.851 16.984 12.598 12.598 Realizável a Longo Prazo... 1.521 3.991 10.454 1.856 264 254 Partes relacionadas... 21 3.991 2.694 Adiantamento futuro aumento de capital 7.760 Depósitos judiciais... 356 264 237 Outrosativos... 1.500 1.500 17 Investimentos... 68.107 77.387 56.251 Intangível... 7.954 7.182 7.142 14.174 11.237 11.272 Imobilizado... 16 12 4 954 1.097 1.072 Total do ativo... 88.066 97.122 84.820 99.763 92.526 88.959 Controladora Consolidado Passivo e patrimônio líquido 2010 2009 1/1/09 2010 2009 1/1/09 Circulante... 12.465 20.894 11.111 22.880 14.848 14.035 Fornecedores... 55 134 3 2.354 2.705 3.101 Contas a pagar por aquisição de investimento... 414 414 1.358 Salários, encargos sociais e trabalhistas... 84 42 1.334 1.466 1.674 IR e contribuição Social... 885 897 666 Outros tributos a recolher... 62 36 46 567 461 624 Direitos autorais a pagar... 5.084 4.339 4.048 Dividendos propostos... 4.895 2.783 1.667 4.895 2.783 1.667 Contas a pagar a acionistas... 1.756 1.756 Debêntures... 6.920 152 479 6.920 152 479 Provisão p/perda em investimentos.. 2.828 Partes relacionadas... 15.974 6.088 Outros passivos... 35 17 427 289 418 Não circulante... 13.502 19.124 18.000 13.533 19.157 18.020 Provisão para contingências... 31 33 Debêntures... 13.502 19.124 18.000 13.502 19.124 18.000 Outros passivos... 20 Patrimônio líquido atribuido aos acionistasdacontroladora... 62.099 57.104 55.709 62.099 57.104 55.709 Capitalsocial... 25.493 25.493 51.776 25.493 25.493 51.776 Reserva de lucros... 37.790 4.344 4.899 37.790 4.344 4.899 Ajuste acumulado de conversão... (184) (71) 245 (184) (71) 245 Ações emtesouraria... (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) (1.000) Lucros (prejuízos) acumulados... 28.338 (211) - 28.338 (211) Participação dos não controladores 1.251 1.417 1.195 62.099 57.104 55.709 63.350 58.521 56.904 Total do passivo e do PL... 88.066 97.122 84.820 99.763 92.526 88.959 NOTAS EXPLICATIVAS: Informações Gerais: O GEN - Grupo Editorial Nacional Participações S.A. ("GEN") é uma sociedade anônima de capital fechado. O endereço do escritório fica na Travessa do Ouvidor, 11, RJ/RJ. O Grupo é um dos maiores editores de livros CTP (científicos, técnicos e profissionais), com mais de 79 anos de experiência no mercado editorial brasileiro. O Grupo atua, principalmente, na publicação de livros universitários, profissionais e para concursos. Resumo das Principais Políticas Contábeis: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das S/A. Descrição das principais práticas contábeis adotadas: A - Caixa e equivalentes de caixa: incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez; B - Contas a receber: são registradas pelo seu valor nominal deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa. A Cia. avaliou e não identificou operações com diferenças significativas, entre o valor nominal e o valor justo determinado com base no valor presente dos fluxos futuros de fundos descontados; C - Estoques: são apresentados pelo menor valor entre o custoeovalorlíquidorealizável deduzido da provisão para obsolescência de estoque. O custo é determinado usando-se o método do "custo médio ponderado"; D - Intangíveis: referem-se, substancialmente, a ágio sobre aquisição de ativos, custos com a aquisição de patentes, software, marcas comerciais, licenças e direitos para comercialização e editoração de livros; E - Imobilizado: são demonstrados ao custo histórico de aquisição menos o valor da depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada. A Administração, em seu melhor julgamento, entende que os principais ativos não sofreram significativas variações de preço desde a data da aquisição e/ou formação e, ainda, que as taxas admitidas para a depreciação representam adequadamente o tempo de vida útil-econômica esperada para os bens do ativo; F - Provisões: são reconhecidas quando a Cia. tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados; G - ESPORTES Caio Júnior não confirma, mas Maicosuel deve jogar pelo menos por 45 minutos no amistoso do Botafogo TERMOS COB defende sigilo do contrato para os jogos Decisão descumpre promessa de que a prefeitura do Rio fez em 2009 Por Jamil Chade Se depender das autoridades brasileiras - esportivas ou governamentais -, os contribuintes brasileiros jamais saberão os termos do contrato assinado pelo Rio com o Comitê Olímpico Internacional (COI) em torno das condições e exigências na organização dos Jogos de 2016. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB), por exemplo, já avisou que não tem qualquer intenção de divulgar publicamente o contrato assinado. Ontem, em Lausanne, na Suíça, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, insistiu que o contrato continuará restrito a poucos. Trata-se de um contrato sigiloso, declarou o dirigente, sem dar qualquer tipo de justificativa. Pelo contrato, ao qual a reportagem teve acesso, o COI tem superpoderes, como imunidade judicial e total isenção de impostos, pontos que foram confirmados pelos próprios delegados da entidade. Mas nem o vazamento do documento fará Nuzman mudar de ideia. A decisão do COB descumpre uma promessa que a prefeitura do Rio havia feito em 2009, ainda em Copenhague, na Dinamarca, quando a cidade ganhou o direito de sediar os Jogos de 2016. Na ocasião, a assessoria do prefeito Eduardo Paes garantiu que o texto do acordo seria divulgado naquela mesma semana. Isso acabou nunca ocorrendo. E agora Nuzman enterrou toda a possibilidade de transformar o texto em um documento público. Depois de perder Muricy Ramalho, o Fluminense ficou ontem sem o preparador físico Ronaldo Torres A decisão ainda vai contra a tendência nos últimos anos. Londres, sede da Olimpíada de 2012, divulgou o texto do seu contrato com o COI, assim como fez a cidade de Vancouver, que colocou em seu site oficial o documento assinado para os Jogos de Inverno de 2010. O COI deixa essa decisão sobre a divulgação para as sedes. Mas, nos bastidores, torce para que sejam divulgados como forma de dar uma imagem de transparência. Lucros - Nuzman prefere falar apenas do valor que os Jogos Olímpicos trarão para o Brasil. Segundo ele, serão cerca de US$ 51,1 bilhões injetados na economia brasileira. Será maior que todo o projeto de privatização levado à cabo atualmente pela Grécia e Portugal. O presidente do COB também declara que o objetivo do Brasil é o de terminar os Jogos de 2016 entre os dez maiores países em termos de medalhas, um salto que muitos acham difícil. Projeto para licitações é inconstitucional Alex Rodrigues Da Agência Brasil O projeto que cria um regime especial de licitação e contratação para as obras necessárias à realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas e Paraolímpicos de 2016 é inconstitucional. A conclusão é dos promotores do grupo de trabalho criado pelo Ministério Público Federal (MPF) para acompanhar a aplicação de verbas públicas nos grandes eventos esportivos. GEN - GRUPO EDITORIAL NACIONAL PARTICIPAÇÕES S/A Em ofício enviado ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, os promotores apontam cinco artigos do projeto em que identificam evidentes inconstitucionalidades do chamado Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). Incluído na Medida Provisória 521 com o objetivo de acelerar as obras e evitar contratempos, o novo regime de licitação, se aprovado, permitirá ao Executivo definir o melhor regime de licitação a adotar na contratação de obras e RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO: Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias submetemos a apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício encerrado em 31/12/10. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. RJ, 13/05/11. A Diretoria. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (MR$) Atribuível aos acionistas da controladora Participa- Total do Ajuste de Reservasdelucros Ações Lucros ção dos Patri- Capital Reserva avaliação em tesou- (Prejuízos) nãocontro- mônio social de capital patrimonial Legal Especial raria acumulados Total ladores Líquido Em 01 de janeiro de 2009... 51.776 4.899 245 (1.000) (211) 55.709 1.195 56.904 Redução de capital... (25.911) 25.911 - Redução de capital... (5.271) (5.271) (5.271) Aumento de capital... 4.899 (4.899) - 171 171 Variação cambial de investidas localizadas no exterior... (316) (316) (316) Lucro líquido do exercício... 9.765 9.765 108 9.873 Destinação do lucro: Constituição de reserva legal.. 488 (488) - Dividendos propostos - R$ 2,77 por lote mil ações... (2.783) (2.783) (57) (2.840) Retenção de lucros... 3.856 (3.856) - Em 31 de dezembro de 2009... 25.493 - (71) 488 3.856 (1.000) 28.338 57.104 1.417 58.521 Dividendos complementares - R$ 2,63 p/lote mil ações (2.639) (2.639) (2.639) Aumento de capital... 122 122 Variação cambial de investidas localizadas no exterior (113) (113) (113) Lucro líquido do exercício... 10.835 10.835 (78) 10.757 Destinação do lucro: Constituição de reserva legal.. 542 (542) - Dividendos propostos - R$ 3,08 por lote mil ações... (3.088) (3.088) (210) (3.298) Retenção de lucros... 35.543 (35.543) - Em 31 de dezembro de 2010... 25.493 - (184) 1.030 36.760 (1.000) - 62.099 1.251 63.350 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - FINDOS EM 31/12 (MR$) Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Receita líquida das vendas... 953 332 101.068 96.099 Custo dos produtos vendidos... (918) (314) (31.609) (30.381) Lucro bruto... 35 18 69.459 65.717 Com vendas... (25.906) (24.264) Gerais e administrativas... (4.384) (3.352) (26.900) (25.831) Equivalência Patrimonial... 17.927 14.907 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas... 40 2 382 (5) Lucro operacional... 13.618 11.575 17.035 15.618 Resultado financeiro... (2.783) (1.810) (2.598) (2.513) Lucro antes do IR e da contribuição social. 10.835 9.765 14.437 13.105 IR e Contribuição Social... (3.681) (3.233) Lucro líquido do exercício... 10.835 9.765 10.757 9.873 Atribuivel a: Acionistas da Companhia.. 10.835 9.765 Participação dos não controladores... (78) 108 10.757 9.873 Ações no final do exercício (em milhares)... 1.003 1.003 Lucro líquido por lote de mil ações... 10,80 9,74 CNPJ Nº 08.914.167/0001-70 Debêntures: são reconhecidas, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, as debêntures são apresentadas pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"); H - Receita: compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos. Areceita é apresentada líquida de impostos, devoluções, abatimentos e descontos e é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador; I - Estimativas contábeis: são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias; J - Gestão de Risco Financeiro: As atividades da Cia. a expõem a diversos riscos financeiros. O programa de gestão de risco global da Cia. se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Cia.; K - O total de ações emitidas pela Cia. é de 1.002.735 ações, todas ON, e semvalor nominal, sendo 983.985 ações representativas do capital social de R$ 25.493 e 18.750 ações mantidas em tesouraria;l - Foi destinado a parcela remanescente do lucro do exercício para Reserva especial de lucros; M - Aproposta de dividendos, mínimo obrigatório, para o exercício de 2010 é de R$3.088; N - A Cia., no 1º trimestre de 2010, adquiriu a totalidade das quotas da Editora Forense Universitária Ltda. e celebrou um instrumento particular de promessa de outorga de opção de compra de quotas da empresa A.C. Farmacêutica Ltda.; O - Eventos subsequentes - no 1º quadrimestre de 2011, a Cia. celebrou termo de compromisso de co-edição com a Editora Napoleão Ltda. ME, criando a Sociedade por Conta de Participação denominada "SCP EGK - Napoleão" na qual detém 50%; Adquiriu a totalidade das quotas da Editora EPU - Editora Pedagógica e Universitária Ltda.; e obteve a liberação dos recursos referente ao contrato de financiamento assinado junto ao BNDES - Procult no valor de R$10.000; P - ADiretoria, eleita em 28/07/10 com mandato de 3 anos, tem a seguinte composição: Diretor - Presidente: Mauro Koogan Lorch, Diretor - Vice-Presidente Francisco Bilac Moreira Pinto Filho, Diretores sem designação específica: Vauledir Ribeiro Santos e Alberto Moszkowicz. Divulgação Nuzman: Cerca de US$ 51,1 bi injetados na economia serviços necessários à realização dos grandes eventos esportivos. A justificativa para tanto é apressar as obras, evitando contratempos. Para os quatro procuradores que assinam o ofício, com data do último dia 10, a rapidez na realização das obras não pode ser obtida com a eliminação dos princípios da lei de licitações. A Constituição não pode ser alterada por norma jurídica de estatura hierárquica inferior, destacam Athayde Ribeiro Costa, Carolina de Gusmão Furtado, Ana Carolina Tannus Diniz e Paulo Roberto Galvão de Carvalho. Eles também citam exemplos de diversos desvios em licitações que causaram prejuízos ao Erário, como as obras dos aeroportos de Vitória e de Macapá, além do Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Segundo eles, nos pontos em que trata da criação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas, a MP 521 traz ao menos uma cláusula intoleravelmente aberta. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - FINDOS EM 31/12 (MR$) Controladora Consolidado Fluxos de caixa das atividades operacionais 2010 2009 2010 2009 Lucro líquido antes do IR e da contribuição social e participação dos minoritários... 10.835 9.765 14.437 13.105 Ajustes... (4.050) (2.606) 20.849 19.512 Depreciação e amortização... 63 1.466 1.196 Perda na venda de ativo imobilizado e intangível.. 50 18 Resultado da equivalência patrimonial... (17.927) (14.907) Provisão para créditos de liquidação duvidosa... 747 963 Provisão para perdas no estoque... 1.172 1.661 Provisão para contingência... (2) 33 Juros sobre debêntures... 2.979 2.536 2.978 2.536 Variações nos ativos e passivos: Contas a receber.. (3) (199) (190) (5.564) Estoques... (6) (2) 1.590 (3.970) Tributos a Recuperar... (118) (236) (430) (210) Adiantamentos a fornecedores... (2) (4) (75) 1.000 Outros ativos... (4) (22) (26) (876) Fornecedoresedireitosautoraisapagar... (79) 131 394 (105) Salários e encargos sociais e trabalhistas... 42 42 (132) (208) Outros tributos a recolher... 26 (10) 94 (163) Depósitos judiciais... (92) (27) Contas a pagar sociedades por conta de participação - SCP... (244) (165) Outros passivos... 432 88 551 (186) Caixa(aplicadonas)provenientedas operações.. (3.762) (2.818) 22.289 9.038 IR e contribuição social pagos... (3.666) (3.001) Juros pagos... (1.833) (1.739) (1.833) (1.739) Caixa líquido (aplicado nas) proveniente das atividades operacionais... (5.595) (4.557) 16.790 4.298 Fluxosdecaixadasatividadesdeinvestimentos:Aquisiçõesdebensdoativoimobilizado... (7) (8) (213) (285) Aquisições de ativos intangíveis... (131) (40) (3.397) (919) Aquisições de investimentos... (820) (700) (1.358) Opção de aquisição de investimento... (1.500) (1.500) Recebimento de venda de ativo imobilizado... 30 Aumento de capital... (5.391) (1.684) Dividendos recebidos... 8.536 686 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos... 687 (1.046) (5.780) (2.562) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos: Redução de capital... (1.756) (3.515) (1.757) (3.515) Dividendos pagos... (3.614) (1.667) (3.614) (1.667) Partes relacionadas... 3.970 8.589 Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades de financiamentos... (1.400) 3.407 (5.371) (5.182) Aumentolíquidodecaixaeequivalentesdecaixa.. (6.308) (2.196) 5.639 (3.446) No início do exercício... 8.078 10.274 11.632 15.078 No final do exercício... 1.770 8.078 17.271 11.632 RJ, 13/05/11. DIRETORIA: Mauro Koogan Lorch - Diretor-Presidente; Fabio Rodrigues de Souza - Contador - CRC - RJ: 089993/O-0 Atacante Neymar anuncia, através de seu site oficial, que será pai, mas não divulga o nome da mãe FLAMENGO Após eliminação, Thiago Neves pede reforços Depois da eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil, com o empate por 2 a 2 com o Ceará, na noite desta quarta-feira, em Fortaleza, o time do Flamengo desembarcou desanimado na tarde de ontem no Rio. Poucos jogadores quiseram se pronunciar e os que o fizeram destacaram mais uma vez a insatisfação com a arbitragem de Sandro Meira Ricci, além de ressaltar o bom futebol apresentado pela equipe dentro de campo. Entre jogadores que deixaram o saguão do Aeroporto do Galeão rapidamente sem falar com a imprensa ou dedicar tempo aos fãs estava o astro Ronaldinho Gaúcho, sem o largo sorriso característico. Já o meia Thiago Neves, outro grande destaque do elenco CONTRATAÇÃO flamenguista, foi um dos poucos a falar. E ele aproveitou para pedir a contratação de reforços para o Campeonato Brasileiro. O importante é levantar a cabeça, pensar no Brasileiro. Fomos campeões invictos (do Campeonato Carioca), o time é bom. Mas temos de nos reforçar. Não vamos mexer em muita coisa, mas peças têm de chegar, clamou Thiago Neves. O clube agora tem pouco mais de uma semana para se preparar para a estreia no Brasileirão, dia 21 de maio, contra o Avaí, em Macaé. A diretoria busca no mercado um atacante, um zagueiro e um lateral-esquerdo. A primeira coisa é enaltecer o grupo. Agora é colocar a cabeça no lugar, disse Vanderlei Luxemburgo. Milan abre as portas para Kaká O presidente do Milan, em entrevista ontem, aumentou a especulação sobre o futuro de Kaká, que ainda não sabe se continuará no Real Madrid na próxima temporada. Silvio Berlusconi disse que o clube italiano está de braços abertos para receber Kaká se ele quiser voltar. A declaração chegou num momento em que há muitos rumores sobre a possibilidade de o craque brasileiro ser negociado pelo Real Madrid. No fim de semana, durante a festa pela conquista do título italiano, o vicepresidente do Milan, Adriano Galliani, afirmou que faria quase tudo para ter Kaká de volta. O que se comenta é que o acordo com o Real Madrid não seria tão difícil. O Milan ainda tem duas parcelas anuais de 13 milhões a receber pela venda de Kaká, e usaria isso para amortizar o investimento no retorno do brasileiro. Com isso, o clube espanhol economizaria 26 milhões e receberia mais uns 5 milhões. Sem falar que os 9 milhões que o jogador recebe por ano se transformam num gasto de 15 milhões por causa dos impostos espanhóis.