RELATÓRIO Artigo 155º



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Transcrição:

SHM CE Comércio Electrónico e Tecnologias de Informação, Lda. Tribunal do Comércio de Lisboa 1º Juízo Procº 1212/06.9 TYLSB RELATÓRIO Artigo 155º 3 de Abril de 2007

Índice 1. Introdução; 2. Análise do documento referido na alínea c) do nº 1 do artigo 24º; 3. Análise do estado da contabilidade do devedor; 4. Perspectivas de manutenção da empresa do devedor; 5. Anexo Lista Provisória de Credores

1- Introdução Pretende-se com esta introdução fazer um resumo da actividade desenvolvida. A notificação com a minha nomeação como administrador de insolvências foi recebida a 10/01/2007, tendo mandado publicar, de imediato, os anúncios no Diário da República e no 24 Horas, tendo as publicações ocorrido a 31/01/2007. Com base nesta data, o prazo para a apresentação das reclamações de crédito terminou em 05/03/2007. Para a recolha dos documentos a que aludem as alíneas a), b), c), d), e) f) do art. 24º do CIRE, desloquei-me à morada da sede, constante da sentença de declaração de insolvência, tendo sido prestados todos os esclarecimentos solicitados assim como disponibilizados os documentos requeridos. Embora estivesse ainda a laborar, os salários de Dezembro de 2006 não tinham sido pagos, e não havia disponibilidades financeiras para adquirir material para continuar a funcionar. Em 22/01/2007 rescindi os contratos de trabalho com os 5 trabalhadores da empresa, ficando por liquidar os valores que daí resultaram. Queria salientar, agradecer, e enaltecer a atitude correcta, compreensiva e colaborante de todos os intervenientes no processo até à data.

2- Análise do documento referido na alínea c) do nº 1 do artigo 24º A gerência da empresa apresenta as seguintes razões para a actual situação: i. Externas: Crise económica e financeira do país; Contenção nos investimentos públicos e privados; Adiamento de vários grandes projectos; Aumento das taxas de juro. ii. Internas Ameaças de penhoras; Forte redução do crédito de fornecedores; Negócio com a Direcção Regional Educação do Norte (DREN) Operando a empresa num sector onde a margem de comercialização é bastante baixa hardware-, só a venda em grandes quantidades, aliada à antecipação de cobranças através do factoring, permitiam a manutenção em funcionamento da empresa. O factoring, na minha opinião, ao permitir o funcionamento da empresa, ajudou a encobrir o principal problema da empresa, que era o da fraca rentabilidade dos negócios, ao amortizar o efeito da falta de recursos financeiros, que já era patente no incumprimento nos pagamentos das obrigações fiscais e parafiscais. À data, a empresa estava ameaçada de penhoras por parte da DGI, que a concretizarem-se paralisava a actividade. Os encargos financeiros aumentavam com o crescimento da taxa de juros anulando a pequena margem do negócio.

No Verão de 2006, a empresa ganhou um concurso público para o fornecimento de computadores portáteis para a DREN. No dia 6/10/2006 esta venda foi facturada por 8.499.262,83 com vencimento a 45 dias. A empresa para solver alguns compromissos, recorreu ao factoring, tendo-lhe sido adiantado 7.158.437,40. O fornecedor foi a SHM Software, Hardware e Manutenção, Lda., que por sua vez adquiriu os equipamentos à Lenovo (Spain), S.L. Sociedad Unipersonal Sucursal em Portugal. O cliente não cumpriu o acordado, tendo apenas pago o montante de 3.428.365,74, estando, por isso, por liquidar 5.059.897,09, dos quais, 3.730.071,66 já foram adiantados pela factoring. Em Dezembro de 2006, o fornecedor inicial dos equipamentos, a Lenovo, veio reclamar junto da DREN a propriedade dos bens, uma vez que a sua cliente - SHM Software, Hardware e Manutenção, Lda.-, não os tinha pago e apresentou-se à insolvência. A propriedade é reivindicada com base na reserva de propriedade que dizem ter por força de um Acordo de Parceiro de Negócio IBM celebrado com a SHM Software, Hardware e Manutenção, Lda. (doc 5) Como quem forneceu a DREN foi a insolvente e não esta última empresa, tenho vindo a reclamar o pagamento do valor em falta, mas em vão. As respostas têm sido de que estavam a analisar juridicamente o negócio e, agora, de que o dossier está com a Sr. Ministra. Ou seja, não sabemos até quando durará este processo. Perante esta realidade e confrontada com a situação de incumprimento generalizado dos pagamentos, a gerência apresentou a empresa à insolvência.

3- Análise do estado da contabilidade do devedor A contabilidade da devedora encontra-se em dia e espelha a realidade económica e financeira da empresa. Em anexo, junta quadros com as demonstrações financeiras de 2003 a 2006. Este último ano ainda não está encerrado, faltando efectuar os lançamentos de encerramento (cálculo de amortizações, etc.) Destas saliento o seguinte: O passivo (5.642.000,39 ) é manifestamente superior ao activo (5.401.979,99 ); Os capitais próprios são negativos em 240.020,40 ; Daqui poder-se concluir que, mesmo recebendo o que falta da DREN, não é possível liquidar todo o passivo; A conta de clientes apresenta um saldo de 5.204.408,67, dos quais 5.059.897,09 são da DREN; O saldo da conta de Outros Credores de 3.887.156,44, e refere-se, essencialmente, aos adiantamentos efectuados pela Factoring do BCP; Os proveitos, se não considerarmos a venda excepcional à DREN, caíram cerca de 70% em relação a 2003; Os resultados líquidos, provisórios, são negativos em 246.875,80, tendo acumulado nos últimos 3 anos um prejuízo de 570.982,80.

4- Perspectivas de manutenção da empresa do devedor Pelo exposto nos pontos anteriores não vejo qualquer hipótese para a manutenção da empresa. 5- Auto de Apreensão Anexa-se o Auto de Apreensão com todos os bens encontrados da empresa (doc. 4). 6- Anexos o Demonstrações Financeiras Históricas (docs. 1 e 2); o Relação dos Créditos Reclamados, Reconhecidos e não Reconhecidos, por ordem alfabética (doc.3). o Auto de Apreensão (doc. 4) o Carta da DREN (doc. 5)

ANEXOS

SHM CE - Comércio Electrónico e Tecnologias de Informação, Lda. Proc. nº 1212/06.9 TYLSB 1º Juízo T. Comércio de Lisboa Balanço Históricos Doc. 1 Rúbricas / Anos ACTIVO 2 003 2 004 2005 2006 Valor Estrutura Valor Estrutura Valor Estrutura Valor Estrutura 1. Imobilizado Liquido 101.049,57 4,71% 81.962,06 4,56% 67.703,95 6,06% 102.499,86 1,90% 1.1. Imobilizações corpóreas 101.049,57 4,71% 81.962,06 4,56% 67.703,95 6,06% 102.499,86 1,90% 1.2. Imobilizações incorpóreas 1.3. Investimentos financeiros 1.4. Imobilizações em curso Unidade: Euros 3. Existências 281.162,39 13,12% 17.605,55 0,98% 12.645,17 1,13% 1.102,36 0,02% 4. Dívidas de terceiros médio/longo prazo 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 5.Dívidas de terceiros curto prazo 1.635.977,17 76,33% 1.641.633,96 91,37% 673.750,23 60,28% 5.298.234,09 98,08% 5.1. Clientes 1.604.781,06 74,87% 1.578.561,38 87,86% 482.473,38 43,17% 5.204.408,67 96,34% 5.2. Estado 36,65 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 26.131,67 0,48% 5.3. Outros Devedores 31.159,46 1,45% 63.072,58 3,51% 191.276,85 17,11% 67.693,75 1,25% 6. Depósitos Bancários/Títulos negociáveis/caixa 114.098,16 5,32% 52.320,06 2,91% 94.683,74 8,47% 143,68 0,00% 7. Acréscimos e deferimentos 11.099,51 0,52% 3.189,95 0,18% 268.859,16 24,06% 0,00% 8. TOTAL DO ACTIVO (1-2+3+4+5+6+7) 2.143.386,80 100,00% 1.796.711,58 100,00% 1.117.642,25 100,00% 5.401.979,99 100,00% CAPITAL PRÓPRIO 9. Capital/Acções Próprias 60.000,00 2,80% 60.000,00 3,34% 60.000,00 5,37% 60.000,00 1,11% 10. Prémios de Emissão de Acções 11. Ajustamentos de partes de Capital em Filiais e Associadas 10. Prestações suplementares 11. Reservas+Resultados transitados 233.440,34 10,89% 270.962,10 15,08% 15.536,25 1,39% -53.144,51-0,98% 12. Resultado líquido do exercício 44.270,50 2,07% -255.425,85-14,22% -68.680,76-6,15% -246.875,89-4,57% 13. Dividendos antecipados 14. TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO (9+10+11+12+13) 337.710,84 15,76% 75.536,25 4,20% 6.855,49 0,61% -240.020,40-4,44% PASSIVO 15. Provisões para outros riscos e encargos 16. Dívidas a terceiros médio /longo prazo 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 17. Dívidas a terceiros a curto prazo 1.454.400,80 67,86% 1.670.719,23 92,99% 1.072.669,24 95,98% 5.642.000,39 104,44% 17.1. Dívidas a instituições de crédito 105.880,03 4,94% 0,00 0,00% 63.623,22 5,69% 36.461,99 0,67% 17.2. Fornecedores 1.242.242,04 57,96% 1.645.250,69 91,57% 899.946,68 80,52% 1.658.773,60 30,71% 17.3. Empresas Participadas e Accionistas 0,00 0,00 0,00 17.4. Sector Público Estatal 106.278,73 4,96% 25.274,22 1,41% 79.648,78 7,13% 59.608,36 1,10% 17.5. Outros Credores 0,00 0,00% 194,32 0,01% 29.450,56 2,64% 3.887.156,44 71,96% 18. Acréscimos e deferimentos 351.275,16 16,39% 50.456,10 2,81% 38.117,52 3,41% 0,00% 19. TOTAL DO PASSIVO (15+16+17+18) 1.805.675,96 84,24% 1.721.175,33 95,80% 1.110.786,76 99,39% 5.642.000,39 104,44% 20. TOTAL DO PASSIVO+CAPITAL PRÓPRIO (14+19) 2.143.386,80 100,00% 1.796.711,58 100,00% 1.117.642,25 100,00% 5.401.979,99 100,00%

SHM CE - Comércio Electrónico e Tecnologias de Informação, Lda. Proc. nº 1212/06.9 TYLSB 1ª Juízo - T. Comércio Lisboa Doc. 2 Demonstrações de Resultados Históricos Unidade: Euros Rúbricas / Anos 2 003 2 004 2005 2006 Valor Estrutura Valor Estrutura Var. (n/n-1) Valor Estrutura Var. (n/n-1) Valor Estrutura Var. (n/n-1) Vendas de Mercadorias 4.404.909,66 89,60% 2.954.572,42 89,18% -32,93% 2159781,17 79,71% -26,90% 7925171,49 92,64% 266,94% Vendas Produtos Prestações de Serviços 502.890,30 10,23% 340.315,02 10,27% -32,33% 549.777,39 20,29% 61,55% 629.313,64 7,36% 14,47% Variação da Produção Proveitos Suplementares 8.157,48 0,17% 18.011,91 0,54% 120,80% 15,00 0,00% -99,92% 0,00 0,00% -100,00% Subsidios Exploração Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 4,31 0,00% (B) 4.915.961,75 100,00% 3.312.899,35 100,00% -32,61% 2.709.573,56 100,00% -18,21% 8.554.485,13 100,00% 215,71% Rendimentos de participações de capital (D) 4.915.961,75 100,00% 3.312.899,35 100,00% -32,61% 2.709.573,56 100,00% -18,21% 8.554.485,13 100,00% 215,71% Proveitos e ganhos financeiros 23.108,66 0,27% Proveitos e ganhos extraordinários 834,73 0,02% 16.092,03 0,49% 1827,81% 2.563,74 0,09% -84,07% 9.278,80 0,11% 261,92% (F) 4.916.796,48 100,02% 3.328.991,38 100,49% -32,29% 2.712.137,30 100,09% -18,53% 8.586.872,59 100,38% 216,61% Custo Mercadorias Vendidas e Consumidas 3.782.208,04 76,94% 2.687.569,26 81,12% -28,94% 2.043.481,30 75,42% -23,97% 7.836.411,26 91,61% 283,48% Fornecimentos e Serviços Externos 713.840,27 14,52% 486.025,46 14,67% -31,91% 313.768,28 11,58% -35,44% 574.458,43 6,72% 83,08% Custos com Pessoal 290.023,17 5,90% 337.644,23 10,19% 16,42% 376.327,54 13,89% 11,46% 267.376,81 3,13% -28,95% Amortizações do imobilizado corpóreo e inc. 35.168,69 0,72% 32.343,68 0,98% -8,03% 24.198,93 0,89% -25,18% Impostos 560,62 0,01% 1.950,73 0,06% 247,96% 0,00 0,00% -100,00% 11.735,68 0,14% Outros Custos e Perdas Operacionais 2.794,77 0,10% 10.840,29 0,13% 287,88% Provisões (A) 4.821.800,79 98,08% 3.545.533,36 107,02% -26,47% 2.760.570,82 101,88% -22,14% 8.700.822,47 101,71% 215,18% Amort.e Prov. Aplica. Finan.ceiros 0,00 0,00 (D) 4.821.800,79 98,08% 3.545.533,36 107,02% -26,47% 2.760.570,82 101,88% -22,14% 8.700.822,47 101,71% 215,18% Custos e Perdas Financeiras 28.987,43 0,59% 14.780,71 0,45% -49,01% 12.596,12 0,46% -14,78% 101.838,95 1,19% 708,49% Custos e Perdas Extraordinárias 4.763,45 0,10% 12.450,00 0,38% 161,37% 7.651,12 0,28% -38,55% 31.087,06 0,36% 306,31% (E) 4.855.551,67 98,77% 3.572.764,07 107,84% -26,42% 2.780.818,06 102,63% -22,17% 8.833.748,48 103,26% 217,67% Imposto sobre o Rendimento 16.974,31 0,35% 11.653,16 0,35% -31,35% (G) 4.872.525,98 99,12% 3.584.417,23 108,20% -26,44% 2.780.818,06 102,63% -22,42% 8.833.748,48 103,26% 217,67% Resultado Líquido 44.270,50 0,90% -255.425,85-7,71% -676,97% -68.680,76-2,53% -73,11% -246.875,89-2,89% 259,45%

SHM CE, Lda. P 1212/06/9 TYLSB Relação de Créditos Reclamados e não Reclamados Reconhecidos 1º Juízo - T. Comércio de Lisboa Artº 129 CIRE Anexo 3 Nº Registo Reclamante Data Recepção Créditos Reclamados Créditos % Crédito / Tipo de Crédito Total Reconhecidos Créd Reconhec Priviligiado Comum Subordinado Créditos Reclamados 5 Alda Maria de Oliveira Moreira Peneda 16-Fev-07 11.428,30 11.428,30 0,20% 11.428,30 6 Armando Miguel Fazenda Dias 16-Fev-07 43.612,34 43.612,34 0,76% 43.612,34 13 Banco Comercial Português, S.A. 2-Mar-07 4.134.300,16 4.132.069,65 72,23% 4.132.069,65 7 Carlos Teófilo de Miranda Trindade Bonnet 16-Fev-07 13.662,78 13.662,78 0,24% 13.662,78 2 Companhia IBM Portuguesa, S.A. 1 12 CPC di - Companhia Portuguesa de Computadores, Distribuição de Produtos Informáticos, S.A. (alteração a 26-Jan-07 29.484,00 29.484,00 0,52% 29.484,00 27/02/2007 ) 5-Fev-07 12.094,10 12.094,10 0,21% 9.874,98 2.219,12 Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa 1-Mar-07 24.526,82 24.526,82 0,43% 21.311,76 3.215,06 8 José Carlos Ribeiro França dos Santos 16-Fev-07 57.162,40 57.162,40 1,00% 57.162,40 9 José Manuel Silvestre Cunca 16-Fev-07 12.426,49 12.426,49 0,22% 12.426,49 14 Lusodata 5-Mar-07 3.526,34 3.526,34 0,06% 3.526,34 11 Ministério Público - Impostos 1-Mar-07 8.682,36 8.682,36 0,15% 8.576,00 106,36 10 Rodrigo Cotecchia do Nascimento 16-Fev-07 11.661,47 11.661,47 0,20% 11.661,47 4 SHM - Software, Hardware e Manutenção, Lda. 13-Fev-07 1.343.720,36 1.343.720,36 23,49% 1.343.720,36 3 Vodafone Portugal - Comunicações Pessoais, S.A. 8-Fev-07 1.587,22 1.587,22 0,03% 1.587,22 SUB-TOTAL 5.707.875,14 5.705.644,63 99,74% 179.841,54 5.523.583,97 2.219,12 Créditos não Reclamados mas Constantes na Contabilidade da Empresa CyberLynxx, Lda. 1.306,80 0,02% 1.306,80 Distrilogie Portugal, Lda. 9.964,49 0,17% 9.964,49 FM - Audiovisuais 371,24 0,01% 371,24 Itelcar - Automóveis de Aluguer, S.A. 10.750,85 0,19% 10.750,85 Joaquim Manuel Pombinho de Matos 67,34 0,00% 67,34 MR Artes Gráficas, Lda. 87,12 0,00% 87,12 PL - Planeamento e Gestão de Projectos, Lda. 140,58 0,00% 140,58 Soluções, Correctores Seguros, S.A. 3.376,61 0,06% 3.376,61 SMN - Serviços Médicos Nocturnos, S.A. 467,33 0,01% 467,33 UniCap DK ApS 125,00 0,00% 125,00 SUB-TOTAL 15.014,83 0,26% 15.014,83 TOTAL 5.707.875,14 5.720.659,46 100,00% 179.841,54 5.538.598,80 2.219,12 Nota: A diferença entre o crédito reclamado e o reconhecido do BCP fica a dever-se ao facto de um cliente cedido à factoting ter pago uma factuar. Esta situação irá continuar a ocorrer porque os créditos da factoring têm uma tendência normal para decrescer à medida que entrarem os pagamentos dos clientes cedidos.