Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Documentos relacionados
25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO SISTÊMICA

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA DIABETES TIPO II

RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS

TÍTULO: INFLUENCIA DO HIIT NA MASSA E MEDIDAS CORPORAIS RESISTENCIA MUSCULAR E AGILIDADE

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

DISCIPLINA: ATIVIDADE MOTORA APLICADA À POPULAÇÕES ESPECIAIS

ANÁLISE COMPARATIVA DA GLICEMIA PLASMÁTICA COM TREINAMENTO DE FORÇA CIRCUITADO E REPOUSO EM INDIVÍDUOS JOVENS

HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana.

05/04/2017. Avaliação inicial (screening do estado de saúde) EFB Medidas e Avaliação da Atividade Motora. Objetivos da aula: Por onde começar?

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

DIABETES- DOENÇAS QUE PODE LEVAR A MORTE: CAUSA E TRATAMENTO

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso. Hipotensão no exercício resistido para membros inferiores.

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSO DIABÉTICO: ESTUDO DE CASO

LINHA DE CUIDADO GERAL EM DIABETE

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO NA GLICEMIA DE SENESCENTES DIABÉTICOS TIPO II

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS TIPOS DE EXERCÍCIOS NA DIABETES MELLITUS TIPO 2

ACARBOSE. Hipoglicemiante

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10

INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA PERSONALIZADO DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS SOBRE A COMPOSIÇÃO DE INDIVÍDUOS ADULTOS.

INFLUÊNCIA DE ATIVIDADE RECREATIVA EM IDOSAS FREQUENTADORAS DE UM GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE PONTA GROSSA

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro Corrida e Saúde

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS CINESIOTERÁPICOS COMO

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios??

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

Obesidade - IMC. IMC em adultos (OMS) O que é o Índice de Massa Corporal?

Escola secundaria de Figueiró dos Vinhos Tema: Actividade física em populações especiais

PROGRAMA INTEGRADO PARA A TERCEIRA IDADE (PITI) DA UNIJUÍ: EXERCÍCIO FÍSICO E QUALIDADE DE VIDA 1. Susana Da Silva De Freitas 2.

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina.

- REMADA EM MAQUINA CONVERGENTE PEGADA FECHADA: 8 a 10 repetições (3x) - PUXADOR ALTO COM PEGADOR TRIANGULO: 8 a 10 repetições (3x)

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA

Atividade Física e Cardiopatia

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

Educação. em Saúde VOL. 77 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA. Glicogenose. Orientações para pacientes

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

NUTRIÇÃO PARA PORTADORES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 RESUMO

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram

Profa. Dra. Raquel Simões M. Netto NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS. Profa. Raquel Simões

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS

SOBREPESO E OBESIDADE

UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

AVALIAÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA EM POLICIAIS MILITARES DE CAMPINA GRANDE-PB

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

EXERCÍCIO FÍSICO COM ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DE DISLIPIDÊMICOS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Introdução Descrição da condição

JEJUM PRÉ-ANESTÉSICO E OPERATÓRIO. Localizador: Data: Vigência: Revisão: Página: HND.ANT.POP /5

ÍNDICE. Introdução 4. O que é diabetes 5. Os diferentes tipos de diabetes 5. Fatores de risco do diabetes tipo 1 e tipo 2 6. Sintomas 7.

Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE

EMENTAS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM OBESIDADE E EMAGRECIMENTO EAD

PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços.

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

MINISTÉRIO DA SAÚDE. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, e

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

Aluna: Laise Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição

AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA OBSTÉTRICA ENDOB

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia)

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

MUSCULAÇÃO PARA INICIANTES. Charles Pereira Ribeiro RESUMO

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO II

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MAIRLA LISLEY VIEIRA VÉRAS

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e

REABILITAÇÃO NOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE CARDÍACO PARTE III: RECOMENDAÇÕES PARA TREINAMENTO PÓS-TRANSPLANTE CARDÍACO

Alterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso

Transcrição:

O EXERCÍCIO RESISTIDO COM PESO PROMOVE UMA MAIOR EFICIÊNCIA NA QUEDA DA GLICEMIA EM PACIENTES COM DIABETES QUANDO COMPARADO COM EXERCÍCIO AERÓBICO 342 Angelucia Chagas Nogueira 1,2 RESUMO Introdução: O diabetes melitus é uma doença que aumenta o risco de várias outras doenças tais como: hipertensão, doenças cardiovasculares, doença arterial coronariana. O exercício físico é um método de tratamento que associado ao tratamento farmacológico mantém as concentrações da glicose sangüínea dentro dos padrões de normalidade. Objetivo: Neste estudo foi analisado os efeitos do treinamento resistido e do treinamento aeróbio em um paciente de 65 anos com diabetes melitus tipo 2 hipertenso. Material e Método: tendo sido aplicado separadamente o treinamento resistido durante quatro semanas e treino aeróbico também durante quatro semanas. Para analise do material foi usado gilcosimico, lancete. Caneta, luvas, álcool a 70º, algodão e fita reagentes. Resultado neste estudo o treino resistido teve uma eficiência maior no controle da glicemia. Houve também uma variação positiva da pressão arterial na aplicação do treinamento resistido com relação ao treinamento aeróbio. Discussão: A literatura dá uma ênfase maior ao treino aeróbico como sendo o tratamento mais adequado para o paciente com diabetes. Mas neste estudo o treinamento resistido foi mais eficaz. Conclusão: Na literatura há mais trabalhos sobre a eficiência do treino aeróbio do que do treino resistido com peso, entretanto nesta amostra o exercício resistido teve uma maior eficiência no controle da glicemia. Palavras-chave: Diabetes,, Exercício resistido com peso, Exercício aeróbico. 1-Programa de Pós-Graduação Lato-Senso da Universidade Gama Filho-Fisiologia do Exercício: Prescrição do Exercício. 2-Graduada em Educação Física pela Universidade Católica do Salvador-UCSAL ABSTRACT The resistance exercises encourage greater efficiency in absorbing blood glucose in patients with diabetes when compared with aerobic exercises Introduction: The diabetes mellitus is a disease that increases the risk of several other diseases such as hypertension, cardiovasculary disease, coronary artery. Exercise is a method of treatment associated with pharmacological treatment that keeps the levels of blood glucose within the normal range. Purpose: This study examined the effects of endurance training and aerobic training on a patient of 65 years with diabetes mellitus type 2 hypertension. Material and method: Has been applied separately to endurance training for four weeks and also aerobic training for four weeks. To analyze the material was used gilcosimico Lancet. Pen, gloves, alcohol at 70, cotton tape and reagents. Results: In this study the training had resisted a higher efficiency in controlling blood glucose. There was also a positive variation of blood pressure in the application of resistance training with respect to aerobic training. Discussion: The literature gives greater emphasis to an aerobic training as the most suitable treatment for patients with diabetes; Moefficiency of aerobic training than the training resisted, however this sample had resisted the exercise greater efficiency in controlling blood glucose. Conclusão: Re in this study the resistance training was more effective. Key Word: Diabetes,, Exercise resisted with weight, Aerobic exercise. Endereço para correspondência: angelxagas@yahoo.com.br

343 INTRODUÇÃO O diabetes tipo 2 é uma doença considerada de pessoas com idade acima de 40 anos, por isso denominada doença de idade adulta. O diabetes é uma anormalidade metabólica onde há uma secreção diminuída, retardada ou prejudicada de insulina nos tecido pode ainda ocorrer uma produção excessiva pelo fígado. Um programa de exercício físico bem planejado pode representar para o paciente com diabetes tipo 2 uma melhora na glicemia. A prática do exercício resistido com peso é de fundamental importância para o controle do diabetes. O aumento da massa muscular proporciona aos indivíduos idosos uma melhora no controle glicêmico em função do aumento da massa muscular e da melhora do metabolismo energético. Já no exercício aeróbico existe uma redução no percentual de massa gorda e com isso um maior controle da glicemia neste estudo o treinamento resistido com peso foi mais eficiente no controle glicêmico do que o treinamento aeróbico. O diabetes tipo 2 ocorre freqüentemente em homens e mulheres de meia idade e com sobrepeso, e tende ocorrer em pessoas de 40 anos, por isso o diabetes tipo 2 é considerada uma doença do inicio da vida adulta, no entanto vem ocorrendo um aumento no número de crianças com diabetes tipo 2 e esta nova realidade de saúde assinala que o diabetes tipo 2 pode representar uma doença pediátrica e esta relacionada com o alto índice de obesidade infantil (Mcardle, Katch e Katch, 2008). Para Campos (2004) o aparecimento da doença é gradual e causado por três principais anormalidades do metabolismo, uma secreção de insulina retardada ou prejudicada; uma ação prejudicada da insulina nos tecidos (resistência a insulina); uma produção excessiva de glicose pelo fígado. Embora a etimologia desta síndrome de resistência á insulina seja obscura, ela envolve fatores genéticos bem como fatores ambientais e estilo de vida tais como obesidade, inatividade e dieta. Para Silva e Lima (2002), um programa de exercício físico em indivíduos com diabetes tipo 2 representa uma melhora na glicemia em jejum. A glicemia pós exercício diminui, isto só pode ser justificada pelo o efeito benéfico do treinamento físico. Para Mcardle, Katch e Katch (2008). A insulina é o hormônio regulador da glicose em todos os tecidos em especial nas células do tecido muscular e dos tecidos adiposos, este processo se dá por meio de uma difusão facilitada, onde a glicose combina-se com uma proteína carreadora que existe sobre a membrana plasmática celular com objetivo de ser transportada para dentro da célula e é através deste processo que a insulina regula o metabolismo da glicose. Quando neste processo a glicose não e metabolizada imediatamente ela é armazenada em forma de glicogênio para posteriormente ser transformada em triacilglicerol. O exercício resistido com peso é de fundamental importância para o controle do diabetes em pacientes idosos, visto que com o envelhecimento tem inicio as disfunções tais como diminuição da força e da massa muscular, causando um comprometimento do metabolismo energético. A prática do exercício resistido com peso faz aumentar a massa muscular e conseqüentemente a força; melhorando o controle glicêmico destes pacientes (Ciolac e Guimarães 2004). O exercício aeróbico é um movimento rítmico, repetitivo e continuo, envolvendo um grande numero de músculos. Logo no inicio do exercício a glicose vem do glicogênio estocado no músculo e no fígado, mais, quando o exercício é muito prolongado há um esgotamento do glicogênio e a gordura passa a ser a principal fonte de energia (Ramalho e Soares 2008). Para Araujo e colaboradores (2007) A atividade física mais indicada para o paciente com diabetes é o aeróbico por causa do grande numero de grupos musculares envolvidos. A prática do exercício aeróbico quando possível deve ter um tempo superior a 40 minutos; é importante que esta atividade seja planejada de acordo com o gosto e interesse de cada indivíduo. Portanto o objetivo do deste trabalho foi verificar se o exercício resistido com peso é mais eficiente na redução da glicemia sanguínea do que o exercício aeróbio. MATERIAIS E MÉTODOS Foi analisado neste estudo um paciente do gênero masculino de 65 anos com diabetes melitus tipo 2 hipertenso, que estava há 45 (quarenta e cinco) dias sem praticar nenhum tipo de atividade física; além da coleta

344 de dados para verificação da glicose sanguínea foi também feito o acompanhamento da pressão arterial antes e depois de cada sessão do treinamento resistido com peso e do treinamento aeróbio. Foi usado para coleta do material luva descartáveis algodão em disco, álcool 70º antisséptico, curativo kura kurte; caneta one trouch ultra solf; lancetas one trouch ultra solf, fitas reagentes one trouch ultra solf, glicosímico one trouch ultra solf, esteiras ergométrica (LF 200 pro) tenciometro (g tech) medidor de freqüência (polar) para aplicação do método de treinamento aeróbio. Equipamentos (Power tech by righetto) para aplicação do método de treinamento resistido com peso. Para análise da eficiência do treinamento resistido no controle da glicemia sangüínea foram feita no total 6 (seis) coletas de sangue para verificação da concentração de glicose sangüínea; sendo que 3 (três) destas coletas foram feitas no primeiro dia de aplicação do treinamento, uma antes do inicio dos exercícios, uma logo após o término dos exercícios e outra 30 minutos (trinta) após o término dos exercícios. Ao final das 4 (quatro semanas) foram feitas novamente 3 coletas (três coletas) de sangue para verificação da glicemia, uma antes do inicio dos exercícios, uma logo após o término dos exercícios e outra 30 minutos (trinta) após o término dos exercícios. O paciente fez uma dieta balanceada durante toda aplicação do método, no dia da coleta do material 30 minutos (trinta) antes o paciente fez um alimentação liquida de 200 ml a base de leite de soja, banana, maçã, aveia e adoçante stevia e fez uso da medicação Amaryl glimepirida 2 mg. A escolha da carga e das repetições foi feita usando a escala de borg uma alternativa para determinação da intensidade para estimação do esforço percebido o peso inicial para se começar um programa de treinamento resistido com peso deverá ser percebido como intensidade leve a um pouco difícil (12-13 na escala original EEP Borg) segundo (Graves e Franklin. 2006). O treino foi dividido em dois grupos A e B, sendo 3 (três) series de 10 (dez) repetições com carga moderada exceto para os exercícios de panturrilha que foram 3 (três) séries de 15 (quinze) repetições e o exercício de abdominal que foi 3 (três) séries de 50 (cinqüenta) repetições. O treino A composto de 2 (dois) exercícios de peito, 2 (dois) exercícios de tríceps, 2 (dois) exercícios de deltóide 1 (um) exercício de quadríceps 1 (um) exercício de bíceps femoral. Tabela1 Exercício para os músculos do grupamento A Exercício Séries Repetição Cargas Supino Vertical 3 10 15 kg Supino Inclinado 3 10 5/5 Kg Articulado Tríceps na Polia 3 10 15 Kg Tríceps na 3 10 15 Kg maquina Cadeira 3 10 25 Kg extensora. Cadeira flexora 3 10 20 Kg Tabela 2 Exercício para os músculos do grupamento B Exercício Séries Repetição Cargas Puxador Anterior 3 10 20 kg Aberto Remada na Polia 3 10 30 Kg com Corda Rosca Direta 3 10 3/3 Kg com Barra Rosca 3 10 5 Kg Concentrada Martelo Panturrilha 3 15 30 Kg sentada Panturrilha Leg 3 15 30 Kg Press 90º Abdominal na maquina 3 50 20 Kg O treino B composto por 3 (três) exercício de dorsais, 2 (dois) exercícios de bíceps, 2 (dois) exercícios de panturrilha e 1 (um) exercício de abdominal. No treinamento resistido com peso foi dado um descanso de 40 segundos entre as séries e 1 minuto entre os exercícios, treinamento feito 5 (cinco) vezes por semana durante 4 (quatro) semanas. O treinamento aeróbio teve também a aplicação de 4 (quatro) semanas 5 (cinco) vezes por semana. Para aplicação do treinamento aeróbico foi também feita 6 (seis) coletas de sangue para verificação de concentração de glicose sanguínea. No primeiro dia da aplicação do

62 62 87 64 87 144 Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 345 treino foi feita 3 (três) coletas de material, sendo uma no inicio do exercício, outro logo após o término do exercício e outra após 30 (trinta) minutos do termino do exercício. No dia da coleta do material o paciente fez uma alimentação líquida de 200 ml a base de leite de soja, banana, maçã, aveia e adoçante stevia. O treinamento aeróbio foi prescrito com os dados do teste de esforço feito pelo cardiologista Dr. Francisco S. Silva CRM 9374 da clinica cardiopulmonar, foi usado para cálculo da zona de treinamento de freqüência cardíaca a freqüência de repouso e a freqüência máxima encontradas no teste de esforço foi usado tempos e intensidades diferentes para cada dia da semana. Tabela 3 Treinamento aeróbio com % de reserva de freqüência cardíaca, zona alvo de treinamento tempo de treinamento. Zona Alvo Dias da Semana Tempo % FC Reserva Limite Inferior Limite Superior Ergômetro Reg. 2 Segunda 40s 61 a 66% 120 bpm 124 bpm Esteira Reg. 2 Terça 30s 61 a 66% 120 bpm 124 bpm Esteira Sub. Quarta 40s 67 a 73% 125 bpm 131 bpm Esteira Super 1 Quinta 30s 74 a 80% 130 bpm 137 bpm Esteira Sub. Sexta 40s 67 a 73% 125 bpm 131 bpm Esteira REG= Regenerativo SUB= Subaeróbio SUPER1= Superaeróbio % FC = Percentual de Freqüência Cardíaca s= Segundos bpm= Batimento Cardíaco por minutos RESULTADOS Tabela 4 Variação do comportamento da glicose sangüínea, durante a aplicação do treinamento resistido com peso. Primeira Semana Ultima Semana Primeiro dia de treino Ultimo dia de treino Inicio do Exercício 144mg/dl Inicio do exercício 87 mg/dl Termino do exercício 30 minutos após o exercício 87 mg/dl 64mg/dl Termino do exercício 30 minuto após o exercício 62 mg/dl 62 mg/dl Os resultados obtidos através da analise do material colhido para mensurar os efeitos de dois tipos distintos de treinamento; estão descritos em tabelas e gráficos onde e demonstrado a eficiência do treinamento resistido com relação ao treinamento aeróbio no controle da glicose sanguínea. mg/dl Ultimo dia de Treino Primeiro dia de Treino 0 50 100 150 200 250 300 350 Inicio do Exercício Término do Exercício 30' minutos após o exercício Gráfico 1 Comportamento da glicose sanguínea, durante a aplicação do treinamento resistido com peso. Dados expressos na tabela 4. Tabela 5 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento. Tabela 5.1 1ª semana Tabela com dados diários Segunda 122/78 mm/hg 78bpm 128/82mmHg 68bpm Terça 123/75mmHg 73bpm 124/73mmHg 73bpm Quarta 106/69mmHg 67bpm 117/68mmHg 73bpm Quinta 132/87mmHg 88bpm 146/89mmHg 74bpm Sexta 136/76mmHg 69bpm 151/77mmHg 70bpm

346 77 75 77,8 71,6 123,8 133 Gráfico 2 Média da pressão arterial e freqüência cardíaca no treinamento resistido com peso na Primeira Semana. Tabela 5.2 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento resistido. 2ª semana Tabela com dados diários Segunda 126/79mmhg 79bpm 121/75mmhg 74bpm Terça 102/69mmhg 66bpm 104/61mmHg 69bpm Quarta 106/73mmhg 71bpm 144/78mmHg 87bpm Quinta 114/69mmhg 72bpm 125/73mmHg 76bpm Sexta 121/72mmhg 70bpm 132/70mmHg 69bpm 72,4 71,6 71,4 75 119,8 125,2 Gráfico 3 Média da pressão arterial e da freqüência cardíaca no treinamento resistido com peso na Segunda Semana. TABELA 5.3 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento resistido. 3ª semana Tabela com dados diários Segunda 119/74mmhg 74bpm 128/78mmHg 79bpm Terça 103/64mmhg 64bpm 112/66mmHg 69bpm Quarta 110/74mmhg 73bpm 110/69mmHg 68bpm Quinta 115/76mmhg 68bpm 117/76mmHg 67bpm Sexta 132/88mmhg 68bpm 132/85mmHg 77bpm

347 PAS Inicial FC Inicial PAD Final 75,2 69,4 74,8 72 115,8 119,8 Gráfico 4 Média da pressão arterial e freqüência cardíaca durante o treinamento resistido da Terceira Semana. TABELA 5.4 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento resistido. 4ª semana Tabela com dados diários. Segunda 121/81mmhg 82bpm 122/79mmHg 72bpm Terça 133/90mmhg 73bpm 137/87mmHg 80bpm Quarta 112/80mmhg 74bpm 120/76mmHg 84bpm Quinta 122/80mmhg 81bpm 116/79mmHg 85bpm Sexta 117/80mmhg 80bpm 112/66mmHg 70bpm PAS Inicial FC Inicial PAD Final 82,2 78 77,4 78,2 122 121,4 Gráfico 5 Média da pressão arterial e da freqüência cardíaca no treinamento resistido com peso na quarta Semana. Tabela 6 variação do comportamento da glicose sangüínea durante a aplicação do treinamento aeróbio Primeira Semana Ultima Semana Primeiro dia de treino Ultimo dia de treino Inicio do Exercício 87 mg/dl Inicio do exercício 128 mg/dl Termino do exercício 62 mg/dl Termino do exercício 67 mg/dl 30 minutos após o exercício 62mg/dl 30 após o exercício 71 mg/dl

71 67 128 62 62 87 Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 348 mg/dl Ultimo dia de Treino Primeiro dia de Treino 0 50 100 150 200 250 300 Inicio do Exercício Término do Exercício 30' minutos após o exercício Gráfico 6 Comportamento da glicose sanguínea, durante a aplicação do treinamento aeróbio. Dados expressos na tabela 3. Tabela 7 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento aeróbio Tabela 7.1-1ª semana Tabela com dados diários. Segunda 154/78mmHg 76bpm 126/79mmHg 78bpm Terça 113/78mmHg 75bpm 115/85mmHg 85bpm Quarta 125/73mmHg 69bpm 117/76mmHg 87bpm Quinta 120/75mmHg 74bpm 117/78mmHg 92bpm Sexta 120/74mmHg 67bpm 126/89mmHg 94bpm 75,6 72,2 81,4 87,2 126,4 120,2 Gráfico 7 Média da pressão arterial e da freqüência cardíaca no treinamento resistido com peso na primeira Semana Tabela 7.2 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento aeróbio. 2ª semana Tabela com dados diários. Segunda Faltou o treino Faltou o treino Faltou o treino Faltou o treino Terça 113/73mmhg 64bpm 113/74mmHg 87bpm Quarta 140/84mmhg 76bpm 116/87mmHg 87bpm Quinta 132/73mmhg 67bpm 116/75mmHg 85bpm Sexta 131/78mmhg 70bpm 122/78mmHg 92bpm

349 77 69,25 78,5 87,75 116,75 129 Gráfico 8 Média da pressão arterial e freqüência cardíaca no treinamento aeróbio da Segunda Semana. TABELA 7.3 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento aeróbio. 3ª semana Tabela com dados diários. Segunda 141/81mmhg 82bpm 127/82mmHg 90bpm Terça 131/81mmhg 70bpm 126/80mmHg 86bpm Quarta 139/84mmhg 62bpm 129/86mmHg 80bpm Quinta 136/84mmhg 67bpm 135/83mmHg 80bpm Sexta 153/81mmhg 65bpm 127/83mmHg 90bpm 82,2 69,2 82,8 85,2 128,8 140 Gráfico 9 Média da pressão arterial e freqüência cardíaca no treinamento aeróbio da terceira Semana. TABELA 7.4 Comportamento da pressão arterial e freqüência cardíaca durante aplicação do treinamento aeróbio. 4ª semana Tabela com dados diários. Segunda 130/78mmhg 68bpm 117/81mmHg 97bpm Terça 115//71mmhg 70bpm 117/78mmHg 87bpm Quarta 134/77mmhg 67bpm 122/76mmHg 74bpm Quinta 136/77mmhg 65bpm 113/73MMHG 82bpm Sexta 117/73mmhg 66bpm 131/84mmHg 73bpm

350 PAS Inicial FC Inicial PAD Final 75,2 67,2 78,4 82,6 120 126,4 Gráfico 10 Média da pressão arterial e freqüência cardíaca no treinamento aeróbio da quarta Semana. A incidência do diabetes esta também ligada ao grau de inatividade física isto torna este indivíduo mais susceptível a desenvolver o diabetes. Exercício aeróbio de forma regular e moderada pode reduzir os riscos de intolerância á glicose pela metade, e em três quarto o risco de diabetes (Sitx e colaboradores, 2007) Para Ferreira e Colaboradores (2005), o crescente aumento do diabetes melitus tipo 2 esta associados ás dificuldades na aderência das populações atuais a hábitos de vida mais saudáveis estes fatos motivaram as pesquisas envolvendo intervenções farmacológicas. A maioria dos estudos lançou mão de agentes terapêuticos empregados no controle do próprio diabetes melitus ou da obesidade. Posteriormente, outros foram propostos que se encontram em andamento envolvendo inclusive, inibidores do sistema renina-angiotensina-aldesterona. Os principais objetivos do tratamento do diabetes tipo 2, são chegar ao controle glicêmico e de doenças que são fatores de risco coexistentes para doenças cardiovasculares, com a combinação de dieta estilo de vida saudável, fazendo uso de medicamento hiperglicêmico orais e insulina, melhora da concentração de glicose no sangue prevenindo ou reduzindo a progressão de complicações crônicas (Graves e Franklin 2006). Para Molena-Fernandes e Colaboradores (2005), os estudos epidemiológicos apontam o sedentarismo (falta de atividade física) juntamente com dietas inadequadas, estilo da vida moderna e obesidade como sendo fatores importantes para o desenvolvimento do diabetes melitus tipo 2. Para Ciolac e colaboradores (2004), a pratica da atividade física regular ajuda a diminuir ou prevenir os ricos de desenvolver o diabetes tipo 2 em homens e mulheres. Quando o individuo faz pratica de exercício faz uma alimentação saudável e um estilo de vida saudável, ele diminui os riscos de doenças crônicas entre ela o diabetes tipo 2 independente do histórico familiar para o desenvolvimento desta doença. Atualmente existe um consenso entre os profissionais da área medica na importância do exercício físico no tratamento de doenças crônicas degenerativa e disfunções crônicas entre elas o diabetes melitus tipo 2. Assim o tratamento do paciente não deve ser restrito ao medico mais sim por uma equipe de multiprofissionais medico nutricionista psicóloga e dos profissionais de educação física (Molena- Fernandes e colaboradores, 2005). Existem evidencias bastantes consistentes na literatura de que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido ou postergado, sendo as mudanças no estilo de vida a medida de primeira escolha para se atingir estes objetivos. Indivíduos de alto risco são facilmente identificáveis com historia clinica e dosagem laboratoriais rotineiras. Os antidiabéticos orais, até o momento utilizados nos estudos de prevenção, além dos seus potenciais efeitos colaterais, trazem benefícios apenas no sentido de retardar ou prevenir o diabetes melitus e não sobre as outras doenças decorrentes da obesidade e sedentarismo, integrante da síndrome metabólica. Não se sabe se, a longo prazo, as intervenções bem sucedidas serão um custo efetivo na redução morbimortalidade (Ferreira e colaboradores, 2005).

351 Neste trabalho houve uma comparação em separado do treinamento aeróbico e do treinamento resistido com peso havendo uma evidencia através dos resultados obtidos após a aplicação dos dois métodos de que o treinamento resistido tem mais eficiência no controle glicêmico. Para Ciolac e Guimarães (2004) o controle da glicemia é justificado pelo aumento da massa muscular e com isto a melhora no metabolismo energético principalmente em populações idosos. No entanto para outros autores o treinamento aeróbico tem uma maior eficiência no controle do diabetes melitus tendo como argumento o grande número de músculos envolvidos neste tipo de treinamento (Ramalho e Soares 2008). Além do mais existem argumentos de que neste tipo de treinamento quando superior a 40 minutos a fonte de energia deixa de ser a glicose produzida a partir do glicogênio estocado nos músculo e no fígado e passa a ser utilizada com fonte de energia a gordura favorecendo a perca de peso nos indivíduos obesos (Araujo e colaboradores, 2007). CONCLUSÃO Neste estudo ficou evidenciado que o exercício resistido com peso é mais eficiente no controle da glicemia, quando comparado com exercício aeróbico. A glicemia que estava alta no inicio da aplicação do treinamento resistido ficou estável ao final das 4 (quatro) semanas, enquanto que ao final das 4 (quatro) do treinamento aeróbico a glicemia que estava baixa no inicio da aplicação do treinamento ficou acima do valor encontrado no inicio do protocolo. Foi feita a mesma alimentação para a aplicação dos dois protocolos. REFERÊNCIAS 1- Araujo, H.I.; Maia, E.O.; Hartmann, C. Influência da Musculação no Controle da Diabetes. Livro de reunião do IV congresso científico Norte-Nordeste - CONAFF. 2- Ciolac, E.G.; Guimarães, G.V. Exercício Físico Síndrome Metabólica: Uma Revisão de Literária. São Paulo. Revista Brasileira Medicina do Esporte. Vol. 10 Num. 4. 2004. P. 320-322. 3- Campos, M.A. Musculação. Musculação e Diabetes. 3ª edição Rio de Janeiro. Sprint. 2004. P. 11-34. 4- Ferreira, S.R.G; Almeida, B.; Siqueira, A.F.A.; Khawali, C. Intervenções na Prevenção do Diabetes Mellitus tipo 2: É Viável um Programa Populacional em Nosso Meio? Uma Revisão Literária. Arquivo Brasileiro Endocrinologia Metabólica. Vol. 49 Num. 4. 2005. P. 481-482. 5- Graves, J.E.; Franklin, B.A. Treinamento Resistido na Saúde e Reabilitação. Treinamento Resistido Para Pacientes com Diabetes Mellitus. Rio de Janeiro. Revinter. 2006. P. 297-314. 6- Ramalho, A.C.R.; Soares, S. O Papel do Exercício no Tratamento do Diabetes Melito Tipo1. Uma Revisão de Literatura. Arquivo Brasileiro Endocrinológico e Metabolismo. Vol.52. Num. 2. 2008. p. 261-263 7- Mcardle, W.D.; Katch, F.L.; Katch, V. Fisiologia do exercício. Sistema Endócrino: Organização e Respostas Agudas e Crônicas ao Exercício. Sexta Edição. Rio de Janeiro. Guanabara. 2008. P. 443-458. 8- Molena-Fernandes, Carlos Alexandre; Nardo Junior, Nelson; Tosca, Raquel Soares; Pelloso, Sandra Marisa; Cuman, Roberto Kinje Nakamura. A Importância da Associação de Dieta e de Atividade Física na Prevenção e Controle do Diabetes Mellitus Tipo 2. Acta Sci. Health Sci. Vol.27. Num.2. 2005. P. 199-201. 9- Silva, C.A.; Lima, W.C. Efeitos Benéficos do Exercício Físico no Controle Metabólico do Diabetes Mellitus Tipo 2 a Curto Prazo. Um Artigo Original. Arquivo Brasileiro Endoc. e Metabolismo Vol. 46 Num. 5. 2002. p. 554. 10- Sixt, Sebatian; Karff, Nicolai; Schuler; Gerhord; Nicbauer, Josef. Opções Terapêuticas Atuais para Diabetes Mellitus Tipo 2 e Doença Arterial Coronariana: Prevenção Secundária Intensiva Focada no Treinamento Físico Versus Revascularização Percutânea ou Cirúrgica. Rev. Bras. Medicina Esporte. Vol. 10. Num. 3. 2004. P.221. Recebido para publicação em 28/02/2009 Aceito em 20/11/2009