CAF: serviços públicos. Universidade do Porto 3 Novembro 2005

Documentos relacionados
CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos

Grelha resumo da auto-avaliação por critério do modelo CAF

COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos

Agrupamento de Escolas do Levante da Maia. Ano letivo de 2011/12

AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FIGUEIRA NORTE FIGUEIRA NORTE: A CONSTRUIR UM CAMINHO!

Sumário. Introdução A CAF. A auto-avaliação na Escola

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

SIADAP Lei n.º 66-B/07. Fixar Objectivos

A CAF como impulso para a melhoria contínua

Programa de Cooperação para o Desenvolvimento da Qualidade e Segurança das Respostas Sociais

Trabalho elaborado para candidatura ao Prémio Jean Monnet Administração Pública

Qualificação das Respostas Sociais

Sessão de Trabalho SIADAP 1 - MEI

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG

Apresentação de Resultados CAF

Gestão da Qualidade: uma experiência de Implementação da CAF

RELATÓRIO de FEEDBACK EXTERNO DA CAF

1. Objetivos do capítulo Uma nova geração de reformas na administração pública Redes para a burocracia 55

Um pequeno passo para um grande desafio RESULTADOS CAF. Hugo Caldeira.

GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL. Experiência da Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia

Guia auto-avaliação segundo EFQM GUIA PARA A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA EFQM NA AUTO-AVALIAÇÃO DE PROJECTOS EM PARCERIA

Acção de Formação - Sistema de Qualificação das Respostas Sociais. Instituto da Segurança Social, I.P. DDS / URS

Qualidade da Gestão de Educação Contínua no Ensino Superior: Caso de Estudo e o Projecto DAETE

Commom Assessement Framework (CAF) Estrutura Comum de Avaliação para o Município de Cantanhede

SESSÃO DE SENSIBILIZAÇÃO CAF

1.3.Formação da Equipa de Qualidade Constituição definitiva. 1.4.Sensibilização para a Qualidade

Como implementar os requisitos dos Manuais das Repostas Sociais do ISS (níveis A, B e C)

A BIBLIOTECA-CDI no caminho da QUALIDADE Da Auto-Avaliação ao Plano de Melhorias

PROJECTO ÂNCORA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NO SECTOR DAS TICE

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Plano Estratégico Desenhar o futuro com todos - (Síntese)

Factores-chave para a Gestão da Inovação

Autoavaliar para Melhorar

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO 2015/2016. Fevereiro de 2016

RELATÓRIO DE FEEDBACK EXTERNO DA CAF

e a Formação Profissional


Auto-Regulação e Melhoria das Escolas. Auto-avaliação - uma PRIORIDADE. Auto-avaliação do Agrupamento de Escolas de Gil Vicente

PERFIL DE EXCELÊNCIA ACTIVIDADE PROFISSIONAL DO FORMADOR

Modelo CRITÉRIOS RIOS MEIOS. Como a organização concebe, gere e melhora os seus processos de modo a gerar valor para os seus clientes

Objetivos operacionais

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

META 2017 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 80% 80% 80% 10% 100% 20% 90% 90% 90% 0% 100% 50%

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA COMUNICAÇÃO. Centros de Documentação Europeia ANEXO III ORIENTAÇÕES PARA O ACORDO DE PARCERIA

CEVALOR. AEP Seminário. 02 de Abril de 2008 CEVALOR. Breves reflexões sobre a GRH

Open Doors A SHL Portugal abre as portas a todas as empresas em colaboração com a Escrita Digital. Lisboa 4 de Março de 2010

O relatório de auto-avaliação no âmbito do SIADAP 1

A autoavaliação é o processo em que a escola é capaz de olhar criticamente para si mesma com a finalidade de melhorar o seu desempenho.

RESULTADOS CAF. Miguel Domingos

Roteiro da UE para um compromisso com a sociedade civil na Guiné-Bissau

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Avaliação em Portugal Para quê? Para quem?

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

Terminologia. Comissão Técnica 169. Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação

Guião orientador Manual de Qualidade da Actividade Formativa

Balanced Scorecard e CAF: as experiências da FFUL e da FMUL Sílvia Lopes, Emília Clamote e Susana Henriques

AVAL DESEMP - INMETRO

Planeamento Estratégico

PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS)

Planeamento Estratégico

Centro Novas Oportunidades. Santa Casa da Misericórdia. de Lisboa. 1º Congresso de Auto-avaliação de Organizações de Educação e Formação

Gabinete do Munícipe "A CERTIFICAÇÃO - ALAVANCA DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL E DA CULTURA DO SERVIÇO DE QUALIDADE" [ 15 de Outubro de 2008]

Avaliação e Promoção da Qualidade ISCE

Resolução do Conselho de Ministros n.º 77/2015, de 10 de Setembro

Formação CAF. Miguel Domingos.

EQAVET European Quality Assurance Reference Framework for Vocational Education and Training

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

EFICÁCIA 40,0% QUAR: Ministério dos Negócios Estrangeiros EMBAIXADA DE PORTUGAL EM MAPUTO. Objetivos Estratégicos. Objetivos Operacionais

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO 2016/2017. Março de

Planeamento Estratégico

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de )

Planos de Mobilidade e Transportes (PMT) e Planos de Mobilidade Urbana Sustentável (SUMP / PMUS): Diferenças e Semelhanças

Ver será sempre a melhor metáfora de conhecer. Fernando Pessoa

Relatório de autoavaliação. do CNO. António Morais António Serra Fátima Chaveiro Susana Fragoso

Eixo I _ Inovação, Desenvolvimento Tecnológico e Sociedade do Conhecimento

Formação no âmbito dos projectos PRO-EE e SMART-SPP - COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS Convite

Rua Soeiro Pereira Gomes, nº 2 Loja B Amadora Telef: Dossier CAF. CAF - Common Assessment Framework

Enquadramento institucional da actividade do Governo em matéria de Sociedade da Informação

PLANO DE ACÇÃO DA REDE PORTUGUESA DE CIDADES SAUDÁVEIS PARA 2009

Área de Intervenção. - Região Norte Porto e Vila Real. - Região Centro Coimbra e Castelo Branco. - Região Alentejo Évora e Beja

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA)

Circular Informativa

Última actualização: (2009/12/04)

Programa de Desenvolvimento Rural

Cultura de cidadania, de participação ativa e de responsabilidade partilhada

ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA. Plano de actividades

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Parceria Estratégica para a Inovação da Educação Escolar

RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO

Catálogo de Formação 2017

ANO:2014 Ministério da Educação e Ciência ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA

Projeto AssIST. Avaliação dos ServiçoS do IST. Projeto piloto de implementação de um sistema de Autoavaliação na AEP e DRH

QUAR 40% 75% INDICADORES. CLASSIFICAÇÃO Ind 1 Número de acordos EA subscritos meta 2012 Tolerância

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 Ministério da Saúde

Estratégia do Subsistema de Normalização Seminário Normas e partilha de Informação

Estrutura Comum de Avaliação

Planeamento Estratégico

Avaliação e Promoção da Qualidade ISCE

Transcrição:

CAF: Metodologia de autoavaliação para a melhoria dos serviços públicos Universidade do Porto 3 Novembro 2005

CAF - COMUM ASSESSMEMT FRAMEWORK ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO

O sector público Valores específicos (legalidade, proporcionalidade, legitimidade, equidade, igualdade ) Prestação de contas: perante os eleitores/ perante os superiores/ perante os responsáveis políticos Relações com o público (cidadãos) Cadeias de valor/serviço longas e complexas Constrangimentos legais, financeiros e políticos

O que é a CAF Modelo de auto-avaliação adaptado ao contexto público (estatuto da função pública, dificuldade na definição dos clientes, etc.) Ponto de partida para Melhoria Continua Gratuito Criado com base no Modelo de Excelência da EFQM 9 critérios (5 Meios/4 Resultados) 27 sub-critérios

CAF - Origem Resultou da cooperação das sucessivas Presidências da União Europeia: 1998 - Reino Unido e Áustria; 1999 Alemanha e Finlândia; 2000 Portugal Em 1998 foi criado o Innovative Public Services Group (IPSG), constituído por peritos dos 15 Estados membros e da Comissão Europeia, com a missão de organizar o intercâmbio e a cooperação internacional no domínio da Administração Pública

CAF Origem (cont.) O IPSG supervisionou os trabalhos do CAF WG (Common Assessment Framework Working Group) na concepção e evolução de um modelo de auto-avaliação direccionado para as Administrações Públicas da União Europeia A concepção básica do modelo baseou-se num trabalho analítico realizado em cooperação com: European Foundation for Quality Management [EFQM] (incorporando os conceitos e critérios deste modelo) Academia Speyer (Instituto Alemão de Ciências Administrativas) European Institute for Public Administration (EIPA)

Portugal como anfitrião Durante a Presidência Portuguesa da UE realizou-se a 1ª Conferência da Qualidade das Administrações Públicas da União Europeia (Lisboa, Maio de 2000) na qual foi apresentada pela primeira vez a CAF, tendo os responsáveis pelas administrações públicas dos quinze assumido o compromisso de divulgar e promover a utilização da CAF nos respectivos países

História principais momentos Presidência Portuguesa da UE 1998 2000 2001 2002 2003 2005 2006 Decisão DG IPSG/ CAF WG 1CQ Lx CAF 2000 Criação do CR CAF no EIPA Revisão CAF 2CQ Copenhaga CAF 2002 CAF survey (1º) 1º CAF Event - Roma CAF survey (2º) 2º CAF Event - Lux Revisão CAF 2006

CAF - Critérios de Avaliação

Um modelo de auto-avaliação através do qual uma organização procede a um diagnóstico, com base em factos e evidências Preenchimento de um guia de auto-avaliação, construído com base em critérios pré-definidos, testados e aceites a nível europeu Trata-se de um modelo adequado às especificidades dos organismos públicos

CAF Para que serve? Serve para conhecer os pontos fortes e os pontos críticos das organizações públicas revelar as percepções das pessoas em relação à sua própria organização, aumentar a mobilização interna da mesma para a mudança e acrescentar mais-valias ao sentido de auto-responsabilização dos gestores conhecer o nível de satisfação dos diferentes públicos que se relacionam com as organizações públicas (cidadãos, parceiros, fornecedores, sociedade civil) construir projectos de mudança sustentados, com base no conhecimento do estado de saúde da organização

CAF - Vantagens Permite criar indicadores de desempenho para a comparação saudável entre departamentos de uma organização e entre organizações idênticas (benchmarking) Permite conhecer a evolução da organização, quando aplicada sistematicamente A aplicação do modelo pode ser o ponto de partida para a melhoria contínua da organização Pode ser aplicada ao nível de uma macro-estrutura (toda a organização) e ao nível de uma micro-estrutura (departamento)

CAF - Vantagens Possibilita uma sensibilização para a mudança organizacional no caminho da melhoria contínua Permite o conhecimento dos pontos fortes e dos pontos a melhorar, de acordo com os objectivos fixados pela própria organização (análise de desvios) Contribui para a maior responsabilização dos órgãos de gestão É um modelo simples de aplicar e sem custos Mobiliza a organização para a Qualidade (gestores e colaboradores)

Síntese Adaptada ao sector público Ponto de partida para Melhoria Continua Gratuito Modelo Europeu

Dinâmica da CAF : A difusão na Europa Eventos CAF: 1º (Roma); 2º (Lux); 3º (?) Estudos Europeus de aplicação da CAF: 1º (Nov 2003); 2º (Maio 2005) Centro de Recursos CAF do EIPA: Base de Dados; informação, registo de utilizadores, etc. www.eipa.nl Conferências da Qualidade (CQ) das Administrações Públicas da EU: 1CQ (Lisboa) apresentação da CAF 2000; 2CQ (Copenhaga) CAF 2002; 3CQ (Roterdão) promoção da CAF 4ª Conferência da Qualidade Tempere (Finlândia) 27 a 29 Setembro apresentação da CAF 2006

2º Estudo da CAF - conclusões Aumento do uso da CAF (em 2003=500; 2005=900; 2006 prevêse 1900 casos) Aumento das iniciativas e actividades nos EM para promover a CAF (formação, linhas de orientação, etc.) Preferência pela CAF relativamente a outros modelos TQM: fácil de usar, baixos custos e adaptação ao sector público Mais usada: serviços da A. Central; tipo de organismos de administração descentralizada Maioria das organizações iniciou acções de melhoria após aplicação da CAF e 95% pretendem aplicar a CAF de novo Benchmarking: 2/3 afirmam ter descoberto boas práticas durante a auto-avaliação e preparam-se para partilhá-las com outros Estudo disponível em www.dgap.gov.pt e www.eipa.nl

2nd CAF Survey - conclusões Validação metodológica externa? Avaliador/assessor externo (38); sem validação (33); agência responsável pela CAF (32) = preferência pelo sector público A Comunicação em todas as fases do processo mantém-se como um dos pontos fracos no processo de auto-avaliação Maioria das organizações iniciou acções de melhoria após aplicação da CAF e 95% pretendem aplicar a CAF de novo = início de uma cultura permanente de TQM Benchmarking: 2/3 afirmam ter descoberto boas práticas durante a auto-avaliação e preparam-se para partilhá-las com outros

A CAF na AP portuguesa Secretariado para a Modernização Administrativa (SMA) Candidaturas ao concurso Qualidade em Serviços Públicos 2001 feita com base nos critérios da CAF Tradução e publicação da CAF 2000 (o SMA veio a ser extinto em 2001) Instituto para a Inovação na Administração do Estado (IIAE): Parceria: foi realizada uma parceria com a Câmara Municipal de Oeiras para apoio na implementação da CAF em dois serviços piloto. Incluiu: elaboração de documentação específica e acompanhamento técnico (o IIAE veio a ser extinto em Outubro de 2002)

A CAF na DGAP Actualmente a DGAP é responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das iniciativas de divulgação e implementação da CAF A DGAP é a representante oficial de Portugal no Innovative Public Service Group (IPSG) e CAF Expert Group

O caminho da CAF em Portugal 2006 Consolidação - Follow-up 2005 2004 2003 Ferramentas Versão portuguesa Partilha Evento CAF Formação DECAF CCDR know-how - Manual CAF - Partilha (comunidade utilizadores) 2002 Aprendizagem Grelha e questionários 2001 Caso piloto Abordagem Top-Down Bottom-up

Dinâmica da CAF na AP portuguesa APOIO AOS SERVIÇOS E ORGANISMOS FORMAÇÃO PROMOVER A PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS E BENCHMARKING

Dinâmica da CAF na AP portuguesa Apoio aos organismos Versão portuguesa CAF 2002 Manual de Apoio à aplicação CAF (abrange todo o processo de aplicação e contém ferramentas de apoio) Consultoria telefónica Protocolo DGAP/APQ Mais informações em www.dgap.gov.pt

Dinâmica da CAF na AP portuguesa Formação Diploma de Especialização CAF (DECAF) INA/DGAP Seminário de sensibilização em serviços e organismos públicos Parcerias com Universidades (projecto) Acções de formação de diversas tipologias (CEFA, CCDR s, AP Central, etc)

Dinâmica da CAF na AP portuguesa Promover a Partilha de experiências e benchmarking Rede Digital para Partilha de Boas Práticas (casos de Boas Práticas exemplares, incluindo os que resultem da aplicação da CAF)

Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP) Das pessoas Funcionários e Agentes AVALIAÇÃO do DESEMPENHO Dirigentes intermédios Auto-Avaliação Das organizações Serviços de controlo e de auditoria Orientação para utilizar a CAF Entidades externas A DGAP é responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das iniciativas de divulgação e implementação da CAF

Razões para a auto-avaliação A aplicação de modelos de qualidade aumenta a qualidade: os organismos ficam com uma imagem mais realista de si próprios e do seu modo de funcionamento, pelo que podem iniciar processos de modernização com mais sustentação Os organismos que já aplicaram o modelo apresentam uma atitude mais pró-activa e receptiva à mudança A organização aprende com o exercício de aplicação

Ciclo da auto-avaliação (orientações) Decisão de melhorar a organização Liderança Comunicação Envolvimento Constituir e preparar a equipa de auto-avaliação Comunicar o projecto à organização Recolher as evidências, aplicar questionários, preencher a Grelha de Auto-Avaliação Pontuar os critérios/sub-critérios; chegar a consensos Relatório final com os resultados da AA e as oportunidades de melhoria identificadas Planeamento Implementação Resultados

Ciclo da melhoria do desempenho Resultados da AA PDCA Candidatura Identificar AM Prioritizar AM ACT PLAN CHECK DO REVER Plano de Acção para melhorar o desempenho Planear AM Níveis de Excelência EFQM (C2E) Implementar AM

A CAF dinâmica de aplicação A auto-avaliação do organismo, com base na CAF, é orientada por dois tipos de critérios: os critérios dos meios e os critérios dos resultados, que correspondem aos aspectos principais de uma organização Cada um dos critérios tem um conjunto de sub-critérios que identificam as principais questões que devem ser consideradas na avaliação da organização em relação a cada critério Cada critério tem seis níveis de avaliação alternativos (0 a 5). A pontuação de cada um dos nove critérios é obtida através da média das pontuações dos sub-critérios A pontuação global da organização é obtida através do somatório das pontuações dos nove critérios

CAF - Critérios de Avaliação Critérios de Meios forma como as actividades da organização são desenvolvidas Sub - Critérios Liderança Planeamento e Estratégia Gestão das Pessoas Parcerias e Recursos Gestão dos Processos e da Mudança

CAF - Critérios de Avaliação Critérios de Resultados produto final das acções pela utilização dos meios necessários para atingir objectivos definidos pela organização Sub - Critérios Resultados orientados para os cidadãos/clientes Resultados relativos às pessoas Impacto na sociedade Resultados de desempenho-chave

Critérios de Meios Critérios de Resultados 1. Liderança 2. Planeamento e Estratégia 3. Gestão das Pessoas 4. Parcerias e Recursos 5. Gestão dos Processos e da Mudança 6. Resultados Orientados para o Cidadão/Cliente 7. Resultados das Pessoas 8. Impacto na Sociedade 9. Resultados de Desempenhoschave

CAF - Critérios de Avaliação

Exemplo de uma Grelha de Resultados Nº Critérios Total obtido por critério na organização 1 Liderança 4 2 Política e Estratégica 3,7 3 Gestão das Pessoas 3 4 Recursos e Parcerias 3,7 5 Gestão dos Processos e da Mudança 6 Resultados Orientados para o Cidadão/Cliente 7 Resultados Relativos às Pessoas 4 3,9 3,7 8 Impacto na Sociedade 3,5 9 Resultados de Desempenhos Chave 2,3 Total Global 31.8 Classificação da organização é de: 31,8/45

CRITÉRIO 3 GESTÃO DAS PESSOAS O QUE A ORGANIZAÇÃO FAZ PARA: 3.1 Planear, gerir e melhorar os recursos humanos em sintonia com o planeamento e a estratégia Justificação: Exemplo Pontuação (0 a 5) 3.2 Identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas em articulação com os objectivos e metas organizacionais, individuais e de grupo: Pontuação (0 a 5) Justificação: 3.3 Envolver as pessoas através do diálogo e da delegação de responsabilidades: Justificação: Pontuação (0 a 5)

A conjugação destes nove critérios indica-nos que os resultados orientados para os cidadãos, para os funcionários e para a sociedade se obtém com liderança mediante definição de uma estratégia e planeamento pela gestão dos RH, pela gestão das parcerias e dos recursos pela gestão dos processos e da mudança O resultado final será o desempenho global da organização (desempenhos-chave)

Liderança Como os dirigentes desenvolvem e prosseguem a missão, a visão e os valores necessários para sustentar, a longo prazo, o sucesso da organização, e os implementam através de acções e comportamentos adequados Como os dirigentes estão pessoalmente comprometidos em assegurar o desenvolvimento, e a implementação, do sistema de gestão da organização

Planeamento e Estratégia Como a organização implementa a sua missão e visão através de uma estratégia clara, orientada para todas as partes interessadas (stackholders), e suportada por políticas, planos, metas, objectivos e processos adequados

Gestão das Pessoas Como a organização gere, desenvolve e liberta o conhecimento e todo o potencial das pessoas que a compõem, quer ao nível individual, de equipa ou ao nível da organização no seu conjunto Como planeia essas actividades de forma a prosseguir a política e a estratégia definidas, e a garantir a eficácia operacional do seu pessoal

Parcerias e Recursos Como a organização planeia e gere as suas parcerias e os seus recursos internos de forma a garantir a prossecução da política e da estratégia, e o eficaz funcionamento dos processos

Gestão dos Processos e da Mudança Como a organização concebe, gere e melhora os seus processos de modo a: apoiar e inovar a política e a estratégia definidas garantir a plena satisfação e a gerar mais-valias para os seus clientes e outras partes interessadas

Resultados orientados para o Cidadão/Cliente Que resultados a organização tem alcançado relativamente à satisfação dos seus clientes Percepção que os clientes têm da organização em termos de imagem global, serviço, produtos, acessibilidade, comunicação e capacidade de resposta

Resultados das Pessoas Que resultado a organização tem alcançado relativamente à satisfação dos seus colaboradores/clientes internos

Impacto na Sociedade Que resultados a organização atinge na satisfação das necessidades e expectativas da comunidade local, nacional e internacional Este critério inclui a percepção em relação a questões como a qualidade de vida, a preservação do meio ambiente e dos recursos globais, e as medidas internas destinadas a avaliar a eficácia da organização face à comunidade em que se insere Inclui também as relações com as autoridades administrativas competentes ou reguladoras da sua área de actividade

Resultados de Desempenhos-Chave Que resultados tem alcançado a organização relativamente: ao desempenho planeado quanto à sua missão ou actividade principal quanto a objectivos específicos quanto à satisfação das necessidades e expectativas de todos as entidades com interesses, financeiros e não financeiros, na organização

Manual da CAF O modelo CAF Processo de Auto-Avaliação O que se segue ao processo de AA Factores de sucesso Materiais de apoio Grelha de AA Modelos de questionários e entrevista Glossário Bibliografia

DECAF Diploma de Especialização CAF Formato: b-learning (e-learn + presencial) Parceria DGAP/INA Aprendizagem pela prática (actividades + trabalho Final) Competências comportamentais (factores-chave) 1ª Edição: 200h (e-learn + presencial) 28 participantes

DECAF... (cont.) Programa: Enquadramento da CAF; Dinâmica da CAF; Liderança do projecto; Aplicação da CAF; Comunicar a CAF; Follow-up; Comunicação para a mudança;trabalho final. Resultados (percepções): Aquisição de competências e conhecimentos p/ disseminar e aplicar a CAF Aumento dos utilizadores da CAF (efectivos e potenciais) Impacto esperado: iniciativas de disseminação e implementação da CAF em cada ministério.

Próximos passos Nacional 2ª Ed. DECAF II (inicio Março/Abril 2006) Estudo Nacional sobre aplicação da CAF (resultados no final de 2005) CD-ROM interactivo de GQ em serviços públicos Página da CAF no site DGAP Grelha automatizada de Auto-Avaliação Internacional: Revisão da CAF até Maio 2006 (CAF 2006) Mais e melhores serviços e produtos oferecidos pelo CR CAF (EIPA) Publicação da Presidência Austríaca CAF works: Better results for citizens by using CAF

Ferramentas ao nível Europeu Centro de Recursos CAF (EIPA) www.eipa.nl Eventos Europeus CAF www.eipa.nl

Obrigado! luis.evangelista@dgap.gov.pt