QUALIDADE DE PROJETOS E FINANCIAMENTO: Como alavancar o investimento em infraestrutura? Edson Dalto Departamento de Transportes e Logística (DELOG) Área de Infraestrutura São Paulo, mar/16 (o conteúdo da apresentação é de responsabilidade exclusiva do palestrante e não necessariamente expressa a opinião do BNDES)
Desembolsos do BNDES Infraestrutura representa mais de 1/3 // 2 136 R$ bilhões 168 139 156 190 188 136 51 65 91 TMCA (2006-2015) 11% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 10% 12% 12% 13% 16% 7% 21% 8% 6% 5% 6% 7% 31% 40% 39% 36% 31% 40% 28% 27% 28% 22% 7% 10% 9% 10% 34% 33% 37% 40% 53% 41% 43% 47% 47% 32% 31% 30% 27% 27% Indústria Infraestrutura Agropecuária Comércio e Serviços 2
Evolução dos Desembolsos Logística com participação crescente no total da Infraestrutura // 3 Hidrelétricas Térmicas Nuclear Energias Alternativas Distribuidoras Transmissoras Ferrovias Rodovias Portos Navegação Aeroportos Outros R$ milhões 24.538 18.743 16.017 15.280 28.391 29.897 29.406 7.116 8.638 2.710 4.875 3.747 3.366 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Variação Anual + 80% - 23% - 10% + 111% + 21% + 85% - 5% + 23% + 31% + 16% + 5% - 2%
Desembolsos em logística Forte tendência de crescimento // 4 R$ Bilhões Aeroportos e Transp. Aéreo 17% Navegação 2% Desembolso % 2015 Portos 22% Rodovias 26% Armazéns 1% Ferrovias 32% 11,4 9,4 Armazéns Aeroportos e Transporte Aéreo Dutos Navegação Portos Rodovias Ferrovias 3,6 3,9 5,1 7,5 8,3 0,9 1,9 1,0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Carteira de projetos aprovados (2003 2015) Segmento Capacidade Nº de Projetos Financiamento BNDES (R$ Mil) Valores em R$ mil Investimento Previsto (R$ Mil) Rodovias 8.674 Km 50 21.084.248 40.335.973 Ferrovias Portos Aeroportos e Transporte Aéreo 2.338 Km, 18.663 Vagões e 501 Locomotivas 122.280.000 Toneladas por Ano 66.600.000 Passageiros por Ano 37 18.977.989 53.655.724 41 12.450.038 21.436.573 14 9.445.643 17.277.709 // 5 Navegação 223 Embarcações* 33 2.899.690 4.720.866 Transporte Dutoviário 1.331 Km 1 1.625.700 8.690.000 Terminais e Armazéns 14.055.786 Toneladas por Ano 24 1.107.131 1.552.053 Outros - 1 6.481 7.277 TOTAL 201 67.596.920 147.676.175 Obs: (*) 90 rebocadores, 93 balsas, 20 empurradores, 12 navios de cabotagem e 8 outros.
Perspectivas de investimento 2016-2019 // 6 Setores Investimento R$ bi Rodovias 38,0 Aeroportos 15% Ferrovias Portos 14,1 9,9 Portos 14% Rodovias 52% Aeroportos 11,0 Ferrovias 19% Total 73,0 BNDES, 2016
Estrutura do financiamento a concessões Adequada alocação de riscos // 7 Estabilidade econômica e jurídica Riscos não-gerenciáveis assumidos pela autoridade governamental Informações técnicas detalhadas (reduzindo o risco de construção) Risco de licenciamento ambiental Governo Investidores Equity/ Mezzanine investors Taxa de retorno compatível Equity Concessionária Usuários Dívida Garantias Obra Forte Demanda Serviço de qualidade e tarifa adequada BNDES Bancos Mercado de Capitais Adequada estrutura de financiamento (prazos adequados, taxas competitivas e garantias)
Condições para financiar Infraestrutura BNDES Finem // 8 Operações diretas: Custo financeiro TJLP/Mercado Spread básico: 1,5% a.a. Taxa de risco de crédito* * Geralmente, em projetos de infraestrutura pratica-se spread de até 2.87% a.a., de acordo com a classificação de risco da empresa e da operação. Em média, o spread localiza-se entre 1,5% e 2,5% a.a.. Operações indiretas: Custo financeiro TJLP/Mercado Spread básico: 1,5% a.a. Intermediação financeira 0,5% a.a. Spread do agente financeiro Prazo: de acordo com a análise (capacidade de pagamento e vida útil do investimento), limitando-se o prazo total a 20 anos. Em média, as operações têm prazo total entre 12 e 15 anos Carência: em até 6 meses após o investimento de cada tranche Amortização: em regra, deve terminar no máximo 5 anos antes do encerramento da concessão Composição da dívida: % TJLP e Mercado de acordo com o setor Empréstimo Ponte: até 30% da dívida de longo prazo, com prazo de até 18 meses. Custo: 50% em condições de mercado e 50% conforme as condições do financiamento de longo prazo. Garantia corporativa ou fiança bancária
Condições de financiamento PO 2016 Acréscimo de TJLP com a emissão de debêntures // 9 RODOVIAS (1º Ciclo) e PORTOS As proporções abaixo são meramente ilustrativas: para fins didáticos, foi adotada alavancagem de 80% dos itens financiáveis Sem debêntures Até 70% 49% 21% 10% 20% Mínimo debêntures 10% 49% 10% 11% 20% Máximo debêntures 10% 49% 21% 20% Obs: A participação em Equity/Geração de caixa está condicionada ao nível de alavancagem permitido para o projeto, de acordo com o índice de cobertura do serviço da dívida. 20% é a proporção mínima. Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)
Condições de financiamento PO 2016 Acréscimo de TJLP com a emissão de debêntures // 10 RODOVIAS (1º Ciclo) e PORTOS As proporções abaixo são meramente ilustrativas: para fins didáticos, foi adotada alavancagem de 70% dos itens financiáveis Sem debêntures Até 70% 49% 21% 30% Mínimo debêntures 49% 10% 10% 1% 30% Máximo debêntures 49% 10% 11% 30% Obs: A participação em Equity/Geração de caixa está condicionada ao nível de alavancagem permitido para o projeto, de acordo com o índice de cobertura do serviço da dívida. 20% é a proporção mínima. Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)
Condições de financiamento PO 2016 Acréscimo de TJLP com a emissão de debêntures // 11 RODOVIAS (1º Ciclo) e PORTOS As proporções abaixo são meramente ilustrativas: para fins didáticos, foi adotada alavancagem de 60% dos itens financiáveis Sem debêntures 60% 42% 18% 40% Mínimo debêntures 8% 42% 10% 40% Máximo debêntures 42% 8% 10% 40% Obs: A participação em Equity/Geração de caixa está condicionada ao nível de alavancagem permitido para o projeto, de acordo com o índice de cobertura do serviço da dívida. 20% é a proporção mínima. Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)
Condições de financiamento PO 2016 Acréscimo de TJLP com a emissão de debêntures // 12 RODOVIAS (2º Ciclo) e AEROPORTOS As proporções abaixo são meramente ilustrativas: para fins didáticos, foi adotada alavancagem de 80% dos itens financiáveis Sem debêntures 40% 40% 20% Mínimo debêntures 40% 10% 10% 20% 20% Máximo debêntures 40% 10% 30% 20% Obs: A participação em Equity/Geração de caixa está condicionada ao nível de alavancagem permitido para o projeto, de acordo com o índice de cobertura do serviço da dívida. 20% é a proporção mínima. Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)
Condições de financiamento PO 2016 Setores com elevada participação em TJLP FERROVIAS e HIDROVIAS As proporções abaixo são (inclusive material rodante e embarcações) meramente ilustrativas: para fins didáticos, foi adotada alavancagem de 80% dos itens financiáveis // 13 Até 80% 80% 20% OPERADORES LOGÍSTICOS Até 70% 49% 21% 10% 20% Obs: A participação em Equity/Geração de caixa está condicionada ao nível de alavancagem permitido para o projeto, de acordo com o índice de cobertura do serviço da dívida. 20% é a proporção mínima. Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)
Condições de financiamento PO 2016 Alterações com relação à PO 2015 // 14 Setor Pro-Logística Ferrovias e Hidrovias Rodovias (1º ciclo) Rodovias (2º ciclo) Portos Aeroportos (1º e 2º ciclos) Dutos Operadores Logísticos Custo Financeiro Condições da PO 2015 Condições da PO 2016 Remuner. Básica Particip. Máxima Custo Financeiro Remuner. Básica Particip. Máxima TJLP 1,2% 70% TJLP 1,5% 80% 50% TJLP 50% Merc 50% TJLP 50% Merc 50% TJLP 50% Merc 50% TJLP 50% Merc 50% TJLP 50% Merc 50% TJLP 50% Merc 1,5% 70% 70% TJLP 30% Merc 1,5% 70% 1,5% 30% TJLP 1,5% 40% 1,5% 50% 70% TJLP 30% Merc 1,5% 70% 1,5% 30% TJLP 1,5% 40% 1,5% 50% 1,5% 50% 70% TJLP 30% Merc 70% TJLP 30% Merc 1,5% 50% 1,5% 70%
Cronologia de uma operação project finance Contratos assinados/ Emp. Ponte Project Completion // 15 Leilão Empréstimo LP Fim da Concessão Garantias Limited recourse Non-recourse Estudos, preparação de projetos, consulta pública, aprovações 3 a 6 meses ~12 meses 30 a 60 meses... até final da concessão Equity e Mezzanine Debt (Investidores Estratégicos e Financeiros) Capital próprio + Geração de caixa (20-30%) & Outros Bancos Empréstimo Ponte Longo prazo (40-80%) Marcado de Capitais 12-48 meses Debêntures de infraestrutura (10-30%)
Ciclos de investimento e alavancagem estimada Estudos, preparação de projetos, consulta pública, aprovações Leilão Contratos assinados/ Emp. Ponte 3 a 6 meses Empréstimo LP ~12 meses Project Completion 30 a 60 meses... até final da concessão Fim da Concessão // 16 1º ciclo de investimentos Usualmente de 2 a 5 anos 2º ciclo de investimentos Do final do 1º ciclo até pouco antes do final da concessão 1º Ciclo: Investimentos previstos no contrato de concessão para serem realizados no primeiro programa de investimentos da concessionária, normalmente nos primeiros 5 anos. Racional: Essas condições são mais favoráveis, pois normalmente são consideradas pelas licitantes na elaboração de sua proposta. Contribuem, portanto, com a competitividade do leilão. Além disso, dado que a percepção de risco do mercado financeiro e de capitais é maior no início da concessão, pois não se conhece a demanda e o risco de construção é mais elevado, o financiamento do BNDES contribui para que o projeto tenha um nível de alavancagem e custo mais adequado. 2º Ciclo: Demais investimentos realizados ao longo da concessão ou que sejam incluídos por aditivos. Racional: Investimentos em concessões já maduras, com demanda conhecida. O mercado financeiro e de capitais tem menor percepção de risco, por isso essas concessões conseguem levantar funding privado. A participação do BNDES é menor nesses casos, pois a intenção é abrir espaço para o capital privado e direcionar recursos institucionais aos projetos que mais precisam, que têm mais característica de greenfield.
Financiamento à Infraestrutura Estrutura de Garantias no Project finance // 17 Estrutura geral Conta reserva do serviço da dívida (3 parcelas) Penhor de ações da SPE Cessão fiduciária de direitos creditórios e outros (incluindo qualquer pagamento de indenização) Step in rights Pré-Completion Compromisso dos acionistas (fiança corporativa, contrato de suporte etc.) Pacote de seguros Garantias bancárias (fiança, linhas de liquidez etc.) Pós-Completion Covenants Operacionais e Financeiros Alocação adequada dos riscos permite uma estrutura de garantias customizada e balanceada
Estímulos à emissão de debêntures O BNDES vem intensificando gradualmente a sua política // 18 Aumento da participação da parcela do crédito em TJLP Compartilhamento das garantias entre credores de longo prazo e debenturistas Cláusula de vencimento cruzado com o financiamento de longo prazo Adoção da curva de amortização PRICE no lugar da SAC, no momento da emissão de debênture LSL Linha de Suporte a Liquidez para juros da debênture
Mercado de Debêntures (Setor de Infraestrutura) // 19 Estatística Setorial: Debêntures Incentivadas Setor Volume (R$ Milhões) Nº de Emissões Volume Emitido por Setor Rodoviário 5.093 15 Ferroviário 3.316 5 Hidrelétrico 2.252 8 Linhas de Transmissão 1.018 8 Distribuição de Gás 1.004 2 Aeroportos 900 3 Parque Eólico 4% Aeroportos 6% Distribuição de Gás 6% Portos 2% Termelétrico 2% Saneamento Básico 1% Rodoviário 34% Telecomunicações 1% Parque Eólico 580 7 Portos 321 1 Linhas de Transmissão 7% Termelétrico 300 1 Saneamento Básico 190 1 Telecomunicações 160 1 Total 15.133 52 Fonte: Anbima (fev/2016) Hidrelétrico 15% Ferroviário 22% O volume total de emissões de debêntures de infraestrutura (art 2º da Lei 12.431) já realizadas é de R$ 15,1 bilhões Os segmentos que mais emitiram foram rodovias, ferrovias e geração hidrelétrica
Mercado de Debêntures de Infraestrutura Participação do BNDES nas Emissões de Debêntures Incentivadas // 20 Das 52 ofertas de debêntures incentivadas já realizadas, o BNDES foi alocado em 16 operações, respondendo por apenas 9,2% do mercado em valor Investidor Volume Alocado (R$ milhões) % BNDES 1.390 9,2% Alocação Debêntures Incentivadas BNDES 9,20% Pessoas Físicas 7.586 50,1% Estrangeiros 215 1,4% Outros 5.942 39,3% Total 15.133 100% *Outros: Assets, Entidades de Previdência Privada, Companhias Seguradoras, Bancos, Instituições Financeiras ligadas às Emissoras e Instituições Intermediárias da Oferta Estrangeiros 1,40% Outros 39,30% Pessoas Físicas 50,10% Fonte: BNDES (fev/2016) e 25ª Ed. Boletim Informativo de Debêntures Incentivadas da Secretaria de Acompanhamento Econômico
Mercado de Debêntures de Infraestrutura Pipeline de curto prazo // 21 O Pipeline de projetos para 2016 prevê 33 operações incentivadas, totalizando R$ 5 bilhões em volume de debêntures Setor Volume Estimado (R$ Milhões) Nº de Emissões Volume Estimado por Setor Rodoviário 2.763 11 Parque Eólico 1.203 16 Linhas de Transmissão 530 4 Aeroportos 400 1 Hidrelétrico 150 1 Total 5.046 33 Fonte: BNDES (fev/2016) Fonte: BNDES (fev/2016)
PIL: perspectivas de emissão de debêntures // 22 Debentures Rodovias Aeroportos Portos Ferrovias 2016 2017 2018 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Rodovias 1 Concessões 2007 e PIL1 2 PIL 2015: 1ª rodada 3 4 Aeroportos 5 Concessões existentes 6 PIL 2015: novos investimentos em 12 concessões existentes PIL 2015: 2ª rodada PIL 2015: novas concessões Portos 7 8 Novos arrendamentos (1º bloco), renovação dos arrendamentos existentes e terminais privados Novos arrendamentos (2º bloco) e terminais privados Ferrovias 9 Investimentos em curso pelas concessionárias atuais (Rumo-ALL e VLI)
Fontes de recursos para os próximos projetos // 23 Fontes Equity Financiamento BNDES Instituições financeiras Debêntures de infraestrutura Organismos multilaterais Perspectivas Menor probabilidade de participação de players tradicionais Fundos Private Equity: interesse em projetos de maior retorno Formação de consórcios com empresas médias (ex. MGO) Câmbio favorável para empresas estrangeiras Há disponibilidade de recursos (TJLP + mercado) Participação em TJLP ampliada com emissão de debêntures Necessidade de autossustentabilidade dos projetos Conjuntura de menor apetite a risco Menor disponibilidade de empréstimos-ponte e fiança Restrições a prazos mais longos (estrutural) Volume importante de emissões (total: R$ 16 bi / 2016: R$ 5 bi) Patamar de juros e incertezas inibe novas emissões Risco de completion dificulta acesso ao mercado Mitigação e compartilhamento de riscos Instrumentos de credit enhancement
Outras questões relevantes // 24 Conflito construtora x concessionário (bids mais agressivos) Planejamento de longo prazo e pipeline de projetos Aperfeiçoamento de PMIs (custo de transação e assimetria) Grau de detalhamento do projeto x CAPEX Contratos de construção não transferem risco adequadamente Ampliar participação do mercado segurador (completion bond) Agilidade e previsibilidade nos pleitos de reequilíbrio
Edson Dalto Departamento de Transportes e Logística (21) 2172-7265 edson.dalto@bndes.gov.br
Novo Instrumento Linha de Suporte à Liquidez (LSL) Características da Linha Objetivos Finalidade: pagamento dos juros em emissões de debêntures para financiamento de projetos de infraestrutura já apoiados pelo BNDES Cobertura: valor equivalente a até 2 anos de pagamento de juros Ex.: Debênture de R$100 milhões com juros de IPCA + 8% a.a.: cobertura de R$16 milhões (corrigida por IPCA) Custo: pagamento up front pela opção de uso e custo ao acioná-la (pouco superior ao valor da debênture) Reduzir a percepção do risco de crédito por meio da cobertura do pagamento de juros de uma debênture em caso de problemas de liquidez Antecipar ou até viabilizar algumas operações de debêntures // 26 Beneficiários Empresas com operações contratadas de financiamento direto ou misto do BNDES e que aderiram à LSL, podendo ser: SPEs em que a participação dos empreendedores nas fontes via equity seja de no mínimo 20%; ou Holdings (com 100% do capital) de SPEs conforme acima Setores contemplados: logística e transporte, mobilidade urbana, energia e saneamento básico
Novo Instrumento (LSL) Operacionalização // 27 Notificação Emissor/Projeto Conta de Serviço da Dívida (saldo insuficiente) Agente Fiduciário/Banco Administrador Conta para Linha de Crédito (diferença a ser coberta pela linha) BNDES Evento de falta de liquidez Banco Mandatário: debenturistas Desembolso Linha de Suporte à Liquidez Emissor assume saldo devedor no âmbito da LSL