LIVRO VERDE DO ETANOL
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- João Victor Gomes Casado
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1 III Workshop INFOSUCRO sobre Economia do Etanol e Indústria Sucroenergética O Apoio do BNDES ao Setor Sucroenergético Carlos Eduardo Cavalcanti Chefe do Dept de Biocombustíveis - BNDES Rio, 26/11/2010 1
2 Agenda 1. Aspectos de Mercado 2. Política Operacional e Principais Formas de Apoio 3. Principais Resultados Acumulados 4. Considerações Finais 2
3 Agenda 1. Aspectos de Mercado 2. Política Operacional e Principais Formas de Apoio 3. Principais Resultados Acumulados 4. Considerações Finais 3
4 Bilhões de litros Etanol: Oferta vs Demanda Interna 35,0 30,0 Entre 2003 e 2010, o crescimento médio do consumo será de 14% aa, enquanto que a oferta se expande a 11% aa. 27,1 26,1 30,3 25,0 22,6 22,8 22,5 20,0 15,0 14,5 14,6 16,0 17,8 15,2 19,6 10,0 8,4 10,3 10,5 11,3 5,0 0,0 5,1 3,4 3,5 2,6 3,3 2,3 1,5 0, * * Estimativa Fonte: MAPA, ANP, Secex. Produção Consumo Exportação 4
5 Etanol: Projetos Greenfield Evolução do nº de Novas Unidades Produtoras /06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11* 11/12* * Estimativa Fonte: UNICA 5
6 Em bilhões de galões Etanol: Perspectivas nos EUA Potencial de Abertura do Mercado dos EUA Com a recente decisão da EPA, os EUA estimam consumir, em 2015, cerca de 6 bilhões de litros de biocombustível avançado (ex: etanol de cana) e 11 bilhões de litros de etanol celulósico Biocombustíveis avançados (sem especificação) Diesel a partir de biomassa* Biocombustível Celulósico Biocombustíveis convencionais Fonte: US EPA 6
7 Em MW médio Cogeração de Energia Potencial de Bioeletricidade para Exportação ( ) Fonte: Cogen/SP 7
8 Agenda 1. Aspectos de Mercado 2. Política Operacional e Principais Formas de Apoio 3. Principais Resultados Acumulados 4. Considerações Finais 8
9 Escopo de Atuação do BNDES Expansão da Capacidade Produtiva (agrícola, industrial e cogeração) Apoio aos setores de bens de capital e engenharia Apoio à atividade de P&D Melhorias em Logística e Infra-estrutura em geral Movimento de consolidação Apoio a exportações e ao IDE 9
10 Elegibilidade de Apoio Itens Passíveis de Apoio: Todos os itens, exceto aquisições de áreas, máquinas e equipamentos importados ou usados e capital de giro isolado. Exemplos: Preparo de área e implantação de cultura da cana Obras civis, montagens e instalações industriais Máquinas e equipamentos nacionais Equipamentos importados sem similar nacional Despesas pré-operacionais Treinamento Estudos e Projetos Juros na fase de carência Despesas de comercialização 10
11 Formas Tradicionais de Apoio Financiamento a Empresa (BNDES Finem): modelagem de corporate ou project finance para projetos de implantação, expansão ou modernização de unidades (incluindo retrofit p/ projetos de cogeração) Financiamento a aquisição isolada de equipamentos (BNDES Finame) Financiamento a exportação de equipamentos e serviços associados (BNDES EXIM Pós Embarque) Financiamento a Inovação Tecnológica Participação Acionária (BNDESPar) 11
12 Formas Tradicionais de Apoio Financiamento a Empresa (BNDES Finem): modelagem de corporate ou project finance para projetos de implantação, expansão ou modernização de unidades (incluindo retrofit p/ projetos de cogeração) Financiamento a aquisição isolada de equipamentos (BNDES Finame) Financiamento a exportação de equipamentos e serviços associados (BNDES EXIM Pós Embarque) Financiamento a Inovação Tecnológica Participação Acionária (BNDESPar) 12
13 Formas Tradicionais de Apoio Apoio Direto: financiamento de valor superior a R$ 10 MM; Taxa de Juros: Custo Financ. + Spread Básico + Spread Risco Apoio Indireto: financiamento de valor até R$ 10 MM (ou superior a R$ 10 MM, caso empresa não possua classificação de risco suficiente); Taxa de Juros: Custo Financ. + Spread Básico + 0.5% a.a. + Spread Agente Misto: combinação das duas formas de apoio. O mix também é função da classificação de risco 13
14 Condições de Apoio para Bioenergia Nível Participação: até 80%, máquinas e equipamentos agrícolas e industriais * até 60%, demais investimentos Custo Financeiro: Apoio Direto: TJLP + 0,9 a 1,3% aa (S B ) + 0,46% a 2,54% aa (S R ) Apoio Indireto: TJLP + 0,9 a 1,3% aa (S B ) + 0,5% aa + Rem. Inst. Financ. Prazo Total (amortização + carência): definido de acordo com a capacidade de pagamento de cada projeto ** Garantia Pessoal dos acionistas Garantia Real de 130% do apoio financeiro e/ou recebíveis de longo prazo (*) em projetos de cogeração a partir de biomassa c/ caldeiras de alta pressão (p > 60 bar), nível de participação do BNDES pode alcançar até 90%. (**) projetos de cogeração c/ caldeiras de alta pressão poderão ter prazo de repagamento de até 16 anos. 14
15 Condições de Apoio: Project Finance Penhor de Ações SPE Hipoteca dos Terrenos Cessão Fiduciária dos Recebíveis da Venda de Energia Elétrica Associada ao Projeto Propriedade Fiduciária dos Equipamentos Penhor dos Direitos Emergentes da Concessão ou Autorização Pacote de Seguros, durante a fase de construção. Índice de cobertura do serviço da dívida mínimo de 1,3 ou 1,2 se TIR real for maior do que 8%. Equity mínimo de 20% do investimento total. Participação do BNDES de até 75% do Ativo Total projetado. Conta Reserva (mínimo de 3 meses) e Conta Centralizadora. 15
16 Participação Acionária (BNDESPar) Investimento em participação acionária direta (participação minoritária) Debêntures Conversíveis Fundos de Investimento investimentos realizados têm característica temporária, ou seja, são estabelecidas formas pré-acordadas de saída do investimento (prazo para abertura de capitais, put contra controladores, etc) exigências: direito de representante no CA, subscrição de ações c/ direito a voto e comprometimento de IPO, preferencialmente, no novo mercado observância de pré-requisitos para entrada da BPar 16
17 Política Ambiental Exigências para Análise e Contratação de Operações Para novos projetos apresentar Licença de Instalação (LI) Para empreendimentos existentes: ampliação, modernização ou alteração de processo produtivo apresentar Licença de Operação (LO) das unidades existentes e a LI Obs.: Quando o empreendimento envolver captação de água, superficial ou subterrânea, e/ou lançamento de efluentes em curso natural, será exigido também a outorga para direito de uso dos recursos hídricos 17
18 Agenda 1. Aspectos de Mercado 2. Política Operacional e Principais Formas de Apoio 3. Principais Resultados Acumulados 4. Considerações Finais 18
19 em R$ bi Bioenergia: Desembolsos Anuais 7 6 > 1000%
20 Bioenergia: Participação p/ Subsetores Em R$ Milhões Segmento Δ% ano Cultivo Cana % Prod. + Refino Açúcar % Produção Etanol % Cogeração Energia % Total % Variação Anual 91.8% 5.5% -16.5% 81.5% 79.9% 81.8% 81.0% -1.6% Fonte: BNDES 20
21 Cogeração: Perfil dos Projetos Tipo de Projeto Brownfield Greenfield Total Nº Projetos MW Nível BNDES Contratadas - Em Uso Aprovadas Em Análise Enquadradas Cartas Consultas Total Nº Projetos MW
22 Agenda 1. Aspectos de Mercado 2. Política Operacional e Principais Formas de Apoio 3. Principais Resultados Acumulados 4. Considerações Finais 22
23 Considerações Finais (1/2) Etanol: Perspectivas de demanda (sobretudo no mercado doméstico) apontam para necessidade de grandes investimentos em aumento de capacidade Risco de falta de matéria prima frente a demanda crescente pode levar a stress de preços nos próximos períodos Empresas nacionais ainda em fase de ajustes indicam que boa parcela de novos investimentos deverá ser liderada pelo capital estrangeiro Corrida tecnológica por etanol de base celulósica e novas famílias de produtos 23
24 Considerações Finais (2/2) Cogeração de Energia: Onda de investimentos pós-crise em cogeração indica busca de maior estabilidade e previsibilidade dos fluxos financeiros, melhorando a percepção de risco das empresas CapEx médio dos projetos e dificuldades para constituição de garantias implicam em necessidade de remodelagem da forma tradicional de apoio Migração de corporate finance p/ operações estruturadas (inclusão de contratos de LP viabilizando modelagem de project finance), com a introdução de pacotes de seguros e outros elementos mitigadores de risco, sobretudo na fase de implantação Parceria de empresas tradicionais do setor elétrico com usinas 24
25 Obrigado! Carlos E. Cavalcanti Chefe do Deptº de Biocombustíveis Área Industrial BNDES Fone:
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