Apresentar as principais vidrarias e equipamentos de uso corrente em laboratórios de química.

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Transcrição:

1 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Curso: Agronomia 1º Semestre de 2015 Disciplina: Química Geral Docente: Profa. Dra. Luciana Maria Saran Turma: 9352agroTP3 Aula Prática N o 1: Introdução ao Laboratório de Química 1. OBJETIVOS: Apresentar as regras de conduta que devem ser seguidas no desenvolvimento de trabalhos práticos no laboratório de química, visando à segurança do operador e dos demais indivíduos que estejam presentes no laboratório. Apresentar as principais vidrarias e equipamentos de uso corrente em laboratórios de química. Discutir como utilizar corretamente balanças e vidrarias destinadas a medidas de volumes de líquidos. 2. REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM LABORATÓRIOS DE QUÍMICA 2.1. Indumentária Apropriada: Avental de mangas compridas, longo até os joelhos, com fios de algodão na composição do tecido. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético. Sapato fechado, de couro ou assemelhado. Óculos de segurança. Luvas. 2.2. Indumentária Proibida: Bermuda, short e saias ou vestidos acima dos joelhos. Sandália, chinelo, sapato aberto. Avental de naylon ou 100% poliéster. 2.3. Hábitos Individuais 2.3.1. Você deve: Durante a sua permanência no laboratório, evitar passar os dedos na boca, nos olhos ou no nariz. Lavar as mãos antes de iniciar o seu trabalho, entre dois procedimentos e antes de sair do laboratório. Antes de realizar um exercício de laboratório, ler com atenção os procedimentos indicados nos roteiros de aulas práticas. Trabalhar com método, atenção e calma. Certificar-se da localização do chuveiro de emergência, do lava olhos e de como colocá-los em funcionamento. Conhecer a localização e os tipos de extintores de incêndio presentes no laboratório. Conhecer a localização das saídas de emergência. Comunicar ao professor acidentes de qualquer natureza.

2 2.3.2. Dentro do laboratório, você não deve: Fumar; Comer; Correr; Beber; Sentar ou debruçar sobre as bancadas; Sentar no chão; Usar cabelo comprido solto; Trabalhar solitário, isto é, sem um acompanhante; Manusear reagentes desconhecidos apenas por curiosidade. 2.4. Atitudes Individuais com Ácidos: jamais adicione água a uma solução concentrada de um ácido. Sempre adicione o ácido concentrado à água, pois o desprendimento de calor ocasionado pela dissolução de soluções concentradas de ácidos é muito grande. Portanto, o acréscimo de água a uma solução concentrada de um ácido pode fazer com que a solução ferva no ponto em que a água é adicionada, podendo espirrar, causando danos graves ao operador. 2.5. Atitudes Individuais com Bicos de Gás: Feche completamente a válvula de regulagem de altura de chama. Providencie uma chama piloto e aproxime do bico de gás. Abra o registro do bloqueador da linha de alimentação. Abra lentamente a válvula de regulagem de altura de chama até que o bico de gás ascenda. Regule a chama. Após utilizar o bico de gás, feche com cuidado as torneiras de gás, evitando vazamentos. 2.6. Atitudes Individuais com Soluções: Não transporte soluções em recipientes de boca larga, se tiver que efetuá-lo por certa distância, triplique sua atenção durante o percurso e solicite um colega para que o acompanhe. Não leve à boca qualquer reagente químico, nem mesmo o mais diluído. Certifique-se da concentração e da data de preparação de uma solução antes de usá-la. Não pipete, aspirando com a boca, utilize sempre um pipetador. Não use o mesmo equipamento volumétrico para medir simultaneamente soluções diferentes. Volumes de soluções padronizadas, tiradas dos recipientes de origem e não utilizadas, devem ser descartados e não retornados ao recipiente de origem. 7. Cuidados com aquecimento, incluido: reação exotérmica, chama direta, resistência elétrica e banho-maria: Não aqueça bruscamente qualquer substância. Para aquecer um tubo de ensaio com líquido, ponha em contato com o fogo somente a parte lateral do tubo e nunca o seu fundo. Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou para outrem durante o aquecimento. Não deixe sem o aviso "cuidado material aquecido", equipamento ou vidraria que tenha sido removida de sua fonte de aquecimento, ainda quente, e deixado repousar em lugar que possa ser tocado inadvertidamente. Não utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes voláteis, tais como éteres, acetona, metanol, etanol, etc. Não aqueça fora da capela, substâncias que gerem vapores ou fumos tóxicos.

3 8. Retirada de Líquidos de Frascos Antes de retirar líquidos de um frasco, deve-se tomar ao seguintes cuidados: Ler o rótulo do frasco pelo menos duas vezes para se assegurar de que se tem em mãos realmente o líquido desejado. Se o líquido que se estiver manuseando é corrosivo, certifique-se que o frasco não esteja externamente umedecido; caso esteja, limpe-o com papel-toalha úmido e seque-o. Para verter um líquido de um frasco, faça-o sempre no lado oposto ao rótulo; isto evita que o líquido escorra externamente sobre o rótulo, danificando-o, e podendo, futuramente, impedir a identificação do líquido. Ao retirar uma tampa plástica rosqueável de um frasco, nunca a coloque sobre a bancada com o lado aberto tocando a bancada. Deste modo, evita-se que o líquido, eventualmente, escorra da tampa para a bancada e, também, que a tampa se contamine por contato com a bancada. Sob nenhuma hipótese coloque objetos sujos no interior de um frasco, pois isto contaminaria a substância nele contida. Somente retorne uma substância ao seu frasco original se tiver certeza absoluta que ela não foi contaminada durante o seu manuseio. Se a substância que se está manuseando é volátil, isto é, se ela evapora facilmente à temperatura ambiente, nunca cheire uma substância diretamente na boca do frasco, pois ela pode ser muito tóxica. Para evitar intoxicações graves, cheire as substâncias através do deslocamento de seus vapores. Sempre que algum líquido entrar em contato com as mãos, lave-as imediatamente com muita água e sabão.

4 3. PRINCIPAIS VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA As atividades de laboratório exigem do aluno não apenas o conhecimento das peças e aparelhos utilizados, mas também o correto emprego de cada um deles. (1) Balão de Fundo Chato: nele são aquecidos líquidos e realizadas reações com liberação de gases. Para aquecê-lo, use o tripé com a proteção da tela de amianto. (2) Frasco de Erlenmeyer, ou simplesmente Erlenmeyer: utilizado em titulação, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e realização de reações. Quando aquecê-lo, empregue o tripé com a proteção da tela de amianto. (3) Béquer: apropriado para reações, dissolução de substâncias, precipitações e aquecimento de líquidos. Para levá-lo ao fogo, use tripé com a proteção da tela de amianto. (4) Funil (a) e Funil Analítico (b): o funil é utilizado para filtração. Para filtrações mais delicadas (geralmente, em análises quantitativas), emprega-se o funil analítico, que têm diâmetro pequeno e haste maior. Às vezes, o analítico apresenta internamente estrias no cone e na haste. (5) Tubo de Ensaio: empregado para reações em pequena escala, principalmente testes de reação. Com cuidado, pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen. (6) Condensador: dispositivo para liquefazer vapores. É utilizado na destilação. FONTE: OLIVEIRA, 1993 : p. 8.

(7) Bastão de Vidro, Baqueta ou Bagueta: haste maciça de vidro com que se agitam misturas, facilitando reações. (8) Proveta ou Cilindro Graduado: mede e transfere volumes de líquido. Não oferece grande precisão. (9) Pipeta Graduada (a) e Pipeta Volumétrica ou de Transferência (b): são utilizadas para medir com exatidão e transferir pequenos volumes de líquido. (10) Bico de Bunsen: é a fonte de aquecimento mais empregada em laboratório. (11) Cadinho: geralmente é feito de porcelana. Serve para calcinação, ou seja, para o aquecimento muito intenso de substâncias. Pode ser colocado em contato direto com a chama do bico de Bunsen. 5 FONTE: OLIVEIRA, 1993 : p. 9.

6 (12) Suporte Universal: é empregado em várias operações, para a sustentação de peças. (13) Vareta de Vidro: cilindro oco, feito de vidro de baixo ponto de fusão. Interliga peças como balões, condensadores, erlenmeyers, etc. (14) Tripé de Ferro: sustentáculo utilizado com a tela de amianto para aquecimento de várias peças. (15) Tela de Amianto: protege peças submetidas a aquecimento. O amianto distribui uniformemente o calor. (16) Anel ou Argola: preso à haste do suporte universal, sustenta o funil na filtração. (17) Pinça Simples: espécie de braçadeira para prender certas peças ao suporte universal. (18) Garra de Condensador: espécie de braçadeira que prende o condensador (ou outras peças, como balões, erlenmeyers, etc.) à haste do suporte universal. FONTE: OLIVEIRA, 1993 : p. 10.

7 (19) Estante de Tubos de Ensaio: serve para alojar tubos de ensaio. (20) Pinça de Madeira: utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento, evitando queimaduras nos dedos. (21) Cápsula de Porcelana: recipiente para evaporar líquidos. (22) Vidro de Relógio: peça côncava para evaporação em análises de líquidos. Para aquecê-lo, use tripé com a tela de amianto. (23) Bureta: serve para medir volumes, principalmente em análises titrimétricas. (24) Triângulo de Porcelana: suporte para cadinhos de porcelana colocados em contato direto com a chama do bico de Bunsen. FONTE: OLIVEIRA, 1993 : p. 11.

8 (25) Almofariz e Pistilo: empregados para triturar e pulverizar sólidos. (26) Frasco de Kitassato: compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída lateral se conecta a uma trompa de vácuo. (27) Funil de Büchner: adapta-se ao frasco de Kitassato nas filtrações a vácuo. (28) Funil de Decantação: utilizado na separação de misturas de líquidos imiscíveis. (29) Dessecador: nele se guardam substâncias sólidas para secagem. Sua atmosfera interna deve conter baixo teor de umidade. FONTE: OLIVEIRA, 1993 : p. 12.

(30) Pinça de Mohr (a) ou Pinça de Hofmann (b): servem para reduzir ou obstruir a passagem de gases ou líquidos em tubos flexíveis. (31) Pinça Metálica ou Tenaz: com ela se manipulam objetos aquecidos. (32) Pisseta: frasco para a lavagem de materiais e recipientes por meio de jatos de água, álcool e outros solventes. (33) Balão Volumétrico: trata-se de um recipiente de vidro, com colo longo e fundo chato. Um traço de aferição no gargalo indica sua capacidade volumétrica. Utilizado para o preparo de soluções. 9 FONTE: OLIVEIRA, 1993 : p. 13. (33)

10 4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M. Fundamentos de química experimental. São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo, 2004. OLIVEIRA, E. A. de. Aulas práticas de química. 3. ed. São Paulo:Moderna, 1993. SILVA, R. R. da; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. Introdução à química experimental. São Paulo:MaGraw-Hill, 1990.