CONGRESSODOS TOC uma nova atitude

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Transcrição:

1

CONGRESSODOS TOC uma nova atitude Matéria Coletável Comum Consolidada do Imposto sobre as Sociedades: Utopia ou Realidade? Gilberto de Carvalho Fernandes, João Nuno Lourosa Maltez 14 e 15 de setembro de 2012 2

Itinerário rio de Reflexão 1. Objetivos e Justificação do Tema 2. Das Ideias àproposta de Diretiva 2.1. Considerações Preambulares 2.2. Da Génese àproposta de Diretiva de 2011 3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? 3.1. Caracterização e Conceitos Fundamentais 3.2. Desenvolvimentos Recentes 3.3. Vantagens e Inconvenientes 4. Análise Comparativa: Proposta Diretiva Versus CIRC 5. Conclusões Bibliografia 3

1. Objetivos e Justificação do Tema Justificação Crescimento e Desenvolvimento dos Grupos de Sociedades Harmonização Contabilística (SNC, 01/01/2010) Discussão actual no seio da UE (já em 2012) Interesse para os TOC Poderá tornar se realidade 4

1. Objetivos e Justificação do Tema Objetivos Identificar a problemática Resenha dos avanços e recuos Convergências e divergências da proposta de Diretiva (COM (2011) 121 final) e Legislação fiscal doméstica (sobretudo IRC). Aspetos menos consensuais (mais polémicos) 5

2. Da Ideia à Proposta de Diretiva 2.1. Considerações Preambulares Matéria Coletável Comum Consolidada do Imposto sobre as Sociedades (MCCCIS) Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedade (RETGS) MCCCIS UE + Países Terceiros Com (2011) 121 Final Residência e Direção efetiva UE RETGS Portugal: Doméstico Art. 69º e ss CIRC Residência e Direção efetiva Portugal 6

2. Da Ideia à Proposta de Diretiva 2.1. Considerações Preambulares Caracterização Geral MCCCIS a) Soc. pertencentes ao grupo, independentemente do EM sujeição às mesmas regras de determinação da matéria coletável. b) Chave de repartição: Vendas, Ativos, Empregados Santiago (2003) suscita dúvidas de constitucionalidade c) Facultativo (inicialmente) obrigatória (alargada, inclusive, outras empresas ). d) Criação de Mega Balcão único mais falhas no sistema?!... 7

2. Da Ideia à Proposta de Diretiva 2.2 Da Génese G à Proposta de Diretiva de 2011 A tributação das empresas: uma preocupação constante e antiga. 1962: Relatório Neumark; 1990: i) diretiva 90/434/CEE Fusões e Cisões, ii) diretiva 90/435/CEE Sociedades mães e Afiliadas,e iii) convenção 90/436/CEE Convenção de Arbitragem; 1997: Pacote Monti; 2001: A CE propõe várias opções para tornar o espaço europeu mais dinâmico e competitivo; 2004: Grupo de Trabalho MCCCIS 2005: Entrada em vigor das NIC; 2010: SNC; 2011: Proposta de Diretiva COM(2011) 121 final (PD2011). 8

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? 3.1. Caracterização e Conceitos Fundamentais Objetivos a) Atenuar encargos administrativos da harmonização/preços de transferência. b) Combater/eliminar entraves fiscais ao crescimento do mercado único. c) Harmonização Contabilística Reg. 1606/2002. d) Assegurar (harmonizar) a coerência dos sistemas fiscais nacionais mas não impõe as taxas dos impostos. 9

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? Sociedades Elegíveis 1. A presente diretiva aplica se às sociedades constituídas nos termos da legislação de um Estado Membro sempre que sejam satisfeitas as duas condições seguintes: a) A sociedade seja constituída segundo uma das formas enunciadas no anexo I; b) A sociedade esteja sujeita a um dos impostos sobre as sociedades enumeradas no anexo II ou a um imposto semelhante posteriormente introduzido. (cf. artigo 2º PD2011) 10

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? Sociedades Filiais Elegíveis (consolidação) 1. As sociedades filiais elegíveis devem ser todas filiais imediatas e subfiliais em que a sociedade mãe étitular dos seguintes direitos: a) Um direito de exercer mais de 50% dos direitos de voto; b) Um direito de propriedade que se eleve a mais de 75% do capital da sociedade ou mais de 75% dos direitos que permitem obter lucros. (cf. artigo 54º PD2011) 11

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? Formação de Grupos 1. Um contribuinte residente forma um grupo com: a) Todos os seus estabelecimentos estáveis situados noutros Estados Membros; b) Todos os estabelecimentos estáveis situado num Estado Membro das suas filiais elegíveis residentes num Estado terceiro; c) Todas as suas filiais elegíveis residentes num ou mais Estados Membros. (cf. artigo 55º PD2011) 12

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? Afinal, na P.D. quem será abrangido? Grupos de sociedades residentes na UE, por opção. As outras (aplicarão normativo doméstico). Dualismo?: Se Facultativo: MCCCIS e IRC? Acréscimos de trabalho para o TOC 13

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? 3.2. Desenvolvimentos Recentes PE, na sua Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários veio propor algumas alterações à PD2011, que foi aprovada (em primeira leitura) em Abril de 2012. 14

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? Alteração da Fórmula de Repartição: PD2011: Alteração: 15

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? 3.2. Desenvolvimentos Recentes Alteração da Adoção: PD2011: facultativa e por um período de 5 anos para as sociedades que cumprissem os requisitos. Alteração: obrigação para as sociedades europeias e cooperativas europeias, num prazo máximo de 2 anos a partir da data da publicação da diretiva, ou no caso de não se enquadrarem nas sociedades referidas anteriormente o prazo éalargado para 5 anos. Exceção feita às PME 16

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? 3.2. Desenvolvimentos Recentes Recorde se conceito de PME vd. Recomendação (CE) 2003: i. VN 50.000.000 ii. Balanço Total 43.000.000 iii. Menos de 250 trabalhadores 17

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? 3.3 Vantagens e Inconvenientes Vantagens: Simplificação no cumprimento das obrigações fiscais; Evitar os preços de transferência; Maior transparência fiscal; Redução da evasão fiscal e da fraude; Eliminação/redução da dupla tributação na UE; Redução dos custos de conformidade; Possibilidade de consolidação imediata de lucros e perdas. 18

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? 3.3 Vantagens e Inconvenientes Inconvenientes: Quebra de receita tributária; Aumento dos custos administrativos adicionais dos EM; O Princípio da subsidiariedade e o Princípio da proporcionalidade; Complicação adicional na auditoria fiscal das sociedades; Significativos custos de transição; Oportunidades de planeamento fiscal; Alteração da capacidade de distribuição de dividendos. 19

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? Impacto na receita com os 27 EM com adesão voluntária 20

3. Proposta de Diretiva 2011: Chegada ou Partida? Impacto na receita com os 27 EM com adesão obrigatória ria 21

4. Análise Comparativa: P.D. Versus CIRC Importância i) MCCCIS // MCCIS ii) CIRC + Outra Legislação Doméstica TOC Mais responsabilidade Mais trabalho e e (os mesmos, ou menores) honorários? 22

4. Análise Comparativa: P.D. Versus CIRC a) Conceitos de Rendimentos/Rédito e Gastos: idênticos b) Despesas de Representação MCCCIS 50% não aceites CIRC 10% (ou 20%, c/ prejuízos) T. Autónoma incremento na tributação c) Donativos: na MCCCIS, mais restritivo do que nos EBF (61º ao 66º A) 23

4. Análise Comparativa: P.D. Versus CIRC d) Percentagem de Acabamento: idêntico nos 2 normativos. e) Inventários: FIFO e CMP (ambos) f) Rendimentos de Inv. Financeiros quando mensurados a JV ambos resultados do período (mas, no CIRC impõe limite máximo de participação 5%) g) Dividas Incobráveis tratamento análogo 24

4. Análise Comparativa: P.D. Versus CIRC h) Depreciações e Amortizações: a MCCCIS define poucas taxas. Grosso modo: Imóveis vida útil 40 anos tx. 2,5% AFT vida útil 15 anos tx. 6,66(6)% Método refere apenas Base Linear i)activos Intangíveis: PD privilegia os dispêndios como gastos do período (= SNC). Diferenciação: cf. contrato ou 15 anos 25

4. Análise Comparativa: P.D. Versus CIRC Sintetizando: Portugal não necessita de grandes alterações fiscais, de certa forma devido à harmonização, fomentada pelo SNC ao nível do CIRC e demais legislação conexa (Decreto Regulamentar 25/2009 Depreciações e Amortizações) 26

5. Conclusões i) MCCCIS na ordem do dia (UE e autores), pode contribuir para consolidar/aprofundar a integração económica e estabilizar Zona Euro; realizar marcado único. ii) Obrigatória ou facultativa? Quantas mais exceções maior dificuldade de harmonização. iii) Função e responsabilidade do TOC? Maiores remunerações?! iv) MCCCIS e MCCIS incorporadas no CIRC? Código àparte (n/ opinião). 27

5. Conclusões v. Defendemos obrigatória todos os grupos eliminação operações intragrupo e redução dos custos (de controlo e elaboração dossier) preço de transferência. vi. vii. Vantagens: redução fraude fiscal, atenuação ou eliminação dupla tributação. Alvoroço Estudos (insuficientes) provocam reação nos EM prejudicados (decorrente da chave de repartição, V.g. Bulgária). 28

5. Conclusões viii. Questões não fechadas : residência, EE, regras para entrar e sair da MCCCIS; dedução de prejuízos fiscais; períodos de transição (sob. na opção). ix. Perdas e ganhos de alguns EM históricos : Alemanha pode conduzir àutopia x. Àsemelhança das NIC adoptadas pela UE Regulamento?? xi. Os desenvolvimentos recentes Abril 2012 apontam mais para a realidade (concretização) do que para a utopia (mera reflexão académica), mas não é imediata... 29

Bibliografia COMISSÃO EUROPEIA (CE), (1980). Report from the Commission to the Council on the scope for convergence of tax systems in the Community. COM (80) 139 final. CE (1990a), Convenção relativa à eliminação da dupla tributação em caso de correção de lucros entre empresas associadas. (90/436/CEE). CE (1990b), Diretiva do Conselho de 23 de Julho de 1990 relativa ao regime fiscal comum aplicável às fusões, cisões, entradas de ativos e permutas de ações entre sociedades de Estados membros diferentes. (90/434/CEE). CE (1990c), Diretiva do Conselho de 23 de Julho de 1990 relativa ao regime fiscal comum aplicável às sociedades mães e sociedades afiliadas de Estados membros diferentes. (90/435/CEE). CE (1992), Commission Communication to the Council and to Parliament subsequent to the conclusions of the Ruding Committee indicating guidelines on company taxation linked to the further development of the internal market. SEC (92) 1118 final. CE (2001), Comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu e ao Comité Económico e Social, Para um mercado interno sem obstáculos fiscais, Estratégia destinada a proporcionar às empresas uma matéria coletável consolidada do imposto sobre as sociedades para as suas atividades a nível da UE. COM (2001) 582 final. CE (2003), Recomendação da Comissão de 6 de Maio de 2003 relativa à definição de micro, pequenas e médias empresas. Recomendação n.º 2003/361/CE. CE (2004), Non Paper to informal Ecofin Council, 10 and 11 September 2004 A Common Consolidated UE Corporate Tax Base 7 July 2004. CE (2006), Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, Execução do programa comunitário de Lisboa: Progressos realizados e ação futura para uma matéria coletável comum consolidada do imposto sobre as sociedades (MCCCIS). COM (2006) 157 final. 30

Bibliografia CE (2007), Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Comité Económico e Social Europeu, Execução do programa comunitário para o aumento do crescimento e do emprego e o reforço da competitividade das empresas da UE: Progressos realizados em 2006 e próximas etapas para uma proposta relativa à matéria coletável comum consolidada do imposto sobre as sociedades (MCCCIS). COM (2007) 223 final. CE (2010), Tratado da União Europeia e do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. CE (2011a), Commission Staff Working Document Impact Assessment Accompanying document to the Proposal for a Council Directive on a Common Consolidated Corporate Tax Base (CCCTB). SEC (2011) 315 final. CE (2011b), Documento de Trabalho dos Serviços da Comissão Síntese da Avaliação de Impacto Documento de acompanhamento da Proposta de Diretiva do Conselho relativa a uma matéria coletável comum consolidada do imposto sobre as sociedades (MCCCIS). SEC (2011) 316 final. CE (2011c), Proposta de Diretiva do Conselho relativa a uma matéria coletável comum consolidada do imposto sobre as sociedades (MCCCIS). COM (2011) 121 final. CE (2011d), Review of the "Small Business Act" for Europe. COM(2011) 78 final. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA (CRP), Disponível em: http://www.parlamento.pt/legislacao/paginas/constituicaorepublicaportuguesa.aspx, Junho, 2012. Decreto de Lei (DL) n.º 442 B/1988 de 30 de novembro, Aprovação do Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas. Decreto de Lei (DL) n.º 215/1989 de 1 de julho, Aprovação do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Decreto de Lei (DL) nº 158/2009 de 13 de Julho, Aprovação do Sistema de Normalização Contabilística. Decreto Regulamentar (DR) n.º 25/2009 de 14 de setembro, Regime das Depreciações e Amortizações. DEVEREUX, M. P. e LORETZ, S. (2008), The Effects of UE Formula Apportionment on Corporate Tax Revenues, Fiscal Studies (Vol. 29). 31

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