Trabalho 3: Visionamento de uma sessão no Webinars

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Transcrição:

Departamento de Matemática Mestrado em Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Trabalho 3: Visionamento de uma sessão no Webinars Meios Computacionais no Ensino Professor: Jaime Carvalho e Silva Trabalho elaborado por: Tânia Isabel Duarte Lopes

Departamento de Matemática Mestrado em Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Trabalho 3: Visionamento de uma sessão no Webinars Professor: Jaime Carvalho e Silva Trabalho elaborado por: Tânia Isabel Duarte Lopes

Conteúdo 1. INTRODUÇÃO... 3 2. SESSÃO ESCOLHIDA... 3 3. CONCLUSÃO... 7 4. BIBLIOGRAFIA... 7 1. INTRODUÇÃO Este trabalho, no âmbito da cadeira Meios Computacionais no Ensino, foi-nos ver uma sessão no Webinars na Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Eu escolhi a sessão da Dra. Alzira Roso sobre o Trabalho entre pares (alunos) para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais do dia 1 de Junho de 2011. O objectivo deste trabalho é responder às questões colocadas pelo professor: 1. O que aprendeu com o Webinar? 2. Que impacto prevê que no futuro tal meio de comunicação traga para o ensino e a aprendizagem dentro e fora da sala de aula? 2. SESSÃO ESCOLHIDA A Dra. Alzira Roso é a Directora do Agrupamento de Escolas Professor Agostinho da Silva. Esse agrupamento tinha 1439 alunos na altura e a Dra. falou um pouco da sua experiência e do trabalho desenvolvido no seu agrupamento. Tal como se ouve falar em muitas escolas, este agrupamento não é excepção poi saqui também é problemas com a indisciplina, a violência e o insucesso escolar. Este agrupamento implementou trabalhos práticos colaborativos que envolvessem a interacção em pares (de alunos) em sala de aula de forma a contribuir para o desenvolvimento das competências, das capacidades e das atitudes e valores do aluno.

Neste tipo de trabalho está imposto a interacção a pares, o trabalho colaborativo e o trabalho cooperativo entre os alunos de forma os alunos aprenderem e treinarem as suas competências e atitudes e formar cidadãos pró-activos e tornar-se um cidadão completo. Segundo a Dra., ao professor é atribuído o papel de organizador e facilitador do ensino-aprendizagem. O aluno deve ser construtor activo do seu conhecimento e o professor orientador e mediador. Neste sentido a escola pode criar espaços de intervenção real dos alunos, modalidades de negociação de diversos aspectos da vida escolar, formas de concretização dos direitos dos alunos e promover a participação dos alunos no saber. No agrupamento da Dra. Alzira, os trabalhos a pares começam no Jardim de Infância e vão principalmente até ao 3ºciclo. Realmente nunca tinha pensado nisso, mas agora se for a pensar bem já no meu tempo se usava trabalhos a pares sem dar conta. Este tipo de trabalhos permite aos alunos torná-los cidadãos competentes e solidários. A Dra. Alzira falou na importância das turmas serem grupos heterogéneos, eu concordo plenamente com o que a Dra. disse, no entanto, uma coisa é uma pessoa amadora como eu achar que as turmas devem ter alunos heterogéneos, ou seja, alguns de diferentes capacidades cognitivas, uma outra coisa é uma pessoa com experiência, como a Dra. Alzira o dizer devido à sua experiência. Uma boa questão que foi colocada no vídeo foi, Qual será o tempo mais adequado para o estudo autónomo?. Enquanto ainda aluna posso dizer que muitas vezes é mais fácil colocar uma dúvida, uma questão a um colega do que a um professor. A interacção entre os alunos é muito importante para o convívio, para a aprendizagem e para o desenvolvimento de um aluno. Numa turma, os colegas com mais capacidades cognitivas que ajudam os colegas com menores capacidades cognitivas. Assim há uma aprendizagem múltipla. Ao se explicar algo aos outros também se está a aprender, também é um método de aprendizagem. Os alunos desse agrupamento faziam actividades tais como a organização peddy-paper pelos alunos do 3º ciclo para todos os alunos da escola, trabalhos de bullying, entre outros.

É importante combater contra o abandono escolar por parte dos alunos e para isso é preciso fazê-los sentir-se bem na escola. Para desenvolver as competências dos alunos e ultrapassar as dificuldades existentes, os alunos apresentam esses trabalhos para toda a escola, ou até para escolas que já tenham frequentado (para alunos de idades inferiores). É importante desde cedo incentivar os alunos a ajudar os mais necessitados, não só com roupas, mas sim também nos seus cadernos diários e o seu estudo, com a colaboração dos professores e iniciarem um projecto. Este projecto existiu no agrupamento da Dra. Alzira. Este foi um projecto que nunca tinha pensado que desse para ser desenvolvido com alunos tão jovens. Os alunos do agrupamento que estiveram na organização deste projecto desde logo pensaram em elaborar o logotipo e organizarem-se em grupos para começarem a desenvolver os projectos. Aprendi que as estratégias importantes para o trabalho de grupo para todas idades é a importância dos professores estarem inseridos de corpo inteiro (como dizem vestir a camisola); haver uma boa escola, a escola ser para os alunos e para os professores se sentirem na escola como se fosse a sua própria casa; haver uma boa convivência escolar, os professores encontrarem tempo e espaço para se encontrarem e debaterem os projectos, não só em salas que sejam destinadas para esses efeitos mas também a existência de conversas de corredor ou na sala de professores. Voltando à conversa do envolvimento do aluno mais velho ou mais integrado com o aluno mais novo ou menos integrado é importante pois o aluno mais novo aprende com o mais velho e o mais velho sendo responsabilizado também aprende e sente-se responsável. Acaba por ser uma tarefa para o mais velho, ser responsável pelo mais novo. Será mais fácil um aluno dar atenção ao que o colega lhe explica do que ser o professor ou educador a explicar o mesmo, até porque a dúvida que o colega agora está a ter já ele anteriormente pode tê-la tido. Os alunos de 5º ano normalmente trabalham juntos, um com o outro, nomeadamente em formação cívica, área de projecto e usam muito as novas tecnologias nas apresentações desses trabalhos não só na turma mas também em toda a escola. Já no caso dos alunos de 6º ano é importante mandar a mensagem que nenhum deles pode ficar para trás mesmo para os alunos dos recursos alternativos, em diversas

actividades nomeadamente na jardinagem e ai vão apresentar os seus trabalhos aos alunos do 1º ciclo da escola que frequentaram. Os alunos passarem a mensagem aos outros. Orgulham cada vez mais os professores pois 95% dos alunos do CEF s (Cursos de Educação e Formação) tem sucesso escolar. Há ainda o problema da indisciplina e da violência nas escolas. Os alunos sentem-se responsáveis uns pelos outros, tantos os alunos ditos normais como os alunos do PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação). A indisciplina vai debatendo aos poucos e poucos. Outra questão que se colocou foi, Como se envolvem os encarregados de educação?. Isto eu nunca ouvi falar, a escola contacta os encarregados de educação telefonicamente não só a dizerem mal dos alunos, a dizerem quando eles se portam mal mas também é frequente ligarem ao pais a dizerem em que é que os seus filhos estiveram envolvidos, que ganharam prémios dentro da escola ou a nível nacional, por exemplo irem representar a escola por alguma modalidade do desporto escolar ou pelo jogo do 24, etc. A escola informa sempre os pais dos eventos que vão acontecendo e que a maioria dos pais está presente. Embora por vezes os pais não possam comparecer a todos os eventos dos filhos, não quer dizer que os encarregados d educação não estejam preocupados em ajudar os seus filhos, muito pelo contrário, a escola envia fichas para casa para os pais e mães preencherem e os alunos chegam à escola todos orgulhosos.

3. CONCLUSÃO Depois de mencionar o que foi falado no vídeo que vi vou responder às perguntas colocadas pelo professor Jaime. Quanto à primeira pergunta: O que aprendeu com o Webinar? posso dizer que não tinha conhecimento da existência de vídeos do Webinar, não sabia da sua existência, no entanto, o que foi relatado no vídeo não foi novidade de um modo geral, mas, tal como referi lá atrás é totalmente diferente ser uma pessoa com experiência como a Dra. Alzira dizer as coisas, visto que pode falar devido à sua experiência do que eu ou outras pessoas sem experiência. A minha experiência ainda é escassa pois só tenho experiência a nível de dar algumas explicações a alunos do 5º ano ao 10º ano e por eles oiço algumas queixas em relação aos seus professores e às suas aulas de Matemática. Tenho também explicandos que tem explicações porque têm medo de colocar as suas dúvidas aos professores com medo de estarem errados ou com medo dos seus colegas fazerem troça. Não tinha noção que os alunos desde muito cedo tinham contacto com a realização de trabalho em grupo e acho muito importante. Já diz o velho ditado que de pequenino é que se torce o pepino, logo desde cedo deve-se dar bons exemplos aos miúdos. Quanto à segunda pergunta, Que impacto prevê que no futuro tal meio de comunicação traga para o ensino e a aprendizagem dentro e fora da sala de aula?, posso dizer que é uma mais-valia, a partilha de experiências, de conhecimentos é algo muito importante no processo de ensino (para os professores) e aprendizagem (para os alunos). 4. BIBLIOGRAFIA O vídeo da sessão que vi para a elaboração deste trabalho encontra-se no site http://webinar.dgidc.min-edu.pt/2011/06/01/trabalho-entre-pares/ (a 15 de Maio de 2012 pelas 13 horas).