GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

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Transcrição:

NOTA TÉCNICA 02/2016 Belo Horizonte, 26 de Janeiro de 2016 GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Diretor-Presidente Welfane Cordeiro Júnior Diretora Maria do Carmo Paixão Rausch Equipe técnica: Cíntia Alcantara de Carvalho Gabriela Fontoura Lana Nascimento Paula Tássia Barbosa Rocha Assunto: Associação entre Protocolo de Manchester e Protocolo de Sepse A/C: Instituto de Saúde e Assistência Hospitalar / Ana Karine Girão Lima

A sepse pode ser definida como a resposta sistêmica a uma doença infecciosa, seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Manifestando-se como diferentes estádios clínicos de um mesmo processo fisiopatológico. Trata-se de um conjunto de sinais e sintomas que traduz a reação do organismo à presença da infecção. Deve-se ressaltar que a sepse é uma síndrome que pode atingir desde pacientes oftalmológicos até pacientes cirúrgicos de grande porte. Isto caracteriza a sepse como uma doença de todos. Em todo o mundo a ela se associa alta mortalidade (INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE, 2014, p. 5). O Sistema Manchester de Classificação de Risco foi criado para permitir ao profissional médico e enfermeiro, habilidade para a atribuição rápida de uma prioridade clínica do doente em situação aguda baseado em categorias de sinais e sintomas. O método não propõe estabelecer diagnóstico clínico. Este sistema pretende assegurar que a atenção médica ocorra de acordo com o tempo resposta determinado pela gravidade clínica do paciente. Assim, os profissionais da classificação de risco devem ser capazes de reconhecer os sinais e sintomas sentinelas de gravidade e providenciar a referência imediata para que as primeiras intervenções propedêuticas e terapêuticas possam ser iniciadas. Na sala de classificação de risco o paciente deverá ser classificado de acordo com a queixa principal e o profissional irá selecionar o fluxograma mais específico. A partir de alguns fluxogramas e/ou discriminadores sentinela sinais e sintomas de alerta o paciente deve ter seu fluxo de atendimento separado do fluxo rotineiro sendo que o manejo clínico específico e protocolado deve ser feito por equipes capacitadas. Alguns fluxogramas do Protocolo de Manchester estão relacionados com as queixas mais comuns de pacientes com suspeita de Sepse. Assim como os discriminadores podem estar relacionados com os sinais e sintomas sentinela desta condição. Segue alguns exemplos de fluxogramas e discriminadores de alerta:

Fluxograma Alteração do Comportamento Bebê Chorando Cefaleia Convulsões Irritadiça Mancando Desmaio no Diabetes Diarreia e/ou Discriminadores Respiração Inadequada; Choque; Hipoglicemia e Alteração Súbita da Consciência. Respiração Inadequada; Choque; Não Reativo; Sinais de Dor Intensa; Resposta à Voz ou à Dor apenas; Prostração Hipotonia; Púrpura; Erupção Cutânea Fixa; Muito Quente e Quente e Sinais de Dor Moderada; Inconsolável pelos Pais; Choro Prolongado ou Ininterrupto; Incapaz de se Alimentar; Sinais de Dor Leve Recente; Febril e Comportamento Atípico. Respiração Inadequada; Choque; Não Reativa; Convulsionando; Alteração Súbita da Consciência; Sinais de Meningismo; Erupção Cutânea Fixa; Púrpura; Muito Quente e Quente; Muito Quente e Dor Intensa; Vômitos Persistentes; Quente; Dor Moderada; Febril; Vômito e Dor Leve Recente. Respiração Inadequada; Choque; Não Reativa; Convulsionando; Hipoglicemia; Alteração Súbita da Consciência; Sinais de Meningismo; Erupção Cutânea Fixa; Púrpura; Muito Quente e Quente e Muito Quente; Quente; História de Convulsão; Febril; Cefaleia e Dor Leve Recente. Respiração Inadequada; Choque; Não Reativa; Hipoglicemia; Sinais de Dor Intensa; Resposta à Voz ou à Dor Apenas; Sinais de Meningismo; Erupção Cutânea Fixa; Púrpura e Muito Quente e Quente; Sinais de Dor Moderada; Não Entretível; Não se Alimenta; Choro Prolongado ou Ininterrupto; Sinais de Dor Leve Recente; Febril e Comportamento Atípico. Respiração Inadequada; Choque; Sinais de Dor Intensa; Erupção Cutânea Fixa; Púrpura e Muito Quente e Quente; Sinais de Dor Moderada; Dor ao Movimento Articular; Articulação Quente; Sinais de Dor Leve Recente; Febril; Deformidade e Inchaço. Respiração Inadequada; Choque; Hipoglicemia; Convulsionando; Dispneia Aguda; Pulso Anormal; Alteração Súbita da Consciência; Púrpura; Erupção Cutânea Fixa; Muito Quente; Hipotermia; Dor Intensa; Quente; Dor moderada; Febril e Dor Leve Recente. Respiração Inadequada; Choque; Não Reativa; Hipoglicemia; Alteração Súbita da Consciência; Hiperglicemia com Cetose; Muito Quente e Quente; Muito Quente; Hipotermia; Dor Intensa; Hiperglicemia; Vômitos Persistentes; Dor moderada; Febril; Vômitos e Dor Leve Recente. Respiração Inadequada; Choque; Não Reativa; Alteração Súbita da Consciência;

Vômito Dispneia em Dispneia em Dor Abdominal em Dor Abdominal em Mal Estar em Mal Estar em Problemas Urinários Não Reage aos Pais; Prostração e Hipotonia; Muito Quente e Quente; Muito Quente; Dor Intensa; Vômitos Persistentes; Quente; Dor Moderada; Febril; Vômito e Dor Leve Recente. Respiração Inadequada; Estridor; Choque; Saturação de Oxigênio Muito Baixa; Frases Entrecortadas; Pulso Anormal; Alteração Súbita da Consciência; Exaustão; Saturação de Oxigênio Baixa e Dor Pleurítica. Respiração Inadequada; Estridor; Choque; Não Reativa; Saturação de Oxigênio Muito Baixa; Esforço Respiratório Aumentado; Frases Entrecortadas; Resposta à Voz ou à Dor Apenas; Exaustão; Saturação de Oxigênio Baixa e Dor Pleurítica. Respiração Inadequada; Choque; Muito Quente; Dor Intensa; Vômitos Persistentes; Quente; Dor Moderada; Vômitos e Dor Leve Recente. Respiração Inadequada; Choque; Sinais de Dor Intensa; Muito Quente e Quente; Púrpura; Erupção Cutânea Fixa; Sinais de Dor Moderada; Inconsolável pelos Pais; Vômitos Persistentes; Sinais de Dor Leve Recente e Vômitos. Respiração Inadequada; Choque; Hipoglicemia; Convulsionando; Alteração Súbita da Consciência; Pulso Anormal; Sinais de Meningismo; Erupção Cutânea Fixa; Púrpura; Muito Quente; Hipotermia; Dor Intensa; Quente; Dor Moderada; Febril e Dor Leve Recente. Respiração Inadequada; Choque; Hipoglicemia; Convulsionando; Não Reativa; Sinais de Dor Intensa; Resposta à Dor ou à Voz Apenas; Não Reage aos Pais; Sinais de Meningismo; Erupção Cutânea Fixa; Púrpura; Muito Quente e Quente; Hipotermia; Sinais de Dor Moderada; Sem Urinar; Não se Alimenta; Sinais de Dor Leve Recente; Febril e Comportamento Atípico. Respiração Inadequada; Choque; Muito Quente; Muito Quente e Quente; Dor Intensa; Hematúria Franca; Retenção Urinária; Vômitos Persistentes; Quente; Dor Moderada; Vômito; Disúria e Dor Leve Recente. Se qualquer um dos fluxogramas / discriminadores sentinela descritos nos exemplos acima e outros consensuados pela equipe for positivo, o paciente deverá ser encaminhado de acordo com o fluxo previsto pela instituição, para a equipe assistencial. A equipe médica assistencial deve conhecer os fluxogramas e discriminadores de alerta para a Sepse, e o Protocolo de Manchester deverá estar disponível tanto na área de classificação de risco como nas áreas assistenciais para que toda equipe utilize a mesma linguagem.

Referencia Bibliográfica INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE. Roteiro de Implementação de Protocolo Assistencial Diferenciado: Campanha de Sobrevivência a Sepse. 2. ed. São Paulo, 2014. Atenciosamente Grupo Brasileiro de Classificação de Risco