PREVENÇÃO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS GRAVES CÓDIGO AMARELO. Data Versão/Revisões Descrição Autor
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- Yasmin Stachinski Corte-Real
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1 1 de 10 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 10/11/ Proposta inicial MRMM, DSO, LRG, TCNA 1 Objetivo Reduzir o número de intercorrências clínicas graves, paradas cardíacas e mortalidade nas unidades de internação do hospital por meio de detecção precoce e sistemática da deteriorização clínico-laboratorial do paciente internado, desencadeando a intervenção terapêutica oportuna. O sistema utilizado para a Ativação da Equipe de Resposta Rápida, é mediante alguns sinais de detecção precoce Os principais 10 Sinais de Alerta: Saturação Periférica de O2 Temperatura Pulso/ FC Freqüência Respiratória DOR Diurese PACIENT E Pressão Arterial EEnchimento Capilar Impressão Subjetiva Nível Consciência Outros sinais estão descritos em tabela abaixo:
2 2 de 10 O Código Amarelo é o Protocolo de Prevenção de Intercorrências Clínicas Graves nas Unidades de Internação,,Laboratório (paciente interno) do Hospital Santa Rita de São Paulo. Constitui um Sistema de Ativação da Equipe de Resposta Rápida baseado em parâmetros fixos e pré-determinados, que são os Sinais de Alerta Política Os pacientes são atendidos de maneira uniforme, sendo identificados os procedimentos, protocolos e fluxogramas que orientam o plano individual de cuidado por equipe coordenada e integrada a partir dos dados da avaliação inicial, e visa planejar e assistir, monitorar o paciente quanto aos resultados (meta terapêutica), modificar o cuidado quando necessário, complementar o cuidado e planejar o acompanhamento. Cada profissional reconhece suas responsabilidades no processo de cuidado do paciente e identifica necessidades especiais como pacientes de alto risco, com cuidados de final de vida e que necessitem de gerenciamento da dor. O Hospital Santa Rita identifica os pacientes de alto risco, prioriza o atendimento conforme criticidade da doença, faixa etária, condição clínica ou terapia, risco aumentado de morte, perda de função ou eventos adversos, assegurando a melhor assistência integrada por meio de recursos diagnósticos e terapêuticos adequados às necessidades específicas do paciente e seu familiar. Os pacientes são acompanhados por equipe interdisciplinar garantindo uma assistência integrada a partir de um plano terapêutico. 2 Abrangência Unidades de Internação Clínica e Cirúrgica, Day Clínic, e Laboratório (Paciente interno). 3 Referências Normativas Goldhill DR, Worthington L, Mulcahy A, Tarling M, Sumner A. The patiente-at-risk team: identifying and managing seriously ill ward patients. Anaesthesia. 1999;54(9): Lee A, Bishop G, Hillman KM, Daffurn K. The medical emergency team. Anaesth Intensive Care. 1995; 23(2):
3 3 de 10 4 Descrição O Código Amarelo consiste em reconhecer sinais e sintomas de piora clínica que ameacem a vida de pacientes internados no hospital em áreas que os médicos não estão presentes nas 24 horas do dia. A maioria das intercorrências clínicas graves e paradas cardio-respiratórias intrahospitalares são previsíveis. Está claramente demonstrado que, na maioria dos casos, observa-se alteração clínico-laboratorial de 6 a 8 horas antes do evento. A detecção precoce e a valorização adequada dos sinais de deteriorização clínico-laboratorial promovem, comprovadamente, a redução de intercorrências clínicas graves intrahospitalares. Tais sinais, definidos como Sinais de Alerta, fundamentam-se nos sinais vitais que são rotineiramente aferidos pelas equipes de enfermagem e em determinadas alterações laboratoriais que marcam risco de morte a curto prazo. A criação de Equipes de Resposta Rápida, capazes de intervir prontamente no âmbito hospitalar toda vez que forem detectados tais Sinais de Alerta, é uma medida eficaz para reagir adequadamente à deteriorização do paciente, reduzindo, inclusive, a mortalidade intra-hospitalar.
4 4 de ATIVAÇÃO DO a) Sinais de Alerta Critérios Clínicos Desconforto Respiratório Dor Torácica Alteração Nível Consciência Convulsões Sangramento Agudo importante Glicemia 70 mg/dl ou > 200 mg/dl (na ausência de diabetes) ALERTA DE SEPSE Critérios!!! Suspeita clínica de infecção e pelo menos 2 dos critérios abaixo: FC: >90 bpm ; T: < 36ºC ou > 38ºC FR: >20 ipm ou PaCO2 32 mmhg Glicemia capilar:,70 ou > 150 (na ausência de diabetes) Calafrios com Tremores Leucócitos: < 4.000/mm3, > /mm3 ou > 10% de formas jovens Síncope Necessidade de uso prolongado de VNI (> 2 horas) Reação alérgica / Prurido / Tremores e Calafrio Vômito e /ou náuseas (sem medicação S/N) Enchimento capilar > 2 segundos Ausência de diurese por mais de 6 horas Sinais de Gravidade para SEPSE PAS: 90 mmhg Alteração nível consciência Má perfusão tecidual (enchimento capilar maior 3s) Cianose
5 5 de 10 Critérios Pré-Clínicos ( sinais vitais) FC > 110 ou 40 bpm Sat O2 % 90% PAS 90 mmhg ou > 180 mmhg SAS > ou 4 FR > 24 ou 14 ipm Diurese 0,5 ml/kg/h, por 6 hs Ex: 50 Kg 150 ml Temp > 38ºC Glicemia >150 ou 70 mg/dl A identificação de um ou mais dos critérios mencionados constitui sinal de alerta e gatilho para o Código Amarelo quando representa uma mudança aguda no estado do paciente. b) Equipe de Resposta Rápida (TRR- Time de Resposta Rápida) A Equipe Plantonista do Hospital Santa Rita, constitui a Equipe de Resposta Rápida do hospital e deve ser acionada quando detectados os Sinais de Alerta. A Equipe é composta por médicos com experiência na área de emergênciaa clínicas e funciona em sistema de plantão,garantindo a presença de um médico Plantonista durante as 24 horas do dia, todos os dias da semana. A Equipe é acionada de acordo com o fluxograma.
6 6 de Ações e autonomia do médico: Toda vez que for acionado, o médico Plantonista segue as seguintes etapas no atendimento: a) Avaliação e Estabilização: O médico avalia a relevância clínica do Sinal de Alerta e considera as possibilidades diagnósticas e terapêuticas. b) Contato: Quando for identificada uma condição de risco e definida a necessidade de intervenção terapêutica, o médico entra em contato com o médico titular para definir a conduta. Em caso de incomunicabilidade com o médico titular ou risco imediato para o paciente, o médico Plantonista tem plena autonomia para identificar as medidas terapêuticas que considerar adequadas. c) Intervenção: A intervenção terapêutica é aplicada quando considerada necessária pelo médico titular e/ou médico plantonista. Inclui a transferência para UTI.
7 7 de 10 d) Registro: Tanto o enfermeiro quanto o médico deverão registrar em prontuário qualquer chamada realizada dentro do Sinais de Alerta do Código Amarelo. O Médico registra na Evolução Médica e o Enfermeiro na Anotação de Enfermagem. 4.2 Ações imediata da Enfermagem: Até a chegada do médico, a enfermagem deverá avaliar a gravidade e se aplicável, encaminhar o carro de emergência até o leito do paciente, adequar o posicionamento do paciente, mensurar os sinais vitais, providenciar ou verificar permeabilidade do acesso venoso periférico. Registrar em Evolução Multiprofissional.
8 8 de 10 5 Fluxograma Equipe de Enfermagem Detecção de Sinal de Alerta Clínico ou Pré-Clínico em avaliações de Rotina ENFERMEIRO Discar 9 (TELEFONISTA) e acionar CÓDIGO AMARELO Informando a telefonista : Nome completo do Paciente e leito. Entra em contato com o Médico Assistente Conduta Terapêutica Médico Plantonista Avalia o Paciente REGISTRO
9 9 de 10 6 Descrição de Responsabilidades Descrito em Fluxograma 7 Monitoramento O Tempo de Resposta preconizado para o atendimento ao Código Amarelo é o menor possível, no máximo de até 20 minutos (hora do chamado - hora do atendimento) é monitorado ativamente como indicador de eficiência da Equipe de Resposta Rápida. 8 Documentos de Apoio e Registros Prontuário Evolução das equipes multidisciplinares
10 PrCL03 10 de Assinaturas Márcia Regina M. de Macedo Enfª Assistência UI Damião da Silva Oliveira Enfª Assistência UI Elaboração Leandro R. Gonçalves Fisioterapeuta Tatiana do C. N. Apostolopoulos Enfª Assistência UI Gestão da Qualidade Gerência de Enfermagem Médico Clínico Geral Aprovação Diretoria Técnica Médico Clínico Geral Diretoria Clínica José Slikita Filho Gerente de Monitoramento Maria da Graça Enfª Educação Continuada Tatiana do C. N. Apostolopoulos Enfª Assistência UI
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